VIVAMOS COMO FILHOS DE DEUS!
“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”. Gálatas 2.20.
O apóstolo Paulo sabia ser impossível o
homem ser justificado pelas obras da Lei. O único meio de estar quites com a
justiça de Deus seria por meio do sacrifício vicário do Cristo em nosso lugar.
Como este sacrifício foi vicário, ou seja, substitutivo, Jesus foi ao Calvário
em nosso lugar! Isto significa que todo aquele que crê no Cristo recebendo-o
como Senhor e Salvador e crucificado junto com ele. O texto de Paulo faz
afirmações que o CRISTÃO verdadeiro não pode perder de vista: Fomos
crucificados com Cristo. Morremos com ele e ressurgimos para uma nova vida. “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não
sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. Esse novo viver que agora temos
é puramente pela fé no Filho de Deus que vive em nós! Outro dia li uma dessas estatísticas
acerca do aumento do numero de cristãos no país, chegando em pouco tempo numa
projeção crescente a ultrapassar as demais religiões. Confesso que não me senti
animada com a notícia. Explico com uma pergunta: Qual o tipo de “cristão” que
tem sido “forjado” em nosso tempo? Que estratégias de “evangelismo” têm sido
usadas para se conseguir adeptos eclesiásticos? Sim, porque há uma corrida não
para povoar o Reino de Deus, mas para povoar currais ou guetos eclesiásticos.
Uma triste realidade que tem se tornado
cada vez mais recorrente é a propagação de um evangelho que aponta para uma
ressurreição sem cruz através de uma pseudo-barganha com Deus. Não se barganha
com quem não precisa de nada! A realidade do verdadeiro cristão é a descrita
pelo versículo citado no inicio. Fomos crucificados com Cristo, para que ele
viva em nós. Fomos chamados a morrer com ele. A cruz era nossa, o sacrifício
foi vicário, substitutivo. Jesus veio para que tivéssemos vida e vida em
abundancia. E aqui ele fala de interioridade, não de facilidades externas de um
viver terreno. Da verdadeira prosperidade, não da prosperidade rasa de bens
materiais e ausência de lutas. Muito
pelo contrário, no mundo passaremos por aflições, mas fomos por ele habilitados
a vencê-las. O “EU” precisa ser levado à Cruz! E a nossa cruz não tem rolimãs,
ela precisa ser carregada. É incrível como somos observados por homens e por
anjos. Anjos eleitos e anjos caídos e esses últimos são a grande torcida contra
a espera da nossa queda.
O preço de um viver pela fé é altíssimo.
Implica na rejeição radical dos métodos do mundo. As igrejas de multidões com
seus jargões humanamente fabricados ou mesmo textos descontextualizados da
Bíblia Sagrada têm ganhado cada vez mais adeptos. Técnicas de Programação
Neurolinguistica usadas para impressionar, hipnose coletiva e assim, a unção
dos “pregadores” tem passado há anos luz de distancia. Com raras e honrosas
exceções, é claro, a igreja tem virado covil de salteadores semelhante ao
templo dos dias de Jesus sobre a terra. Fato que ele tanto combateu. Aliás, as
palavras mais duras do nosso Mestre foram dirigidas não aos reconhecidamente
pecadores, mas aos religiosos que se arvoravam em grandes bandeiras de justiça
e estavam sempre a apontar seus dedos julgadores. Confesso que tenho esperança
de que haja no meio desses, os sinceramente equivocados que terão seus olhos
abertos para enxergar o Verdadeiro Cristo, quanto aos demais, esses darão
contas de si mesmos a Deus. Nadia Malta
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