CUIDADO COM A CONFORMAÇÃO AO MUNDO!
“Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam
em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês.
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua
mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus”. Romanos 12:1,2.
Conformar significa tomar a forma de algo
ou de alguém. E o apóstolo Paulo aqui faz um apelo dramático rogando pelas
misericórdias de Deus, aos cristãos não só da permissiva Roma dos dias antigos,
mas aos seus leitores de tempos pós-modernos. Como é fácil seguir um padrão que
todos consideram normal! Temos falado tantas vezes neste espaço sobre o cuidado
que devemos ter com o nosso andar, sobretudo, para resistir aos apelos da nossa
carne. Somos observados por homens e por
anjos. Anjos eleitos e caídos. Esses
últimos formam a grande torcida contra à espera da nossa queda. O mundo está aí
com seu padrão já estabelecido sob o velho jargão do “não tem nada demais”! Ele
nos oferece seu vasto leque de possibilidades contando com aquilo que é
demandado pelas nossas inclinações. As nossas inclinações dão o mote da oferta.
E ainda há o adversário ao derredor usando seus argumentos bem fundamentados nos
nossos desejos, a fim de nos convencer a ceder aos apelos do mundo. Levar a
carne ao altar como oferta viva é preciso, com o cuidado de amarrá-la ali.
Lembremo-nos que a oferta é viva e pode pular fora do altar! E tem pulado
tantas vezes!
Como resistir a tão grande investida dessa
trindade maligna? O apóstolo Paulo oferece aqui a receita infalível:
Oferecer-se ao Senhor como um sacrifício vivo, santo e agradável. Ele chama
essa oferta de Culto racional, pois, passa por nossa vontade. Aqui somos
chamados a matar a carne de fome no tocante às suas concupiscências. Jesus já
havia falado sobre isso lá atrás de modo bem enfático: “Se o teu olho direito te faz tropeçar,
arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e
não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te faz
tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus
membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno” (Mateus 5.29,30). Esse culto acontece
mediante uma transformação radical da nossa mente. Cada um de nós conhece bem as
áreas de vulnerabilidade da própria carne. É exatamente ali que precisamos
montar guarda! E só quando conseguimos subjugar a carne no tocante aos seus
apetites é que vamos poder conhecer qual seja a boa, agradável e perfeita
vontade de Deus.
Notemos que o adjetivo “perfeito” vem em
ultimo lugar na citação paulina. Por quê? Porque muitas coisas que fazemos para
atender a nossa carne pecaminosa são boas e muito agradáveis, momentaneamente,
mas não são perfeitas. Elas causam tristeza, inquietação e abatimento nos que
estão ao nosso redor, familiares e lideranças cristãs. A vontade de Deus, ao
contrário da vontade meramente humana é boa, agradável e perfeita. Ela não
deixa arestas, tudo se encaixa perfeitamente. Muitas coisas são lícitas, mas
nem todas convêm a santos e não podemos nos deixar dominar por nenhuma delas. É
melhor com pena sentir que sem remédio chorar! Aprender a dizer não é preciso!
É tempo de rever escolhas, sobretudo, em
relação àquilo que é “bom e agradável”, mas não é perfeito. Trouxe inquietação
àqueles que nos amam, às figuras de autoridade sobre nós, então é bom recuar.
Quanta angústia poderia ter sido evitada se as placas de sinalização da Bíblia
Sagrada fossem observadas! Só uma mente transformada verdadeiramente pela
Palavra de Deus é capaz de experimentar e discernir a vontade de Deus nas
situações. O apóstolo Paulo insiste: “transformem-se
pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar
a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Tempo de transformação real! Nadia Malta http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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