E HAJA ORAÇÕES INTERROMPIDAS!
“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações”. I Pedro 3.7.
Quantas lutas temos enfrentado nos últimos
tempos! Os lares estão sob ataque! Destruindo os relacionamentos familiares,
inevitavelmente a igreja será atingida em cheio e enfraquecerá em poder e
autoridade! E creia, o adversário não tem tido muito trabalho, pois tem quem
faça o trabalho sujo para ele. Ele conta com vasto arsenal da sua despensa que
são os temperamentos. As obras da nossa carne o tem alimentado fartamente! O
versículo citado traz o padrão divino para o relacionamento conjugal, o mesmo
legislador que ordenou que as mulheres fossem submissas, ou seja, se colocassem
sob a missão do marido honrando-o; Ordenou a postura do marido em relação à sua
esposa: Por serem herdeiros da mesma graça de vida, se esse preceito não for
obedecido, as orações são bloqueadas.
A ordenança da submissão da mulher tem sido
extremamente mal compreendida em tempos pós-modernos. Em nenhum momento o
Senhor sugere um jugo opressor nesse relacionamento, mas uma parceria tendo o
homem como líder. Este é um relacionamento/tipo que visa apresentar e
representar o próprio relacionamento de Cristo (o marido) e a igreja (a
esposa). Fato que confere uma responsabilidade imensa aos cônjuges. Se não
respeitamos o marido a quem vemos, como honraremos e respeitaremos a Cristo a
quem não vemos? Contudo, do outro lado dessa representação está a figura do
marido que deve amar sacrificialmente a sua esposa, assim como Cristo se doou
pela igreja. O apóstolo Paulo trazendo mais luz à questão ordena em sua carta
aos Colossenses: “Maridos, amem suas
mulheres e não as tratem com amargura”. Quanta filha de Deus amargurada de
espírito e oprimidas por causa da maneira de tratar cruel de seus maridos!
O texto de Pedro traz muitas revelações
acerca desse relacionamento. Apresenta a mulher parte mais frágil, claro que
ele está falando fisicamente, pois sabemos que a mulher tem uma capacidade de
superação emocional indizível. O marido precisa ter sensibilidade e discernimento
em relação a isso. O que aprendemos aqui? Os textos de Paulo e de Pedro
apresentam o mosaico bendito desse padrão de relacionamento. Aqui não cabem
abusos de qualquer tipo ou violência de qualquer natureza. A mulher precisa ser
tratada com dignidade, junto com seu marido vivendo uma relação de uma só carne
são herdeiros da mesma graça de vida. E
creio firmemente que podem ser também herdeiros da mesma desgraça de vida no
caso do não cumprimento das ordenanças recebidas! Quanta vida literalmente desgraçada!
Aí vem o mais grave: Ordenança
infringida promessa confiscada. Ou seja, se o marido não cumpre a sua parte
como líder na relação, as orações serão interrompidas! E aí, não adianta se
queixar de Deus, mas dos próprios atos! Reflitamos sobre essa questão! Nadia
Malta
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