APRENDAMOS A DESCANSAR EM DEUS!
“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve". Mateus 11.28-30.
O Senhor faz aqui um convite singular para
uma troca de fardo e de jugo. Contudo para isto precisamos ir a ele. Só nele
conseguimos desfrutar dessa leveza. Ele diz nesse convite duplo: Vinde a mim
todos os cansados e sobrecarregados e eu vos darei descanso. Fora do Cristo não
há descanso nem refrigério. Por isso aqui ele chama para o relacionamento, para
a intimidade. Quem não está cansado e sobrecarregado em nosso tempo? O jugo de
Jesus que ele deseja que tomemos é a obediência à sua palavra. Aprendamos com
ele mansidão e humildade. Pelas pisaduras de Jesus fomos sarados no âmbito do
nosso espírito. Sarados e vivificados. O propósito dessa intervenção
sobrenatural é que já não vivamos nós, mas Cristo passe a viver em nós! E
quanto às cargas, os problemas que tão insistentemente nos esmagam? Lancemos
tudo, pecados e problemas sobre os largos ombros de Jesus. Na verdade ele nos
convida a ir a ele e trocar de fardo e de jugo com ele. Ele diz que assim
acharemos descanso para as nossas almas! Será que levamos à serio essa
ordenança do mestre ou insistimos em arrastar as velhas cargas com as nossas
próprias forças? Tenho a impressão que optamos pela segunda opção!
O apóstolo Paulo falando aos Gálatas os
manda carregar os fardos uns dos outros. Essa ordenança é uma referencia ao
novo mandamento de amar uns aos outros. O amor empático faz com que nos
compadeçamos uns dos outros e oremos uns pelos outros por causa dos pecados que
carregamos. São as inclinações da nossa carne que nos levam a pecar e sofrer as
conseqüências dessas ações malditas. Esses fardos são os pecados que tenazmente
nos assediam dos quais precisamos nos desembaraçar e correr com desenvoltura a
carreira proposta. Podemos ajudar a carregá-los em oração. Algo que tenho
aprendido ao longo dessa caminhada com o meu Senhor: Podemos orar, sentir a dor
do outro, mas ele terá que carregar seu fardo. As lutas da vida têm um
propósito didático de Deus. E não podemos passar pela prova no lugar do outro.
Assim, levamos o fardo de amar o outro apesar dele, pois muitas vezes esse tipo
de amor é sacrificial! Todavia, não levamos o fardo de viver os seus problemas,
pois, eles foram permitidos para um aprendizado.
O que aprendemos aqui? Temos dificuldade de
lançar o nosso fardo. A mãe de
Agostinho, bispo de Hipona, certa vez foi procurar seu conselheiro espiritual
para pedir orientação sobre seu filho antes da conversão daquele. Agostinho
vivia uma vida de devassidão completamente ausente dos caminhos do Senhor e sua
mãe em lágrimas foi falar com aquele líder religioso. E ele lhe disse: “Volte
para casa e se aquiete, pois é impossível que o filho dessas lágrimas não seja
resgatado”! Assim, lancemos sobre o Senhor os nossos fardos e busquemos sobre
nós o seu jugo suave e seu fardo leve.
Que na hora do maior cansaço sejamos encontrados no feixe dos que são do
Senhor! Que o único peso que possamos carregar seja a administração da fé e do
tempo de espera até que a vitória chegue às nossas mãos! Deixemos que ele
carregue os nossos fardos! Nadia Malta
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