quarta-feira, 27 de junho de 2018

Meditação/Nadia Malta/BUSQUEMOS A PAZ QUE EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO!


BUSQUEMOS A PAZ QUE EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO!
                                                             
Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus”. Filipenses 4:6,7
                                                                                            

O texto lido faz parte de um contexto maior indo até o versículo 13 e traz por parte do apóstolo Paulo uma exortação paternal e um apelo aos seus leitores em Filipos. O desejo dele é que aprendam a viver uma vida serena e confiante na presença do Senhor, apesar das circunstancias. Será isso possível em um mundo de tantas demandas e exigências? Vamos continuar examinando o texto para descobrirmos a resposta. Um dos agentes de desgaste da natureza mais impressionantes é a erosão, sobretudo, a causada pelos ventos nas rochas. Em certos casos, rochas gigantescas ficam completamente deformadas ou simplesmente desaparecem ao longo dos séculos. Essa ação é paulatina, quase imperceptível, mas é contínua e irreversível.  Será que existe erosão espiritual e ou emocional? A resposta é sim. Certamente há uma ação erosiva violenta das circunstancias, na nossa pequena fé, minando as emoções e provocando ansiedade. A erosão dos ventos nas rochas não pode ser barrada, a não ser por uma ação sobrenatural do Senhor. Contudo, a ação erosiva das circunstancias em nossa fé, pode ser barrada através do exercício contínuo da nossa confiança em Deus.

Há um texto dos evangelhos que mostra o apóstolo Pedro num arroubo de fé em meio a uma tempestade, andando sobre o mar. No entanto, quando ele deixa de olhar para Jesus e fixa os olhos na fúria dos ventos e no tamanho das ondas, desespera-se e começa a submergir. Esse texto ilustra bem o que acabamos de falar. Tem sido assim conosco, tiramos os olhos de Jesus e imediatamente começamos a afundar na dúvida e na inquietação. É lícito um servo de Deus viver assim? Curiosamente, quando Paulo escreveu aos filipenses ele estava preso, mas para espanto nosso esta epístola é chamada de carta da alegria. É precisamente nessa epístola que ele dá aos seus leitores uma das mais belas e práticas lições de alegria e paz. Descobrimos que alegria e paz são dois aspectos do fruto do Espírito Santo. Entendemos que o canteiro no qual esse Fruto floresce é a situação adversa. A paz e a alegria descritas por Paulo aqui, não dependem da “temperatura” emocional de nossas circunstâncias, mas, do quanto temos dependido do Espírito de Deus.

O mundo anseia e procura paz. Há os que se refugiam em mosteiros e abadias reclusos do mundo, numa clausura auto-imposta em busca dessa PSEUDO PAZ que o mundo não pode dar. A verdadeira paz não é a ausência de guerras ou conflitos, mas é a presença sobrenatural do Príncipe da Paz em nós! A paz que excede todo o entendimento produz alguns resultados visíveis. Quais? A Cura da ansiedade; O Surgimento crescente das ações de graças juntamente com as orações; A Purificação contínua do pensamento; A Alegria real em todas as circunstancias e A Absoluta confiança no poder de Deus. Como podemos vencer a ansiedade efetivamente? O apóstolo Pedro nos ensina em I Pe.5.6, 7: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. O salmista no salmo 55.22 também diz: “Confia os teus cuidados ao Senhor e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado!”.

A ansiedade impede que nos aquietemos nos braços amorosos do Pai Celestial, nos levando a fazer as coisas do nosso jeito. Por isso a exortação de Pedro a nos humilhar, descendo de nossa altivez autônoma e dependendo tão somente do Senhor que por nós tudo executa. Precisamos aprender a orar e agradecer. Agradecer sempre e em todo o tempo. A ansiedade surge como um recurso poderoso e eficaz nas mãos do adversário para que nos esqueçamos das bênçãos recebidas e deixemos de receber novas bênçãos. Renovemos a nossa mente pela palavra de Deus. O contentamento interior vem da certeza do controle de Deus sobre tudo e todos, inclusive das circunstancias. A suficiência de Paulo vinha de Deus. Paulo afirma aqui: “Tudo posso naquele que me fortalece”. O que ele pode? Ele pode suportar as dificuldades, ele pode resistir ao pecado, ele pode superar e vencer os desafios e os temores, saltar muralhas, derrubar gigantes, desbaratar exércitos, conquistar territórios inimigos, desfazer as obras do diabo, ele pode tudo Naquele que o fortalece: JESUS, o Cristo de Deus. Que assim seja também conosco! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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