RECOBREMOS O ÂNIMO NO SENHOR!
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“O meu espírito se desanima; o meu coração está em pânico. Eu me recordo dos tempos antigos; medito em todas as tuas obras e considero o que as tuas mãos têm feito. Estendo as minhas mãos para ti; como a terra árida, tenho sede de ti. Apressa-te em responder-me, Senhor! O meu espírito se abate. Não escondas de mim o teu rosto, ou serei como os que descem à cova”. Salmos 143.4-7.
Este salmo de Davi é uma súplica por
libertação e fala em perseguições. Em maquinações contra os fiéis. A angustia
íntima do salmista nos soa familiar. Quanta dificuldade temos vivido nos
últimos tempos! Quantas perseguições temos sofrido! Muitas vezes os inimigos do
homem são os da sua própria casa e aqueles do meio de sua parentela. Davi
experimentou isso no passado e deixou registrado para que sejamos encorajados a
seguir! Em vários lugares da terra os
servos de Deus têm sido perseguidos e assolados. O clamor familiar do salmista
está divido em três partes: Ele apresenta seu estado de alma; Ele lembra dos
feitos de Deus do passado; e Ele faz a sua oração com absoluta sinceridade.
Será que as palavras do salmista nos soam familiares? Imagino que sim! Todos
nós estamos numa medida ou noutra sendo fustigados por muitos embates. E
estamos todos carecidos que a graça seja abundante sobre nós para que possamos
ser fortalecidos, sustentados e firmados em Deus em meio às lutas. A sensação é
que estamos dentro de um túnel estreito e ele se torna cada vez mais estreito
ao ponto de nos comprimir!
Mais uma vez olhamos para a Palavra de
Deus! Este salmo é uma súplica por libertação. Por que essas palavras foram
registradas? Para que sejamos instruídos e edificados. Para que saibamos que o
Caminho se torna cada vez mais apertado à medida que caminhamos nele. Ao final
encontraremos uma Porta igualmente estreita pela qual passaremos! A pergunta é:
Passaremos? Com a graça nos assistindo esperamos que sim! Leiamos todo este
salmo. Há muito a aprender aqui. As experiências dos servos do passado não eram
diferentes das nossas. Eles não apregoavam um triunfalismo ufanista como se a
fé nos isentasse de atravessar desertos. Muito pelo contrário, suas
experiências foram registradas para que sejamos encorajados a seguir apesar dos
percalços. Sim, ao final venceremos, pois já lutamos em vitória! Estamos do
lado daquele que é Vencedor por excelência. Creiamos e sigamos na força que o
Senhor supre! Sentimos vontade de desistir? Muitas vezes, mas a ordem é seguir.
À esmo? Claro que não! Somos convocados a seguir a Ele, o Cristo! E aqueles que
desistem entristecem o seu coração! O amor dele por nós é tão grande que ele se
deu, morreu de amor por nós! E assim, se nada nos encoraja a seguir, hora de
parar e olhar para a cruz do calvário! De lá brotará a nossa motivação e força!
O que aprendemos aqui? A experiência do
salmista é espelho para nós. Ele diz: “O
meu espírito se desanima; o meu coração está em pânico”. Desânimo, pânico
essas palavras lembram alguma coisa? São estados de alma bem conhecidos da
maioria de nós. O salmista pára no seu abatimento e se recorda daquilo que Deus
já fez nos dias antigos. O Deus que
operou lá atrás pode operar hoje. Então, ele clama e em sua oração dramática
ele pede: “Estendo as minhas mãos para
ti; como a terra árida, tenho sede de ti. Apressa-te em responder-me, Senhor! O
meu espírito se abate. Não escondas de mim o teu rosto, ou serei como os que
descem à cova”. E na seqüência da sua petição ele pede por outras
providencias do Senhor que remetem às nossas próprias necessidades! Façamos das
palavras do salmista a nossa própria oração. O Senhor anda conosco, não estamos
sozinhos! Nadia Malta
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