terça-feira, 18 de agosto de 2015

Meditação/Nadia Malta/UM APELO À SANTIDADE!

UM APELO À SANTIDADE!

 “Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o SENHOR fará maravilhas no meio de vós. E também falou aos sacerdotes, dizendo: Levantai a arca da Aliança e passai adiante do povo. Levantaram, pois, a arca da Aliança e foram andando adiante do povo”. Josué 3. 5.

                                                                         
                           

Busquemos como povo de Deus um viver separado do mundo no que diz respeito às suas práticas.  O texto na realidade, começa no versículo 1 deste capítulo e conta a história da travessia do rio Jordão pelos Israelitas, sob o comando do general Josué, rumo a Jericó. O povo precisava atravessar o rio e tomar posse da Terra Prometida, contudo, para que eles tivessem sucesso nessa jornada uma coisa era necessária: santificação. Santificação não é impecabilidade, mas uma inclinação para fazer a vontade de Deus bem como uma consciência daquilo que lhe desagrada. Deus operou maravilhas no passado e quer operar hoje em nossas vidas, mas há um namoro do povo de Deus com o mundo, uma contaminação que impressiona!

Para entendermos melhor o texto lido, olhemos para o passado: O povo de Deus havia se acostumado aos hábitos egípcios durante os 430 anos de cativeiro. Josué agora, instruído por Deus requeria uma mudança nos hábitos, nos valores, nos costumes e na crença do povo que havia se contaminado com a maneira de ser pagã dos egípcios. O Senhor deu instruções ao povo e deu instruções aos sacerdotes. Se quisermos fazer travessias vitoriosas, precisamos nos distinguir do mundo, nos santificando. O andar diário com o Cristo ressurreto produz um discipulado santificador. Aliás, o discipulado do crente só termina quando ele fechar os olhos nesta terra.

Não estamos dizendo que devemos ficar numa bolha ou mosteiro, é necessário sim, nos aproximar dos pecadores, mas não nos contaminar com suas práticas. O próprio Jesus nos ensinou essa lição. Em sua oração sacerdotal, Jesus pede ao Pai não que nos tire do mundo, mas que nos livre do mal. Graça de Deus não é licença para pecar. Temos a tendência natural de criticar os antigos pelo fato de Deus se manifestar a eles de forma portentosa e ainda assim, eles prevaricavam, entristecendo o coração de Deus. No entanto, se formos bastante honestos veremos que fazemos pior do que eles, pois o Espírito de Deus não está apenas ao nosso lado, mas dentro de nós. E o temos entristecido com as nossas atitudes, nos associando ao mundo quanto as suas práticas e métodos e nos rendendo às inclinações da nossa carne.

A vida do povo de Deus é uma vida de travessias e isso começou desde a saída de Abraão de Ur na Caldeia rumo a uma terra que ele nem conhecia e que lhe seria mostrada pelo Senhor ao longo da jornada. Anos mais tarde, Jacó e sua família atravessariam Jaboque. Depois veio a saída do Egito. O povo atravessou o Mar Vermelho, depois o deserto e o rio Jordão. Cada uma dessas travessias tem um propósito santificador de Deus.  Santificação não é uma máscara que usamos apenas no domingo em nossas assembleias solenes, nem clichês e cacoetes pentecostais para impressionar os tolos, ou ainda maneiras de emboscar o Espírito Santo para que Ele trabalhe ao nosso favor, mas uma santa e contínua compulsão de fazer a vontade de Deus e interferir positivamente aonde quer que estejamos, para que Cristo seja revelado através de nós. Santificação é a mais sublime das maneiras de cultuar ao Senhor. É temor do Senhor e vida no altar e altar é lugar de rendição e de morte! A santificação através de um discipulado relacional e experiencial com o Senhor tem o propósito de produzir Cristo em Nós. “A natureza humana liberta da escravidão do pecado é capaz de espantosa santidade” diz Brennan Mainning em seu livro A Assinatura de Jesus. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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