O CAMINHO PARA A
BEM-AVENTURANÇA!
“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se
detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de
noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido
tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será
bem sucedido.” Salmo 1.1-3.
Este é um salmo sapiencial e trata do
valor da Palavra de Deus! Fala das bênçãos para os que a recebem, meditam nela
e a obedecem! O salmo apresenta dois caminhos: o da bênção (bem-aventurança 1-3)
e o do julgamento (maldição 4-6). Os teólogos o chamam de prefácio do livro dos
salmos. Aqui o “Editor Celestial” muito sabiamente o direcionou para abrir este
livro tão precioso, pois as palavras deste cântico indicam o caminho para a
bênção, assim como advertem para o julgamento divino. Será que é possível gozar
de altos privilégios, ou bem-aventurança nesta terra? Do ponto de vista bíblico
a resposta é sim, e o Caminho para essa bem aventurança chama-se Jesus Cristo.
Aliás, o apóstolo Paulo diz que “Jesus
Cristo em nós é a esperança da glória!”. O Espírito Santo hoje nos convida
a nos posicionar para experimentarmos essa plenitude, esses altos privilégios
reservados para a nossa vida. De que lado queremos permanecer: do lado das
bênçãos de Deus ou do lado dos prazeres mundanos contrários à sua vontade e que
levam à maldição? Diante de nós tem sempre dois caminhos: céu ou inferno,
bênção ou maldição. Cabe a nós escolher. Quem está apto a escolher? Os
eficazmente chamados por Deus, aqueles que ouvem a sua voz e o seguem.
O salmo todo apresenta o contraste entre
o justo e o perverso. O Primeiro homem citado: É O Justo - Aquele que
recebe a bênção de Deus e se torna uma bênção. Antes de mais nada precisamos
deixar claro que a bênção de Deus está diretamente relacionada à obediência;
assim como a maldição está para a desobediência. Por isso de nada adianta orar
quebrando maldições e permanecer na desobediência. Maldição sem causa não se
cumpre e a causa da maldição é a desobediência. A postura do primeiro homem
citado pelo salmista é digna de ser imitada: ele não anda no conselho dos
ímpios (não faz o que o ímpio aconselha); não se detém no caminho dos pecadores
(não compactua com o pecado do ímpio) nem se assenta na roda dos escarnecedores
(não faz coro com os que zombam de Deus). Ele não faz isso por ser um santarrão
fariseu, mas porque entende a necessidade de estar separado do mundo no que diz
respeito às suas práticas malignas. Por isso recebe a bênção reservada para ele
(é bem-aventurado=goza de altos privilégios).
O bem-aventurado não retém a bênção. Deus
nos abençoa para que possamos abençoar outros. Só o Mar Morto recebe sem dar
nada em troca. Esse homem bem-aventurado é comparado pelo salmista com uma
árvore: ele apresenta firmeza, vitalidade, frutificação e produtividade. Ele é
bem sucedido em tudo que faz. É bom estar perto de alguém assim, diferentemente
dos murmuradores que difamam a Deus com seus eternos queixumes. Em geral
recebemos o que falamos. O Segundo homem citado: É o Ímpio - Aquele que
está longe de Deus precisa da bênção da salvação, mas a rejeita. A primeira
parte do salmo refere-se a alguém temente a Deus. A segunda metade refere-se
aos ímpios, os quais precisamos alcançar com a nossa pregação e, sobretudo, com
o nosso testemunho. Os ímpios são todos os que rejeitam ao Senhor. Eles erram
deliberadamente o alvo estabelecido por Deus, são escarnecedores porque fazem
pouco caso da Lei de Deus e ridicularizam o que é sagrado, por isso são
chamados de pecadores. Contudo, precisam ouvir a palavra do Senhor e isso é
tarefa nossa. Eles precisam ser abençoados com a bênção da salvação. O Senhor
termina o salmo afirmando que conhece o caminho do justo, mas o caminho do
ímpio que o rejeita, perecerá!
Assim, Rejeitemos as fórmulas e modelos do
mundo: Não façamos concessão ao pecado. Não andemos no conselho do ímpio; Não
nos detenhamos no caminho dos pecadores; Nem nos assentemos na roda dos
escarnecedores. Procuremos nos perguntar: O que faria Jesus se estivesse em meu
lugar? Aqui não se trata de segregação, mas de se preservar incontaminado do
mundo. Tenhamos prazer na Lei do Senhor, procuremos meditar nela de dia e de
noite. Procuremos repeti-la para nós mesmos em voz baixa e suave até que essa
Palavra de vida inunde o nosso coração e renove o nosso padrão de pensamento. Sejamos
como uma árvore plantada junto às águas: Tornemo-nos abençoadores, sejamos
frutíferos, incansáveis em viver e anunciar a Palavra de Deus para aqueles que
estão sendo dispersos pelo vento como a palha imprestável. Que o Senhor nos
ajude a ser bênção! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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