CRISTÃOS OU RELIGIOSOS DE FACHADA?
“Ao falar Jesus estas palavras, um fariseu o convidou para ir comer com ele; então, entrando, tomou lugar à mesa. O fariseu, porém, admirou-se ao ver que Jesus não se lavara primeiro, antes de comer. O Senhor, porém, lhe disse: Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade. Insensatos! Quem fez o exterior não é o mesmo que fez o interior? Antes, dai esmola do que tiverdes, e tudo vos será limpo. Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus! Porque gostais da primeira cadeira nas sinagogas e das saudações nas praças. Ai de vós que sois como as sepulturas invisíveis, sobre as quais os homens passam sem o saber! Lucas 11.37-44.
Busquemos
um relacionamento íntimo com o Senhor Jesus Cristo que produza um verdadeiro
testemunho. Depois de Jesus contar a parábola da Candeia, que fala sobre o
propósito da luz colocada no velador para que seja manifesta em todo o
ambiente, ele foi convidado por um fariseu para comer com ele. O anfitrião
estranha o fato de Jesus não lavar-se para comer, prática comum no ritual
religioso. Jesus aproveita, então, aquela oportunidade para ministrar uma das
mais preciosas lições sobre a religiosidade de aparência. Temos falado
exaustivamente sobre os dias maus que temos vivido sobre a terra, bem como da necessidade
de manifestarmos o verdadeiro cristianismo que é relacional e não feito de
ritos e práticas exteriores. Tem faltado autenticidade nas confissões de fé.
Até mesmo a palavra religião, que significa religação do homem com Deus,
esvaziou-se de significado por causa da atitude de muitos pseudo-religiosos.
Só
o relacionamento íntimo e real com o Cristo vivo produz testemunho autêntico,
convincente e irrefutável como a luz de uma candeia no alto do velador que
alumia todo o ambiente. O verdadeiro cristão foi comparado ao sal, ao perfume e
a luz. Essas coisas se auto-anunciam. O que vemos hoje? Líderes religiosos se
auto-promovendo, cobrando altos cachês para pregar e outras práticas abjetas do
gênero. O nosso único paradigma é o Cristo e em nenhum momento nas Escrituras
encontramos Jesus usando esse tipo de expediente. Antes pregou a humildade e o
amor gracioso.
O
texto apresenta o tríplice Ai de Cristo sobre os “técnicos em Deus” (Ai
significa tanto imprecação, ira, quanto tristeza e pesar por algo). Os Ais de
Jesus no texto: Contra os que colocam as práticas religiosas acima da justiça e
do amor de Deus; Contra os que colocam a honra dos homens acima da glória de
Deus; e Contra os aparentemente piedosos, mas que guardam imundícia dentro de
si. O que aprendemos aqui: Busquemos um relacionamento íntimo com o Senhor
Jesus Cristo, através da oração, leitura sistemática, da meditação e
prática da Palavra de Deus. Só a palavra
de Deus salva, liberta e produz autentico testemunho. Que a graça do Senhor nos
assista sempre! Nadia Malta
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