O QUE TEMOS GUARDADO EM NOSSA CABEÇA,
AFINAL?
“Finalmente,
irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma
virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”.
Filipenses 4:8.
Gosto particularmente das faxinas! Quando
abrimos velhos armários, velhas gavetas, removemos tapetes, tiramos móveis do
lugar mudando a disposição deles. Todo final de ano é a mesma coisa: Livramo-nos
do lixo acumulado em nossas casas físicas. Quanta coisa inútil guardada! Que
tal fazermos o mesmo em nossas casas espirituais? O apóstolo Paulo já em suas
palavras finais aos irmãos de Filipos, ele os exorta a mudar o padrão de pensamento
por outro digno do novo modo de andar. Ele chama a atenção dos seus leitores a
reverem o que tem armazenado em seus porões (suas mentes). As palavras de Paulo
àqueles irmãos também se aplicam aos cristãos de todas as épocas. Quase posso
ouvir a voz de minha mãe, em seu zelo materno, sempre que me distraía e fazia
algo contrário, ao ordenado por ela. Lá estava ela me chamando de volta à razão
ao perguntar: O que você tem na cabeça, afinal?
O que temos na cabeça invariavelmente
define as nossas ações e inclinações. Jesus, diz isto de outra maneira: “A boca fala do que está cheio o coração!”.
Parafraseando o Mestre, o que armazenamos em nossos corações ou pensamentos serve de força propulsora para
nossos atos. Voltemos à pergunta inicial: O que temos guardado em nossa cabeça,
afinal? O que tão avidamente temos armazenado lá? Com que temos alimentado os
nossos pensamentos? O que temos deixado entrar pela janela dos nossos olhos que
tem se acumulado em nossos pensamentos? Se há um lugar onde precisa de uma
grande faxina são os nossos porões com seus entulhos mal cheirosos armazenados
por nós. Que tal começarmos por lá a mudança que buscamos fora? Amo fazer
faxina, jogar fora entulhos, tranqueiras mofadas ou enferrujadas, coisas que só
servem para refugio de ratos e animais peçonhentos. Gosto de abrir armários, de tirar gavetas dos
lugares, levantar velhos tapetes, mudar móveis de lugar, como já fora dito. Jogar
fora o que não serve. Abrir janelas para que entre a luz. Paulo ordena uma
substituição do velho padrão pelo novo!
O apóstolo propõe aqui uma espécie de
faxina em nossos porões. Uma substituição do velho lixo, pelo novo padrão
listado por ele. O que devemos guardar em nossa mente afinal, segundo Paulo? Primeiro:
Tudo que é verdadeiro. Ele aqui propõe uma mudança radical no padrão, ele vai
ao cerne da questão e nos apresenta um filtro para o pensamento. A lista é
longa e ele começa pela substituição da mentira pela verdade. Acostumamo-nos
tanto às pequenas e aparentemente inofensivas mentiras, que as usamos quase sem
sentir. É o velho padrão imperando. Segundo: Tudo que é respeitável.
Depois vem o que é respeitável, será que o que tem efetivamente ocupado o nosso
pensamento merece respeito? Terceiro: Tudo que é justo. Tudo que é puro.
Tudo que é amável. Tudo que é de boa fama. Em seguida vem o que acabamos de listar: Tudo
que é justo, puro, amável e de boa fama. Uma lista e tanto! Avaliemo-nos! O que
tem ocupado os nossos pensamentos passa por este filtro bendito? Bem, se passa,
continuemos o armazenamento! Quarto: Tudo que é virtuoso e louvável. Do
contrário, se não há nenhuma virtude e nada digno de louvor, rejeitemos e
mudemos o padrão. Que Deus nos ajude a mudar radicalmente! Assim, Se quisermos
mudanças efetivas, este é um bom começo. Que Deus nos ajude a mudar
radicalmente! Faxinemos o santuário! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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