quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/TODA AUTORIDADE ESTÁ SOBRE ELE!

 TODA AUTORIDADE ESTÁ SOBRE ELE!

Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz”. Isaías 9.6. 


O contexto todo fala do nascimento e reinado do Príncipe da Paz, Jesus, o Cristo de Deus! Profecia feita por Isaias séculos antes do seu nascimento. A Palavra profética não conhece os limites do tempo como conhecemos: Presente, passado e futuro. O profeta Isaías já traz a informação com os verbos no passado, como fora dito, muito antes do nascimento literal. Tudo faz parte dos planos perfeitos de Deus com o fim de reconciliar os homens com ele. O profeta apresenta o fato do nascimento como algo consumado e ainda apresenta as atribuições do Senhor em seu ministério sempiterno. Diz o texto: Fato consumado mesmo antes de acontecer literalmente: “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado,”. A soberania e autoridade suprema está sobre seus ombros. “E o governo está sobre os seus ombros; E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz”. Quais as atribuições do Jesus? Ele é o Maravilhoso Conselheiro, aquele que faz e opera maravilhas. O Deus de milagres que vai onde não podemos ir. Que nos ensina e orienta. Ele é o Deus Forte, o Todo Poderoso, o Forte dos Fortes, que nos tem sustentado com a sua mão direita fiel. Ele é o Pai da Eternidade, o criador e sustentador de todas as coisas e nada foge ao seu poder soberano. Ele é o Príncipe da Paz, ele veio estabelecer a paz entre nós e o Pai, veio nos reconciliar com Deus. O apóstolo diz falando aos romanos: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus” (Romanos 5.1,2).

Nesses dias que o mundo cristão comemora o nascimento do Cristo, mesmo sabendo que historicamente ele não nasceu em dezembro. Não podemos perder de vista que ele nasceu, tabernaculou, se fez carne e habitou entre nós cheio de graça e de verdade. Esse acontecimento dividiu a história. Através do Evangelho segundo João ouvimos: “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1.14). Tempo de recristianizar o Natal tão desvirtuado pelo consumismo e outras figuras que têm tentado ao longo da história tirar a centralidade do Cristo. O apóstolo Pedro traz mais luz a questão apontando para o fato de que o Senhor continua nascendo nos corações desde seu nascimento literal. Diz o apóstolo Pedro em sua segunda epístola: “Assim, temos ainda mais firme a palavra dos profetas, e vocês farão bem se a ela prestarem atenção, como a uma candeia que brilha em lugar escuro, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em seus corações” (2 Pedro 1.19). Este é um milagre que tem se perpetuado através dos séculos: O nascer do Cristo em muitos corações. E ao nascer em nós renascemos da água e do Espírito. Somos recriados pelo Espírito de Deus. O Senhor disse a Nicodemos: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito. O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito. Não se surpreenda pelo fato de eu ter dito: É necessário que vocês nasçam de novo. O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito".

O que aprendemos aqui? Não percamos tempo dando cartaz ao Natal sem Cristo. Temos motivos mais que suficiente para glorificar o Senhor pela vinda em carne do seu Filho Unigênito. Assim, a Estrela da Alva vem nascendo nos corações dando a chance de uma nova vida. De zerarmos a nossa história e começarmos outra vez. A partir de então, as coisas velhas passam e tudo se faz novo. O único povo da terra que tem motivos para comemorar o Natal somos nós, os cristãos! Assim, Natal significa nascimento, nascimento do Cristo em nossos corações! E vamos continuar desejando que haja um Feliz Natal nos corações. Isso, todos os dias que esse nascimento acontecer em cada coração de todo aquele que for alcançado pela graça salvadora do Cristo!  Nadia Malta

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/DESCANSEMOS NO SENHOR!

 DESCANSEMOS NO SENHOR!

“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”. Mateus 11.28. 


Todos conhecemos este convite da graça. O Senhor não convida aqui apenas para a salvação, mas para a vitória diante das lutas. Ele chama para sermos refrigerados e finalmente façamos aquietar a nossa alma inquieta nos seus braços. Pois só nele encontramos descanso para as nossas almas. O Convite é claro e traz á reboque uma promessa: Convite: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados”; a Promessa: “e eu lhes darei descanso”. Todos nós estamos tão cansados! As demandas e exigências são tantas, que às vezes tendemos a esmorecer e não sem razão! O interessante é que os que estão ao nosso lado esperam de nós posturas sobre-humanas, quando eles mesmos não conseguem levantar e seguir alguns metros com pequenas cargas. Contudo, os dedos em riste e as cobranças vêm de todos os lados chegando a nos sufocar. Mesmo os cansados cobram dos já exaustos! Nesses dias vi uma publicação engraçada que dizia assim: “Se meu nome fosse oriental seria Khan Sei”! Pois é, o cansaço não conhece barreiras, ele é absolutamente democrático! Precisamos aprender a desfrutar do verdadeiro Descanso!

O autor de Hebreus nos encoraja a entrar nesse Descanso ao dizer: “Assim, ainda resta um descanso sabático para o povo de Deus; pois todo aquele que entra no descanso de Deus, também descansa das suas obras, como Deus descansou das suas”. Clamemos para recebermos a luz do céu com o fim de compreendermos e introjetarmos essa verdade eterna! Creio na urgência dessa compreensão antes que haja uma proliferação de doenças emocionais em massa no meio do povo que tem sido chamado pelo nome do Senhor. Receio que já haja! Entremos no Descanso e teremos descanso. Só o Descanso pode oferecer refrigério, quietude e folga. Não há férias humanas que possam nos revigorar efetivamente. Só em Cristo podemos nos aquietar de fato. Ele nos faz desfrutar de férias internas. Contudo, estamos todos em processo de aprendizado. O nosso coração por vezes parece querer saltar fora do peito tal a angustia que experimentamos. São as lutas por fora e os temores por dentro, mencionados e de maneira recorrente experimentados pelo apóstolo Paulo. A vida de um servo de Deus nesta terra é um batalhar contínuo e creio que como não podemos sair das lutas, precisamos aprender a tirá-las de dentro de nós. Que aprendamos a lançá-las sobre os largos ombros daquele que é o verdadeiro e eficaz Descanso de Deus, Jesus, o Cristo!

Todos nós estamos muito cansados, cada um com suas cargas. Qual a carga mais pesada? A que está pesando em nossos ombros. Nunca julguemos as posturas inquietas dos nossos irmãos, quando isso acontece somos levados a experimentar o lugar do outro para poder sentir a sua dor! Pratiquemos a empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro, antes que lá estejamos literalmente. Choremos com os que choram, estejamos juntos sem dizer palavras. Evitemos as verborragias inúteis! Têm momentos que tudo que mais necessitamos é silêncio e quietude em Deus para a nossa alma encontre a direção das saídas! Só Jesus é o verdadeiro descanso! Nadia Malta

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/JESUS DESEJA MISERICÓRDIA E NÃO SACRIFICIO!

 JESUS DESEJA MISERICÓRDIA E NÃO SACRIFICIO!

Estando Jesus em casa, foram comer com ele e seus discípulos muitos publicanos e "pecadores. Vendo isso, os fariseus perguntaram aos discípulos dele: "Por que o mestre de vocês come com publicanos e ‘pecadores”? Ouvindo isso, Jesus disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Vão aprender o que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores". Mateus 9.11-13.                                               


                                                               

O texto traz uma das muitas situações em que ouvimos Jesus dando duras lições nos religiosos daqueles dias. As palavras de Jesus ali servem para todos os que se acham mais santos e puros que os demais. O texto traz uma crítica dos religiosos e duas respostas de Jesus; A crítica: V.11 -“Vendo isso, os fariseus perguntaram aos discípulos dele: "Por que o mestre de vocês come com publicanos e ‘pecadores”? Primeira Resposta de Jesus: V.12 -“Ouvindo isso, Jesus disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes”; Segunda resposta de Jesus: V.13 – “Vão aprender o que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores". O farisaísmo têm feito escola através dos séculos, o que é lamentável sob todos os aspectos. Diz o ditado popular que “quando o diabo não vem manda o secretário”. Temos até a impressão que ele tirou férias e fica checando tudo à distancia. Na verdade, ele não tem tido muito trabalho, pois tem delegado tarefas específicas a muitos, especialmente aos religiosos empedernidos e cheios de regras vazias de conteúdo, destituídos de amor ao próximo, que apenas testificam da aparência e não da essência.

Olhando para o nosso tempo de tantas inversões de valores e tanta incoerência, pensamos: Com quem Jesus se assentaria hoje para comer? Nos dias que Jesus andou na terra o vimos sentar-se com cobradores de impostos e demais pecadores. E o mais sério é que as palavras mais duras do Mestre foram dirigidas aos religiosos aos quais chamou de raça de víboras e sepulcros caiados. Ele quebrou paradigmas humanos se dirigindo a mulheres em público em uma sociedade que inferiorizava as mulheres. Ele se convidou para jantar com Zaqueu, o maioral dos publicanos, que era odiado por todos. Ele permitiu que seus pés fossem lavados por uma mulher de má fama. Todos os atos de Jesus foram didáticos, tudo para ensinar as “novas regras”, ou a nova maneira de agir. Através do Evangelho segundo Lucas ele diz: “O discípulo não está acima do seu mestre, mas todo aquele que for bem preparado será como o seu mestre”. Tudo ele fez esplendidamente! Respondendo aos fariseus daqueles dia, ao reclamarem que ele se assentava e comia com  publicanos e pecadores ele disse: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Vão aprender o que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores".

O que aprendemos aqui? Sim, Jesus, todos nós precisamos aprender misericórdia! Todos nós precisamos priorizar o amor em detrimento das regras vazias de conteúdo. Todos nós precisamos aprender que os que se consideram sãos e não admitem a sua enfermidade espiritual não precisam de médico.  Assim invistamos tempo e oração nos verdadeiramente enfermos. O IDE de Jesus é para todos. Há várias maneiras de se fazer missões: Com os pés na estrada, com as mãos nos bolsos e com os joelhos dobrados! Começa-se “em Jerusalém, alcança-se toda Judéia segue-se para Samaria indo até os confins da terra. Há sempre um “enfermo” mendigando bem do nosso lado. Levemos ele ao “Remédio”, ao Pão do Céu e à Água Viva.  Tragicamente há os que nada fazem a esse respeito, permanecem em suas zonas de conforto assistindo passivamente multidões caminhando ao inferno e ainda criticam farisaicamente os que estão fazendo a obra de Deus.  Pagaremos um preço por saber onde está o “Remédio, o Pão e a Água” sem nada avisar aos necessitados!  Nadia Malta

sábado, 26 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/ A VIDA NOS DEVOLVE TUDO!

 A VIDA NOS DEVOLVE TUDO!

Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim, fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas”! Mateus 7.12

O Senhor traz neste trecho do Sermão do Monte, a chamada Regra de Ouro. O ensino aqui apesar de à primeira vista parecer simples é bem complexo, sobretudo para aqueles que têm seus egos inflados.  Ele fala aqui especialmente para os religiosos daqueles dias que se orgulhavam de seguir o ensino da lei e dos profetas. A instrução do mestre aqui se resume: Façam aos outros, aquilo que querem receber deles: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim, fazei-o vós também a eles”. Fazendo assim, realmente estarão seguindo o que está escrito na lei e nos profetas. “porque esta é a lei e os profetas”. Como a convivência e os relacionamentos seriam mais fáceis se observássemos e praticássemos essa regra aparentemente simples! Digo aparentemente, pois o egoísmo das pessoas as tem impedido de enxergar essa orientação do Senhor! Todos querem o melhor para si, nunca ou quase nunca se pensa que as atitudes pessoais podem transformar vidas, mudar histórias. Isso tanto no sentido positivo quanto negativo. Minha mãe em sua sabedoria conferida pelos anos diria: “O que eu não quero pra mim, não dou aos outros”! Outra maneira de dizer a mesma coisa!

Qual o pronome pessoal mais usado? EU, sem dúvidas. As pessoas estão sempre procurando satisfazer seus interesses, suas inclinações e desejos. O semelhante parece que tem se tornado invisível em tempos de Egos obesos. Hoje é tão comum as cirurgias de redução de estômago, por saúde ou estética. Que tal se nós fizéssemos uma redução de EGO? Se colocássemos Jesus no Centro dos nossos egos obesos e deixássemos que ele ali, decidisse ou desse a medida exata do que devemos “ingerir”, para satisfazer a necessidade, não os desejos carnais? O versículo citado, não sem razão, é chamado muito apropriadamente de Regra de Ouro, pelos estudiosos das Escrituras. Aqui, o Senhor prioriza o amor caridade, ou ágape. A caridade não apenas de doar coisas, mas de doar-se a si mesmo. Parece que só se tem enxergado o próprio umbigo. E quando se consegue ler um versículo como o citado no inicio, ele visto de modo que os outros o apliquem a nós, nunca nós, aos outros. Complicada essa percepção! O apóstolo Paulo trazendo mais luz ao assunto diz aos Filipenses: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros”.

O que aprendemos aqui? A Bíblia Sagrada está cheia de advertências e conselhos em relação ao nosso próximo. Jesus quando conta a parábola do chamado Bom Samaritano. Ele adverte em relação àqueles que têm visto o sofrimento do outro e nada fazem à respeito. Por outro lado louva a atitude do samaritano em relação àquele homem que caíra em mãos de salteadores. Meu pai costumava dizer: “Um amigo bom ajuda o outro, mas tem os que querem ser o outro a vida toda”! Ainda citando o apóstolo falando, desta vez falando aos efésios ele diz: “Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja”. Se não quer ser machucado, não machuque o outro. Se não quer ser traído, não traia ou engane o outro. Se teve ajuda quando precisou de ajuda, ajude os que precisam de ajuda ao seu redor. Se não gosta que gritem com você, não grite com os outros e assim por diante. Toda ação gera reação! Essa é a Lei da Semeadura e Colheita mencionada pelo apóstolo Paulo falando aos Gálatas! Nossas atitudes são bumerangues, elas sempre voltam para nós. A vida é um eco implacável, tudo volta para nós! Portanto, cuidado com o que fazemos aos outros. A lei do retorno é implacável e nunca erra o nosso endereço. Nadia Malta

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/ VENÇAMOS O ADVERSÁRIO NO CAMINHO!

 VENÇAMOS O ADVERSÁRIO NO CAMINHO!

“Entre em acordo depressa com seu adversário que pretende levá-lo ao tribunal. Faça isso enquanto ainda estiver com ele a caminho, pois, caso contrário, ele poderá entregá-lo ao juiz, e o juiz ao guarda, e você poderá ser jogado na prisão”. Mateus 5.25.

O versículo citado está no contexto do Sermão do Monte, quando Jesus fala acerca do homicídio e faz um contraste entre o que fora dito aos antigos e o que é dito por ele na Nova Aliança. Ao olharmos atentamente para o texto à luz do Espírito Santo, perceberemos que o Senhor nos instrui sobre a religiosidade de aparência dos dias antigos e o verdadeiro relacionamento com ele. Este último produz verdadeira transformação enquanto a religiosidade é apenas algo exterior. As nossas palavras não convencem o Senhor, são os atos concretos que testificam das mudanças interiores. O texto traz uma instrução dada por Jesus que à primeira vista nos parece estranha: Ele ordena que sem demora entremos em acordo com o nosso adversário que pretende nos levar ao tribunal. “Entre em acordo depressa com seu adversário que pretende levá-lo ao tribunal; Ele ordena que esse acordo seja feito enquanto estamos indo no Caminho. “Faça isso enquanto ainda estiver com ele a caminho”;  e Ele diz ainda que se não houver acordo com aquele adversário, ele poderá nos entregar ao juiz e este ao oficial de justiça ou guarda e seremos lançados na prisão. “Pois, caso contrário, ele poderá entregá-lo ao juiz, e o juiz ao guarda, e você poderá ser jogado na prisão”.

Esta semana uma amada irmã me trouxe este versículo que havia emergido do seu coração, como direção do Senhor para a sua vida. Ela leu e releu e nada lhe vinha à mente em relação a ele. Comecei, então, à semelhança de Moisés a “bater nessa Rocha até que dele brotasse água e dessedentasse” como disse Calvino ao se debruçar nos textos bíblicos. Ler a Palavra de Deus demanda tempo e oração paciente até que consigamos compreender aquilo que o Espírito deseja ministrar. A Palavra já nos foi revelada, mas precisamos deixar que a Luz do céu entre em nossos olhos para que compreendamos a revelação. Sem Luz não há Revelação! Nos versículos anteriores, Jesus vai alem daquilo que fora dito aos antigos em suas instruções.  Não só quem mata, mas quem se ira sem motivo, quem profere insulto ao irmão, quem lhe chama de tolo está sujeito ao inferno de fogo. Deus do céu, que coisa séria! E mais, se ao fazermos a nossa oferta nos lembrarmos que o nosso irmão tem algo contra nós, devemos deixar perante o altar a nossa a oferta e ir nos reconciliar com o nosso irmão, e, só então, voltando devemos fazer a oferta. Notemos que aqui ele não fala do fato de nós termos algo contra o irmão, mas dele ter contra nós! Ou seja, a exigência é ainda maior! Para isso precisamos vencer o orgulho e a nossa carne resistirá! Há três adversários que se opõem a nós: O Mundo, o diabo e a carne. O mundo oferece, o diabo estimula, mas é a carne que clama pelo pecado! Assim, o pior dos três é a carne, pois é ela quem dá o mote para a ação dos outros dois! Eles formam uma trindade maligna, trabalham em unidade e se alimentam com o que lhes oferecemos!

Quais as lições do texto? Voltemos ao versículo mencionado no inicio. Ele manda que entremos em acordo com o nosso adversário sem demora, enquanto estamos com ele no Caminho, para que ele não nos entregue ao juiz e este ao oficial de justiça e sejamos recolhidos à prisão. Que caminho é esse e que adversário é esse, aos quais Jesus se refere aqui? O Caminho aqui é ele próprio, lembremos que ele fala aos futuros crentes da Nova aliança, os que estarão andando nele. Quanto ao adversário? Trata-se do nosso pior inimigo: A nossa velha carne pecaminosa que insiste em violar o querer de Deus. Santificação progressiva é ato continuo enquanto estamos andando no Caminho até chegarmos à presença do Supremo Juiz! Nossa vereda precisa ir se tornando cada vez mais luminosa até ser dia perfeito, do contrário o nosso maior adversário vai conseguir seu intento nos levar à prisão! Que o Senhor nos conceda graça e discernimento para entender essas coisas e vencer nosso adversário enquanto estamos no Caminho! Nadia Malta

sábado, 19 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/TUDO PODEMOS VENCER NAQUELE QUE NOS FORTALECE!

 

TUDO PODEMOS VENCER NAQUELE QUE NOS FORTALECE!

O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil”. 1 Coríntios 15.56-58. 


O texto nos traz as seguintes revelações: O pecado é o aguilhão que leva a morte. É o instrumento que nos fere mortalmente. A lei nos dá conta de que pecamos. Ela não salva, mas dá consciência de pecado e de que precisamos de um salvador. Por meio do Cristo conseguimos vencer o pecado.  Devemos nos manter firmes em Cristo para resistir ao pecado. Mantenhamo-nos ocupados. A velha e a nova natureza guerreiam dentro de nós, lutando pelo território! Quem prevalecerá a essa guerra interna? A natureza que estiver mais bem alimentada! Esta será fortalecida e prevalecerá. Foi e sempre será assim. Os cristãos de Corinto são chamados de carnais pelo apóstolo Paulo devido a sua postura em relação às divisões ali existentes. Diz o apóstolo: “Irmãos, não lhes pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a crianças em Cristo. Dei-lhes leite, e não alimento sólido, pois vocês não estavam em condições de recebê-lo. De fato, vocês ainda não estão em condições, porque ainda são carnais. Porque, visto que há inveja e divisão entre vocês, não estão sendo carnais e agindo como mundanos”? São palavras duras para conserto de uma jovem igreja. Que repercutem em nossos dias!

Em relação à resistência às nossas inclinações o autor de hebreus traz mais luz à questão ao dizer: “Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue” Hebreus 12.4. Ou seja, a luta contra o pecado que tenazmente nos assedia é realmente grande e quando caímos é porque baixamos a guarda. Podemos sim, resistir às ofertas do mundo, aos apelos e estímulos do adversário e, sobretudo, às inclinações da nossa carne! Na nossa própria força? Claro que não, mas na força que o Senhor supre, nem que para isto precisemos ir ao sacrifício, ao martírio. Podemos vencer as nossas piores inclinações se buscarmos um enchimento contínuo do Espírito Santo. Só quando ele ocupar os nossos espaços todos, então, desfrutaremos do verdadeiro prazer! Temos repetido inúmeras vezes que nenhum de nós está pronto. Estamos todos em obras! Somos ovelhas de sobre as quais o Senhor está sarando feridas, colocando ungüentos para espantar os insetos e retirando os carrapichos. Não entremos mais nas velhas veredas! Não brinquemos com o pecado, especialmente com aquelas nossas áreas de vulnerabilidade. Cada um de nós precisa se abrigar em Deus, buscando o revestimento do alto! O apóstolo afirma nos versículos citados: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”. Nele e por ele somos vitoriosos.

O que aprendemos aqui? O grande segredo da nossa vitoria sobre o pecado é nos deleitar em Deus, nos refugiar nele. O salmista diz: “Deleita-te no Senhor e ele satisfará os desejos do teu coração”.  Esse deleite é a completa dependência de Deus diz Agostinho na sua doutrina da Alegria soberana. Ele afirma: “Fizeste-nos para ti e nossos corações não encontram paz, enquanto não repousam em ti”! E essa doutrina do deleite em Deus tão bem defendida por Agostinho, “é a raiz de todo o viver cristão”, afirma John Piper em seu Livro: Alegria Soberana.  Como tem faltado isso em nosso meio. “Na presença do Senhor há plenitude de alegria e delicias perpetuamente”! Salmo 16. 11. Diz o salmista. Alegremo-nos nele!  Nadia Malta

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/APRENDAMOS A DESCANSAR EM DEUS!

 APRENDAMOS A DESCANSAR EM DEUS!

“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve". Mateus 11.28-30. 


O Senhor faz aqui um convite singular para uma troca de fardo e de jugo. Contudo para isto precisamos ir a ele. Só nele conseguimos desfrutar dessa leveza. Ele diz nesse convite duplo: Vinde a mim todos os cansados e sobrecarregados e eu vos darei descanso. Fora do Cristo não há descanso nem refrigério. Por isso aqui ele chama para o relacionamento, para a intimidade. Quem não está cansado e sobrecarregado em nosso tempo? O jugo de Jesus que ele deseja que tomemos é a obediência à sua palavra. Aprendamos com ele mansidão e humildade. Pelas pisaduras de Jesus fomos sarados no âmbito do nosso espírito. Sarados e vivificados. O propósito dessa intervenção sobrenatural é que já não vivamos nós, mas Cristo passe a viver em nós! E quanto às cargas, os problemas que tão insistentemente nos esmagam? Lancemos tudo, pecados e problemas sobre os largos ombros de Jesus. Na verdade ele nos convida a ir a ele e trocar de fardo e de jugo com ele. Ele diz que assim acharemos descanso para as nossas almas! Será que levamos à serio essa ordenança do mestre ou insistimos em arrastar as velhas cargas com as nossas próprias forças? Tenho a impressão que optamos pela segunda opção!

O apóstolo Paulo falando aos Gálatas os manda carregar os fardos uns dos outros. Essa ordenança é uma referencia ao novo mandamento de amar uns aos outros. O amor empático faz com que nos compadeçamos uns dos outros e oremos uns pelos outros por causa dos pecados que carregamos. São as inclinações da nossa carne que nos levam a pecar e sofrer as conseqüências dessas ações malditas. Esses fardos são os pecados que tenazmente nos assediam dos quais precisamos nos desembaraçar e correr com desenvoltura a carreira proposta. Podemos ajudar a carregá-los em oração. Algo que tenho aprendido ao longo dessa caminhada com o meu Senhor: Podemos orar, sentir a dor do outro, mas ele terá que carregar seu fardo. As lutas da vida têm um propósito didático de Deus. E não podemos passar pela prova no lugar do outro. Assim, levamos o fardo de amar o outro apesar dele, pois muitas vezes esse tipo de amor é sacrificial! Todavia, não levamos o fardo de viver os seus problemas, pois, eles foram permitidos para um aprendizado.

O que aprendemos aqui? Temos dificuldade de lançar o nosso fardo.  A mãe de Agostinho, bispo de Hipona, certa vez foi procurar seu conselheiro espiritual para pedir orientação sobre seu filho antes da conversão daquele. Agostinho vivia uma vida de devassidão completamente ausente dos caminhos do Senhor e sua mãe em lágrimas foi falar com aquele líder religioso. E ele lhe disse: “Volte para casa e se aquiete, pois é impossível que o filho dessas lágrimas não seja resgatado”! Assim, lancemos sobre o Senhor os nossos fardos e busquemos sobre nós o seu jugo suave e seu fardo leve.  Que na hora do maior cansaço sejamos encontrados no feixe dos que são do Senhor! Que o único peso que possamos carregar seja a administração da fé e do tempo de espera até que a vitória chegue às nossas mãos! Deixemos que ele carregue os nossos fardos! Nadia Malta

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/SIGAMOS EM FRENTE SEM ESMORECER!

 SIGAMOS EM FRENTE SEM ESMORECER!

                                                                                     


Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará, mas aquele que perseverar até o fim será salvo”. Mateus 24.12,13. 


Este capítulo escatológico do Evangelho segundo Mateus traz palavras de advertência que nos fazem tremer nas bases. O presente contexto no qual estão inseridos os versículos citados no inicio trata do princípio das dores. Este é um tempo de grande aflição, especialmente para o povo escolhido. Tempo que antecede a Vinda gloriosa do Senhor Jesus Cristo. Inegavelmente estamos vivendo os dias escatológicos anunciados lá atrás. O Senhor Jesus não marcou dias e horas dentro do tempo humano, para a sua chegada, mas nos deixou muitos e visíveis sinais para que não sejamos apanhados de surpresa. Somos a todo instante instados à vigilância e oração constante.  Tudo tem se apressado para o desfecho da história. Basta uma breve olhada à nossa volta com um pouco de sensibilidade espiritual para percebermos que o Senhor está às portas. Os versículos citados apontam para um sinal incontestável da Segunda Vinda, a sua causa e conseqüência para os que perseverarem. Vejamos: A causa: O aumento da maldade. Sinal: O amor de muitos esfriará no meio dos que se dizem cristãos. A Conseqüência para os que perseverarem até o fim: serão salvos.

O aumento da maldade fará com que o amor de muitos no meio do povo de Deus esfrie para com ele. O que levará muitos a desistirem da caminhada! Este é um sinal visível que a Vinda do Senhor se avizinha. Então, salvação se perde? De modo nenhum, todo aquele verdadeiramente escolhido perseverará até o fim. A perseverança dos santos é um dos sinais que acompanham os escolhidos de Deus. As provas da vida pelas quais passamos é o grande filtro da nossa fé e do amor que temos para com o nosso Senhor e Salvador. Temos falado muito sobre o doloroso tempo das esperas pelo qual muitos de nós temos passado. E é precisamente nesse tempo que somos provados quanto à nossa perseverança. Ouço muito as pessoas dizerem: “tenho vontade de desistir de tudo”! Mas apesar de todos os pesares seguem na força que o Senhor supre. Quando ouvimos dizer que o amor esfriou dos corações sempre imaginamos que é o amor das pessoas do mundo, mas o versículo não fala disso.

 Repito o que já fora dito no primeiro parágrafo: A maldade do mundo aumentou e por causa disso o amor de muitos no meio do povo de Deus esfriará. Esses se revoltarão e se questionarão porque Deus permite tais maldades. E esse amor esfriará por achar que Deus não ouve seus clamores. Por isso a necessidade de perseverança para continuar a difícil e apertada estrada da confiança absoluta! Nunca foi tão necessário buscarmos a presença do Senhor em oração e súplicas para que sejamos fortalecidos nele e na força do seu poder. O que tudo isto nos leva a discernir? Carecemos da graça sustentadora, firmadora e fortalecedora nos conduzindo em todo o tempo, para que não sejamos desqualificados. Tudo concorre para que desistamos. Na verdade, não é fácil perseverar especialmente quando a carne começa a gemer e desejamos fugir do sofrimento. O texto citado afirma que aquele que perseverar até o fim, apesar de todos os pesares, será salvo. Percorrer os estreitos da vida tem levado muitos ao desânimo e a desistência. Contudo fomos convocados para correr com perseverança a carreira da fé olhando firmemente para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o Cristo.  Perseveremos! Ele é tanto o nosso Guia quanto o Destino Eterno. Sigamos e prossigamos com Ele, por Ele e para Ele! Nadia Malta

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/QUE EM TUDO SEJAMOS GRATOS!

 QUE EM TUDO SEJAMOS GRATOS!

                                                                                     


Em tudo, daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. 1 Tessalonicenses 5.18. 


O versículo citado faz parte da lista de diversos preceitos do apóstolo Paulo aos irmãos de Tessalônica e a todos os cristãos de todas as épocas. A lista vai do versículo 12 ao 22. Vale conferir toda a lista e meditar responsivamente em cada um deles. O que diz o versículo sobre a gratidão? Ele ordena que devemos dar graças “em” tudo ou em meio a todas as circunstancias. Não é agradecer por tudo, mas em tudo. “Em tudo, daí graças”. Qual a razão para essa ordenança? A segunda parte do versículo responde: “porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. Tenho a impressão que ao escrever essas palavras do versículo citado, o apóstolo Paulo tinha em mente Romanos 8.28: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. Ainda estamos longe desse padrão de maturidade espiritual e emocional. Na verdade, o nosso primeiro impulso diante do sofrimento é fugir para bem longe dele. Em outra versão diz: “Em tudo daí graças”! Notemos que não é por tudo, mas em tudo!

O apóstolo nos chama a atenção para o propósito de todas as coisas que nos sucedem, não para as situações, mas para o fim delas. Ninguém agradece por uma tragédia, por exemplo! Contudo, somos instruídos por ele aqui a compreender que as situações que atingem os servos de Deus por mais dolorosas que sejam no momento que as experimentamos tem um propósito edificador da parte de Deus para nós. Por outro lado, a murmuração no meio do povo de Deus é algo ancestral. Em todas as épocas percebemos isto! E essa murmuração patológica fez grande parte do povo perder o direito à Terra prometida! Tudo é treino da parte do nosso Pai Celestial! Criemos o hábito de agradecer! O Senhor tem sido extremamente misericordioso para conosco, apesar de nós! Vale conferir o contexto todo no qual está inserido o versículo citado no início. Imediatamente antes da recomendação aqui mencionada, Paulo diz: “Alegrem-se sempre. Orem continuamente”.

Gratidão demanda alegria e oração. Têm faltado ambas em nosso meio. Os cristãos contemporâneos já contaminados pelo imediatismo mundano querem tudo para ontem. Esquecemos que o padrão de Deus não muda! Na seqüência do versículo citado Paulo diz: “Não apaguem o Espírito”! O Espírito de Deus não age em um templo sombrio e Gratidão é luz! Falando aos Colossenses ele recomenda: “Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos”. Perdemos de vista as dádivas, porque nos esquecemos de considerar o Doador delas. Aliás, a memória é fraca para as coisas boas, e pródiga para as coisas que trazem pesares e dores.  O efeito das últimas é devastador, provocando um mergulho no vitimismo. Há estudos científicos que mostram os benefícios da gratidão no cérebro humano. Que o Senhor nos ajude a sair desse fosso profundo da ingratidão. Que possamos enxergar o Senhor através do véu denso das situações aflitivas e emergir em gratidão pelo seu propósito nelas. “Esta é a vontade de Deus para conosco”!  Nadia Malta

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/CONFIEMOS: A BÊNÇÃO VIRÁ!

 CONFIEMOS: A BÊNÇÃO VIRÁ!

Por amor de meu servo Jacó, de meu escolhido Israel, eu o convoco pelo nome e concedo-lhe um título de honra, embora você não me reconheça. Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro; além de mim não há Deus. Eu o fortalecerei, ainda que você não tenha me admitido, de forma que do nascente ao poente saibam todos que não há ninguém além de mim. Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro”. Isaías 45.4-6. 


O texto todo fala do comissionamento do rei Persa, Ciro para ser o instrumento de Deus para libertar seu povo do jugo de Babilônia. Ciro não fazia parte do povo da aliança, mas logo aqui percebemos a soberania do nosso Deus ao usar quem quer. Sobretudo, quando ele deseja abençoar seu povo cumprindo suas promessas para com ele. O Senhor convoca Ciro apesar dele não fazer parte do povo da aliança e ele faz isso por amor ao seu povo escolhido apesar dele. O Senhor declara a sua soberania diante de tudo e todos. Por intermédio deste mesmo profeta no capítulo quarenta e três, o Senhor diz: “Agindo eu quem pode desfazer”? Sim, ninguém pode impedir o agir de Deus! Sobretudo, e especialmente quando se trata de livrar seu povo de um jugo maligno. Este capítulo mostra isso claramente. O Senhor levanta Ciro, para libertar seu povo amado do jugo de um cativeiro atroz. Ciro era um rei persa que não conhecia nem servia ao Senhor, mas é usado poderosamente por ele para a libertação do seu povo escolhido.

O mesmo Deus que agia assim no passado pode agir hoje. Apesar de muitos no meio do povo de Deus terem voltado às costas para o Senhor havia e sempre haverá um remanescente fiel que a ele clama de dia e de noite, embora, ele pareça demorado no seu agir. O silencio de Deus faz parte da resposta. É um tempo para que os rebeldes se arrependam antes de experimentarem a severidade de Deus. Ele nunca aplica essa severidade antes de exaustivamente experimentar a longanimidade misericordiosa! Já mencionamos isto outras vezes, mas é sempre bom lembrar: O cativeiro de Babilônia foi um dos piores da história do povo de Deus. Muitos se perguntam: Se Deus é amor e bondade por que permitiu tanto jugo opressor ao seu povo? Logo no primeiro capítulo o Senhor traz a resposta a esta pergunta. Ele diz: “Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra; mas, se resistirem e se rebelarem, serão devorados pela espada". Pois o Senhor é quem fala”!

As promessas do Senhor estão atreladas à obediência. O rei Ciro foi um grande instrumento nas mãos de Deus. Foi usado poderosamente mesmo à sua própria revelia. Mesmo que as coisas fujam completamente ao nosso controle humano, elas estão debaixo da soberana e potente mão do Senhor.  Chequemos os nossos depósitos espirituais, vejamos se não há vazamentos por onde as nossas bênçãos estão sendo escoadas, esvaídas. No depósito do povo de Deus do passado, o vazamento estava sempre na área da obediência. Creio que em nossos dias as coisas não são diferentes.  Esquadrinhemos os nossos caminhos e voltemos ao Senhor! É tempo de conserto!  Nadia Malta

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/A ORAÇÃO É A MAIOR ARMA QUE EXISTE!

 A ORAÇÃO É A MAIOR ARMA QUE EXISTE!

Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo”. 2 Coríntios 10:3-5. 


Na defesa da sua autoridade apostólica o apóstolo Paulo traz as palavras dos versículos citados. Ele traz instruções preciosas aqui não só em relação ao seu apostolado, mas para os cristãos de um modo geral, visto que ele usa os verbos na primeira pessoa do plural. Isso mostra a postura do fiel em relação às lutas deste mundo. Não fomos chamados para lutar segundo os métodos do mundo com suas armas carnais, mas para lutar na esfera espiritual. Lá é o real campo de batalha. Embora saibamos que as batalhas espirituais incidem diretamente no mundo físico, elas precisam ser travadas em seu lugar de origem usando as armas eficazes nesse combate incessante. Embora vivamos como seres humanos de carne e ossos não lutamos segundo os padrões humanos. As nossas armas e métodos não devem ser humanos. Com as armas corretas obteremos resultados efetivos. De tempos em tempos surge uma palavra que logo se torna líder nas rodas de bate papo, sobretudo, nas redes sociais. Hoje podemos nos deparar com várias delas e uma das mais usadas é a palavra ativismo. Não que não exista há bastante tempo, mas seu uso nos últimos dias tem sido absurdo.

Há ativistas para protestar e reivindicar por absolutamente tudo! Para onde nos viramos encontramos grupos organizados com suas passeatas e bandeiras em punho, mostrando as suas queixas. Estradas são fechadas, pneus são queimados. Veículos e patrimônio público são destruídos em nome do tal ativismo político ou ideológico. Os ativistas da hora são os eternos insatisfeitos. Esses não param pra pensar ou dialogar e “imbecilizados” são movidos por um enorme desejo de aparecer, chocando a sociedade com sua postura desdenhosa e agressiva! Eles vão aos lugares públicos e ali exibem suas manifestações passando por cima da ética, da moral e do respeito. Parece que estamos vivendo um tempo de vale tudo. O que fazer diante de um mundo enlouquecido e regido pelo adversário das nossas almas? Assim, se estamos vivendo uma batalha espiritual, precisamos usar as armas espirituais e não as armas humanas, carnais. A pergunta é: É lícito um cristão se meter nesse tipo de manifestação ou ativismo? Não é um ativismo carnal que poderá mudar a realidade vigente, mas um ativismo espiritual. O Senhor por meio do autor de Provérbios nos exorta a não nos associar com revoltosos. Cada um luta com as armas que possuem.

Davi não aceitou as armas de guerra usadas por Saul, mas as pedras lisas do ribeiro suas velhas conhecidas, guiadas por Deus. As nossas armas são espirituais. Com as armas de Deus colocadas à nossa disposição podemos derrubar todas as fortalezas malignas que têm se levantado contra o povo da Cruz. Ainda podemos desconstruir as pretensões e argumentos humanos que tentem se levantar contra o conhecimento de Deus. Por que isso não tem acontecido? Porque estamos lutando com as armas erradas. Não prestemos serviço aos “instrumentos da Imbecilidade”! Vamos ao front sim, mas com as armas corretas e eficazes. Deixemos de usar métodos e armas carnais. Usemos a maior arma bélica do universo: A Oração! Oremos sem cessar. Unamo-nos em oração. “Muito pode por sua eficácia a súplica do justo” diz Tiago em sua epístola! O mais o Senhor fará! O que aprendemos aqui? Com as armas de Deus colocadas à nossa disposição podemos derrubar todas as fortalezas malignas que têm se levantado contra o povo da Cruz. Unamo-nos em oração! “Muito pode por sua eficácia a súplica do justo” diz Tiago em sua epístola! O mais o Senhor fará! O salmista no salmos 18 diz: “Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus  salto muralhas”. Ou seja, um com Deus é maioria! Atentemos! Nadia Malta

domingo, 13 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/ E HAJA ORAÇÕES INTERROMPIDAS!

 E HAJA ORAÇÕES INTERROMPIDAS!

                                                                                  


Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações”. I Pedro 3.7.  


Quantas lutas temos enfrentado nos últimos tempos! Os lares estão sob ataque! Destruindo os relacionamentos familiares, inevitavelmente a igreja será atingida em cheio e enfraquecerá em poder e autoridade! E creia, o adversário não tem tido muito trabalho, pois tem quem faça o trabalho sujo para ele. Ele conta com vasto arsenal da sua despensa que são os temperamentos. As obras da nossa carne o tem alimentado fartamente! O versículo citado traz o padrão divino para o relacionamento conjugal, o mesmo legislador que ordenou que as mulheres fossem submissas, ou seja, se colocassem sob a missão do marido honrando-o; Ordenou a postura do marido em relação à sua esposa: Por serem herdeiros da mesma graça de vida, se esse preceito não for obedecido, as orações são bloqueadas.

A ordenança da submissão da mulher tem sido extremamente mal compreendida em tempos pós-modernos. Em nenhum momento o Senhor sugere um jugo opressor nesse relacionamento, mas uma parceria tendo o homem como líder. Este é um relacionamento/tipo que visa apresentar e representar o próprio relacionamento de Cristo (o marido) e a igreja (a esposa). Fato que confere uma responsabilidade imensa aos cônjuges. Se não respeitamos o marido a quem vemos, como honraremos e respeitaremos a Cristo a quem não vemos? Contudo, do outro lado dessa representação está a figura do marido que deve amar sacrificialmente a sua esposa, assim como Cristo se doou pela igreja. O apóstolo Paulo trazendo mais luz à questão ordena em sua carta aos Colossenses: “Maridos, amem suas mulheres e não as tratem com amargura”. Quanta filha de Deus amargurada de espírito e oprimidas por causa da maneira de tratar cruel de seus maridos!

O texto de Pedro traz muitas revelações acerca desse relacionamento. Apresenta a mulher parte mais frágil, claro que ele está falando fisicamente, pois sabemos que a mulher tem uma capacidade de superação emocional indizível. O marido precisa ter sensibilidade e discernimento em relação a isso. O que aprendemos aqui? Os textos de Paulo e de Pedro apresentam o mosaico bendito desse padrão de relacionamento. Aqui não cabem abusos de qualquer tipo ou violência de qualquer natureza. A mulher precisa ser tratada com dignidade, junto com seu marido vivendo uma relação de uma só carne são herdeiros da mesma graça de vida.  E creio firmemente que podem ser também herdeiros da mesma desgraça de vida no caso do não cumprimento das ordenanças recebidas! Quanta vida literalmente desgraçada!  Aí vem o mais grave: Ordenança infringida promessa confiscada. Ou seja, se o marido não cumpre a sua parte como líder na relação, as orações serão interrompidas! E aí, não adianta se queixar de Deus, mas dos próprios atos! Reflitamos sobre essa questão! Nadia Malta

sábado, 12 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/NÃO HÁ QUEM POSSA SE ESCONDER DE DEUS!

 NÃO HÁ QUEM POSSA SE ESCONDER DE DEUS!

Ai daqueles que descem às profundezas para esconder seus planos do Senhor, que agem nas trevas e pensam: "Quem é que nos vê? Quem ficará sabendo”? Isaías 29.15. 


O texto todo fala da cegueira espiritual e da hipocrisia povo. O mais interessante e grave aqui é que não se trata daqueles que, pelo menos, de maneira visível estão fora dos guetos religiosos. Desde tempos ancestrais que tanto a cegueira quanto a hipocrisia têm sido encontradas no meio do povo chamado pelo nome do Senhor. O que é lamentável e trágico sob todos os aspectos. Não há nada mais perigoso do que brincar de ser cristão. Quantos têm levado vidas duplas achando que nunca serão apanhados! Aparência de piedade pode impressionar a alguns por algum tempo, mas não convence o Senhor! O versículo fala da cegueira e da hipocrisia do povo chamado pelo nome do Senhor. O Texto diz: “Ai daqueles que descem às profundezas para esconder seus planos do Senhor, que agem nas trevas e pensam: "Quem é que nos vê? Quem ficará sabendo”? Há aqui uma palavra de exortação severa de disciplina de Deus aos que agem nas trevas, às ocultas achando que não serão vistos.

Temos visto histórias trágicas de “Cristãos” assolados por situações que grosso modo imaginamos serem ocasionadas por perseguições pelo fato de serem cristãos. Ao chegarmos mais perto logo descobrimos a colheita das sementes malditas plantadas às ocultas! Toda semeadura tem colheita! E dependendo do tipo de semente poderá ser boa ou má! Nada fica oculto aos olhos perscrutadores do nosso Deus! Ele permite ou nos dá liberdade para fazermos as nossas escolhas, mas as conseqüências dessas são inevitáveis e inegociáveis. E essas semeaduras têm acontecido especialmente nos relacionamentos familiares. Entre cônjuges e entre pais e filhos. Nunca se viu tanta falta de respeito e zelo de uns pelos outros. Outro dia li uma frase que desconheço a autoria, apesar de que muitos a reclamam para si, que traduz o que estamos tratando aqui. Diz assim: “Não adianta culpar o vento pela desordem se nós deixamos as janelas abertas!”. Quanta reclamação no meio do povo de Deus por atos impensados que geraram as conseqüências amargas vividas no momento! Sementes benditas geram frutos benditos, do mesmo modo as sementes malditas geram frutos malditos. Cada semente produz segundo a sua própria espécie! Assim, quanta amargura seria evitada se trocássemos a reclamação pelo reconhecimento de pecado e o arrependimento seguido da confissão e abandono do mesmo!

O profeta Isaías traz uma dura advertência nesse contexto, especialmente no versículo citado no inicio. Ele fala aqui da onisciência de Deus e da sua severidade em julgar os hipócritas e cegos espirituais ao realizar seus atos insanos achando que ninguém os vê! Nada fica oculto aos olhos do nosso Deus! Não há quem possa se esconder ou esconder algo dele. Todas as coisas estão visíveis perante ele. Antes que a palavra nos chegue à boca ele já conhece as intenções do nosso coração. O que aprendemos aqui? Tempo de esquadrinhar os nossos caminhos, como diz o profeta Jeremias, e voltarmos ao Senhor.  Em seu livro das lamentações ele faz uma pergunta sempre oportuna e pertinente: “Do que se queixa o homem vivente? Cada um se queixe dos seus próprios pecados”!  Quer se queixar de alguém? Olhe-se no espelho e então aponte o dedo acusador! Assumamos as nossas responsabilidades por atos e escolhas!  Nadia Malta

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Meditação/Nadia M alta/ MAIS QUE EM QUALQUER OUTRA ÉPOCA OREMOS E VIGIEMOS...

 MAIS QUE EM QUALQUER OUTRA ÉPOCA OREMOS E VIGIEMOS...

“Jesus lhes contou outra parábola, dizendo: "O Reino dos céus é como um homem que semeou boa semente em seu campo. Mas enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo e se foi”. Mateus 13.24,25. 


Todos conhecemos a parábola do joio. O Senhor a conta na seqüência da parábola do semeador.  Aqui ele compara o reino dos céus com um homem que semeou boa semente em seu campo, mas enquanto todos dormiam veio o seu inimigo e semeou a semente do joio no meio do trigo e se foi. Já ouvimos tantas vezes essa parábola, no entanto, ela nunca fez tanto sentido quanto em nossos dias. As duas sementes são muito parecidas. As duas plantas também são muito parecidas. O que as diferencia? A frutificação. Trigo frutifica, joio não. Este só tem aparência. Temos pensado muito nas muitas ervas daninhas e nos frutos amargos que têm surgido de repente em nosso meio. A cada dia somos surpreendidos com histórias de vida que nos fazem estremecer nas bases chegando a nos faltar o fôlego. São tantas loucuras que como falamos outro dia, a palavra que emerge da nossa alma a todo instante é: Perplexidade! Algumas coisas chamam a atenção nos versículos citados: A boa semente foi semeada em nossos corações; Contudo houve negligencia, falta de vigilância; A semente maligna foi semeada na hora da negligencia. Não dá para arrancar o joio antes da colheita final. Só se reconhece a diferença pelos frutos.

Amanheci nesses dias com esse texto da parábola do joio na mente, creio que em repostas às muitas indagações internas que não cessam. O mundo literalmente parece que enlouqueceu: valores éticos e morais inegociáveis sendo transigidos. Tudo tem sido relativizado irresponsavelmente, até mesmo os absolutos inegociáveis de Deus. Creio que se os moradores das cidades de Sodoma e Gomorra vivessem em nossos dias corariam de vergonha diante de tudo que temos visto e ouvido. E o mais aterrador é a tentativa de tornar normativo aquilo que fere frontalmente o coração de Deus que criou tudo perfeito. Hoje ouvimos com uma dor no coração pessoas criticando os agires perfeitos de Deus! São ideologias de todos os tipos que vão criando forma e corpo e sendo maldosamente disseminadas em nossas escolas e veículos midiáticos. O Senhor semeou boa semente em seu campo, mas enquanto todos dormiam veio um inimigo e semeou a semente maligna.

E agora o que fazer? Deixar que cresçam juntos para que no tempo da colheita o joio seja colhido primeiro e separado em feixes para ser queimado e o trigo seja recolhido no Celeiro eterno. Em que momento aconteceu essa semeadura maligna? O texto traz a revelação: “Mas enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo e se foi”. Isso mesmo, enquanto todos dormiam! Assim é tempo de acordar, de vigiar em todas as situações. Especialmente na criação de filhos! Daremos conta ao Senhor dessas almas eternas confiadas à nós para as conduzirmos para a eternidade! O que aprendemos aqui? Tempo de despertar do sono negligente. A Palavra de Deus nossa única regra de fé e prática está cheia de advertência quanto à necessidade de vigiar e orar. Essas duas ações andam juntas. Os discípulos dormiram enquanto deveriam orar e vigiar com o Cristo em sua agonia, Êutico dormiu durante uma pregação de Paulo e caiu morto, Sansão dormiu no colo de Dalila e perdeu os cabelos e a vida, as histórias são muitas dos sonos inoportunos. Paulo ordena numa severa advertência: “Desperta, ó tu que dormes”! O fato é que todos temos negligenciado a vigilância. Esquecemos que o inimigo é um oportunista que anda ao derredor esperando os nossos descuidos para fazer a sua semeadura maligna! Atentemos para a letra do velho hino: “Acordai! Acordai! Despertai! Despertai! O Senhor não tardará”! Nadia Malta

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Meditação/Nadia malta/O NOSSO CHORO SE CONVERTERÁ EM ALEGRIA PERMANENTE!

 O NOSSO CHORO SE CONVERTERÁ EM ALEGRIA PERMANENTE!

                                                                                   


Eles virão e cantarão de alegria nos altos de Sião; ficarão radiantes de alegria pelos muitos bens dados pelo Senhor: o cereal, o vinho novo, o azeite puro, as crias das ovelhas e das vacas. Serão como um jardim bem regado, e não mais se entristecerão. Então as moças dançarão de alegria, como também os jovens e os velhos. Transformarei o lamento deles em júbilo; eu lhes darei consolo e alegria em vez de tristeza”. Jeremias 31.12,13. 


                                                                             

     

Vale ler todo o contexto deste capítulo no qual o Senhor promete libertar o seu povo do cativeiro e transformar todo o lamento daqueles 70 anos em júbilo, em folguedos. Fico imaginando o coração do povo ao receber essa promessa gloriosa. Os rigores daquele cativeiro eram indescritíveis. O cativeiro de Babilônia foi uma das páginas mais tristes e dramáticas da história do Povo de Deus. O cativeiro foi desencadeado pela desobediência e pelo arrependimento o povo achou o favor de Deus. Os versículos citados trazem promessas gloriosas ao povo oprimido e entristecido: A própria tristeza cantará de alegria pela provisão restaurada; O povo será frutífero e toda esterilidade será tirada; Todo lamento desaparecerá e será transformado em alegria. Ao olharmos para esse texto o nosso coração exulta de alegria, mesmo apesar dos rigores do exílio que é este mundo com todas as suas opressões e jugos mortais. Somos peregrinos e forasteiros em terra alheia. Vamos seguindo a nossa caminhada rumo à Pátria Celestial.

 A cada dia chegamos mais perto do nosso destino na companhia daquele que é tanto o Caminho quanto o Guia e também o Destino eterno. Fomos libertos do jugo maligno, transportados do reino das trevas para o reino do Filho do amor de Deus. Já fazemos parte do seu Reino eterno, mas ainda não chegamos em casa. O salmista diz que “na presença do Senhor há plenitude de alegria e delícias perpetuamente”! Impossível não associar os versículos citados no inicio com esta palavra gloriosa do salmista. A alegria mencionada pelo profeta Jeremias era a alegria da libertação daquele cativeiro temporal e circunstancial, embora saibamos que aquilo tudo apontava para algo futuro e sobrenatural no Reino Messiânico. Essa alegria experimentada pelo Israel espiritual de Deus será incomparável, pois não terá fim! O salmista ainda diz em outro momento: “Mudaste o meu pranto em dança, a minha veste de lamento em veste de alegria”. Tudo isso era predito com vistas a dias vindouros, embora tivesse uma aplicação circunstancial.

O que aprendemos aqui? O povo da Cruz que vive na terra em nossos dias está carecido dessa alegria. E essa alegria sobrenatural começa a ser experimentada a partir do agora de Deus.  Quanto mais nos aproximamos do Senhor, quanto mais o buscamos, mais e mais ele se deixa encontrar. E nenhuma tristeza ou lamento resiste Àquele que é a própria plenitude Alegria. Ali na sua presença, todo lamento será irremediavelmente transformado em júbilo! Todo pranto cessará. Toda dor será curada. Até a tristeza cantará de alegria. Assim, busquemos ao Senhor, o céu começa aqui, dentro de nós!  Nadia Malta

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/ ELE É E SERÁ SEMPRE O NOSSO SUPREMO E ETERNO PASTOR!

 ELE É E SERÁ SEMPRE O NOSSO SUPREMO E ETERNO PASTOR!

                                                                                   


O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta. Em verdes pastagens me faz repousar e me conduz a águas tranqüilas; restaura-me o vigor. Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome”. Salmos 23:1-3. 


Este salmo de Davi é muito apropriadamente chamado de salmo da provisão para aqueles que são pastoreados pelo Divino e Supremo Pastor. Essa provisão abrange todas as áreas da existência humana. Os versículos mencionados no inicio apresentam algumas certezas aos verdadeiramente pastoreados: Aos que têm o Senhor como pastor “Nada faltará! Ele conduz os pastoreados a verdes pastos e os faz repousar; Ele conduz os pastoreados às águas tranqüilas. Não permaneceremos nas tribulações ou águas turbulentas; Ele restaura o vigor dos pastoreados;  Ele conduz os pastoreados por veredas planas e justas. Todas as vezes que leio este salmo sou remetida a um lugar aprazível de acolhimento, refrigério e folga! Claro que falo sobrenaturalmente, como se fôssemos transportados em espírito para esse lugar indizível onde nada pode nos afetar ou molestar! Andamos todos nós, tão necessitados de experimentar esse bem-estar interior que não se pode descrever com palavras! Ansiamos por um mover sobrenatural que nos suspenda da terra e nos faça experimentar aquele lugar privilegiado de assentados nas regiões celestiais em Cristo. Já cremos, ansiamos por viver essa experiência gloriosa!

Todos os que têm minimamente familiaridade com a Palavra de Deus conhecem as palavras encorajadoras deste belo poema de Davi. O salmista começa encorajando seus leitores com a certeza de que o Senhor é o seu pastor e nada poderá lhe faltar. É a bênção da provisão. Segundo a tradição, este salmo foi escrito em um dos momentos em que o salmista experimentava um oásis em meio às muitas perseguições. Davi foi um, homem de muitas batalhas, apesar de todos os pesares ele seguia em frente por saber em quem cria. Ele sempre esperava em Deus a provisão, o renovo, a presença e a providencia independente do que estivesse passado. Assim todos os cristãos, mais que em todas as épocas precisam buscar o Senhor nesse nível de intimidade. São muitas as frentes de combate que têm se levantado para nos assolar. Buscar esse Lugar/Pessoa como refugio e Refrigério é uma questão de sobrevivência! Mesmo que precisemos atravessar os vales mais tenebrosos, aqueles de sombra e de morte, Ele atravessará junto conosco. Nunca estamos sozinhos! É promessa do Supremo Pastor! Ele nunca nos permite entrar em uma batalha sem nos abastecer do seu vigor e da sua força. Precisamos nos deixar guiar. Não existe ovelha autônoma. Somos todos dependentes do Supremo Pastor.

O que aprendemos aqui? Deste lado da eternidade as batalhas não cessam, por isso precisamos a todo o momento buscar esse vigor que vem do céu. De lá vem a nossa força que emana dele.  Nele somos supridos, revigorados, fortalecidos, alimentados, dessedentados e guiados continuamente aconteça o que acontecer.  Não estaremos sozinhos. Ele é o Pastor que sustenta, guia, protege e corrige se necessário for. Ele não abandona nunca. O que precisamos então?  Tirar os olhos das circunstancias e ousar confiar apesar de todos os pesares. Muitos não recebem porque não se deixam pastorear. Insistem na autonomia. Ovelha não pode ser autônoma. Toda ovelha é dependente do seu pastor. No caso aqui, somos dependentes do Supremo Pastor. Nadia Malta

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/NÃO PERCAMOS NUNCA A ESPERANÇA DE VISTA!

 NÃO PERCAMOS NUNCA A ESPERANÇA DE VISTA!

Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel. E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia”. Hebreus 10.23-25. 


O contexto todo aqui fala da responsabilidade e do privilegio que os cristãos têm de poderem entrar no Santo dos Santos e ali pleitear as suas causas. Esse acesso à presença de Deus foi conquistado pelo sacrifício do Cristo. O sacrifício único e perfeito do Cordeiro de Deus sem defeito e sem mácula nos facultou esse privilegio. O véu do santuário foi rasgado e agora podemos adentrar ali. E à esse respeito o autor desta epístola diz: “Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo”. Temos repetido muitas vezes nos últimos tempos que não tem sido fácil viver em nossos dias. Tudo parece ter virado de cabeça para baixo. A palavra que pode definir o que sentimos com tudo que temos visto e ouvido é: Perplexidade. Como sobreviver a tudo que tem sobrevindo aos nossos dias? Numa outra epístola ele diz que precisamos “remir o tempo porque os dias são maus”! Muita coisa se cumprindo ao mesmo tempo. Assim tem sido imperioso nos apegar a Viva Esperança que é o Cristo.

O texto citado traz orientações que nos encorajam a seguir mesmo em meio às dificuldades do nosso tempo: Que nos apeguemos com firmeza a Esperança que professamos; Que tenhamos consideração uns com os outros na prática do amor e das boas obras. A comunhão nos encoraja a seguir; Que encorajemos uns aos outros seguir, pois, Jesus se aproxima! Podemos sim, nos alegrar nessa bendita Esperança que é o próprio Cristo redivivo.  Ele é tudo em todos. No meio das nossas lutas que não são poucas tendemos ao desânimo. A cada dia somos surpreendidos com situações que nos tiram o chão e o fôlego. Nesses momentos mais que em qualquer outro precisamos manter viva a Esperança e mais que isso, nos apegar a ela. O Senhor é aquele que nos sustenta com a sua mão direita fiel. Há momentos em que baqueamos? Muitos, sem dúvida, mas precisamente nesses momentos podemos ver a mão do Senhor conduzindo todas as coisas! Por isso é tão importante o encorajamento mútuo e a prática do amor e das boas obras. Na verdade, aquilo que imaginávamos que não iríamos suportar e eis que somos surpreendidos com uma força que desconhecíamos até então. Aqui somos instados a nos apegar com firmeza à Esperança que professamos, pois Aquele que fez a promessa é fiel para cumpri-la. Ele não prometeu dias fáceis, prometeu mais que isso, garantiu a sua presença até a consumação dos séculos. Assim, não atravessaremos os vales sombrios que tanto tememos sozinhos. Ele passará conosco! A sua vara e o seu cajado nos consolarão!

Gosto demais da palavra Esperança. Sou encorajada por ela a seguir, especialmente por saber que para nós, Esperança é mais que uma simples expectação positiva ou uma bela idéia teológica, mas uma pessoa chamada Cristo Jesus! Enquanto deste lado da eternidade estamos sujeitos a muitos estreitos e desertos abrasadores, mas sigamos firmes na Bendita Esperança que professamos! Adentremos no Santo dos Santos em plena confiança e ali pleiteemos as nossas causas diante Daquele que tem Todo o Poder! Ele é gracioso e compassivo e ouve o clamor do seu povo!  O Senhor ainda nos adverte para não deixar de congregar como é o costume de muitos, desde tempos antigos. Assim, como também devemos aconselhar os desanimados a estarem juntos em comunhão. O que aprendemos aqui? Devemos nos apegar com toda confiança à bendita Esperança que professamos, que é o próprio Cristo. O que ele nos prometeu, cumprirá. Ele é Fiel! Consideremos uns aos outros em amor e na prática das boas obras. Há sempre algo que podemos fazer uns pelos outros. Não deixemos de congregar como é o costume de muitos. Na comunhão nos fortalecemos mutuamente. Aconselhemos uns aos outros a perseverar na fé e na comunhão. Jesus está chegando!  Nadia Malta

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