A LIBERDADE CRISTÃ CHAMA AO EQUILÍBRIO!
"Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada me domine”; Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus”. 1 Coríntios 6.12; 1 Coríntios 10.23, 31.
Os versículos citados trazem uma orientação segura da parte do Senhor,
por meio do apóstolo Paulo sobre o procedimento do servo de Deus. A
justificação daquele que foi alcançado pela graça salvadora é seguida pelo
processo de santificação que por sua vez durará o tempo de vida que ainda
tivermos sobre a terra. Os três textos citados são reveladores sob todos os
aspectos. O apóstolo Paulo traz para nós a regra do bom senso. Ele nos chama ao
equilíbrio. Somos livres e estamos habilitados para escolher o que convém! Os
textos nos trazem diretrizes para o nosso novo andar: Tudo nos é lícito ou
permitido, mas nem tudo convém porque não edifica nem a nós nem aos outros; Tudo
nos é licito, mas não devemos deixar que nada nos domine; e Tudo que fizermos
deve glorificar ao Senhor. Paulo apóstolo falando aos Gálatas esclarece: “Para a liberdade foi que Cristo nos
libertou, mas não usemos da liberdade para dar lugar à carne!”. Sim, a
liberdade dos filhos de Deus não é licença para fazer o que nos “der na telha”,
antes é uma liberdade para glorificar o Senhor em tudo!
Tudo pode ser até permitido, encarado com normalidade, sobretudo,
pelo mundo lá fora, mas não convém àqueles que foram separados para Deus! E,
mais complicado ainda é quando esses separados ocupam uma posição ministerial
de visibilidade. A regra é: Se aquilo que fazemos às ocultas não pudermos fazer
à plena luz, então, não façamos! A pergunta aqui diante de cada escolha,
decisão ou ato de um servo do Senhor é: Isto pode glorificar ao Senhor? Se a
resposta for não, então, corramos de tal prática! A questão controvertida da
bebida, por exemplo. É pecado beber? Não, o pecado está em se embriagar dar
vazão aos apelos da carne e ainda escandalizar aos fracos na fé. A bebida não é
provocadora, ela é reveladora. Alguém sob seus efeitos deixa vir à tona suas
inclinações mais escondidas. E cada um sabe bem do que é capaz quando lhe falta
o freio da ética, da moral e da sobriedade. Assim, são todas as demais
inclinações. Uns fumam, outros bebem, outros ainda se drogam. Muitos são
compulsivos na área da sexualidade. Todos são pecados cometidos contra o
santuário de Deus que é o nosso corpo!
Há os que são viciados em comprar e se endividam pondo em risco as
economias familiares. O leque de inclinações é vasto. Contudo, há ainda outra
preocupação aqui e o apóstolo Paulo fala sobre isto, em sua carta aos Romanos:
É o cuidado que devemos ter com os fracos na fé. Há uma responsabilidade nossa
de não escandalizarmos àqueles! Cada um, diz Paulo, “dará contas de si mesmo a
Deus!”. O que aprendemos aqui? Somos
instados pelo Senhor a matar a carne de fome no tocante às suas
concupiscências. Jesus ordena em (Mateus 5:29): “Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. É
melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo ele lançado no inferno”.
O Senhor nos orienta aqui a, caso um membro nos fizer pecar que o arranquemos
de nós! É melhor que entremos no reino sem aquele membro que com todo o corpo
caminharmos para o inferno. Esse arrancar é literal? Claro que não! Mas é uma
chamada a neutralizar aquele membro para que não faça o que é do seu querer. Assim, andemos no Espírito e cuidado para que
a nossa liberdade não dê lugar a carne e ainda escandalize quantos estão à
nossa volta! Nadia Malta
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