Objetivo: Estimular os ouvintes a procurar entender a autoridade de Jesus, pois Ele é o Senhor e Cristo.
Ideia Central do Texto (ICT):
Em todo o capítulo sete de Lucas encontramos Jesus ministrando sua autoridade compassiva sobre os aflitos e abatidos de espírito de todo o tipo. Ele aqui se depara com a agonia de um centurião por causa do seu servo à beira da morte; com uma viúva que acabara de perder seu único filho; com um profeta perplexo, cheio de dúvidas e com uma pecadora arrependida. Todos carecendo desesperadamente da compaixão de Jesus. E Ele socorreu a todos.
Gostaria de me ater ao primeiro caso relatado no capítulo: o caso do oficial romano cuja fé causa admiração no mestre.
Alguém definiu compaixão como: “a dor do outro em meu coração”. Enquanto a justiça busca apenas os méritos, a compaixão considera apenas a necessidade.
Conta-se que Jesus admirou-se poucas vezes: em Cafarnaum com a fé desse gentio, em Nazaré com a incredulidade dos judeus (Mc. 6.6), com a fé da mulher gentia cuja filha estava endemoninhada – (Mt. 15.28). Note que tanto no caso do servo do centurião quanto da mulher siro-fenícia ele curou à distancia.
Introdução:
Queridos, nunca se fez tão necessário compreender a autoridade do Cristo vivo. Jesus de Nazaré detém uma autoridade que nenhum outro detém: Deus o fez Senhor e Cristo. Poderíamos até contra argumentar: Mas Jesus é Deus! Sim, 100% Deus e 100% homem e foi em sua humanidade que ele nasceu, viveu, morreu e foi ressuscitado pelo Pai. O apóstolo Paulo fala dessa perfeita humanidade de Cristo da seguinte maneira em Fp. 2.6-11: “Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz. Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus, na terra debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai”.
Para que tenhamos vitória sobre as assolações que nos abatem, precisamos compreender pela fé o tamanho da autoridade do Senhor Jesus Cristo sobre tudo e sobre todos.
Através Dele restauramos a conexão com Deus e com o nosso próximo nos tornando canais de cura, de salvação, de libertação, de renovo.
VAMOS OLHAR PARA O TEXTO E CONHECER OS ELEMENTOS DA FÉ DAQUELE CENTURIÃO MESMO SENDO GENTIO:
1. Profunda Humildade – VS.6,7:
- Esse homem comandante romano de uma centúria (100 soldados) era um gentio, um pagão, soldado treinado para ser auto-suficiente, mas ainda assim dirige-se a um pobre rabino e busca a sua ajuda.
- O homem para quem o Senhor olha é o abatido e contrito de espírito e que treme da sua Palavra. Este acha o favor de Deus.
- A humildade é o atributo que mais toca o coração do Pai, porque através deste atributo o homem proclama a sua profunda dependência do Senhor.
2. A Profunda Confiança na Autoridade de Cristo sobre todas as forças invisíveis que flagelam a humanidade – v.8:
- Note bem, para que uma ordem dada por uma figura de autoridade humana seja cumprida, essa autoridade não precisa necessariamente estar presente.
- Aquele centurião embora gentio compreendeu que Jesus era infinitamente superior a todas as criaturas. Ele poderia com maior facilidade ordenar e realizar milagres à distancia.
- Agora uma pergunta inevitável: Se aquele gentio, sem qualquer conhecimento da Palavra de Deus pode discernir, por que então nós que recebemos Jesus como Senhor e Salvador não conseguimos?
3. O Bom Testemunho desse homem – VS. 4,5:
- Os próprios judeus inimigos dos romanos davam bom testemunho sobre esse homem.
- Vivemos um tempo em que nem os próprios familiares conseguem dar bom testemunho uns dos outros, misericórdia!
- Testemunhar é mostrar as evidencias. No caso dos que servem a Jesus, testemunhar é mostrar as evidencias da conversão, ou seja, frutos dignos de arrependimento. É no dia a dia, é na comunhão, é no andar lado a lado.
- A palavra do Senhor diz: “seja outro que te louve, não a tua boca”.
4. Reconhece o Senhorio absoluto de Cristo – v.7b: “manda com uma palavra e o meu rapaz será curado!”:
- As palavras desse centurião causam profunda admiração em Jesus veja o que ele mesmo diz no v.9: “Ouvidas estas palavras, admirou-se Jesus dele e voltando-se para o povo que o acompanhava disse: “Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como está”.
- É admirável a atitude desse homem porque para os romanos apenas Cezar era senhor.
- O resultado desta manifestação de fé na autoridade suprema de Jesus podemos conferir no versículo 9: “E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo”.
CONCLUSÃO: o que esse episódio nos ensina hoje?
- Se esse homem com tão pouca instrução espiritual possuía tamanha fé na autoridade de Jesus, a nossa fé deveria ser infinitamente maior.
- Toda autoridade foi entregue a Jesus e ele nos outorgou essa autoridade veja o que diz Lc.10.19: “Eis que vos dei autoridade para pisardes em serpentes e em escorpiões, e sobre todo o poder do mal e nada absolutamente vos poderá causar dano”.
- Tem faltado em nós: humildade para reconhecer que nada somos, profunda confiança na autoridade e senhorio de Cristo e bom testemunho ao ponto dos próprios inimigos não terem de que nos acusar.
- Que hoje cada um de nós possa dizer: “SENHOR, EU NÃO SOU DIGNO QUE ENTRES EM MINHA CASA, MAS MANDA COM UMA PALAVRA E MEU MILAGRE VIRÁ!”.
Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 12.09.12– nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.
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