QUE TIPO DE FÉ PROFESSAMOS?
“Meus
irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras?
Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem
carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em
paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o
corpo, qual é o proveito disso? Assim,
também a fé, se não tiver obras, por si só está morta”. Tiago 2.14-17.
Reflitamos sobre o tipo de fé que
professamos. O texto suscita uma reflexão sobre o tipo de fé que agrada a Deus.
Aqui Tiago discorre sobre a relação intima entre fé e obras. Não dá para falar
de fé sem atos concretos, sem frutos dignos de arrependimento!
A fé é uma doutrina-chave da vida cristã em
todos os sentidos, sem ela não agradamos a Deus. Começa que somos salvos pela
graça mediante a fé. A fé não é um sentimento vago dentro de nós. É a certeza
de que a Palavra de Deus é verdadeira e a certeza das coisas que esperamos, a convicção
de fatos que ainda nem foram vistos. Estamos vivendo um tempo em que se tem fé
em muitas coisas, acredita-se nas coisas mais absurdas, menos em quem se
deveria crer: Jesus o Cristo de Deus. A fé verdadeira no Senhor é geradora de
mudanças efetivas. Ao contrário do que muitos pensam não há discordância entre
Tiago e Paulo no que tange a fé salvífica. Enquanto a fé justifica o homem
diante de Deus as obras justificam diante dos demais homens. A fé genuína no
Cristo que salva e liberta, produz mudanças e atos concretos, do contrário, não
passa de mero emocionalismo de fachada. Muitos mesmo depois de professar sua fé
no Cristo, de serem batizados e fazer parte do rol de membros da igreja visível
voltam às práticas antigas. Por que isso acontece? Porque não houve regeneração,
não houve novo nascimento. Busquemos a trilha da verdadeira fé.
Tiago enfatiza que o cristão genuíno
pratica a Verdade. Não se apega simplesmente às doutrinas antigas, mas pratica
essas doutrinas na vida diária. Obras sozinhas, não salvam, nem produzem fé
(Ef.2.9); mas fé genuína em Cristo produz transformação e obras. O cristão
verdadeiro não possui a fé morta dos intelectuais, nem a fé emocional dos
demônios, mas a fé viva, dinâmica de homens como Abraão e de mulheres como
Raabe. Essa fé viva transforma a nossa vida e nos faz trabalhar para a glória
de Deus. A fé viva em Cristo Jesus age para a salvação e para a vitória sobre o
pecado. O tipo de fé que professamos vai determinar se realmente estamos em
Cristo, se as velhas coisas passaram. Muitos creem em Cristo, mas com uma fé
morta, intelectual; outros também creem em Cristo, mas com uma fé demoníaca,
emocional. Só os que crêem com uma fé viva, que envolve o ser inteiro, recebem
salvação e vitória sobre toda inclinação maligna. Que tipo fé você tem
manifestado? Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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