segunda-feira, 31 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/ O SENHOR ENTRA EM NOSSAS FORNALHAS E NOS LIVRA!

 O SENHOR ENTRA EM NOSSAS FORNALHAS E NOS LIVRA!

Mas, logo depois o rei Nabucodonosor, alarmado, levantou-se e perguntou aos seus conselheiros: "Não foram três homens amarrados que nós atiramos no fogo? “Eles responderam: "Sim, ó rei". E o rei exclamou: "Olhem! Estou vendo quatro homens, desamarrados e ilesos, andando pelo fogo, e o quarto se parece com um filho dos deuses". Daniel 3. 24, 25.                                               


Todos aqueles que estão familiarizados com a Palavra de Deus conhecem esta história dos três amigos de Daniel: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. O Rei de Babilônia havia mandado erigir uma estátua na província e deu uma ordem expressa que todos deveriam se curvar diante daquele ídolo. Diz o arauto do rei: “Esta é a ordem que lhes é dada, ó homens de todas nações, povos e línguas: Quando ouvirem o som da trombeta, do pífaro, da cítara, da harpa, do saltério, da flauta dupla e de toda espécie de música, prostrem-se em terra e adorem a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor ergueu. Quem não se prostrar em terra e não adorá-la será imediatamente atirado numa fornalha em chamas". Nada poderia ser mais claro! Há algumas verdades no texto que chamam a nossa atenção: O Senhor responde ao ser desafiado pelos adversários; O Senhor honra a fidelidade e a ousadia do seu povo, sobretudo, quando este prefere obedecer ao Senhor; O Senhor surpreende até aqueles que se levantam contra nós. Ele mesmo entra na fornalha conosco; E Os próprios opositores se curvam diante do Deus vivo.

Aqueles três jovens por se recusarem a se curvar diante da estátua do rei de Babilônia foram lançados na fornalha de fogo ardente. Babilônia era o centro da feitiçaria e idolatria do mundo antigo. A situação dos hebreus naqueles dias não era nada favorável e muito menos tranquila. Eles eram escravos e a sua condição pressupunha obediência incondicional. Contudo, quando se trata em manifestar a fidelidade requerida ao Senhor nada, nem ninguém pode se interpor entre nós e Ele. Nem a nossa vida é tida como preciosa. Foi isso que aconteceu naqueles com os três amigos de Daniel. E eles foram honrados diante de toda a corte do rei de Babilônia por sua fidelidade ao Senhor. Muitos outros servos também experimentaram momentos de grande aflição. O apóstolo Paulo, por exemplo, experimentou muitas vezes a necessidade de por sua fé à prova. No livro de Atos encontramos uma declaração dele que nos faz corar de vergonha. Afirma ele: “Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus”. A postura do servo do Senhor em relação a sua fidelidade a Ele precisa ser radical e inegociável. Aqui não há meio termo. Ou somos fiéis ou não somos.

Os amigos de Daniel foram às últimas consequências por sua fé no Deus único e verdadeiro. Nem a voracidade do fogo os assustou. Eles foram lançados atados dentro da fornalha acesa sobremaneira ao ponto de tragar os homens que os lançaram na fornalha e aqueles fiéis não foram sequer chamuscados. O Segredo daquele livramento? A presença do quarto homem na fornalha. O próprio Cristo pré-encarnado entrou com eles naquela fornalha. O Senhor não abandona seus fiéis! Só Ele consegue refrigerar o próprio fogo. Nem sempre somos livrados da fornalha, mas invariavelmente ele entra lá conosco e nos livra. O que aprendemos aqui? Servir ao Senhor não nos livra de experimentar fornalhas ardentes. O Senhor honra a nossa fidelidade. Nem sempre somos livrados da fornalha, mas na fornalha. E ele mesmo entra na fornalha das nossas aflições. Assim, não temamos, Ele continua refrigerando fornalhas de modo que consigamos suportá-las. Creio mesmo que se aqueles fiéis tivessem que glorificar o Senhor com sua morte ali, e seus corpos tivessem sido queimados eles não teriam sentido os rigores do fogo, pois o Senhor os teria arrebatado antes. Sejamos fiéis! Só o Senhor faz o fogo ficar frio!  Nadia Malta

domingo, 30 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/OLHEMOS PARA O SOBRENATURAL DE DEUS!

 OLHEMOS PARA O SOBRENATURAL DE DEUS!

https://www.youtube.com/watch?v=_u-zX1VjsmU&t=288s

Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos! "Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro”? "Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? "Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém”. Romanos 11:33-36.                                                           


Hoje gostaria de convocá-los a tirarem os olhos do natural e colocá-los no sobrenatural de Deus. O apóstolo Paulo ao contemplar a profundidade da soberania de Deus é tomado por um êxtase indizível. Em poucas passagens esta sensação de tirar o fôlego é sentida. Depois de discorrer sobre a misericórdia de Deus para com todos como um ato de sua maravilhosa graça O apóstolo Explode numa adoração extraordinária. E sua adoração ele foca em três pontos: Primeiro ele fala da profundidade da sabedoria e do conhecimento de Deus, assim como dos seus juízos e caminhos inescrutáveis (que não se pode investigar ou compreender; incompreensível) e insondáveis.  Em segundo lugar Ele argumenta: quem se atreve a conhecer o Senhor se ele não o quiser revelar? E em terceiro lugar: Ele fecha seu raciocínio afirmando que o Senhor é a fonte, o veículo e o fim de todas as Bênçãos concedidas. "Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém”.  Meditemos um pouco sobre essa maravilhosa revelação!

Ao meditar na maravilhosa sabedoria dos desígnios de Deus, o apóstolo Paulo parece explodir numa adoração que o leva a um êxtase. Chegamos a ficar sem fôlego tal é a natureza dessa revelação aqui descrita! Hoje não somos mais apenas seres terrenos, mas seres espirituais vivendo uma experiência terrena. Estamos no mundo, mas não fazemos mais parte dele. Somos cidadãos dos céus, filhos gerados pelo Espírito de Deus: Nascidos de novo da água e do Espírito! Aleluia! Embora os nossos pés estejam na terra, o nosso olhar está na eternidade. Como peregrinos e forasteiros em terra alheia sentimos uma saudade incurável de nossa verdadeira Pátria! Como diz a letra do velho Hino: “Da linda Pátria estou bem longe... Cansado estou! Tenho de Jesus saudades, quando será que vou”? Fomos justificados pela fé em Cristo Jesus. Alcançados pelo favor imerecido de Deus ao qual chamamos Graça, sem que houvesse em nós nada de bom ou meritório. Toda a iniciativa foi de Deus do princípio ao fim. Até o arrependimento para a salvação foi colocado por Ele em nossos corações. Sem ele continuaríamos irremediavelmente mortos em nossos delitos e pecados e encerrados na condenação eterna. O apóstolo Paulo nessa doxologia tem a revelação desse conhecimento e dessa sabedoria absolutamente insondáveis e inescrutáveis.

A impressão que temos ao ler os escritos paulinos é de que ele já não estava na terra há muito tempo.  Seu olhar permanecia na eternidade, nos tesouros eternais da sabedoria divina. Nada poderia afetá-lo do ponto de vista humano, nem as piores torturas pelas quais passou culminando com a sua morte! Todo o sofrimento daqueles dias não poderia ser comparado à glória vindoura. Depois de contemplar a revelação da Soberania de Deus tudo para ele foi reputado em nada pela sublimidade do conhecimento de Cristo. Sim, as coisas espirituais se discernem espiritualmente! Por isso os olhos carnais não podem compreender nem enxergar as coisas do Espírito de Deus. Ninguém consegue perscrutar a mente de Deus. Ele é a Fonte bendita de toda boa dádiva e de todo dom perfeito. Ele é o veículo bendito que faz chegar à nós suas bênçãos infinitas. Ele é o propósito final dessas bênçãos existirem: Tudo é para a sua excelsa glória! Por isso é tão infantil e tolo fazer as “determinações a Deus propostas pelos ministros da prosperidade rasa”, eles não só “determinam”, mas “exigem” que Deus faça isso ou aquilo. Como se o Senhor fosse um empregado cósmico sujeito às ordens humanas. O que aprendemos aqui? Aqui somos instados a tirar os nossos olhos do que é temporal e colocá-los na eternidade. Curvemo-nos diante da Suprema Majestade nas Alturas.  Deixemos de dar ouvidos a tanta bobagem pregada. Deixemos de ser meninos na fé. Façamos como o apóstolo Paulo: Ele não só enxerga a absoluta soberania do Senhor, mas declara em alto e bom som: "Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas.”.  Sem dúvida é uma revelação de tirar o fôlego! Adoremos ao Senhor: “A ele seja a glória para sempre! Amém”. Nadia Malta

sábado, 29 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/NENHUM ESCOLHIDO RESISTE AO CHAMADO DA GRAÇA DE DEUS!

 NENHUM ESCOLHIDO RESISTE AO CHAMADO DA GRAÇA DE DEUS!

Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome”. Mateus 22.14; João 10.27; João 15.16. 


Os textos lidos apontam para a ação soberana de Deus de chamar eficazmente aqueles que já são seus escolhidos. Este assunto tem causado muitas discussões teológicas e não estamos aqui para engrossar essa ou aquela fileira, mas não podemos deixar de ouvir, considerar e acatar aquilo que irrefutavelmente está escrito na santa Palavra de Deus: Não há quem possa resistir ao chamado de Deus quando a sua Graça escolhe! Quando isto acontece o espírito morto do homem é vivificado ele tem sua visão e audição espiritual restaurada e só então, ele tem condição de responder afirmativamente ao chamado do Senhor!  Tenho pensado muito acerca dos apelos dramáticos nas igrejas para que as pessoas “aceitem Jesus”. O homem morto em seus delitos e pecados não tem condição de decidir ou escolher absolutamente nada, pois, não há comunicação entre ele e o Espírito de Deus. Os textos apontam para uma realidade que de modo nenhum pode ser negada. Essa realidade é percebida aqui através de três fatos: O chamado é para todos, mas poucos são os escolhidos; As ovelhas do Senhor têm os seus ouvidos abertos para ouvir a voz do Senhor; e Não escolhemos ou aceitamos a Cristo, muito pelo contrário, ele nos escolhe e aceita por um ato da sua soberana vontade

O Senhor nos encontra e nos escolhe desde tempos eternos. Não é o apelo emocional e insistente de um ministro para que as pessoas “aceitem a Jesus” que vai fazê-las virem a ele. Antes é o chamado da Graça que se torna eficaz quando ela já escolheu e isto aconteceu desde de antes da fundação do mundo. São os mistérios insondáveis da soberania de Deus. Portanto, isso não depende do desejo ou do esforço humano, mas da misericórdia de Deus. A obra da Salvação é exclusivamente de Deus do começo ao fim. Até o arrependimento para salvação é colocado por Deus no coração do homem. Os que verdadeiramente crêem no Cristo, o confessam diante dos homens. Os textos citados no inicio são palavras saídas da boca do próprio Senhor Jesus Cristo. Ele afirma que muitos são chamados e poucos os escolhidos. Por que um Deus de amor escolhe alguns e manda outros para o inferno? Esta é a pergunta que muitos fazem equivocadamente. Ele não escolhe mandar ninguém para o inferno, lá já estão todos. Ele escolhe tirar de lá alguns. Qual o critério? É o beneplácito da sua vontade. Um ato da sua excelsa soberania e pronto! Nada a acrescentar.  Não cabe a nós julgar os atos de Deus.

O Senhor afirma que as suas ovelhas ouvirão a sua voz e o seguirão. Por quê? Porque já haviam sido escolhidas antes mesmo do chamado. O reformador Lutero dizia que “as ovelhas do Senhor são marcadas nas orelhas e nas patas”. Elas o ouvem e o seguem. Assim, não fomos nós que escolhemos a ele, mas ele a nós. Com o propósito de frutificarmos para a vida eterna. Ovelha se multiplica em ovelha. Pedro não fez apelo no dia do Pentecostes, mas três mil pessoas se converteram. Paulo não fez apelo ao carcereiro de Filipos e ele e sua casa foram salvos. E em tantos outros casos nos quais não houve apelo, mas houve conversão. A Porta do céu continua aberta. O auto-falante da Graça encarnada continua chamando! Contudo, o Senhor chama numa freqüência que só os escolhidos conseguem sintonizar. O evangelho precisa ser anunciado com palavras, mas, sobretudo, precisa ser vivido na prática. Só as ovelhas do Senhor ouvirão a sua voz e o seguirão para todo o sempre!  O que tudo isso nos ensina? O auto-falante do céu continua fazendo o chamado da graça. Só as ovelhas do Senhor ouvirão o chamado, pois seus ouvidos serão abertos e sintonizados no canal da graça. A linguagem do céu tem uma freqüência que só os ouvidos espirituais das ovelhas do Senhor podem captar. Assim como os ouvidos humanos escutam numa determinada freqüência, do mesmo modo são os ouvidos espirituais. Não somos nós que escolhemos ou aceitamos a Cristo. Antes Ele nos escolheu e aceitou. Não encontramos a Ele, antes ele nos encontrou. “Os perdidos éramos nós, não ele”. Reflitamos! Nadia Malta.

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/SÃO OS NOSSOS ATOS QUE TESTIFICAM DA ELEIÇÃO E REGENERAÇÃO!

 SÃO OS NOSSOS ATOS QUE TESTIFICAM DA ELEIÇÃO E REGENERAÇÃO!

                                                                        


“Portanto, irmãos, empenhem-se ainda mais para consolidar o chamado e a eleição de vocês, pois se agirem dessa forma, jamais tropeçarão, e assim vocês estarão ricamente providos quando entrarem no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. 2 Pedro 1.10,11

  O contexto todo aponta para a prática das virtudes cristãs como evidencia de uma vida verdadeiramente regenerada pelo Espírito de Deus. O apóstolo Pedro diante de sua partida iminente traz as seguintes exortações pertinentes, com vistas àqueles dias e à dias vindouros: Primeira exortação: É preciso empenho para nos livrar das inclinações passadas, uma vez que tudo se fez novo; Segunda exortação:  Esse agir é sacrificial. É o culto racional mencionado por Paulo em sua Carta aos romanos. Essa entrega diária dos membros do nosso corpo a Cristo, sobretudo, através da prática das virtudes cristãs não permite que tropecemos; e Terceira exortação: A prática dessas virtudes nos capacita a adentrar no Reino de Cristo que começa aqui.

Vivemos um tempo de uma pluralidade eclesiástica nunca vista antes. Tem comunidade para todos os gostos. E o fenômeno chamado de neo-pentecostalismo abriu espaço para as mais diversas aberrações, que na maioria das vezes nos fazem corar de vergonha. Contudo, será que a igreja tem que transigir, se adequar se conformando aos modismos, exigências e anseios do mundo, quando os seus fundamentos são permanentes? Esses guetos desprovidos de uma teologia sadia atrai adeptos por causa da divulgação irresponsável: Da mistura de textos do A.T com textos do N.T citados completamente fora dos seus contextos; do foco constante na autoajuda e nos bens materiais, alem da completa ausência de textos que falam de salvação, perdão de pecados, graça e vida eterna; Sem falar na Criação de expressões anti bíblicas como sendo bíblicas, que se transformam em mantras cuidadosamente maquinados com o fim de provocar uma espécie de hipnose coletiva. Isto só para citar alguns dos perigos divulgados. A igreja é o Corpo Vivo de Cristo sobre a terra e deve manifestar o caráter e os propósitos dAquele que é o seu cabeça, doa a quem doer. Sem nada tirar ou acrescentar! A Bíblia Sagrada e só ela deve ser a nossa regra única de fé e prática! A nossa fé e vocação precisam ser postas à prova.  Uma fé que não produz atos concretos de amor é morta. É fé de demônio, que crê e treme, mas continua demônio. Palavras sem vida transformada não convencem ninguém. A “teologia do Faça o que eu digo, não faça o que eu faço” não procede Deus. Professar a fé emocionalmente e permanecer nas mesmas inclinações é uma grande farsa.

O contexto afirma que já recebemos todas as coisas que dizem respeito à vida e à piedade, ou seja, já fomos habilitados pelo Senhor para exercer a nossa vocação como eleitos de Deus. A prática dessas graças cristãs testificam do que se operou em nós. Tem que haver empenho da nossa parte, para que as velhas inclinações não reivindiquem seu antigo lugar. Somos instados a matar a carne de fome no tocante aos seus apetites. Tem faltado estudo sistemático das Escrituras para instruir, consolar e edificar os cristãos. O conhecimento foi substituído pelo emocionalismo das experiências pseudo-espirituais, tudo muito bem arquitetado pelos espertalhões da atualidade. São esses os caçadores de almas, cuidado com eles! São essas manifestações que alem de não “alimentar as ovelhas só serve para atrair bodes”. Há uma preocupação lícita do apóstolo Pedro ao trazer essas palavras. Que Deus nos ajude! O que aprendemos aqui? Precisamos acordar desse sono espiritual antes que seja tarde. Paremos de dar ouvidos a todo vento de doutrina soprado propositalmente contra nós, o povo da cruz! Voltemos ao Evangelho genuíno! Nadia Malta

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS O PODER QUE VEM DO ALTO!

 BUSQUEMOS O PODER QUE VEM DO ALTO!

Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”. 2 Coríntios 4:7-9. 


O apóstolo Paulo no contexto fala de suas lutas intensas, internas e externas e do poder com o qual tem sido revestido da parte de Deus. O apóstolo não chama para si a capacidade e o poder de superação no meio desses embates, muito pelo contrário, ele chama os holofotes dessa glória unicamente para Deus! Ele fala da sua própria fraqueza e limitação, mostrando que é possível sim, atravessarmos os piores e mais áridos vales na força que o Senhor supre. Nesta mesma epístola no capítulo anterior (3.5) ele diz: “Não que possamos reivindicar qualquer coisa com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade ou suficiência vem de Deus”. O texto apresenta o contraste da vida Cristã: Apesar da nossa fragilidade humana guardamos a riqueza do conhecimento do Cristo. “Mas temos esse tesouro em vasos de barro”; Apesar da nossa fragilidade humana o Senhor para a glória dele nos reveste do seu poder. “para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós”; e Apesar da nossa fragilidade, revestidos do poder de Deus aquilo que vem para nos destruir nos fortalece e nos faz avançar. “De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”.

Analisemos algumas considerações sobre este assunto tão incômodo que é o sofrimento! A maioria absoluta de nós está longe do padrão de Deus manifesto por meio de Paulo, por isso é tão oportuno e edificante seguirmos a trilha do apóstolo e de tantos outros servos de Deus do passado! Eles atravessaram desertos; enfrentaram tempestades; sofreram toda sorte de assolações, mas não perderam a fé, pois sabiam em quem criam. É preciso observar cuidadosamente os atos do Espírito Santo nas vidas dos seus servos para que percebamos o poder do Senhor se aperfeiçoando na fraqueza deles. Qual o propósito disso? Só há uma resposta: Para que não nos gloriemos em nós mesmos, mas no poder de Deus que opera por meio e apesar da nossa fraqueza. Paulo diz no texto citado: “De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados”; Essa afirmação parece tão surreal em um mundo de praticidade e fuga do sofrimento. Como podemos experimentar pressão sem desânimo ou esmorecimento? Paulo segue em suas afirmações para além da razão dizendo: “ficamos perplexos, mas não desesperados”; Ora, perplexidade geralmente causa desespero, inquietação, pois não sabemos que decisão tomar diante da circunstancia apresentada que nos assalta. Então como não nos desesperar?

Finalmente, Paulo afirma: “somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”. Invariavelmente numa situação de perseguição a tendência é nos sentir abandonados, assolados sem perspectiva de refúgio. Como experimentar o acolhimento que o apóstolo sentiu? O abatimento também chegou para ele, mas não conseguiu destruí-lo. Como entender tudo isso? Haverá explicação? Como compreender tais afirmações? Como responder as indagações inevitáveis a partir da experiência de Paulo, sendo ele tão humano quanto nós? Na verdade, o texto provoca mais perguntas que respostas. Contudo, mais uma vez somos instados a sair do natural e mergulhar na sobrenaturalidade de um andar com o Senhor; de um beber na sua Fonte; de uma experiência pessoal íntima com o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o Cristo com sua graça suficiente, que nos assiste e nos basta! Coisas espirituais se discernem espiritualmente. Busquemos, pois, as coisas do Espírito de Deus! Estreitemos o nosso relacionamento com o Senhor. Só as águas benditas dessa Fonte Eterna pode nos revigorar e fortalecer dia a dia. Tudo apesar de nós e para a glória excelsa dele somente! O que aprendemos aqui? O próprio apóstolo Paulo se encarrega de fechar o assunto dizendo: Mostrando que Ainda que sejamos desgastados exteriormente, o nosso espírito se renova em Deus de dia em dia. A nossa tribulação tem prazo de validade e produz bênçãos eternas. Olhemos sobrenaturalmente para as coisas invisíveis do Espírito Santo, pois estas são eternas. Nadia Malta

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/PROTEJAMOS OS NOSSOS MUROS ESPIRITUAIS!!

 PROTEJAMOS OS NOSSOS MUROS ESPIRITUAIS!!

https://www.youtube.com/watch?v=Y_KlKu8qw8Y

O seu crime a castigará e a sua rebelião a repreenderá. Compreenda e veja como é mau e amargo abandonar o Senhor, o seu Deus, e não ter temor de mim", diz o Soberano, o Senhor dos Exércitos”. Jeremias 2.19.                             


O profeta Jeremias exorta o seu povo cativo em Babilônia. O texto citado chama a nação rebelde a reconhecer seu pecado de transgressão contra o Senhor. Em seu livro das Lamentações (3.39) o profeta Jeremias faz uma pergunta na forma de advertência: “De que se queixa o homem vivente? Cada um se queixe dos seus próprios pecados!”. O cenário era o cativeiro de Babilônia que durou setenta anos. Ali o povo foi oprimido, aviltado de todas as maneiras possíveis e imagináveis. Sofreu toda sorte de horrores. Qual a causa do cativeiro? Rebelião do próprio povo que voltou às costas para o Soberano Senhor se curvando diante de outros deuses que deuses não são e por isso não têm como livrar. O Senhor aqui chama a nação infiel a reconhecer seu pecado e mostra que a rebelião é a causa do cativeiro. A própria rebelião aplicará o castigo: “O seu crime a castigará e a sua rebelião a repreenderá”; E O Senhor chama a atenção para as consequências de abandoná-lo. “Compreenda e veja como é mau e amargo abandonar o Senhor, o seu Deus, e não ter temor de mim", diz o Soberano, o Senhor dos Exércitos”.

Diz o autor de Eclesiastes: “Quem derruba um muro será picado por uma cobra”. O lado de fora do Muro é território de serpentes abrasadoras! E elas são os agentes de publicidade do Adversário e são “experts” em propaganda enganosa. O Marketing do inferno é bem eficaz e atraente. E muitos caem em seu engodo. Muros rompidos se tornam perigo constante. Quando se derruba um muro deliberadamente sem que seja para levantar outro mais forte, se perde a defesa. E o pior, se está sujeito a todo tipo de ataque! Quem faz isto deliberadamente não tem de quem se queixar a não ser de si mesmo! O Senhor por meio do seu profeta não poderia ser mais claro e pergunta à nação infiel: “Não foi você mesma a responsável pelo que lhe aconteceu, ao abandonar o Senhor, o seu Deus? Agora, por que você vai ao Egito para beber água do Nilo? E por que vai à Assíria para beber água do Eufrates?”. A Nação deixou o Senhor, o manancial de Água Viva para beber em cisternas rotas que não retêm as águas. Não é assim que muitos fazem ainda hoje e depois se queixam de Deus?

O que fazer diante das nossas encrencas? Um bom começo é checar os muros, procurar as brechas e tapá-las. Checar os depósitos espirituais e procurar descobrir ali rachaduras que possam causar vazamentos das nossas bênçãos. Tem uma canção do poeta Sergio Lopes, O Lamento de Israel, que diz num de seus trechos: “Ah! Jerusalém por que deixaste de adorar o Deus vivo que em tantas batalhas te ajudou? Chora, Israel num lamento só Talvez Deus se lembre do destino de Jacó! Chora, Israel! Babilônia não é teu lugar Clama ao teu Deus e Ele te ouvirá do inimigo te libertará!”. Contudo, têm faltado arrependimento e confissão de pecados. O que aprendemos aqui? A canção mencionada fala do cerne dessa questão. Aos que abandonaram ao Senhor só resta sofrimento e dor fora dos seus muros, porque o próprio Senhor é um Muro de fogo ao nosso redor. Quando rompemos esse muro e saímos da proteção, o que nos resta? Só amargar as consequências das nossas escolhas malditas. Adorar ao Senhor é ato contínuo e deve ser feito em tudo: Pensamentos, Atos e Palavras. E nesse quesito todos nós estamos há anos luz de distancia do desejável por Deus. Por isso é tempo de uma reflexão profunda, solitária e silenciosa. Um mergulho em nossa interioridade! “Esquadrinhemos os nossos caminhos e voltemos ao Senhor” Lm.3.40 aconselha o profeta Jeremias! Nadia Malta

terça-feira, 25 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/EM TUDO HÁ UM PROPÓSITO DE DEUS EM NOSSA VIDA!

 EM TUDO HÁ UM PROPÓSITO DE DEUS EM NOSSA VIDA!

Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança. E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu”. Romanos 5.3-5. 


O contexto fala da justificação pela fé no Cristo e por meio dele temos paz com Deus. É a dádiva que nos reconcilia com o Senhor. Qual o propósito, então, da tribulação na vida do cristão? Por que o apóstolo se gloriava em suas tribulações? O próprio texto responde a essas indagações no texto citado. O apóstolo Paulo parece ter compreendido essa realidade espiritual, do contrário não teria feito tão ousada asseveração. Temos meditado muito sobre essa questão do sofrimento e não só sobre ele, mas de tudo que nos sucede debaixo do céu, como filhos de Deus!   Somos surpreendidos com coisas boas e más, do ponto de vista humano. O apóstolo em sua altura da caminhada consegue se gloriar nas próprias tribulações, pois ele sabe que elas têm da parte de Deus um fim proveitoso. E quanto a nós?

Ainda estamos longe desse patamar, mas já podemos vislumbrar ao longe aquilo que ele deseja nos ensinar. O apóstolo Pedro em sua primeira epístola (4.12,13) afirma: “Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria”. A primeira coisa que gostaria de dizer aqui é que não estamos fazendo apologia ao sofrimento, mas temos que admitir que se não fossem os momentos dolorosos que atravessamos jamais teríamos aprendido as lições que aprendemos. Ouvi de certo pensador cristão que “as tribulações são bênçãos disfarçadas”. O apóstolo diz que a tribulação, produz perseverança. Não tinha um jeito mais fácil da gente aprender perseverança, não? Imagino que não. Por isso o Senhor, antes de atravessarmos esses momentos, veio e nos justificou, nos reconciliou com Deus e através dessa justificação fomos capacitados a atravessar esses momentos dramáticos.

Na sequencia o apóstolo diz que a perseverança produz experiência, nesta versão fala de caráter aprovado. Os verdadeiramente justificados pelo Senhor não desistem e seguem em frente apesar dos percalços e vão dia a dia se tornando experientes no andar com o Senhor. Aí vem a parte final da experiência dolorosa. Ela produz uma esperança viva que não confunde. Tudo isso é tão difícil compreender pelo homem natural, mas não estamos falando de naturalidade, mas de sobrenaturalidade. As coisas espirituais se discernem espiritualmente. Os que atingem esse propósito saberão responder a razão da esperança que há neles. Diz o apóstolo Pedro em sua primeira epístola a esse respeito (3.15): “Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês”. Nem Paulo nem Pedro estão falando de qualquer sofrimento, mas de algo especifico pelo fato de sermos cristãos. O que tudo isto nos ensina hoje? As tribulações têm seu papel na estranha, mas eficaz didática de Deus. Somos provados para ser aprovados. Tudo na vida de um justificado pela fé no Cristo tem um propósito da parte de Deus. No caso especifico da tribulação ela tem o propósito de gerar perseverança, a perseverança gera experiência ou caráter aprovado e a experiência gera esperança. Quero terminar com as palavras do apóstolo Pedro (I Pe. 4.19): “Por isso mesmo, aqueles que sofrem de acordo com a vontade de Deus devem confiar suas vidas ao seu fiel Criador e praticar o bem”. Nadia Malta

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS NO SENHOR!

 CONFIEMOS NO SENHOR!

Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor. Ele será como um arbusto no deserto; não verá quando vier algum bem. Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém”. Jeremias 17.5,6.                                


O contexto todo fala do engano do pecado. Deus por meio do profeta Jeremias chama o povo numa advertência severa a colocar a sua confiança nele e não nas próprias forças e recursos. Quantas vezes movidos pela impaciência “metemos os pés pelas mãos” como se costuma dizer e tentamos fazer as coisas do nosso jeito! Esse tipo de atitude quase sempre é desastrosa e traz consequências irremediáveis. Li uma frase interessante atribuída a Domenico Massareto, escritor e publicitário brasileiro, que diz: “A ansiedade é a irmã histérica da esperança!”. Como a ansiedade não se aquieta acaba sabotando a esperança e nos deixando em péssima situação. Muitos servos de Deus chegaram até a perder a vida e sua posição diante do Senhor por causa da ansiedade. O Texto lido traz uma visão lúcida da condição do homem que confia em seu braço mortal e as consequências dessa confiança: Condição do homem que confia em seu braço mortal e aparta seu coração do Senhor: “Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor”; Primeira consequência: “Ele será como um arbusto no deserto”. Ele Não terá vida; Segunda consequência: “não verá quando vier algum bem”; E Terceira consequência: “Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém”.

Atentemos para o que nos diz o Senhor nos versículos citados. Esse homem mencionado ali que faz do braço mortal a sua força e confia nos homens e se afasta deliberadamente do Senhor colherá frutos amargos de sua escolha maldita. Esse homem insensato será como um arbusto solitário. Ele não enxergará bem nenhum. Ainda habitará em lugares áridos em uma terra salgada e estéril. Em toda a Palavra de Deus, de Gênesis até Apocalipse somos exortados e encorajados a confiar no Senhor que fez os céus e a terra. Aqui mesmo na sequencia do contexto o Senhor afirma: “Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto". A confiança em Deus nunca será frustrada, muito pelo contrário, vale a pena esperar pelo Senhor e no Senhor. O salmista diz assim: “Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade. Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará. E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança!”.

Nem sempre é fácil exercitar essa confiança irrestrita. Às vezes a estrada da confiança absoluta se torna intransitável aos seres humanos ansiosos. Espera e confiança precisam andar juntas. E para que a confiança se instale precisamos ter intimidade com aquele em quem confiamos. Aquele que confia no Senhor é bendito. É comparado a uma árvore plantada junto às águas. Ele não receia o calor das aflições da vida. Esse bebe das águas profundas do Espírito. Apesar das circunstancias ele será sempre frutífero e glorificará o Senhor em meio às tribulações da vida. O que aprendemos aqui? Cuidado com aquilo que ansiamos. O desejo de realizar ou obter determinadas coisas sem consultar o Senhor pode gerar embaraço e morte. Exercitemos a nossa confiança no Senhor. Domemos nosso coração inquieto para que ele aprenda a esperar em Deus. Nadia Malta

domingo, 23 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/ESTAMOS TODOS EM TREINAMENTO!!

 ESTAMOS TODOS EM TREINAMENTO!!

Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano. Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus”. Salmos 143.10; Filipenses 3.12


Os textos citados falam do anseio dos seus autores em buscar conhecer a vontade de Deus para suas vidas. Para que a vontade de Deus seja conhecida necessitamos ser transformados pela renovação da nossa mente. Como fazemos isto? Por meio da lavagem regeneradora do Espírito através da Palavra de Deus. Os textos nos trazem duas petições, uma declaração e uma decisão: Primeira Petição: Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus;”. Dependemos em tudo do Senhor; Segunda petição: Guie-me o teu bom Espírito por terreno plano.”. A nossa caminhada de fé precisa estar permanentemente sob o olhar do Senhor. Só Ele pode nos ensinar a andar Nele, que é o próprio Caminho. Paulo falando aos Colossenses (2.6,7) diz: “Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças; A Declaração: Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado”. E na sequencia o apóstolo completa: Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”; A Decisão: “mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus”.

Seguem Algumas reflexões sobre o assunto! Como estamos todos necessitados de sabedoria e discernimento, enquanto a primeira instrui, a segunda sabe aplicar a instrução. Necessitamos dessa capacidade de avaliar as coisas com bom senso e clareza, com juízo, tino. Muitos até sabem diferenciar o certo do errado, mas não conseguem aplicar com precisão o que aprenderam. Ou ainda há os que tentam aplicar o certo no momento errado em um tempo que não é o correto. Sabe aquela coisa de se proferir a palavra certa na hora errada? Quase sempre é trágico e o resultado quase sempre desastroso e irremediável. Percorramos a vereda do livro sapiencial de Provérbios! Ali encontramos sabedoria e discernimento andando lado a lado. Na verdade, a verdadeira sabedoria que vem do alto não se aparta do discernimento. Nos textos citados no inicio encontramos primeiro o salmista clamando ao Senhor para que ele o ensine a fazer a sua vontade. Ele pede ainda que o bondoso Espírito do Senhor o conduza por terreno plano, ou seja, que não haja tropeços em sua caminhada. Como precisamos disso!

Na sequencia, o apóstolo Paulo traz a sua confissão de não haver obtido a perfeição de um viver sábio. Diz ele nos versículos 10, 11(NVI): “Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos”. Ele tem consciência de estar ainda longe desse padrão, mas está decidido a continuar a sua busca para alcançar! Uma busca louvável tanto do apóstolo Paulo, quanto do salmista. Ambos buscam um bem inestimável e com peso de eternidade! E quanto a nós? O que temos buscado tão avidamente? Como temos corrido e nos extenuado por coisas que ficarão nesta terra! Tesouros que a ferrugem corrói e a traça come: Bens materiais, aplauso dos homens, títulos e notoriedade. Essas coisas até certo ponto têm até a sua importância, mas não podem ocupar o lugar dos bens eternos! Somos instados pelo Senhor a buscar os tesouros dos céus, os quais os ladrões não roubam e nem são destruídos. O que aprendemos aqui? Ainda dá tempo, enquanto estamos deste lado da eternidade, de realinharmos as nossas prioridades! “Busquemos em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e essas coisas nos serão acrescentadas”, se claro, houver propósito de Deus para a sua obra e para o seu reino que as possuamos! Que as nossas conquistas não aconteçam para uma simples satisfação pessoal, mas que elas sejam pontes, canais para que o nome Dele seja glorificado diante dos homens. Que o Senhor nos ensine a fazer a sua soberana vontade e que Ele nos coloque no centro dela! Nadia Malta

sábado, 22 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/O NOSSO DEUS É ABSOLUTAMENTE SUFICIENTE EM TUDO!

 O NOSSO DEUS É ABSOLUTAMENTE SUFICIENTE EM TUDO!

Quando você atravessar as águas, eu estarei com você; e, quando você atravessar os rios, eles não o encobrirão. Quando você andar através do fogo, você não se queimará; as chamas não o deixarão em brasas. O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus”. Isaías 43.2; Filipenses 4.19. 


Confiemos na providencia e suficiência de Deus! As palavras do Senhor por meio do profeta Isaías associadas às palavras ditas por meio do apóstolo Paulo nos dão a tranqüilidade que necessitamos para seguir em frente mesmo em meio às lutas que nos assaltam. E olhe que essas lutas não são poucas. Haja coração, fé e graça sobre nós! Há momentos que o chão foge de debaixo dos nossos pés. As lágrimas viram alimento e temos a impressão que não vamos suportar! É quando a Palavra do Senhor emerge do nosso interior como um rio vivo que dessedenta e refrigera a alma e o espírito cansado e abatido. As batalhas são muitas e intensas! Nos texto citados o Senhor promete ao seu povo: Presença em meio às dificuldades, livramento em meio aos perigos da vida e suprimento, suficiência: Nada nos faltará!          

O texto nos leva a algumas verdades! É certo que atravessaremos vales áridos e sombrios, desertos abrasadores, estreitos quase intransponíveis, ausências humanas, perdas irreparáveis! Contudo, Ele promete que não estaremos sozinhos, que não sofreremos dano algum, pois Ele estará conosco. A sua vara e seu cajado nos consolarão. Ele é o Deus que nos consola com muitas certezas! Ele não permitirá que sejamos encobertos pelo transbordamento dos rios das tribulações. Ele não deixará que sejamos consumidos pelo fogo avassalador das grandes provas. Sairemos delas fortalecidos, ilesos e com grandes cicatrizes memoriais. São elas que testificarão das nossas superações! O Senhor segundo as riquezas gloriosas de Cristo suprirá as nossas necessidades. “São muitas as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra”! Diz o salmista de maneira experiencial!

A vida cristã é uma vida de grandes contrastes. Os cenários mudam com uma velocidade espantosa. Às vezes em um mesmo dia experimentamos: Montanhas altíssimas e vales profundos; Auroras cheias de luz e crepúsculos tenebrosos; Saímos de um céu de brigadeiro para uma atmosfera nublada com nuvens cor de chumbo; Desertos e oásis. Graças a Deus o contrário também é verdade! O que aprendemos com tudo isso? Tudo sem prévio aviso parece apontar para um grande e intenso treinamento da parte do Senhor para nós! O propósito? Sinceramente, não sei! Mas como diria o personagem Chicó, da obra de Ariano Suassuna: “Só sei que é assim!”. E parafraseando John Piper: “Crentes mal treinados não suportarão o fogo das provas dos últimos dias!”. Que a graça nos assista: Sustentando, firmando e fortalecendo, para que não envergonhemos o evangelho do Senhor Jesus Cristo nem difamemos o Caminho! Tão somente confiemos na suficiência de Deus! Nadia Malta

sexta-feira, 21 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS UM ALELUIA DA CABEÇA AOS PÉS!

 QUE SEJAMOS UM ALELUIA DA CABEÇA AOS PÉS!

“Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome. Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada”. Hebreus 13.15,16. 


O texto nos conclama a um oferecer-se em louvor e adoração ao Senhor em atos concretos de amor. E isto nós fazemos servindo uns aos outros! Outro dia ouvi uma pessoa relatando seu sacrifício de louvor. Ela ficou em um quarto isolada de todos e propôs no coração cantar vinte e cinco hinos. O propósito daquela ação era resolver um problema. Perguntei-lhe se o problema fora resolvido. A resposta foi um sonoro não e ela ainda ficou sem voz! O povo continua sofrendo por causa de entendimento! Por outro lado, tomei conhecimento da história linda de outra irmã cujo filho estava no hospital entre a vida e a morte, estado gravíssimo e ali ela, mesmo em meio à sua dor, aproveitava para ajudar as outras crianças igualmente internadas e levar consolação para as demais mães na mesma situação. A ação daquela mulher era o fruto visível dos seus lábios que confessava o nome do Senhor. Ela repartia com as outras mulheres aquilo que tinha. Aquela mulher era “um aleluia da cabeça aos pés”! Como tão bem disse Agostinho de Hipona.

Atentemos para as instruções do texto! Oferecer ao Senhor por meio de Jesus, sempre em sacrifício de louvor, apesar de todos os pesares. “Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome. Porque é sacrifício? Porque deve ser oferecido sempre, não importando a circunstancia. Esse louvor só acontece porque é o fruto daquilo que proferimos com os lábios. Esse sacrifício é algo voltado para o outro. Faz-nos sair da nossa zona de conforto e acudir o outro. “Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada”. Acabamos de ouvir as histórias das duas irmãs. Qual das duas ofereceu o verdadeiro sacrifício de louvor?  E quanto a nós, será que temos sido esse louvor andante? As pessoas são tão ensimesmadas. Estão tão aprisionadas em seus próprios sofrimentos que têm dificuldade de sair da sua própria dor e ter compaixão da dor do outro. 

Definitivamente não é fácil ser cristão nesta terra de contradições, de contrastes e incoerências. Contudo, foi precisamente para isto que fomos alcançados e deixados no mundo para fazer a diferença. Em sua oração sacerdotal, Jesus pede ao Pai “não que nos tire do mundo, mas que nos livre do mal”! A presença dos verdadeiros cristãos ainda na terra é um ato da bondade e longanimidade de Deus. Fomos deixados como cartas vivas, como luz, como sal e perfume! Cumprir esse papel bendito é entoar um cântico ao Senhor em meio às nossas agonias, apesar das circunstancias.  Parece que nas horas mais aflitivas é que somos instados a nos doar. É o amor ágape ou o amor caridade. Não a caridade de simplesmente doar coisas, mas a caridade de nos doar a nós mesmos. Tudo é treinamento de Papai.  Doloroso, mas treinamento! Esse tipo de sacrifício é o que sobe às narinas de Deus como incenso de aroma suave e agradável. O que aprendemos aqui? Assim, repartamos com os outros, aquilo que temos recebido tão graciosamente: Amor, socorro, misericórdia, graça, atenção e tudo o mais que o nosso próximo, porventura possa precisar. A recompensa vem do Senhor! Nadia Malta

quinta-feira, 20 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS NO RETO E SOBERANO JUIZ!

 CONFIEMOS NO RETO E SOBERANO JUIZ!

Não se aborreça por causa dos maus, nem tenha inveja dos ímpios, pois não há futuro para o mau, e a lâmpada dos ímpios se apagará. Tema ao Senhor e ao rei, meu filho, e não se associe aos dissidentes, pois terão repentina destruição, e quem pode imaginar a ruína que o Senhor e o rei podem causar?”. Provérbios 24.19-22. 


Percorramos a sabedoria atualíssima de Provérbios! Os assuntos tratados aqui nos deixa perplexos tal a sua atualidade! Tudo que temos visto parece tão desesperador, mas me recuso a perder a esperança. Creio firmemente, e já falamos sobre isto outras vezes, que tudo que estamos vivendo é por causa do coração impenitente do povo, sobretudo, o povo que se diz do Senhor. Deus é bondade, mas é severidade também. O Senhor, por meio do autor de Provérbios traz aqui algumas exortações que faremos bem em acatar: Não vale a pena nos aborrecer e perder a nossa paz por causa dos maus – Eles serão destruídos.  Hoje se leva tudo a ferro e a fogo. Nunca vi agressor morrer de velho nem caixão de ladrão com gaveta; e Novamente uma chamada ao temor de Deus. Toda autoridade é por ele constituída seja para bênção ou para disciplina, juízo. Cuidado com os métodos humanos para tentar resolver as coisas sem consultar o Senhor. Somos advertidos aqui a não nos associar com dissidentes com revoltosos, pois eles sofrerão repentina destruição. Não se pode imaginar a ruína que poderão sofrer! A violência dos últimos tempos tem sido absurda em todos os níveis: familiar, social e política. E cada vez mais, violência tem gerado mais violência. Uma grande bola de neve vem provocando avalanches sem conta! O poder de destruição de determinadas ações tem sido incalculável!

Temos acompanhado de perto casos de violência familiar por parte de cônjuges. Mulheres e filhos agredidos. Nas ruas ninguém pode olhar para o outro com a cara mais fechada, pois já se interpreta como agressão pessoal e logo vem o revide. Eu mesma quase tomo um tiro no transito certa vez, um garoto me deu uma trancada e acenei com a cabeça negativamente desaprovando aquela ação, já mencionei isso outras vezes, e ele logo sacou a arma pra mim. O Senhor ali me deu um livramento! E a política, então? Essa nem se fala! Repulsiva, um nojo! E sempre de pior a pior. Como descrever o que está acontecendo em nosso país? Nem sei se dá pra se descrever é tudo tão absurdo! Sob a égide de “manifestação pacifica” ou democracia testemunhamos momentos de horror e destruição do patrimônio público! Manifestações pacíficas? Trabalhadores reivindicando direitos? Ou rebeldes sem causa mestres em destruição alimentando seus demônios pessoais? Ou ainda massas de manobra desprovidas de senso crítico à serviço daqueles que estão temerosos de perder suas regalias adquiridas à custa de muito roubo, opressão e corrupção ativa e passiva? Vou declarar mil vezes se necessário for: NÃO, NÃO TENHO POLÍTICO OU PARTIDO DE ESTIMAÇÃO! Que caiam as máscaras de todos! Que A VERGONHA E O CARÁTER RESSUSCITEM nesta nação que agoniza!

Sempre oportuno e esclarecedor buscar respostas na Santa Palavra de Deus. Só essa Fonte de Eterna e Verdadeira Sabedoria pode trazer alento aos nossos corações já tão combalidos. O autor de Provérbios nos traz aqui um conselho precioso: “Não se aborreça por causa dos maus, nem tenha inveja dos ímpios, pois não há futuro para o mau, e a lâmpada dos ímpios se apagará”. Sim, todos esses que praticam a iniquidade dizendo: “Quem nos vê?”. Eles serão desarraigados da terra, não haverá futuro para eles, a sua lâmpada será apagada definitivamente. Quebrantados sem que haja cura! Vivemos na terra sob o estigma do medo. As instituições perderam a sua credibilidade. Desconfia-se de tudo e de todos. Haja graça sobre graça! Nesses dias um ministro do Supremo foi agredido com seu filho no exterior.  Temos assistido a morte do respeito, da honra, Misericórdia, Jesus! Que mundo é este? Que legado vamos deixar para os nossos filhos e netos? O autor de Provérbios também adverte aqui para temer ao Senhor e não nos ajuntar com revoltosos ou dissidentes, pois sobre eles virá “repentina destruição!”. “Quem lança mão da espada por ela perecerá”, não só a espada, mas toda forma de arma ou agressão que ela representa.  O que aprendemos aqui? Façamos o nosso coração sossegar. A justiça de Deus descerá reta e oportuna! Ninguém permanecerá impune diante do Reto, Soberano e Justo Juiz! Ele já decretou a sentença! CUMPRA-SE! Se realmente quisermos ver uma mudança radical nesta nação usemos a arma bélica mais poderosa do universo: A Oração do justo! Ela pode muito por sua eficácia. Muitos impérios em seus desgovernos foram derrubados pela força de homens e mulheres com seus joelhos dobrados! Clamemos sem cessar até que o Senhor ouça dos altos céus, perdoe o nosso pecado e sare a nossa terra! Nadia Malta.

 

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/AQUIETEMO-NOS! TUDO NO TEMPO DE DEUS!

 AQUIETEMO-NOS! TUDO NO TEMPO DE DEUS!

Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Jesus respondeu: "O que é impossível para os homens é possível para Deus". Jó 42.2; Lucas 18.27. 


Esses dois textos juntos fazem uma bela dobradinha para consolação de todos os que estão desesperançados diante das agonias, anseios e aflições da vida. Nada é mais ensurdecedor que o silêncio do céu. Sobretudo, quando a nossa humanidade “pede um pouco mais” de pressa. É precisamente aí que o Senhor, como diz o verso da canção popular nos “pede um pouco mais de calma”! Sim é preciso exercitar a paciência para aguardar a hora de Deus. Assim, não estranhemos a aparente demora do Senhor, Ele certamente virá na hora certa! Os textos trazem duas afirmações que devemos ter em mente em meio às nossas lutas: O Senhor tudo pode e os seus planos não podem ser frustrados. Declaração de Jó: “Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado; e Não há impossíveis para Deus. Jesus respondeu: "O que é impossível para os homens é possível para Deus". Meditemos sobre isto: Se temos orado e a resposta ainda não desceu! É tempo de fazer sossegar a alma inquieta! Silêncio no céu é tempo de grandes preparações. A nossa resposta está sendo cuidadosamente preparada por Ele e descerá no tempo certinho. Ouvimos desde a mais tenra idade que “Deus tarda, mas não falha”. Não é verdade, Ele não tarda nunca, mas age no tempo devido determinado por ele, não pelo nosso cronograma apressado e inconsequente.

O aparente atraso de Jesus ao ir ter com Marta e Maria por ocasião da morte de Lázaro, por exemplo, obedeceu ao tempo determinado para que aquelas pessoas fossem testemunhas de um milagre muito maior que a simples cura do amigo enfermo, que foi a sua ressurreição! Quem sabe se a aparente demora da resposta que tanto ansiamos, não é Jesus preparando uma ressurreição de algo que já julgávamos morto e cheirando mal? Jó declara em sua visão experiencial com o Senhor: “Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado”. Os planos do Senhor são perfeitos. A sua palavra é provada e provável. “O que a nós diz respeito o Senhor levará a bom termo!” diz o salmista. Entendemos que nada pode frustrar mais em nosso tempo que não cumprir o cronograma, ou não cumprir os prazos predeterminados seja por outros ou por nós mesmos. Vivemos em um mundo de prazos, de produtividade, de metas a serem cumpridos. É assim que funcionam as grandes e pequenas corporações. Tudo tem que funcionar de maneira precisa, não se admite falhas. As pessoas são medidas pelo que produzem, não importa o preço! Assim vamos fabricando gerações de estressados, aloprados, descompensados! Parece que não há lugar para a contemplação neste mundo de velocidade! Reaprendamos a andar devagar, pois no trato passado já tivemos pressa!

Quando se trata de coisas espirituais, o critério é outro e nem sempre a nós é dado o privilégio de conhecer previamente as regras. Ou por outra, parece que a regra fundamental aqui se chama confiança, ou fé em ação. E enquanto Ele prepara a nossa resposta está nos preparando para recebê-la! Jesus afirma que o impossível aos homens é possível para Deus! O que aprendemos aqui? O Senhor é o nosso Supremo e Soberano Pastor e nada nos faltará! Pelo menos, nada do que realmente necessitarmos para que seus propósitos se cumpram em nós e por meio de nós! Andar na contramão do mundo não é fácil, especialmente quando se trata de andar pelo que cremos não pelo que vemos! O impossível é apenas uma das infinitas possibilidades de Deus! Assim, aquietemos a nossa alma desassossegada! Ele chegará na hora certa e tudo se encaixará perfeitamente! Nadia Malta

terça-feira, 18 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/EM CRISTO TEMOS GARANTIDA E ETERNA REDENÇÃO!

 EM CRISTO TEMOS GARANTIDA E ETERNA REDENÇÃO!

Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver que lhes foi transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito”. 1 Pedro 1:18,19.                                 


                             

No texto lido o apóstolo Pedro fala da obra COMPLETA da redenção realizada por meio do sacrifício do Cristo na Cruz do Calvário.  Na velha dispensação os pecados eram purificados uma vez por ano mediante a oferta de sangue de carneiros e bodes. O sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos e ali oferecia o sangue do animal sacrificado, ele fazia isto por seus próprios pecados e pelos pecados do povo. A cada ano a sua oferta tinha que ser renovada. Aquele procedimento anual era uma prefigura do que aconteceria no futuro, ou seja, o sacrifício perfeito oferecido pelo Cristo uma vez por todas. O apóstolo apela para a memória dos seus leitores, ou seja, ele chama a atenção deles para algo que eles já sabiam ou pelo menos deveriam saber, mas que parecia ter esquecido. Diz o apóstolo: “Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver que lhes foi transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito”

Na Nova Aliança, Jesus é o Sumo Sacerdote Perfeito e ao mesmo tempo é o próprio Cordeiro sem defeito e sem mácula que foi sacrificado por todo aquele que nele crê. Pelo seu precioso sangue fomos remidos e redimidos! Perdoados e libertos do império das trevas! Nada a acrescentar! Sacrifício único, perfeito, permanente e suficiente! Assim, a nossa salvação não é algo que possa se perder ou se extraviar, como muitos pensam. Ninguém nos poderá arrebatar das mãos do Senhor! Somos dele, povo de propriedade exclusiva de Deus, rebanho do seu pastoreio. Temos a marca do seu precioso sangue sobre nós. O maligno não nos pode tocar, não no âmbito do nosso espírito recriado e regenerado. Os que foram verdadeiramente regenerados não mais se degenerarão! E é o Espírito Santo que testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. É a santa compulsão pela santidade de vida que também testifica de maneira visível que fomos lavados e remidos pelo sangue de Jesus. Salvação e Santidade são lados da mesma obra. A primeira produz a segunda. Fomos escolhidos, separados e dados a Jesus pelo Pai. Quem se atreverá a tentar nos tirar de suas poderosas mãos? Aquietemo-nos!

Na sequencia o apóstolo Pedro afirma: V. 23: “Pois vocês foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível, por meio da palavra de Deus, viva e permanente”. O autor de Hebreus (10.14) afirma: “porque, por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados”. O que aprendemos aqui? Há os que vivem uma vida de salvos, mas miseravelmente infelizes achando que sua salvação poderá se perder e há os que encorajam esta crença. E é o autor de Hebreus (9.26) que mais uma vez nos tranqüiliza a esse respeito ao declarar: “Se assim fosse, Cristo precisaria sofrer muitas vezes, desde o começo do mundo. Mas agora ele apareceu uma vez por todas no fim dos tempos, para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de si mesmo”. A Rocha Eterna que é o Cristo só pode ser ferida uma vez. A partir de agora todo aquele que nele crer não mais perecerá, mas terá a vida eterna! Aleluia!   Nadia Malta

segunda-feira, 17 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/ENQUANTO DO LADO DE CÁ DA ETERNIDADE: “PROSSIGAMOS EM CONHECER O SENHOR”!

 ENQUANTO DO LADO DE CÁ DA ETERNIDADE: “PROSSIGAMOS EM CONHECER O SENHOR”!

Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera que regam a terra". Oséias 6.3. 


Busquemos de forma contínua o conhecimento de Deus por meio da sua Santa Palavra e de um viver experiencial com ele. O livro deste profeta trata da sua árdua tarefa de anunciar a mensagem do Senhor a uma nação impenitente e pecaminosa. A mensagem como um todo trata da questão do pecado e de suas trágicas consequências. O Senhor usa o relacionamento do profeta com sua mulher infiel para tipificar a infidelidade do seu próprio povo para com ele. Cada vez que sua mulher o traía, Oseias a perdoava e a trazia de volta. Era um sinal vivo da fidelidade do Senhor e da infidelidade do povo para com o qual o Senhor sempre usava de benignidade. O versículo citado está em um contexto que fala da conversão insincera. É fácil por emocionalismo as pessoas tomarem uma decisão por Jesus e logo em seguida voltarem para as práticas antigas. O texto citado traz um apelo duplo e um aviso de alerta: O Apelo duplo: “Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR”. O Conhecimento de Deus é algo continuo, enquanto vida tivermos nesta terra; O aviso de alerta: “A sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra”. Deus é misericordioso e compassivo, mas vai chegar um momento em que o tempo da oportunidade cessará. Ele está às portas e não virá mais como um servo sofredor, mas como Reto e Justo Juiz! Ele é bondade, mas é severidade também. Os dias em que estamos vivendo têm sido dias de muitas discrepâncias em todas as áreas. Os relacionamentos parecem andar na contra mão de tudo que aprendemos. Os valores perderam a razão. A ética virou de cabeça para baixo. O certo virou errado e vice versa. A retidão e a fidelidade parecem ter desaparecido do cenário. A corrupção tragicamente se institucionalizou! As instituições perderam sua credibilidade. Há uma escassez de caráter e de vergonha sem precedentes! Só há uma direção a olhar: A direção do Senhor Jesus Cristo! Dele vem o nosso socorro! Recorramos à santa e imutável Palavra de Deus.

No meio de toda essa bagunça generalizada encontramos também aqueles que travestidos de líderes cristãos se aproveitam da fragilidade de muitos para criar e disseminar suas doutrinas falsas. Esses ensinos não encontram respaldo nas Sagradas Escrituras. Tem sido criado um “terrorismo espiritual” oportunista para espoliar as ovelhas despreparadas. O Senhor Jesus afirma por meio do Evangelho segundo João: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão”. Contudo, há aquelas que são mal instruídas e pela necessidade se deixam manipular pelos espertalhões. E as pobres ovelhas seguem esses manipuladores sem parar para confrontar as ameaças com as Escrituras! O teólogo sino-americano (chinês americano) Vincent Cheung afirma: “O Governo de Cristo não negocia com terroristas teológicos!”. Esta é sem dúvida uma grande afirmação que traz paz ao coração dos “teologicamente ameaçados”. O profeta Oseias no texto citado no inicio insiste, convoca para que sigamos na busca do conhecimento de Deus. Não nos deixemos persuadir pelos “invólucros feiticeiros” dos caçadores de almas! O meio mais seguro de buscar ao Senhor é por meio de sua Santa Palavra sob a assistência do Espírito Santo. Terrorismo teológico se combate com o conhecimento de Deus! Crer é também pensar diz John Stott.

O que aprendemos aqui? Aprendamos a confrontar aquilo que ouvimos nos sermões. Chequemos as fontes! Todo conhecimento humano precisa ser coado, filtrado. Só a Palavra de Deus permanece para sempre e é irrefutável! O Senhor virá e pedirá contas aos pastores insensatos! Por meio do profeta Ezequiel o Senhor adverte: “Ai dos pastores de Israel que só cuidam de si mesmos! Acaso os pastores não deveriam cuidar do rebanho? Vocês não fortaleceram a fraca nem curaram a doente nem enfaixaram a ferida. Vocês não trouxeram de volta as desviadas nem procuraram as perdidas. Vocês têm dominado sobre elas com dureza e brutalidade”. Tudo isso é muito sério! Tenho conhecido pessoas espiritualmente esmagadas por ações de “terroristas teológicos”. Estamos vivendo um tempo de faxina nacional do ponto de vista secular. As instituições humanas estão literalmente implodindo, mas a Palavra de Deus permanece para sempre! O que nos faz imaginar que o Senhor não virá em socorro do seu próprio povo? O autor de Provérbios adverte: “O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” (Provérbios 1:7) Cuidado com os terroristas teológicos que têm proliferado a cada dia e busquemos ao Senhor enquanto o podemos achar! Nadia Malta

domingo, 16 de julho de 2023

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS BÍBLIAS ANDANTES!

 QUE SEJAMOS BÍBLIAS ANDANTES!

“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. Gálatas 2.20.                                                   


Neste versículo citado o apóstolo Paulo faz a grande revelação acerca do que se operou nele e nos demais regenerados pelo Espírito Santo de Deus. Atentemos para as três afirmações do apóstolo Paulo aqui: “Fui crucificado com Cristo”; Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”; e A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. Tem um pensamento atribuído a Charles Spurgeon, chamado de Príncipe dos pregadores que diz o seguinte: “Sejamos Bíblias andando!”. E ele não estava falando sobre simples memorizadores de versículos! Gente assim tem demais! O próprio Adversário conhece de cor a Bíblia de Gênesis a Apocalipse e até se faz passar por um anjo de luz, para confundir se possível até os eleitos de Deus! Creio que o que Spurgeon tinha em mente era a essência do versículo citado no inicio, ou seja, termos a vida do Cristo pulsando em nós através de pensamentos e atos concretos de amor, não apenas palavras! O maior dos sermões é uma vida cheia de Deus, sobretudo, fora das quatro paredes da igreja visível!

Aquele que foi alcançado pela graça de Deus morreu para a velha vida e ressurgiu para um andar em novidade de vida! O Senhor nos resgatou do reino das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor. O céu para nós começa aqui na perspectiva de um novo viver! Embora estejamos ainda no mundo não pertencemos mais a ele. Somos andarilhos que caminham rumo à Pátria Celestial! Paulo nos dá instrução a esse respeito afirmando no versículo citado que: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. Será que compreendemos a profundidade dessas palavras? Por que então nos comportamos e agimos como se fôssemos armar uma tenda eterna neste lugar? Entendo que a mudança ocorrida foi no âmbito do nosso espírito recriado pelo Espírito de Deus, contudo, ainda há uma caminhada de transformação que só será possível pela renovação da nossa mente exposta à Palavra viva de Deus sob o ensino contínuo do Espírito Santo. Este é um agir progressivo até chegarmos ao nosso Lar Celestial. É a trilha da Sabedoria do Alto tomada pela nova Criatura que possibilitará o novo andar! A salvação é instantânea, mas a santificação é um processo contínuo. Só os verdadeiramente salvos pela graça anseiam por uma nova e abundante vida.

O apóstolo Paulo continua o seu ensino sobre essa questão tão complexa dizendo: “A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. O apóstolo Pedro (I Pedro 4.2) no mesmo Espírito afirma a razão desse novo viver: “Para que, no tempo que lhe resta, não viva mais para satisfazer os maus desejos humanos, mas sim para fazer a vontade de Deus”. Esta deveria ser a verdadeira motivação de tudo quanto fizermos, mas será que sinceramente tem sido? O que aprendemos aqui? Isto será eficazmente possibilitado aos que verdadeiramente foram regenerados pelo Espírito eterno do Deus vivo e é o autor de Hebreus (9.14) que nos esclarece a esse respeito dizendo: O sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que sirvamos ao Deus vivo!”. A maior evidencia de uma real regeneração é um viver consagrado ao Senhor, que em tudo possa glorificá-lo! É a vida do Cristo pulsando em nós que será percebida pelos que estão à nossa volta!  Andemos em novidade de vida! Só crucificados e redivivos com Cristo seremos Bíblias andantes! Nadia Malta

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