TODO O QUE PERMANECE NO AMOR, PERMANECE EM DEUS!
“Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele. No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro”. 1 João 4.16-19.
Quem conhece experiencialmente o amor de
Deus confia nele, pois o próprio Deus é amor. Quem permanece no amor, permanece
em Deus e Deus nele. Quem permanece nele não teme o castigo vindouro. Este amor
nos aperfeiçoa no sentido de confiarmos plenamente em sua obra salvífica. Onde
há esse Amor, o medo se dissipa. Medo de que? Do castigo eterno. Esta pessoa
agraciada com esse Amor já passou da morte para a vida. Quem é o Perfeito Amor?
É o Cristo. Os que foram aperfeiçoados
(amadurecidos) nesse Amor, evidenciam pelo amor demonstrado em atos concretos.
A Palavra do Senhor é surpreendentemente viva! Textos que lemos tantas vezes de
repente se descortinam diante de nós. E um desses textos é o que acabamos de
citar no inicio. Aqui há um jogo de palavras que para muitos passa
despercebido. Amor e medo não combinam! Como assim? O que um tem a ver com o
outro? No caso em questão tem tudo a ver. De que amor e de que medo o texto
está efetivamente falando? Temos que fazer essa pergunta ao texto para
encontrarmos a resposta certa.
Os que foram alcançados pelo Amor de Deus,
confiam nele! Amor aqui não é um mero sentimento, mas uma pessoa. Deus é o Amor
referido no texto. Este Amor já foi aperfeiçoado entre nós na pessoa do Cristo.
Ele é a manifestação máxima do Amor de Deus ou é o próprio Amor encarnado! E
quanto ao medo? De que tipo de medo nós estamos falando neste contexto? Do medo
da ira vindoura! Este é o pai de todos os medos. Medo do castigo eterno de Deus sobre os pecadores
contumazes que não se arrependem e se confirmam em sua maldade. O Perfeito Amor
que é o próprio Senhor expulsa o medo do castigo eterno. Quem experimenta esse
Amor não vive atormentado porque permanece nele para sempre. Há segurança,
confiança e quietude para os que estão nas mãos do Amor Verdadeiro! E outra
evidencia de que já fomos alcançados e aperfeiçoados nesse Amor é o amor
compassivo que manifestamos pelo nosso semelhante.
O que o texto nos ensina? Aqui esbarramos
na questão tão mal compreendida da certeza da salvação. Muito crêem que
salvação se perde e por isso vivem atormentados. Contudo, se acreditarmos nisto
o que faremos com as seguintes afirmações de Jesus através do Evangelho segundo
João (10): “Eu sou a porta; quem entra
por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagem”, "Eu sou o bom
pastor; conheço as minhas ovelhas; e elas me conhecem”; “As minhas ovelhas
ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna,
e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão. Meu Pai, que
as deu para mim, é maior do que todos; ninguém as pode arrancar da mão de meu
Pai”. Assim, Ninguém que foi dado a Jesus pelo próprio Deus pode viver
atormentado com medo da ira vindoura, a menos que o Amor não o tenha alcançado
e aperfeiçoado de fato. Reflitamos sobre isto e aquietemos os corações! Nadia Malta
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