MAIS QUE EM QUALQUER OUTRA ÉPOCA OREMOS E VIGIEMOS...
“Jesus lhes contou outra parábola, dizendo: "O Reino dos céus é como um homem que semeou boa semente em seu campo. Mas enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo e se foi”. Mateus 13.24,25.
Todos conhecemos a parábola do joio. O
Senhor a conta na seqüência da parábola do semeador. Aqui ele compara o reino dos céus com um
homem que semeou boa semente em seu campo, mas enquanto todos dormiam veio o
seu inimigo e semeou a semente do joio no meio do trigo e se foi. Já ouvimos
tantas vezes essa parábola, no entanto, ela nunca fez tanto sentido quanto em
nossos dias. As duas sementes são muito parecidas. As duas plantas também são
muito parecidas. O que as diferencia? A frutificação. Trigo frutifica, joio
não. Este só tem aparência. Temos pensado muito nas muitas ervas daninhas e nos
frutos amargos que têm surgido de repente em nosso meio. A cada dia somos
surpreendidos com histórias de vida que nos fazem estremecer nas bases chegando
a nos faltar o fôlego. São tantas loucuras que como falamos outro dia, a
palavra que emerge da nossa alma a todo instante é: Perplexidade! Algumas
coisas chamam a atenção nos versículos citados: A boa semente foi semeada em
nossos corações; Contudo houve negligencia, falta de vigilância; A semente
maligna foi semeada na hora da negligencia. Não dá para arrancar o joio antes
da colheita final. Só se reconhece a diferença pelos frutos.
Amanheci nesses dias com esse texto da
parábola do joio na mente, creio que em repostas às muitas indagações internas
que não cessam. O mundo literalmente parece que enlouqueceu: valores éticos e
morais inegociáveis sendo transigidos. Tudo tem sido relativizado
irresponsavelmente, até mesmo os absolutos inegociáveis de Deus. Creio que se
os moradores das cidades de Sodoma e Gomorra vivessem em nossos dias corariam
de vergonha diante de tudo que temos visto e ouvido. E o mais aterrador é a
tentativa de tornar normativo aquilo que fere frontalmente o coração de Deus
que criou tudo perfeito. Hoje ouvimos com uma dor no coração pessoas criticando
os agires perfeitos de Deus! São ideologias de todos os tipos que vão criando
forma e corpo e sendo maldosamente disseminadas em nossas escolas e veículos midiáticos.
O Senhor semeou boa semente em seu campo, mas enquanto todos dormiam veio um
inimigo e semeou a semente maligna.
E agora o que fazer? Deixar que cresçam
juntos para que no tempo da colheita o joio seja colhido primeiro e separado em
feixes para ser queimado e o trigo seja recolhido no Celeiro eterno. Em que
momento aconteceu essa semeadura maligna? O texto traz a revelação: “Mas enquanto todos dormiam, veio o seu
inimigo e semeou o joio no meio do trigo e se foi”. Isso mesmo, enquanto
todos dormiam! Assim é tempo de acordar, de vigiar em todas as situações.
Especialmente na criação de filhos! Daremos conta ao Senhor dessas almas
eternas confiadas à nós para as conduzirmos para a eternidade! O que aprendemos
aqui? Tempo de despertar do sono negligente. A Palavra de Deus nossa única
regra de fé e prática está cheia de advertência quanto à necessidade de vigiar
e orar. Essas duas ações andam juntas. Os discípulos dormiram enquanto deveriam
orar e vigiar com o Cristo em sua agonia, Êutico dormiu durante uma pregação de
Paulo e caiu morto, Sansão dormiu no colo de Dalila e perdeu os cabelos e a
vida, as histórias são muitas dos sonos inoportunos. Paulo ordena numa severa
advertência: “Desperta, ó tu que dormes”! O fato é que todos temos
negligenciado a vigilância. Esquecemos que o inimigo é um oportunista que anda
ao derredor esperando os nossos descuidos para fazer a sua semeadura maligna!
Atentemos para a letra do velho hino: “Acordai! Acordai! Despertai! Despertai!
O Senhor não tardará”! Nadia Malta
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