SOMOS AS ESTRANHAS ESCOLHAS DE DEUS!
“Irmãos,
reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios
segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo
contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e
escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu
as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para
reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de
Deus”. I Co 1.26-29.
Atentemos tanto para a vocação dos santos, quanto
para o fato de que os critérios e valores de Deus são diferentes do mundo. O
texto procura chamar a atenção dos coríntios quanto à verdadeira vocação dos
santos e aos critérios e padrões de Deus.
Enquanto o mundo atenta para os sábios, para os de alta posição social e
financeira, nada disso tem importância para Cristo. O mais incrível é que os métodos, critérios e
valores de Cristo confundem os mais proeminentes do ponto de vista do mundo. A
maior prova disso é que Ele um, dia nos escolher apesar de nós!
É comum hoje o culto a personalidades,
mesmo no meio cristão, há os que se acham melhores, mais preparados. Percebemos
que esta é uma inclinação antiga. Jesus não pode sair do foco de nossa visão e
ele não divide a sua glória com ninguém. Os coríntios eram jactanciosos,
vaidosos (I Co 4.6,18, 19; 5.2). No entanto, a vanglória pessoal não está no
rol dos propósitos do Evangelho da graça.
Deus não se impressiona com as nossas
exterioridades, nem com todos os nossos títulos acadêmicos que possamos ter. O
próprio texto revela que não foram muitos, os chamados dentre os poderosos e de
nobre nascimento. Na verdade, foram bem poucos aqueles, que tinham uma cultura
respeitável ou uma situação financeira privilegiada. A começar pelo próprio
colegiado apostólico formado em sua maioria por homens incultos. O Senhor
sempre teve uma predileção toda especial por aqueles que eram considerados
imprestáveis e rejeitados pelo mundo. É assim que Deus faz: confunde o critério
e os valores dos homens. A maior das vocações do santo de Deus é ser
instrumento em suas mãos. O instrumento é um agente mecânico na execução de
qualquer trabalho e precisa de uma mão que o utilize. Na oficina de Deus tem o
instrumento certo para cada tipo de obra a realizar. Portanto, nos alegremos em
ser tais instrumentos e canais nas mãos do nosso Deus. O instrumento não tem
vontade própria, ele se deixa usar pelas mãos que o maneja. Não nos supervalorizemos
somos meros instrumentos. Ao Senhor toda honra e toda glória! Lembre-se: o
critério de escolha de Deus é diferente do homem. Ele usa as coisas loucas,
fracas, humildes e desprezíveis para envergonhar os sábios e os fortes, e para
reduzir a nada os que pensam ser grande coisa. Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário