domingo, 30 de setembro de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/PERMANEÇAMOS NA VIDEIRA!

PERMANEÇAMOS NA VIDEIRA!
João 15:1-11, 16


OBJETIVO
Levar o povo de Deus a buscar EQUILÍBRIO E VITÓRIA através da PERMANENCIA e dependência de Cristo.

IDEIA CENTRAL DO TEXTO
Todo capítulo 15 do evangelho de João trata da comunhão, da produtividade e da vitória daqueles que estão em Cristo. Para ilustrar essa relação estreita de comunhão com Cristo, o Senhor usa a figura do ramo ligado à videira.

Vivemos em um mundo de dependências. Muitas  pessoas são por exemplo, dependentes de vícios como drogas pesadas, álcool e tantos outros. Há os que são dependentes emocionais de pessoas e situações.  A idéia central mostrada aqui é a profunda dependência que devemos ter de Cristo. Essa dependência gera equilíbrio, vitória e produtividade para o Reino de Deus. Assim, o cristão precisa ser um dependente irremediável de Cristo. E é o próprio Senhor que diz: Sem mim nada podeis fazer!” – v.5

A videira é uma das árvores-símbolo de Israel. Há três tipos de videira mencionados nas Escrituras: a videira do passado – refere-se à nação de Israel. Num ato da graça de Deus, o Senhor transplantou-a para Canaã e deu a nação todos os benefícios imagináveis! Em Is. 5.4 – diz: Que mais se podia fazer a minha vinha, que eu não lhe tenha feito?”; essa videira produziu uvas bravas, imprestáveis.

uma videira do futuro – “videira da terra”, descrita em Ap 14.14-20= Sistema Mundial Gentio, contrário a tudo que diz respeito a DEUS. Essa videira está amadurecendo para o julgamento de Deus.

A videira do presente é a Celestial, Nosso Senhor Jesus Cristo e inclui os seus ramos que somos nós. Os ramos não se sustentam sozinhos, não há ramos independentes da videira; os ramos fora da videira morrem, porque não recebem a seiva que os nutre. A palavra-chave nesse capítulo é PERMANECER; guarde esta palavra, pois ela é o segredo da nossa vitória. Encontramos a palavra permanecer 12 vezes neste capítulo, em permanecermos no Senhor está a nossa vitória, nosso equilíbrio e a nossa produtividade.

INTRODUÇÃO
Há uma necessidade vital de compreendermos os princípios descritos na Santa Palavra de Deus, ao mesmo tempo só poderemos compreender esses princípios através de uma vida de intimidade com o Senhor.

Na corrida desenfreada por conseguir respostas para nossas demandas, deixamos de observar princípios que estão claros na Bíblia Sagrada, para nortear nossos passos. Os “mestres” dos nossos dias têm aproveitado a fraqueza e necessidade dos incautos, para difundir suas doutrinas descompromissadas com a Verdade de Deus: JESUS. Nada acontece fora Dele.

Nada substitui a obediência e intimidade com Deus através de Cristo. Aqueles que pulam etapas do crescimento espiritual, no sentido de receber as bênçãos pela “determinação” das mesmas, se frustram porque as respostas não vêm.

O TEXTO LIDO NOS REVELA QUATRO EVIDÊNCIAS DA PERMANENCIA EM CRISTO:

1.     Quando permanecemos em Cristo produzimos frutos v.2-5, 16:
  • Há uma produtividade real e perceptível, damos frutos. Que frutos são esses?
  • Guardamos os mandamentos porque permanecemos no amor de Deus. Sentimos uma verdadeira compulsão por levar pessoas a Cristo. Sentimo-nos participantes da colheita. Crescemos em santidade e obediência. Testemunhamos em tempo e fora de tempo. Evidenciamos o Fruto do Espírito. Praticamos boas obras e serviço para a glorificação do nome do Senhor.
  • Teremos sempre um louvor nos lábios que engrandece o Senhor. Testemunhamos com a nossa própria vida. Demonstramos amor intenso uns pelos ouros e responsabilidade com a obra de Deus.
  • Não há necessidade de programas pré-estabelidos, porque há no coração uma santa compulsão de fazer o que agrada ao Senhor, isso é comunicado através da permanência em Cristo.
2.     Quando permanecemos em Cristo sentimos o Agricultor nos podando – v.2:
  • São as provas diárias pelas quais passamos para nos moldar. São as perdas no mundo para ganhar no Reino de Deus.
  • Manifestamos amor por Cristo e sua obra. Experimentamos alegria indizível e paz que excede o entendimento em meio a essa poda por vezes dolorosa - v.11.
  • Provas nem sempre são castigos de Deus, por mais que amemos as nossas plantações entendemos que é necessário podá-las para que se tornem mais frutíferas, mais produtivas.
  • Muitas vezes essas podas deixam a planta ao ponto de morrer. Elas ficam feias e sem viço, mas ao final o resultado é maravilhoso.  Entendemos que a poda, embora dolorosa, seja um instrumento vital para o crescimento da planta, bem como para sua produtividade.
  • Estamos todos sendo podados. Qual o segredo para agüentar a poda? Permanecer na Videira. Quando permanecemos ligados vitalmente à Videira, podemos superar as dores da poda, porque somos nutridos com a seiva que nos fortalece.
3.     Quando permanecemos em Cristo desfrutamos de uma plenitude sobrenatural de alegria que vem do próprio Cristo – v.11:
  • Nunca se viu tanto crente triste. Está faltando em nós a alegria do primeiro amor.
Precisamos entender que essa alegria só é possível mediante a nossa ligação estreita e vital com a Videira Verdadeira: CRISTO. Certo pensador cristão disse: “Se um crente está triste, tem vazamento em algum lugar do seu depósito espiritual”. Creio que esse vazamento se dá exatamente no lugar onde o ramo se desprendeu um pouco da videira (oração, leitura e meditação da palavra, exercício da compaixão, falta de gratidão, por exemplo).
4.     Quando permanecemos em Cristo temos as nossas orações respondidas Vs.7,16:
  • As nossas orações serão respondidas porque estarão de acordo com a vontade de Deus.
  • Quanto mais estreita for a ligação dos ramos com a Videira, maior será a quantidade de seiva recebida por esses ramos.
Aquele que está ligado à videira recebe a seiva; seiva= bênçãos, dons, impressões do Espírito no coração; constrangimento quando estamos fazendo algo fora da vontade de Deus; fome e sede pela Palavra de Deus; paz no coração e alegria sobrenatural. Não precisa que ninguém fiscalize um crente fiel, a permanência em Cristo faz a diferença.
  • Fomos escolhidos, tirados do mundo de trevas, da videira brava e enxertados na Videira Verdadeira para fazer a vontade de Deus.
  • Fomos designados para um serviço especifico. Qual é o serviço?
  • Dar frutos e fazer com que esses frutos permaneçam.
CONCLUSÃO
Esse texto nos ensina preciosas lições sobre essa permanência em Cristo:
  1. Se sou verdadeiramente escolhido, permaneço na Videira.
  2. Se realmente permaneço na Videira, recebo a seiva.
  3. Se permaneço na Videira, já não dependo de mim mesmo ou de quem quer que seja, mas  dos nutrientes que recebo da Videira Celestial que é JESUS Cristo
  4. O Senhor deseja que estreitemos a nossa união com ele.
  5. Dessa união depende nosso fortalecimento. A seiva é o grande fortificante daquele que está ligado à Videira.
  6. De nada adianta nos dedicarmos a estudar simplesmente a Palavra de Deus, sem buscar estreitar os laços com o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
  7. PERMANEÇAMOS na Videira! Precisamos entender e pela fé criar uma consciência viva dessa permanência em Cristo, a bem de nossa saúde física, emocional e espiritual. Que o Senhor nos liberte de todo espírito de autonomia e nos ajude a depender dele mais e mais!
Aleluia, amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 30.09.12 nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com  

Este material pode ser usado e reproduzido para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte e a fonte é o Espírito Santo de Deus.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/SÓ HÁ DOIS CAMINHOS!

SÓ HÁ DOIS CAMINHOS!
“Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”.
Mt. 7.13,14


 Objetivo: Ministrar a igreja a respeito dos perigos que rondam a estrada dos prazeres e das facilidades.

Ideia Central do Texto (ICT):
O texto lido está no contexto do Sermão do Monte, no mesmo capítulo onde Jesus também adverte seus ouvintes do cuidado que deveriam ter com os falsos profetas que na verdade eram lobos roubadores, disfarçados em ovelhas.

O Espírito de Deus continua ministrando sobre o cuidado que devemos ter com uma religiosidade de superfície, voltada apenas para uma vida de facilidades. Para ilustrar isso Jesus apresenta aqui a metáfora das duas estradas que estão sempre à nossa frente. Esses dois caminhos ou portas podem ser reconhecidos não apenas no que diz respeito à salvação e condenação, mas em tudo que fizermos. Quanto mais exercitarmos uma espiritualidade alicerçada na Rocha, mais teremos a possibilidade de nos livrarmos dos engodos apregoados pelos lobos roubadores à nossa volta.

Mesmo os servos mais consagrados, em determinado momento da vida foram tentados a optar pela porta larga que conduz ao caminho espaçoso. Graças a essas experiências, podemos vigiar e evitar adentrar essa porta e percorrer esse caminho.

Introdução:
As exortações de Jesus em relação à oração e a vigilância, nunca foram tão apropriadas e pertinentes quanto em nossos dias.

Não gostaria de me referir ao leque de ofertas que o mundo tem para oferecer, mas gostaria de chamar a atenção para a interpretação espúria do evangelho feita por muitos falsos mestres e profetas da atualidade, que se aproveitam do desespero de uns e da ganância de outros para prometer um caminho de facilidades.

VEJAMOS O QUE JESUS NOS ENSINA NESTE CONTEXTO?

1.      A Porta estreita/O caminho apertado que conduz para a vida:
·         Esse é o caminho que conduz a vida eterna; para o céu. É o caminho da entrega absoluta; do discipulado sistemático; da oração em lágrimas na calada da noite. O caminho da renuncia; da abnegação. Da santidade de vida; da retidão; do não conformismo com o mundo, mas da renovação da mente pela santa Palavra de Deus. É o caminho da minoria; dos marginalizados por causa da fé; da construção passo a passo de um relacionamento com o Senhor na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na prosperidade e na adversidade, assim como o relacionamento conjugal.
·         Nem sempre o que a maioria faz deve ser copiado. A voz do povo definitivamente não é a voz de Deus como tem sido apregoado. Muitos querem ser abençoados por Deus, mas sem fazer a sua vontade efetiva. É mais fácil fazer uma “correntezinha” superficial de oração, um sacrifício de tolo ou mesmo um jejum exterior do que obedecer ao Senhor, ou ainda a diversidade de votos propostos pelos gurus espirituais que povoam a presente geração, sempre à espreita daqueles que podem ser espoliados e por desespero ou ganância se deixam espoliar. Essas práticas têm sido encorajadas pelos lobos travestidos de ovelhas.
·         Em Lc. 13.24 Jesus adverte: “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão”.
·         A conversão genuína muda histórias e inclinações, porque as velhas coisas passam e tudo se faz novo. As velhas coisas passam porque experimentamos a transformação radical em nosso espírito, que é recriado pelo Espírito de Deus. Passamos pelo Novo Nascimento. Somos novas criaturas, porque fomos regenerados pelo Espírito de Deus. E isso fala de interioridade. Em I Pe 1.14 diz: “Como filhos da obediência, não vos amoldeis mais às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância”.
·         O que tem me chamado a atenção de forma dolorosa é que por causa do testemunho mundano de pais e mães, muitos filhos não se convertem. Muitos maridos e esposas não se convertem por causa do testemunho de seus cônjuges que se dizem crentes. Porta e caminho falam de salvação e condenação, mas falam também falam de testemunho. Atentemos para isto.

2.      A Porta Larga/ O caminho espaçoso que conduz para a perdição:
·         O caminho que conduz ao inferno; a perdição; a morte eterna que é a eterna separação de Deus. O texto diz que muitos passarão por ele. A absoluta maioria opta por esse caminho de prazeres e facilidades. Esse é o caminho do descompromisso; da religiosidade de superfície, das exterioridades. Das igrejas-mercado. Dos consumistas da fé. Do toma lá da cá espiritual. É o caminho daqueles que pregam o evangelho da barganha; o evangelho sem cruz. Esses esquecem que sem cruz não há ressurreição. Os que andam por este caminho querem os prazeres transitórios deste mundo. Seu olhar está sempre no que é temporal, transitório. Não há nenhum entendimento espiritual. Enquanto o caminho anterior têm poucos freqüentadores, este é bem freqüentado

CONCLUSÃO: O que o texto em síntese nos ensina?
1.      Há sempre tempo, enquanto estamos vivos, de fazer mudanças efetivas em nossas vidas. Crer também é pensar.
2.      Abra mão das escolhas aparentemente vantajosas que podem conduzir ao inferno.
3.      Prefira a estrada apertada e a porta estreita que conduzem a vida eterna. Essa é a estrada da busca incessante de Deus em oração, do discipulado coerente e lúcido na Palavra de Deus; da fé que vai às ultimas conseqüências.
4.      Jesus nos chama a uma vida de plenitude, mas não sem lutas. Cabe a nós escolher qual porta seguir. Os que conseguem atravessar o lago da superficialidade, das facilidades, das exterioridades e até mesmo do igrejismo religioso cheio de regras farisaicas e imposições, alcançam a margem, cujo alicerce é a Rocha Eterna. ROCHA ETERNA, PORTA, CAMINHO, VERDADE E VIDA convergem numa única pessoa: JESUS, O CRISTO de Deus!
5.      O mundo é uma porta, mas só Jesus é a PORTA e ele mesmo diz em Jo. 10. 7-9: “Jesus, pois, lhes afirmou de novo: Eu Sou a Porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; as ovelhas não lhes deram ouvido. Eu Sou a Porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá e achará pastagem”.

Aleluia, Amém! Sermão/Pra. Nadia Malta em 26.09.12 - nadiamalta@hotmail.com;pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

domingo, 23 de setembro de 2012

Sermão/Pra.Nadia Malta/ELE VENCEU PARA QUE PUDÉSSEMOS VENCER!

ELE VENCEU PARA QUE PUDÉSSEMOS VENCER!
Mt 4. 1-11


Objetivo: Estimular os ouvintes a vencer a tentação se fortalecendo em Cristo, a própria Graça encarnada. Ele venceu para que pudéssemos vencer.

Idéia Central do texto (ICT):
O texto lido é um dos mais intrigantes relatados pelos Evangelhos. Ele começa dizendo que Jesus foi levado pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. Como entender essa ação do Espírito Santo?

Antes de entrarmos no propósito dessa tentação, é preciso lembrar que assim como o primeiro Adão confrontou Satanás, o último Adão (JESUS) também o confrontou I Co 15.45. Vale à pena salientar aqui que, enquanto o primeiro Adão se deparou com Satanás em um belo e atraente Jardim cercado de tudo o que precisava para viver confortavelmente, Jesus (o segundo Adão) o enfrentou num deserto abrasador, depois de um longo jejum de 40 dias e 40 noites.

Adão perdeu a batalha, encerrando a humanidade no pecado e na morte. Mas Jesus venceu aquela batalha contra Satanás e continuou vencendo-o em outras tantas, culminando em sua vitória final na cruz do Calvário – Jo.12.31.

Por tudo isso, a idéia central aqui é ressaltar que o propósito da tentação de Jesus é mostrar que ele foi tentado para que toda criatura no céu, na terra e debaixo dela soubesse que ele é o grande CONQUISTADOR! Ele desmascarou Satanás e suas táticas e o derrotou. Por causa de sua vitória, podemos vencer toda e qualquer tentação. 

Introdução:
Há duas grandes salas de aula de Deus: o Vale (também chamado por alguns de estreito de Jeová) e o Deserto. Toda vez que somos levados pelo Espírito Santo para uma delas, já vamos habilitados para sair vencedores. Enquanto no Vale aprendemos a vencer as provações: enfermidades, dificuldades financeiras, perseguições, perdas e dores; no Deserto aprendemos a lidar e vencer nossas próprias inclinações e fraquezas (as tentações). É no deserto que aprendemos a dizer NÃO ao Mundo ao Diabo e a Carne.

A experiência da tentação do Cristo homem, o preparou para ser o nosso Sumo Sacerdote (Hb.2.16-18; 4.14,15). Jesus resistiu à tentação como homem, não como Deus. Não devemos imaginar que ele usou seus poderes divinos para derrotar o diabo (Fp 2.6-8). Ele usou os mesmos recursos espirituais colocados à nossa disposição: o poder do Espírito Santo e o poder da Palavra (está escrito). O apóstolo Paulo ainda nos assegura: Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.” I Co 10.13 (NVI)
A tentação envolve a vontade e os desejos e Jesus veio para fazer a vontade do Pai e deseja que assim o façamosHb 10.1-9.

A TENTAÇÃO DE JESUS FOI REAL E TEVE COMO ALVO O APELO A TRÊS ÁREAS DISTINTAS DA NOSSA NATUREZA HUMANA:

  1. Apelo à satisfação da necessidade da carne, insinuando falta de amor e cuidado de Deus – Vs. 1-4:

  • Depois de um jejum de 40 dias e 40 noites, Jesus estava fisicamente debilitado e faminto. Aquele era o momento oportuno de semear dúvidas quanto ao amor e cuidado de Deus, bem como a sua própria filiação. Aliás, o adversário é um oportunista astuto que está sempre à espreita. O tentador insinua que o Pai não amava Jesus e que ele poderia agir independentemente do Pai. Já parou pra pensar, que passa por nossas cabeças tantas coisas absurdas na hora da necessidade? Como por exemplo: “Deus não me ama”, Deus esqueceu de mim”, “Ele não responde mais as minhas orações”.
  • Hoje ouvimos satanás falar até pela boca de muitos que se dizem ministros de Deus, quando afirmam: “Se você está passando por dificuldade, doente você não é um escolhido de Deus. Filho de Deus não adoece ou passa por dificuldade financeira”. Isso é mentira de Satanás! Jesus nos ensina a refutar tais afirmações com a Palavra de Deus em Dt 8.3: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. Alimentar-se da Palavra de Deus é mais importante que satisfazer as necessidades e inclinações da carne. Jo 4.32-34
  1. Apelo ao orgulho e a vaidade, propondo um exibicionismo – VS. 5-7:

  • A segunda tentação é mais sutil. Desta vez satanás também usa a Palavra, como se quisesse dizer: “Quer dizer que você pretende viver pelas Escrituras? Então vou citar um versículo para ver se você o obedece”.
  • O tentador levou o Senhor ao pináculo do templo, cerca de 150m acima do Vale de Cedrom e citou o Sl. 91.11,12 completamente fora do seu contexto, propondo que Jesus pulasse lá de cima, porque “está escrito” ali que Deus promete cuidar dos seus.
  • É importante olhar com atenção a resposta de Jesus, ele disse: TAMBÉM está escrito e cita Dt 6.16: “Não tentarás o Senhor teu Deus”.  Nunca devemos isolar passagens bíblicas de seus respectivos contextos; antes precisamos “conferir coisas espirituais com espirituais” I Co 2.13; cuidado com os falsos profetas de plantão, que apesar de usar as Escrituras, não falam da parte de Deus, antes retalham a Palavra para respaldar suas heresias e caçar almas para si.
  • Textos bíblicos fora de seus contextos são usados por pretexto para respaldar heresias, sofismas e enganos. Tentamos o Senhor quando nos colocamos deliberadamente em situações que o obrigam a intervir em nosso favor. Como exemplo disso é o diabético que insiste em comer doce, porque Deus cuidará dele, quando sabe que não deve fazer isso. Tentamos o Senhor quando direcionamos os holofotes da fama para nós quando a honra e a glória devem ser dadas ao Senhor. A postura vaidosa e exibicionista de muitos que se dizem servos de Deus não o glorificam, antes glorificam a si mesmos. Tudo que está escrito na Bíblia é para a nossa edificação - II Tm 3.16,17b
  • Tudo que somos, temos, sabemos ou fazemos é pela graça de Deus deve ser para a excelsa glória do Senhor!
  1. Apelo a fugir do sofrimento. Um atalho para o reino – VS. 8-11:

  • O tentador insiste e não desiste nunca, aliás, ele apenas muda de estratégia, tornando-se mais sutil a cada ataque. Nessa tentação ele oferece a Jesus um atalho para o reino. A grande sutileza aqui era livrar Jesus do sofrimento da cruz em troca de receber dele a adoração só devida ao Altíssimo. Isso foi algo que ele sempre quis – Is 14.12-14
  • Note que fugir do sofrimento é o alvo de muitos e a Bíblia nem sempre nos promete isto, apesar de alguns líderes prometerem tal coisa. O sofrimento é usado como parte da pedagogia de Deus em inúmeras ocasiões, fugir dele é andar contrário à vontade do Senhor. Jesus tinha plena consciência de sua missão Lc 24.26; não pode haver ressurreição sem cruz! O evangelho sem cruz é capenga; um evangelho de facilidades, raso, sem compromisso com Deus. Jesus mais uma vez rejeita aquela tentação com a Palavra – v.10; Dt. 6.13:está escrito”. Note que Satanás não havia mencionado nada sobre prestar culto, mas Jesus sabia que adoração e serviço andam juntos.
  • O diabo ali se apartou de Jesus, mas não desistiu de tentá-lo – Lc.4.13; Mt 16.21-23; Jo 6.15 (através de Pedro e da multidão). Depois de derrotar Satanás, Jesus estava pronto para iniciar seu ministério. Ninguém pode chamar outros a obediência antes de obedecer.
CONCLUSÃO: Que lições este texto nos deixam?
  1. Há duas grandes salas de aula de Deus: O Vale e o Deserto. O primeiro é o lugar das provações e o segundo o lugar das tentações. Todos nós experimentamos a ambos!
  2. Se o adversário foi ousado para tentar o Filho de Deus, o que ele não fará conosco? Por isso é preciso vigilância e oração.
  3. A tentação em si não é pecado. Para ilustrar essa verdade Lutero, o reformador, disse: “Não podemos impedir que o passarinho sobrevoe a nossa cabeça, mas podemos impedi-lo de fazer ninho sobre ela”.
  4. A Palavra de Deus levada à sério através da obediência e a presença do Espírito Santo em nós garantem a vitória sobre as tentações.
  5. Jesus enfrentou e venceu a tentação, para nos habilitar a vencer também. Somos vocacionados para a vitória.
Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 23.09.12 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Sermão/Pra. Nadia malta/DESFRUTEMOS DA SUFICIENTE GRAÇA DE DEUS!

DESFRUTEMOS DA  SUFICIENTE GRAÇA DE DEUS!
II Coríntios 12:1-10


OBJETIVO
Ministrar vigor espiritual e encorajar o povo de Deus a desfrutar da sua suficiente graça em toda e qualquer situação.

IDEIA CENTRAL DO TEXTO
O texto lido fala de uma experiência pessoal do apóstolo Paulo, através da qual ele é arrebatado até o terceiro céu e recebe da parte de Deus palavras e revelações que não devem ser compartilhadas. 

Os oponentes de Paulo, no entanto, se gabavam de receber grandes revelações de Deus, das quais tiravam doutrinas e ensinos contrários às Escrituras. Essa tendência é antiga! 

Paulo então, sem querer descer a detalhes fala também dessa sua tremenda experiência pessoal, sem, contudo, tirar dali quaisquer ensinamentos alem daquilo já revelado nas Escrituras.

A idéia Central aqui é mostrar que, as revelações e visões dadas por Deus aos seus filhos têm a finalidade de fortalecê-los, amadurecê-los e encorajá-los a passar pelas dificuldades.

INTRODUÇÃO
É muito comum hoje a comercialização das pretensas experiências pessoais com Deus. Muitos tiram dessas experiências, ensinos e “revelações” absolutamente contrários à Palavra de Deus. Estabelecem doutrinas para impressionar os incautos e muitos problemas têm sido criados nas igrejas a partir daí.

A experiência de Paulo nos ensina que devemos guardar conveniente e humildemente os nossos momentos de enlevo e intimidade com Deus. É preciso saber o que devemos falar e o que não devemos.

Quanto maior for a obra que O Senhor tem para fazer através de nós, maiores serão as experiências com ele. A concessão delas nos encoraja e fortalece para não desfalecermos no caminho ao enfrentarmos as oposições que se levantam contra nós. De uma coisa o texto nos dá absoluta certeza, há coisas que nos afligem, pelas quais oramos e o Senhor nos livrará, outras, no entanto, vão permanecer em nós ou conosco como espinhos em nossa carne para não nos ensoberbecermos. 

O TEXTO LIDO NOS MOSTRA TRÊS MOMENTOS DA EXPERIENCIA DE PAULO, DOS QUAIS TIRAMOS LIÇÕES PRECIOSAS:

  1. Deus honrou a Paulo, fortalecendo-o e encorajando-o, com uma grande visão do céu – vs.1-6:
  • Paulo desde a sua conversão na estrada de Damasco teve grandes visões espirituais. At 9.3,12; 16.9; 18.9; 22.6,17, 18; 23.11; 27.23
  • Além dessas visões especiais relacionadas ao seu chamado ministerial, Paulo recebeu da parte de Deus uma rara compreensão das Verdades e do Plano do Senhor. Contudo, nada daquilo que ele recebeu estava fora ou ia de encontro às Escrituras. O Senhor também honrou a Paulo levando-o ao céu e depois o trazendo de volta a terra. Quando ele falou dessa experiência fazia já catorze anos que ela havia acontecido. Aquilo tudo fora tão maravilhoso, que o apóstolo não estava certo se Deus o havia levado fisicamente ou se apenas o seu espírito havia sido levado. O certo é que ele havia estado lá. Temos a impressão que ele vivia embalado por aquela experiência maravilhosa, mesmo sendo “esbofeteado pelo espinho na carne”. Deus além de levá-lo até o céu, também permitiu que ele ouvisse “palavras inefáveis”. Paulo ouviu segredos divinos, compartilhados no céu; por Deus e pelos seres celestiais, mas impronunciáveis pelos seres humanos. Essa visão do apóstolo deu-lhe forças em sua vida e ministério. Apesar de não termos tido a experiência de Paulo, a Bíblia diz que estamos “assentados nas regiões celestes - Ef 2.6
  • Desfrutamos como igreja de uma posição de autoridade acima de todas as coisas – Ef 1.21,22. Uma honra como esta teria enchido de orgulho muitas pessoas. Certamente teriam espalhado tal notícia para o mundo inteiro tornando-se famosas. Paulo deu ao Senhor toda honra e toda a glória daquela experiência maravilhosa, por reconhecer-se indigno dela – II Co 10.17,18
  1. Deus humilhou a Paulo para que ele não se ensoberbecesse – vs.7,8:
  • Deus sabe como equilibrar a nossa vida. A experiência de Paulo no céu poderia ter estragado seu ministério na terra; mas Deus em sua bondade permitiu que satanás o “esbofeteasse”, para evitar que ele se tornasse orgulhoso.
  • Nem sempre o sofrimento é o resultado de pecado ou desobediência; o Senhor pode escolher nos disciplinar através desse instrumento. O sofrimento pode ser um grande formão de Deus para esculpir em nós um caráter piedoso e dependente de Cristo – Rm 5.1-5. Paulo recebeu “um espinho na carne” para guardá-lo do pecado do orgulho. Uma experiência como aquela poderia inflar o seu ego e o Senhor que conhece os corações sabe que a soberba conduz a várias tentações – Pv 16.18; Davi no Sl 131.1 nos dá um exemplo de humildade.
  • Não se sabe ao certo o que era esse “espinho na carne” de Paulo, mas sabemos que aquele espinho trazia muito sofrimento ao apóstolo.
  • Satanás recebeu permissão para “esbofeteá-lo”, mesmo o apóstolo tendo como disse certo autor, um ministério profícuo: ele tinha cartas a escrever, viagens a fazer, sermões a pregar, igrejas a visitar e a fundar e perigos a enfrentar enquanto ministrava. O Senhor conhecia o coração do apóstolo e sabe por que permitiu tanto sofrimento. Paulo pediu três vezes que Deus o livrasse daquele “espinho”, mas a resposta não veio.  Pelo menos, não do jeito que ele esperava. Tem sido ensinado por muitos mestres da atualidade que se obedecermos a Deus e nos apropriarmos de tudo que temos em Cristo, jamais passaremos por enfermidades ou sofrimentos. Será que encontramos esses ensinamentos nas Escrituras? O Senhor não prometeu isso aos cristãos do Novo Testamento. Em Jo 16.33 Jesus diz: No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.
  • Que contraste gritante entre as duas experiências: Paulo passou do paraíso à dor; da glória ao sofrimento; do êxtase à agonia. Aprendemos aqui que uma só experiência de glória o preparou para as constantes experiências de sofrimento.
  1. Deus o ajudou com a sua suficiente graça – Vs. 9,10:
  • O “espinho na carne” era a mensagem de satanás a Paulo; mas Deus tinha outra mensagem para ele acerca de sua maravilhosa e suficiente graça.
  • Não lhe foi permitido compartilhar conosco as palavras ouvidas no céu; mas ele pode compartilhar as palavras que Deus lhe dera na terra. Palavras de grande estímulo para nós até hoje. Graça não é só o favor imerecido de Deus apenas no que tange a salvação, mas é a provisão de Deus para tudo que precisamos, quando precisamos. A graça de Deus é suficiente em toda e qualquer situação. Se ela é suficiente para nos salvar, sem dúvida é suficiente para nos guardar, fortalecer e sustentar, sobretudo nos momentos de grande sofrimento – I Pe 5.10
  • Note que Deus não deu nenhuma explicação a Paulo, em vez disso deu-lhe uma promessa: “a minha graça te basta”. Não vivemos de explicações, vivemos de promessas. Aliás, existe um ditado que diz: “Quem vive de promessa é santo!” Isto se aplica perfeitamente a nós. As promessas geram fé, e a fé fortalece a esperança. A graça de Deus nos eleva acima das circunstancias, fazendo que o sofrimento trabalhe ao nosso favor e nos torne mais parecidos com Jesus – Rm 8.28,28
  • Deus transformou a fraqueza de Paulo em força – II Co 4.7-11,16-18.
A EXPERIÊNCIA VIVIDA POR PAULO NOS DEIXA VÁRIAS LIÇÕES PRECIOSAS:
1. Para o cristão genuíno, o espiritual é mais importante que o físico, portanto, há coisas que nos afligem, pelas quais oramos e o Senhor nos livrará, outras permanecerão conosco ou em nós, como espinhos em nossa carne para não nos ensoberbecermos.

2. Deus sabe equilibrar em nossas vidas as bênçãos e os fardos; o sofrimento e as glórias. Nem todas as enfermidades ou aflições (os espinhos na carne) são causadas pelo pecado. Deus pode amorosamente está construindo em nós o caráter de Cristo através deles.

3. O pecado é pior que a enfermidade e o pior dos pecados, é o orgulho. Muitos ministérios têm sido derrubados por causa dele na terra e até no céu. Lúcifer era um querubim ungido e caiu por causa do orgulho, ele queria “ser semelhante ao Altíssimo” – Is 14.12-15. A aflição física ou a perseguição não devem ser um impedimento para um serviço cristão eficaz, todos temos recebido da parte do Pai “Graça sobre graça”- Jo 1.16. 4. Podemos sempre descansar na Palavra e na suficiente graça de Deus, em nome de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador, a quem rendemos toda a honra e toda glória, hoje e sempre!

Aleluia, amém!

Sermão/Pra. Nadia Malta em 19.09.12 – nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@hotmail.com; www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

domingo, 16 de setembro de 2012

Sermão/Pra. Nadia Malta/A GRAÇA DE DEUS PODE ALCANÇAR O PIOR PECADOR!

A GRAÇA DE DEUS PODE ALCANÇAR O PIOR PECADOR! II Cr 33.1-16


Objetivo: Estimular a igreja a continuar orando por todos aqueles que ainda estão distantes de Deus, mesmo que pareçam irrecuperáveis.

Idéia Central do Texto:
Esse capítulo mostra a história do rei Manasses de Judá, cujo reinado foi o mais desastroso por causa da sua impiedade.

A idéia central aqui é evidenciar que a graça irresistível de Deus pode alcançar o mais vil pecador, mesmo que aos olhos humanos ele pareça irrecuperável.

Vamos tentar entender melhor este relato. Manassés foi o 13º rei de Judá, era filho do rei Ezequias, que foi um homem bom e piedoso e fez o que era reto perante o Senhor. Ele começou a reinar com 12 anos e reinou por 55 anos em Judá; teve um período de co-regencia com seu pai Ezequias.

Seu nome Manassés significa “aquele que esquece” – e foi exatamente o que ele fez, esqueceu-se do Senhor à despeito de tudo que viu e ouviu com a piedade do seu pai, fez o que era mau perante o Senhor. Embora em sua vida tenha tido muitos privilégios e oportunidades, desperdiçou tudo. Era um rebelde sem causa como tantos que vemos em nossos dias e enveredou por um caminho de malignidade.

Introdução:
Os noticiários, bem como a própria história geral nos dão conta do enorme rol de homens e mulheres malignos: assassinos, feiticeiros, monstros pervertidos, traficantes, estupradores, déspotas sanguinários, traidores, parricidas, matricidas, pedófilos, seqüestradores, canibais. A lista, na verdade é interminável. É difícil para nós imaginar os responsáveis por crimes e tragédias salvos em Cristo. Pois, afirmo que teremos grandes surpresas no céu!

Quando ouvimos menção dessas pessoas e suas práticas malignas, a nossa reação é de indignação e nossa tendência é de achar que não há salvação para elas. Julgamos e condenamos sumariamente porque duvidamos da graça de Deus, bem como do poder regenerador do Espírito Santo. Na verdade a graça de Deus só se discerne pelo Espírito de Deus.

A história do rei Manasses, nos dá a impressão que foi registrada nas páginas da Bíblia Sagrada para mostrar que a graça de Deus é infinitamente maior e mais poderosa que o pior pecado que o homem possa cometer. O Apóstolo Paulo em Rm 5.20 diz: Onde abundou o pecado, superabundou a graça”.

AFINAL, QUAIS OS PECADOS DE MANASSÉS?

  1. Ele liderou o povo a pecar contra Deus - vs.2,9: “Fez o que era mau perante o SENHOR, segundo as abominações dos gentios que o SENHOR expulsara de suas possessões, de diante dos filhos de Israel. Manassés fez errar a Judá e os moradores de Jerusalém, de maneira que fizeram pior do que as nações que o SENHOR tinha destruído de diante dos filhos de Israel”
  • Ele usou a sua influência para desviar as pessoas de Deus. Ele levou a nação a fazer pior que as nações pagãs. Prostrou-se diante de todo o exército dos céus. Era um viciado em astrologia.
  1. Ele profanou a casa de Deus – vs. 4, 5,7: “Edificou altares na casa do Senhor, da qual o Senhor tinha dito: Em Jerusalém, porei o meu nome para sempre. Também edificou altares a todo o exército dos céus nos dois átrios da Casa do SENHOR. Também pôs a imagem de escultura do ídolo que tinha feito na Casa de Deus, de que Deus dissera a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre”.
  • Ele introduziu ídolos abomináveis no templo do Senhor. Profanou e insultou a santidade de Deus.

3.      Ele transformou-se num feiticeiro – v.6: “queimou seus filhos como oferta no vale do filho de Hinom, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro, praticava feitiçarias, tratava com necromantes e feiticeiros e prosseguiu em fazer o que era mau perante o SENHOR, para o provocar à ira”.

  • Chegou ao ponto de sacrificar seus próprios filhos queimando-os vivos a Moloque (deus pagão). Era adivinho e agoureiro. Tratava com necromantes. Consultava os demônios que se faziam passar pelos mortos.

  1. Ele derramou muito sangue inocente – II Rs 21.16: “Além disso, Manassés derramou muitíssimo sangue inocente, até encher Jerusalém de um ao outro extremo, afora o seu pecado, com que fez pecar a Judá, praticando o que era mau perante o SENHOR”
  • Alem de matar seus próprios filhos, ainda matava os filhos dos outros em sacrifícios intermináveis. O historiador Flávio Josefo diz que todos os dias se sacrificavam pessoas em Jerusalém por ordem de Manassés. Foi esse rei sanguinário e perverso que mandou cerrar ao meio o profeta Isaías, segundo historiadores.

A IMPIEDADE DE MANASSÉS SUSCITOU O JUIZO DE DEUS SOBRE ELE E SEU POVO Vs. 10-12:
1. A Advertência de Deus – v.10: “Falou o SENHOR a Manassés e ao seu povo, porém não lhe deram ouvidos”
  • Deus o alertou, disciplinou, enviou-lhe profetas, mas ele e o povo endureceram o coração. Diz o sábio ditado: “Quem não ouve cuidado, ouve coitado!”. Foi o que aconteceu com Manasses que pagou um alto preço por sua rebelião e desobediência.

2. A prisão de Manasses – v.11: “Pelo que o SENHOR trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia”
  • Ele é arrancado do trono, preso com ganchos e levado cativo para Babilônia. Babilônia era o centro da feitiçaria do mundo, mas os ídolos aos quais Manasses servira não puderam ajudá-lo.

3. A angustia de Manasses – v.12: “Ele, angustiado, suplicou deveras ao SENHOR, seu Deus, e muito se humilhou perante o Deus de seus pais”
  • O desespero e a angustia profunda de alma o fizeram lembrar que existe o Deus verdadeiro e dele não se zomba.

SERÁ QUE HÁ SAÍDA PARA O REI MANASSES? É POSSÍVEL A CONVERSÃO DE UMA PESSOA DESSA? A GRAÇA DE DEUS RESPONDE QUE SIM – VS.12-16:

  1. A humilhação de Manasses – v.12
  • A genuína conversão começa com arrependimento que é a tristeza segundo Deus, que produz vida.
  • Manasses muito se humilhou perante o Deus de seus pais; o único e verdadeiro Deus.

  1. A maravilhosa graça de Deus em ação – v.13: fez-lhe oração, e Deus se tornou favorável para com ele, atendeu-lhe a súplica e o fez voltar para Jerusalém, ao seu reino; então, reconheceu Manassés que o SENHOR era Deus”
  • Deus é rico em perdoar. Embora abomine o pecado, ele ama o pecador arrependido. O Senhor ouviu o clamor de Manasses e atendeu-lhe a oração, fazendo-o voltar ao seu trono. Aquele homem que passara a vida inteira invocando demônios e levantando altares a deuses pagãos, na hora do aperto, do sofrimento cai em si, clama ao verdadeiro Deus e o Senhor o socorre.
  1. As provas do arrependimento de Manasses – vs. 13-16:
  • Manasses reconheceu que o Senhor era Deus – v.13 – os olhos dele foram desvendados.
  • Edificou o muro de fora da cidade – v.14
  • Ele lançou fora todas as abominações que havia colocado na casa do Senhor – v.15
  • Ele derrubou os altares pagãos e restaurou o altar do Senhor. Ordenou o povo a servir somente ao Senhor. Aleluia!
O QUE ESSA HISTÓRIA NOS ENSINA?
  1. A piedade dos pais não garante a salvação dos filhos. A salvação é pessoal e intransferível.
  2. Não há impiedade ou grau de pecado que esteja além do alcance da graça e do perdão de Deus.
  3. Você que recebe esta palavra, não endureça o seu coração. Não espere uma tragédia para voltar-se para Deus.
  4. Um coração sinceramente arrependido recebe perdão e salvação. Pecado confessado é pecado perdoado, pecado perdoado é pecado apagado.
Aleluia, Amem!
Este material pode ser reproduzido para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

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