SIM, QUE VENHAM TEMPOS DE REFRIGÉRIO!
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus”. At. 3.19,20.
Se cuidadosamente atentarmos para esse
segundo sermão de Pedro, especialmente os versículos citados no início, veremos
que ele é uma conclamação ao arrependimento e a conversão dos pecadores. No
entanto, ao mesmo tempo, procura chamar atenção dos seus ouvintes para o poder
perdoador e sarador de Jesus Cristo. O tempo passa, as coisas evoluem, mas a
natureza humana age sempre da mesma maneira descompromissada, egoísta e alheia
à vontade de Deus. Precisamos permitir que o Senhor opere as mudanças
necessárias em nós. Apenas uma coisa deve permanecer para sempre: A PALAVRA
imutável de Deus. Os céus e a terra passarão, os poderes cósmicos serão
irremediavelmente abalados, mas da PALAVRA Viva de Deus, nem sequer um til
PASSARÁ. Tudo se cumprirá! Isso gera em nós uma viva esperança, porque a Palavra
Viva de Deus é JESUS CRISTO. É comum ouvirmos expressões como: “Só Jesus!” ou
“Só a graça!”. O que dá no mesmo. Ah, se compreendêssemos o real sentido dessas
palavras! Na verdade, só Jesus pode mudar a nossa vida, a nossa história; só
ele pode firmar o andar trôpego dos que coxeiam; só ele pode salvar os que
perecem na imundícia do pecado; só ele pode purificar os leprosos; só ele pode
restaurar a visão dos cegos; só ele pode libertar os cativos; só ele pode
perdoar pecados e trazer refrigério a corações quebrantados. O povo nos dias de
Pedro ansiava tanto por refrigério, quanto nós hoje.
Para alcançar esse refrigério, o apóstolo
Pedro diz que duas coisas são necessárias: Arrependimento; e Conversão. A
mensagem de arrependimento não era nova para os judeus, pois tanto João Batista
quanto Jesus haviam falado exaustivamente sobre isso. Arrepender-se é muito
mais que lamentar-se pelos pecados, é sentir horror por eles ao ponto de não
mais querer praticá-los. O horror pelo pecado deve ser maior que o prazer
proporcionado por ele. Arrependimento genuíno é esse horror pelo pecado; um
pecado não confessado esmaga os ossos, aflige e quebranta a alma, adoece o
corpo e conduz o espírito ao inferno. Quando nos arrependemos nesse nível,
buscamos a Deus e ele se deixa encontrar. Isso na verdade, é “buscá-lo de todo
o coração”. O arrependimento é a tristeza segundo Deus que produz vida, diz o
apóstolo Paulo falando aos coríntios. Esse tipo de pesar profundo gera
confissão e abandono de pecado. Precisamos desmascarar nosso pecado antes que
ele nos desmascare, fazemos isso por meio da confissão. O verdadeiro
arrependimento não maquia pecado. Quem sente esse tipo de pesar sabe o
“sobrenome” do seu pecado, não o chama de deslize, fraqueza, tropeço, erro,
inclinação, ou seja, lá qual for o nome que se queira dar, para atenuar o
pecado. Geralmente somos muito condescendentes com os nossos próprios pecados,
mas somos rápidos no gatilho quando se trata de reconhecer e acusar os pecados
de outros. É tempo de arrependimento e quebrantamento sincero de coração!
Enquanto arrependimento é mudança de mente,
conversão é mudança de rumo. Quem se arrepende verdadeiramente, muda a rota da
vida. Nunca mais será a mesma pessoa! Do mesmo jeito que pecar é errar o alvo
estabelecido por Deus, converter-se é acertar a rota; é andar no prumo de Deus;
no alinhamento determinado por ele. Essa Conversão só é possível através de
Jesus Cristo, que perdoa o nosso pecado ao ser confessado em arrependimento
sincero de coração. Ele promete nos purificar de toda injustiça e mudar a nossa
história. O que acontece aos que se arrependem e se convertem? Seus pecados
serão cancelados. Experimentarão tempos de refrigério, ou seja, paz interior
que excede todo o entendimento. Há
verdades práticas aqui, para as quais precisamos atentar: Deus é longânime e
misericordioso e deseja que todos cheguem ao arrependimento, tanto para
salvação, quanto para a vitória. Precisamos dar um sonoro basta ao pecado que
tenazmente tem nos assediado e nos arrepender com choro, com quebrantamento de
espírito. Vamos tirar a maquiagem do pecado, chamá-lo pelo verdadeiro
sobrenome. O grande problema é que enquanto alguns criam animais de estimação
como gato e cachorro, outros têm criado demônios, aos quais têm alimentado e
fortalecido com os seus próprios pecados. O arrependimento leva a conversão; ou
seja, a mudança de mente leva a mudança de rumo. É tudo que Deus deseja, que
mudemos de rota e passemos a andar Nele. JESUS é o CAMINHO, lembra? A melhor
apologia (defesa) da fé cristã é uma vida transformada. Não ouça as palavras,
olhe os atos. Não é a igreja, a denominação, padre ou o pastor que produz a
mudança, é JESUS! Nadia Malta
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