sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/TODO O QUE PERMANECE NO AMOR, PERMANECE EM DEUS!

 TODO O QUE PERMANECE NO AMOR, PERMANECE EM DEUS!  

Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele. No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro”. 1 João 4.16-19. 


Quem conhece experiencialmente o amor de Deus confia nele, pois o próprio Deus é amor. Quem permanece no amor, permanece em Deus e Deus nele. Quem permanece nele não teme o castigo vindouro. Este amor nos aperfeiçoa no sentido de confiarmos plenamente em sua obra salvífica. Onde há esse Amor, o medo se dissipa. Medo de que? Do castigo eterno. Esta pessoa agraciada com esse Amor já passou da morte para a vida. Quem é o Perfeito Amor? É o Cristo.        Os que foram aperfeiçoados (amadurecidos) nesse Amor, evidenciam pelo amor demonstrado em atos concretos. A Palavra do Senhor é surpreendentemente viva! Textos que lemos tantas vezes de repente se descortinam diante de nós. E um desses textos é o que acabamos de citar no inicio. Aqui há um jogo de palavras que para muitos passa despercebido. Amor e medo não combinam! Como assim? O que um tem a ver com o outro? No caso em questão tem tudo a ver. De que amor e de que medo o texto está efetivamente falando? Temos que fazer essa pergunta ao texto para encontrarmos a resposta certa.

Os que foram alcançados pelo Amor de Deus, confiam nele! Amor aqui não é um mero sentimento, mas uma pessoa. Deus é o Amor referido no texto. Este Amor já foi aperfeiçoado entre nós na pessoa do Cristo. Ele é a manifestação máxima do Amor de Deus ou é o próprio Amor encarnado! E quanto ao medo? De que tipo de medo nós estamos falando neste contexto? Do medo da ira vindoura! Este é o pai de todos os medos.  Medo do castigo eterno de Deus sobre os pecadores contumazes que não se arrependem e se confirmam em sua maldade. O Perfeito Amor que é o próprio Senhor expulsa o medo do castigo eterno. Quem experimenta esse Amor não vive atormentado porque permanece nele para sempre. Há segurança, confiança e quietude para os que estão nas mãos do Amor Verdadeiro! E outra evidencia de que já fomos alcançados e aperfeiçoados nesse Amor é o amor compassivo que manifestamos pelo nosso semelhante.

O que o texto nos ensina? Aqui esbarramos na questão tão mal compreendida da certeza da salvação. Muito crêem que salvação se perde e por isso vivem atormentados. Contudo, se acreditarmos nisto o que faremos com as seguintes afirmações de Jesus através do Evangelho segundo João (10): “Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagem”, "Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas; e elas me conhecem”; “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; ninguém as pode arrancar da mão de meu Pai”. Assim, Ninguém que foi dado a Jesus pelo próprio Deus pode viver atormentado com medo da ira vindoura, a menos que o Amor não o tenha alcançado e aperfeiçoado de fato. Reflitamos sobre isto e aquietemos os corações!  Nadia Malta

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