TEMPO
DE DESINTOXICAR A ALMA!
“Quanto a mim, os meus pés quase tropeçaram;
por pouco não escorreguei. Pois tive inveja dos arrogantes quando vi a
prosperidade desses ímpios”. Salmos 73.2,3.
Uma
das perguntas que tem permeado nossas mentes é: Por que prosperam os maus? E
isto é algo tão ancestral e recorrente que em vários lugares das Escrituras
encontramos referencias a este fato. Contudo, é no livro dos salmos que
encontramos esta preocupação de maneira mais escancarada ou de maneira mais
verdadeira. Os salmistas em sua missão de “salmodiar” se rasgam em verdades
profundas, sem maquiagem. Dois salmos especialmente falam do assunto de maneira
mais detalhada: Este, cujos versículos citamos, e o salmo trinta e sete. Os respectivos
autores Asafe e Davi meditam exaustivamente sobre o assunto. Percebe-se um
incômodo causado pela situação, mas logo adiante eles foram agraciados com o
esclarecimento do Senhor.
Enquanto
Asafe neste salmo se preocupa logo no inicio em dar o diagnóstico da sua
própria situação, Davi começa aconselhando. Ele diz: “Não se aborreça por causa dos homens maus e não tenha inveja dos
perversos; pois como o capim logo secarão, como a relva verde logo murcharão”.
Na sequência ele complementa seu conselho ordenando ações não só combativas, mas
preventivas, como: Confie no Senhor...
Deleite-se no Senhor... Entregue o
seu caminho ao Senhor... Descanse no
Senhor... Evite a ira e rejeite a
fúria! Será que a inveja da prosperidade dos maus não tem se manifestado
por tirarmos o foco das ações propostas pelo salmista? A inveja é um perigoso ladrão
de energia espiritual que consome seu hospedeiro. É ferramenta mortífera nas
mãos do adversário para nos abater e nocautear. Diz o autor de Provérbios: “O coração em paz dá vida ao corpo, mas a
inveja apodrece os ossos”. Portanto, cuidado com ela!
Não
é fácil admitir um sentimento tão corrosivo como a inveja! Crente tem inveja?
Claro que sim, mas o pior é não admiti-la! A inveja é esperta e tem muitos
disfarces aceitáveis: Tristeza profunda, abatimento, desânimo ou decepção com
Deus por não responder as demandas de quem a possui. É em admitir e confessar
que somos libertos e curados. Asafe e Davi ao discorrerem sobre o assunto
descobrem que a aparente prosperidade dos maus não durará muito tempo. Ao passo
que as lutas do justo visam um fim proveitoso e serão coroadas de êxito, pois
ele confia, espera e descansa em Deus. Ele sabe que o seu socorro vem do Senhor
que fez os céus e a terra.
Outro
salmista em sua oração pede ao Senhor: “Faz-me
atinar com o caminho dos teus preceitos e meditarei nas tuas maravilhas”. O
tempo gasto em auditar a vida dos ímpios e sua aparente prosperidade é tempo
que deveria ter sido dedicado à oração de confissão de pecados, de
quebrantamento na presença do Senhor e no exercício da fé. Aquela oração do
salmista é sempre oportuna: “Senhor sonda
o meu coração e vê se há em mim algum caminho mal e me conduz ao caminho
eterno!”. Não permitamos que os nossos pés resvalem, nem que escorreguemos
para fora da vontade de Deus! Desmascaremos a inveja, desintoxiquemos a nossa
alma! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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