CONVIDADOS À SALA DO BANQUETE!
https://www.youtube.com/watch?v=b2OzwCgXT6o
“Leva-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor!” Ct.2.4.
Em toda a mensagem
encontramos o modelo de relacionamento que o Senhor deseja ter com o seu povo.
Apesar de ouvirmos poucas mensagens neste texto, aqui temos um rico material a
ser explorado. O povo de Deus de uma maneira geral tem andado numa aridez que
assusta. Sobretudo, quando se fala em prosperidade e abundancia. Há sempre uma
interpretação absolutamente espúria a respeito desses temas. Fomos alcançados, gerados de novo para a
plenitude de um relacionamento íntimo com o Senhor ressurreto. E esse
relacionamento estreito é o maior tesouro que recebemos da parte de Deus, este
a traça não rói nem a ferrugem destrói! Se lermos todo o poema veremos inúmeras
figuras de linguagem, alegorias e metáforas que são bem próprias da poesia
hebraica. Sala do Banquete = lugar da plenitude, de excelência, de honra.
Estandarte = insígnia, bandeira, pavilhão que identificava uma tribo ou nação.
No texto lido a jovem esposa faz um pedido ao seu amado. Ela deseja ser levada
à sala do banquete! O que há de tão especial na sala do Banquete: Vejamos: A
Sala do Banquete é o lugar da Honra da Excelência; A sala do banquete é o lugar
da Intimidade; A Sala do banquete é o lugar da Comunhão; e A Sala do Banquete é
o lugar da Abundancia, da Plenitude!
Temos esquecido que somos
raça eleita, nação santa, sacerdócio real, povo de propriedade exclusiva de
Deus. O céu para nós começa aqui. Outra razão para não desfrutarmos desse alto
privilégio é que deixamos de dar atenção as palavras do Rei para nos determos
nas palavras néscias, nas “profetadas” e ministrações dos falsos profetas ao
nosso redor. Temer ao Senhor não é ter medo de Deus, mas reverenciá-lo como
Senhor, Salvador e Rei. Priorizando-o em tudo. No lugar da intimidade coisas
secretas são partilhadas, pecados são confessados e perdoados, necessidades são
expostas. Corações são derramados, vidas são restauradas e libertas. Na Sala do
Banquete o Rei é encontrado e poderá mudar a nossa sorte. Separemos um tempo
para buscar essa intimidade. Temos buscado o Senhor pelo Senhor ou o buscamos
apenas quando as coisas se tornam difíceis e atravessamos os estreitos e
desertos da vida? Qual foi a última vez que nos prostramos em sua presença
apenas para desfrutá-la? Qual foi a última vez que nos prostramos em sua
presença apenas para agradecer e adorar? É desejo de Deus sim, que
experimentemos o melhor nesta terra, mas isso só acontecerá quando aprendermos
a ir à sala do Banquete. Lá é o lugar da plenitude, o lugar da abundancia, da
verdadeira alegria. Tudo isso só é
possível quando vamos à mesa do Rei, quando desfrutamos da sua presença e a
senha de acesso a essa presença já foi comprada para nós através do sangue do
Rei Jesus derramado por nós na cruz do Calvário. A parte dele foi essa, a nossa
é recebê-lo em fidelidade.
O que este texto nos ensina
hoje? A verdadeira prosperidade existe e é possível experimentá-la ainda nesta
terra. Essa prosperidade não é dinheiro ou bens materiais, isso só nos é legado
quando usamos estes recursos para investir no Reino de Deus. A verdadeira
prosperidade só pode ser encontrada na Sala do Banquete à mesa e na presença do
Rei. A sala do banquete é o lugar da Honra, da Intimidade, da Comunhão e da
Abundancia. Descobrimos que o resultado da experiência na Sala do Banquete é o
Estandarte do Amor que é recebido das mãos do próprio Rei. A Sulamita diz no
final do versículo: “E o seu Estandarte
sobre mim é o amor!”. Esse estandarte testifica que estivemos na Sala do
Banquete. Estandarte como vimos é insígnia de identificação, o Estandarte do
amor mostra que pertencemos ao Rei Jesus, é a nossa maior credencial.
Estandarte deve ser hasteado no alto para que todos vejam e reconheçam a quem pertence
quem o ostenta. Será que este estandarte pode ser visto em nós? Reflitamos! Nadia
Malta
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