sábado, 10 de setembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/A LIBERDADE CRISTÃ CHAMA AO EQUILÍBRIO!

 A LIBERDADE CRISTÃ CHAMA AO EQUILÍBRIO!

"Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada me domine”; Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus”. 1 Coríntios 6.12; 1 Coríntios 10.23, 31. 


Os versículos citados trazem uma orientação segura da parte do Senhor, por meio do apóstolo Paulo sobre o procedimento do servo de Deus. A justificação daquele que foi alcançado pela graça salvadora é seguida pelo processo de santificação que por sua vez durará o tempo de vida que ainda tivermos sobre a terra. Os três textos citados são reveladores sob todos os aspectos. O apóstolo Paulo traz para nós a regra do bom senso. Ele nos chama ao equilíbrio. Somos livres e estamos habilitados para escolher o que convém! Os textos nos trazem diretrizes para o nosso novo andar: Tudo nos é lícito ou permitido, mas nem tudo convém porque não edifica nem a nós nem aos outros; Tudo nos é licito, mas não devemos deixar que nada nos domine; e Tudo que fizermos deve glorificar ao Senhor. Paulo apóstolo falando aos Gálatas esclarece: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou, mas não usemos da liberdade para dar lugar à carne!”. Sim, a liberdade dos filhos de Deus não é licença para fazer o que nos “der na telha”, antes é uma liberdade para glorificar o Senhor em tudo!

Tudo pode ser até permitido, encarado com normalidade, sobretudo, pelo mundo lá fora, mas não convém àqueles que foram separados para Deus! E, mais complicado ainda é quando esses separados ocupam uma posição ministerial de visibilidade. A regra é: Se aquilo que fazemos às ocultas não pudermos fazer à plena luz, então, não façamos! A pergunta aqui diante de cada escolha, decisão ou ato de um servo do Senhor é: Isto pode glorificar ao Senhor? Se a resposta for não, então, corramos de tal prática! A questão controvertida da bebida, por exemplo. É pecado beber? Não, o pecado está em se embriagar dar vazão aos apelos da carne e ainda escandalizar aos fracos na fé. A bebida não é provocadora, ela é reveladora. Alguém sob seus efeitos deixa vir à tona suas inclinações mais escondidas. E cada um sabe bem do que é capaz quando lhe falta o freio da ética, da moral e da sobriedade. Assim, são todas as demais inclinações. Uns fumam, outros bebem, outros ainda se drogam. Muitos são compulsivos na área da sexualidade. Todos são pecados cometidos contra o santuário de Deus que é o nosso corpo!

Há os que são viciados em comprar e se endividam pondo em risco as economias familiares. O leque de inclinações é vasto. Contudo, há ainda outra preocupação aqui e o apóstolo Paulo fala sobre isto, em sua carta aos Romanos: É o cuidado que devemos ter com os fracos na fé. Há uma responsabilidade nossa de não escandalizarmos àqueles! Cada um, diz Paulo, “dará contas de si mesmo a Deus!”.  O que aprendemos aqui? Somos instados pelo Senhor a matar a carne de fome no tocante às suas concupiscências. Jesus ordena em (Mateus 5:29): “Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo ele lançado no inferno”. O Senhor nos orienta aqui a, caso um membro nos fizer pecar que o arranquemos de nós! É melhor que entremos no reino sem aquele membro que com todo o corpo caminharmos para o inferno. Esse arrancar é literal? Claro que não! Mas é uma chamada a neutralizar aquele membro para que não faça o que é do seu querer.  Assim, andemos no Espírito e cuidado para que a nossa liberdade não dê lugar a carne e ainda escandalize quantos estão à nossa volta! Nadia Malta

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