terça-feira, 6 de setembro de 2022

Meditação/Nadia Malta/CLAMEMOS, CONFIEMOS E AGUARDEMOS OS AGIRES DO SENHOR!

 CLAMEMOS, CONFIEMOS E AGUARDEMOS OS AGIRES DO SENHOR!

Senhor, por que estás tão longe? Por que te escondes em tempos de angústia? Levanta-te, Senhor! Ergue a tua mão, ó Deus! Não te esqueças dos necessitados”.  Salmos 10:1, 12. 


Outro dia falamos sobre a difícil hora da fé. São aqueles momentos onde tudo que podemos fazer é esperar e confiar que o Senhor entrará com a providência, mesmo a despeito de todos os nossos medos e angústias, que, diga-se de passagem, não são poucos. Tenho a impressão que estamos vivendo um tempo assim e esse tempo tem se alongado. São tantas as dúvidas e as incertezas. Contudo, é junto ao Senhor que encontramos refúgio! O salmista traz aqui uma pergunta dupla e um pedido triplo: A pergunta dupla: “Senhor, por que estás tão longe? Por que te escondes em tempos de angústia?”. Quantas vezes já não nos sentimos assim: Cheios de questionamentos diante do Senhor. E logo aqui aprendemos que é lícito apresentar as nossas queixas e dúvidas diante do Eterno, sem difamá-lo diante das pessoas, contaminando os que estão à nossa volta.  O pedido triplo: “Levanta-te, Senhor! Ergue a tua mão, ó Deus! Não te esqueças dos necessitados”. Aqui a súplica desesperada e angustiosa do salmista tão parecida com aquilo que levamos à presença de Deus. O Senhor nos estimula a rasgarmos o nosso coração diante dele sem as máscaras da hipocrisia.

Tenho ouvido histórias de orações que já duram anos. São esperanças adiadas ao extremo do suportar! São súplicas a respeito de alguém ou de alguma coisa angustiosa. Mulheres com seus filhos enfermos, outras com seus filhos aprisionados a vícios quase irrecuperáveis. Outras ainda lutam com maridos violentos vivendo debaixo de um jugo opressor. Homens e mulheres de Deus sofrendo um desemprego interminável. A lista de dificuldades é longa, mas há algo em comum a todos, o caráter de urgência dessas súplicas! Por que Deus aparentemente demora nessas respostas? E quando nos inquietamos ouvimos do Senhor a mais inusitada das respostas: “Se tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, podereis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá”. Imagino o impacto daquelas palavras do Mestre nos corações dos discípulos.

As perguntas aqui são: Temos esta certeza? Cremos que Deus existe verdadeiramente e recompensa os que o buscam? Receio que a fé de muitos tem baqueado, especialmente quando somos assolados por todos os lados e temos as nossas forças minadas pela nossa humanidade tão limitada e ainda açoitada pelas ações do adversário. É o autor de Hebreus (12.1) que nos fornece a receita para um andar vitorioso mesmo em meio a tudo que nos rodeia. O que ele nos aconselha? Responde ele: “Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus”. No final das contas tem faltado fortalecimento em Deus e foco em Deus. Muito rapidamente tiramos o olhar do Autor e Consumador da nossa fé: JESUS e colocamos no problema. Temos nos sentido como gafanhotos diante das dificuldades! Não podemos esquecer que: Não existe super cristão, somos fracos, mas fortalecidos no Deus que é o Forte dos Fortes! Nadia Malta

 

 

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