domingo, 6 de maio de 2018

Meditação/Nadia Malta/RECEBEMOS COMPAIXÃO, SEJAMOS COMPASSIVOS!


RECEBEMOS COMPAIXÃO, SEJAMOS COMPASSIVOS!
                                                                                                      
Então os homens que haviam sido enviados voltaram para casa e encontraram o servo restabelecido. Logo depois, Jesus foi a uma cidade chamada Naim, e com ele iam os seus discípulos e uma grande multidão. Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela. Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: "Não chore". Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: "Jovem, eu lhe digo, levante-se”! Lucas 7:10-14
                                                                                                      

O texto lido mostra Jesus em Naim ressuscitando o filho único de uma viúva! Isso aconteceu imediatamente no dia seguinte da cura do servo do centurião. Vinha com ele uma grande multidão festejando aquela cura e encontra a segunda multidão de um cortejo fúnebre. O texto evidencia a compaixão de Jesus em ambas as situações. Levando cura ao que estava enfermo e vida ao que já estava morto. O Senhor tem em todos os tempos chamado homens e mulheres de corações compassivos que possam acudir os desgraçados ao seu redor. Ele poderia fazer isso através de anjos, mas em sua soberania resolveu usar a você e a mim. Fomos alcançados para alcançar. Reconciliados para que nos tornemos canais de reconciliação! Recebemos compaixão para ser compassivos! Ele já nos capacitou para isso e prestaremos contas dessa mordomia.  Esse amor compassivo nos identifica. No passado, o povo de Deus na travessia do Deserto, acampava-se por tribos. E cada tribo era identificada por meio de estandartes ou bandeiras. O Autor de Cantares diz que o Estandarte do Senhor sobre nós é o amor! Gosto da idéia da identificação de algo ou de alguém através de uma insígnia visível. Gosto especialmente da sutileza de Deus de nos identificar como seus filhos através do estandarte do seu amor gracioso e compassivo!

Muitos lá fora tentam apresentar como insígnia de identificação, uma bandeira de alegria falsa e circunstancial. Esses nunca experimentaram a verdadeira e perene alegria que é o Cristo, O Senhor da Vida! A alegria daqueles depende de fatores externos. Essa alegria superficial muitas vezes é movida a bebidas fortes e muitos tipos de drogas pesadas. Esses procuram também dar vazão às próprias inclinações carnais. Na verdade, os que assim agem, o fazem por estarem mortos em seus delitos e pecados. Eles necessitam de um encontro com a verdadeira vida que é Jesus, o Cristo de Deus. A verdadeira Alegria, que não depende das circunstancias! Há lá fora uma multidão de desgraçados, de desesperançados à espera do toque da verdadeira Alegria! É o grande Bloco dos mortos vivos que se arrasta como ovelhas que não têm pastor! Seu estandarte é visível e representa uma existência sem Deus! O que temos feito a esse respeito?

Precisamos, como representantes da Vida, da esperança e da verdadeira Alegria que confessamos sair da nossa zona de conforto, levantar o estandarte da graça de Deus e anunciar com ousadia que a verdadeira Alegria Viva existe sim e se chama JESUS, o Cristo de Deus! Cadê a compaixão do Bloco do Amor gracioso de Deus? Temos nos trancado em nossos redutos para não nos contaminar, fazemos retiros, encontros, sobretudo, em determinadas épocas do ano! Deus nos pedirá contas das oportunidades e dos recursos colocados em nossas mãos! Somos o povo da esperança, da bênção. Fazemos parte da nação santa, somos o povo de propriedade exclusiva de Deus. Somos chamados ainda de sacerdócio real. Mas será que todos esses títulos nos foram dados apenas para que os ostentemos orgulhosamente como faixas e troféus que ficam empoeirados em uma prateleira? Façamos a diferença aonde quer que estejamos!

Será que é da vontade de Deus que nos tranquemos em nossos redutos e olhemos apenas com desdém para os desgraçados que agonizam à beira do Caminho? Será que não temos feito como o levita e o sacerdote da parábola do Bom samaritano fizeram com o homem que caiu nas mãos de salteadores e passaram ao largo? Alguém já disse que “compaixão é a dor do outro em meu coração”. Foi isso que aconteceu, a dor daquela mulher tocou as profundezas de Deus e a vida prevaleceu. Ela não precisou falar ou pedir nada. A dor dela não cabia nas palavras. O Senhor viu o seu olhar e ela recebeu seu filho ressuscitado. Lamentavelmente tem faltado compaixão em nosso meio. Vivemos em um tempo em que as pessoas estão mais preocupadas com a satisfação de seus desejos pessoais que com a dor do outro. Aliás, esse é um sinal visível da Segunda vinda de Jesus, o amor que tem esfriado dos corações. Mas ainda há tempo de mudar essa triste realidade! Compaixão é amor em ação! O Senhor é Deus de misericórdia e Pai de toda consolação. Somos instados a ser imitadores dele como filhos amados. Sejamos compassivos! Nadia Malta  http://ocolodopai.blogspot.com.br/

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