DESAFIADOS CONTINUAMENTE A NOS
MANTER LIBERTOS!
“Depois disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a
Jerusalém. Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque,
chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande
multidão de enfermos, cegos, mancos, esperando o movimento da água. Porquanto
um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali
descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que
tivesse. E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava
enfermo. E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia
muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?
O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a
água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de
mim. Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda. Logo aquele homem
ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado. Então os
judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar o
leito. Ele respondeu-lhes: Aquele que me curou, ele próprio disse: Toma o teu
leito, e anda. Perguntaram-lhe, pois: Quem é o homem que te disse: Toma o teu
leito, e anda? E o que fora curado não
sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, em razão de naquele lugar haver
grande multidão. Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já
estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior”. João
5.1-14.
Tanto
os velhos quanto os novos cristãos, precisam permanecer vigilantes diante das
astutas ciladas do maligno. Vigilância para nós é uma questão de sobrevivência,
o próprio Jesus nos alerta sobre isto. As armadilhas à nossa volta são tão
sutis, que custamos a acreditar que por trás dessas situações tenha o dedo
maligno do nosso adversário. As Escrituras nos instruem que há duas situações
em que somos atingidos pelo nosso inimigo: Por permissão de Deus, para nos
provar, como no caso de Jó ou por permissão nossa quando lhe abrimos brecha
através das nossas inclinações contrárias à vontade de Deus, sempre ávidas por
satisfação.
O
homem da nossa história, como a maioria de nós parece se enquadrar bem no
segundo caso. Fica patente que ele pecou por isso lhe sobreveio àquela
paralisia. A nossa libertação, depende do nosso andar: andar em santidade,
andar em amor uns com os outros e andar em dignidade. O homem em questão
certamente tropeçou em uma dessas formas de andar, não sabemos qual foi, mas
sabemos qual foi a conseqüência daquele tropeço: Uma paralisia de trinta e oito
anos. Misericórdia! Jesus diz três coisas aquele homem que nos fazem parar para
pensar; Uma pergunta, uma proclamação e faz uma advertência! Vejamos: Primeiro
a pergunta: “Queres ser curado”?;
Segundo: A proclamação: “Olhe que já
estás curado!”; E Terceira: A Advertência: “Não peques mais, para que não te suceda coisa pior”!
O
que aprendemos aqui? Precisamos querer verdadeiramente a nossa cura ou
libertação deixando de nos vitimizar. Aprendemos
aqui que há duas maneiras através das quais o inimigo investe contra nós: Por
permissão de Deus para nos provar ou com permissão nossa através dos nossos
pecados. Precisamos buscar Jesus em
arrependimento sincero de coração, confessar e abandonar o pecado para que
sejamos libertos. Precisamos entender
de uma vez por todas que vigilância para nós é uma questão de sobrevivência e o
único meio de nos mantermos libertos. Manter-se liberto é o grande desafio do
cristão de todas as épocas, mas especialmente o atual. Um simples vacilo de
nossa parte, pode nos levar a situações piores. Para terminar gostaria de juntar as palavras de Jesus no v. 6 e no
v. 14: “Queres ser curado? Olha que já
estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior”. Nadia
Malta
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