“MANDA SENHOR, COM UMA PALAVRA!”
“Tendo Jesus concluído todas as suas palavras dirigidas ao povo, entrou em Cafarnaum. E o servo de um centurião, a quem este muito estimava, estava doente, quase à morte. Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe que viesse curar o seu servo. Estes, chegando-se a Jesus, com instância lhe suplicaram, dizendo: Ele é digno de que lhe faças isto; porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. Então, Jesus foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Ouvidas estas palavras, admirou-se Jesus dele e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta. E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo”. Lucas 7:1-10.
Alguém definiu compaixão como: “a dor do
outro em meu coração”. Enquanto a justiça busca apenas os méritos, a compaixão considera
apenas a necessidade. Conta-se que Jesus admirou-se poucas vezes: em Cafarnaum
com a fé desse gentio, em Nazaré com a incredulidade dos judeus (Mc. 6.6), com
a fé da mulher gentia cuja filha estava endemoninhada – (Mt. 15.28). Note que
tanto no caso do servo do centurião quanto da mulher siro-fenícia ele curou à
distancia. Queridos, nunca se fez tão necessário compreender a autoridade do
Cristo vivo. Jesus de Nazaré detém uma autoridade que nenhum outro detém: Deus
o fez Senhor e Cristo. Para que tenhamos vitória sobre as assolações que nos
abatem, precisamos compreender pela fé o tamanho da autoridade do Senhor Jesus
Cristo sobre tudo e sobre todos. Através Dele restauramos a conexão com Deus e
com o nosso próximo nos tornando canais de cura, de salvação, de libertação, de
renovo. Confiemos no poder e na autoridade do Cristo e não nos deixemos
assombrar pelas lutas e inimigos que nos assolam.
Olhemos para os elementos da fé daquele
centurião: Profunda Humildade; A Profunda Confiança na Autoridade de Cristo
sobre todas as forças invisíveis que flagelam a humanidade; O Bom Testemunho
desse homem; O reconhecimento do Senhorio absoluto de Cristo. O homem para quem
o Senhor olha é o abatido e contrito de espírito e que treme da sua Palavra.
Este acha o favor de Deus. A humildade é o atributo que mais toca o coração do
Pai, porque através deste atributo o homem proclama a sua profunda dependência
do Senhor. Para que uma ordem dada por uma figura de autoridade humana seja
cumprida, essa autoridade não precisa necessariamente estar presente.
Aquele centurião embora gentio compreendeu
que Jesus era infinitamente superior a todas as criaturas. Ele poderia com
maior facilidade ordenar e realizar milagres à distancia. Os próprios judeus
inimigos dos romanos davam bom testemunho sobre esse homem. Vivemos um tempo em
que nem os próprios familiares conseguem dar bom testemunho uns dos outros,
misericórdia! Testemunhar é mostrar as evidencias. No caso dos que servem a
Jesus, testemunhar é mostrar as evidencias da conversão, ou seja, frutos dignos
de arrependimento. As palavras desse centurião causam profunda admiração em
Jesus. O resultado desta manifestação de fé na autoridade suprema de Jesus podemos
conferir: “E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o
servo”. Que hoje cada um de nós possa dizer: “SENHOR, EU NÃO SOU DIGNO QUE
ENTRES EM MINHA CASA, MAS MANDA COM UMA PALAVRA E MEU MILAGRE VIRÁ!”. Nadia
Malta
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