quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Meditação/Nadia Malta/O PODER LIBERTADOR DO LOUVOR ENTOADO DA PRISÃO!


O PODER LIBERTADOR DO LOUVOR ENTOADO DA PRISÃO!
                                                                                         
Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos”. At. 16. 25, 26.                                                                     

Que sejamos estimulados como povo de Deus a oferecer ao Senhor sacrifícios de louvor no meio das nossas prisões. Foi o que aconteceu na cidade de Filipos, região da Macedônia, na Ásia menor. Numa prisão da cidade o Apóstolo Paulo e Silas, seu companheiro de jornada, sob a falsa acusação de estarem tumultuando a cidade. Eles oravam e louvavam ao Senhor, apesar da situação. O texto nos ensina três lições preciosas. Primeira Lição: Estar fazendo a obra não nos isenta de passar por horas de suores frios e dores profundas. Depois de serem tremendamente usados por Deus para libertar uma mulher cativa de um espírito de adivinhação e do Senhor operar maravilhas através deles, esses homens, por uma artimanha maligna, são açoitados e presos. Segunda Lição: No meio da agonia mais atroz naquela prisão fria, aqueles servos viram Aquele que é invisível e creram. Eles podiam enxergar a vitória através do véu denso daquela prisão insalubre. Eles podiam declarar a fé do tipo “ainda que...” como no antigo cântico, cujo refrão diz: “O meu louvor é fruto do meu amor por ti Jesus. É fruto de tua graça e da paz que encontro em ti e do teu Espírito que habita em mim!”, Ainda que cadeias venham me prender, ainda que os homens se levantem contra mim, meus lábios não se fecharão, pra sempre ei de ti louvar. Ainda que as trevas venham me cercar, ainda que os montes desabem sobre mim, meus lábios não se fecharão pra sempre ei de te louvar!

Na prisão eles oravam e cantavam, porque sabiam em quem criam e sabiam também que de um jeito ou de outro seriam libertos. Sim, somos libertos quer na vida quer na morte! Quem louva ao Senhor no meio da agonia enxerga Aquele que é invisível, mas real! Creio que o Espírito Santo de Deus quer falar com todos os que recebem esta palavra, se sentem assim e carecem de uma estratégia do Alto para sair da situação onde se encontram. Uma grande estratégia do céu é “oferecer a Deus sempre por meio de Jesus sacrifício de louvor que é fruto de lábios que confessam o seu nome”, diz o autor de Hebreus. E não estou falando de algo mecânico, mas de um fé viva que sabe em quem crê, apesar das circunstancias.  Aliás, há dois sacrifícios que precisamos aprender a oferecer ao Senhor em meio às nossas lutas: Um é o sacrifício de louvor oferecido tão eficazmente por Paulo e Silas naquela prisão de Filipos, o outro é o sacrifício de ações de graças tão usado pelos salmistas em suas lutas diárias. Enquanto primeiro é um cântico na agonia que é entoado para glorificar o Senhor no meio do sofrimento, o segundo é a gratidão pela vitória antes mesmo do fim do combate.

Agora, preste atenção aqui! Não importa o tipo, o local ou o nome da sua prisão. A sua pode ser o medo, um vício.  Uma rejeição, um relacionamento abusivo, uma enfermidade grave, uma situação ou circunstancia, não importa. O Deus que operou nos dias de Paulo e Silas opera hoje, então ore e louve ao Deus que tudo pode.  A força daquela atitude de fé de Paulo e Silas moveu céus e terra a favor deles. A mesma coisa pode acontecer com todo aquele que agir de igual modo. Por isso ore e louve você, mesmo em lágrimas. O Senhor deseja ouvir a sua voz. Invista na sua libertação. À semelhança de Paulo e Silas, quando você for liberto, os que estão ao seu redor também serão em nome do Senhor Jesus Cristo. Terceira Lição: A libertação deles repercutiu na vida de outros. As cadeias de todos foram abertas. Quantos estão se sentindo assim, necessitados de liberdade, de folga? Sentem-se aprisionados, criticados, acusados injustamente, feridos, perseguidos, encurralados e desesperadamente necessitados de uma intervenção poderosa de Deus em suas vidas. Muitas vezes essas cadeias não são físicas, mas emocionais ou espirituais. Muitos em nosso meio encontram-se presos ao medo, à intransigência, a jugos insuportáveis, à religiosidade de obrigações, à ansiedade, ou mesmo a vícios e inclinações.  Há muitos cativos em nosso meio que o Senhor deseja libertar hoje e o fará àqueles que crêem! O que tem faltado?  Passos ousados de fé! Glorifiquemos ao Senhor no meio das nossas prisões e seremos libertos! Diz o apóstolo Paulo: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou, não nos deixemos subjugar a jugos de escravidão”! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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