RECEBEMOS
COMPAIXÃO, SEJAMOS COMPASSIVOS!
“Então os homens que haviam sido enviados
voltaram para casa e encontraram o servo restabelecido. Logo depois, Jesus foi
a uma cidade chamada Naim, e com ele iam os seus discípulos e uma grande
multidão. Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho
único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela. Ao vê-la, o
Senhor se compadeceu dela e disse: "Não chore". Depois, aproximou-se
e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: "Jovem, eu
lhe digo, levante-se”! Lucas 7:10-14
O
texto lido mostra Jesus em Naim ressuscitando o filho único de uma viúva! Isso
aconteceu imediatamente no dia seguinte da cura do servo do centurião. Vinha com
ele uma grande multidão festejando aquela cura e encontra a segunda multidão de
um cortejo fúnebre. O texto evidencia a compaixão de Jesus em ambas as
situações. Levando cura ao que estava enfermo e vida ao que já estava morto. O
Senhor tem em todos os tempos chamado homens e mulheres de corações compassivos
que possam acudir os desgraçados ao seu redor. Ele poderia fazer isso através
de anjos, mas em sua soberania resolveu usar a você e a mim. Fomos alcançados
para alcançar. Reconciliados para que nos tornemos canais de reconciliação! Recebemos
compaixão para ser compassivos! Ele já nos capacitou para isso e prestaremos
contas dessa mordomia. Esse amor
compassivo nos identifica. No passado, o povo de Deus na travessia do Deserto,
acampava-se por tribos. E cada tribo era identificada por meio de estandartes
ou bandeiras. O Autor de Cantares diz que o Estandarte do Senhor sobre nós é o
amor! Gosto da idéia da identificação de algo ou de alguém através de uma
insígnia visível. Gosto especialmente da sutileza de Deus de nos identificar como
seus filhos através do estandarte do seu amor gracioso e compassivo!
Muitos
lá fora tentam apresentar como insígnia de identificação, uma bandeira de
alegria falsa e circunstancial. Esses nunca experimentaram a verdadeira e
perene alegria que é o Cristo, O Senhor da Vida! A alegria daqueles depende de
fatores externos. Essa alegria superficial muitas vezes é movida a bebidas
fortes e muitos tipos de drogas pesadas. Esses procuram também dar vazão às
próprias inclinações carnais. Na verdade, os que assim agem, o fazem por
estarem mortos em seus delitos e pecados. Eles necessitam de um encontro com a
verdadeira vida que é Jesus, o Cristo de Deus. A verdadeira Alegria, que não
depende das circunstancias! Há lá fora uma multidão de desgraçados, de
desesperançados à espera do toque da verdadeira Alegria! É o grande Bloco dos
mortos vivos que se arrasta como ovelhas que não têm pastor! Seu estandarte é
visível e representa uma existência sem Deus! O que temos feito a esse
respeito?
Precisamos,
como representantes da Vida, da esperança e da verdadeira Alegria que confessamos
sair da nossa zona de conforto, levantar o estandarte da graça de Deus e
anunciar com ousadia que a verdadeira Alegria Viva existe sim e se chama JESUS,
o Cristo de Deus! Cadê a compaixão do Bloco do Amor gracioso de Deus? Temos nos
trancado em nossos redutos para não nos contaminar, fazemos retiros, encontros,
sobretudo, em determinadas épocas do ano! Deus nos pedirá contas das
oportunidades e dos recursos colocados em nossas mãos! Somos o povo da
esperança, da bênção. Fazemos parte da nação santa, somos o povo de propriedade
exclusiva de Deus. Somos chamados ainda de sacerdócio real. Mas será que todos
esses títulos nos foram dados apenas para que os ostentemos orgulhosamente como
faixas e troféus que ficam empoeirados em uma prateleira? Façamos a diferença
aonde quer que estejamos!
Será
que é da vontade de Deus que nos tranquemos em nossos redutos e olhemos apenas
com desdém para os desgraçados que agonizam à beira do Caminho? Será que não
temos feito como o levita e o sacerdote da parábola do Bom samaritano fizeram
com o homem que caiu nas mãos de salteadores e passaram ao largo? Alguém já
disse que “compaixão é a dor do outro em meu coração”. Foi isso que aconteceu,
a dor daquela mulher tocou as profundezas de Deus e a vida prevaleceu. Ela não
precisou falar ou pedir nada. A dor dela não cabia nas palavras. O Senhor viu o
seu olhar e ela recebeu seu filho ressuscitado. Lamentavelmente tem faltado
compaixão em nosso meio. Vivemos em um tempo em que as pessoas estão mais
preocupadas com a satisfação de seus desejos pessoais que com a dor do outro.
Aliás, esse é um sinal visível da Segunda vinda de Jesus, o amor que tem esfriado
dos corações. Mas ainda há tempo de mudar essa triste realidade! Compaixão é
amor em ação! O Senhor é Deus de misericórdia e Pai de toda consolação. Somos
instados a ser imitadores dele como filhos amados. Sejamos compassivos! Nadia
Malta http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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