quinta-feira, 31 de março de 2011

Artigo/Pra. Nadia Malta/LEVANTEMOS UM CLAMOR POR SABEDORIA!

LEVANTEMOS UM CLAMOR POR SABEDORIA!

Nos dias do apóstolo Paulo, a igreja enfrentou à semelhança de hoje, a ação nefasta dos falsos mestres. Eles tentavam impedir a obra realizada por Paulo para edificação da igreja gentílica, se infiltrando no meio do povo de Deus com seus ensinos heréticos.

Paulo se levanta frontalmente contra esses ensinos, pois conhecia a liberdade da graça de Deus e o sacrifício de Jesus, para por meio dessa graça nos outorgar a salvação. Encontramos o apóstolo mencionando a fé e o amor daqueles irmãos uns pelos outros. No entanto, ainda faltava algo essencial na vida espiritual daqueles queridos: eles precisavam da sabedoria do Alto para não ser enganados pelos ventos de doutrinas contrárias, soprados naqueles dias, nem tampouco se tornar fantoches nas mãos de líderes inescrupulosos.
Parece que esse mesmo tipo de perigo também assola a igreja do século XXI. No primeiro capítulo da epístola aos efésios, Paulo faz uma oração clamando por aqueles irmãos e por todos os seus leitores de todos os tempos, para que recebam sabedoria do alto para poder se defender dos falsos mestres que assolavam a igreja daqueles dias. Que possamos fazer coro com essa oração paulina. É tempo de buscar sabedoria!

Em sua oração ele pede que o Deus do Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele. O Senhor nos exorta em sua Palavra a buscar conhecê-lo. Ele se queixa inclusive de que essa falta de conhecimento é a causa da destruição do seu povo. O Senhor diz por meio do profeta Oséias: O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta conhecimento”. Por meio deste mesmo profeta ele diz ainda:Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”. Esse conhecimento não cessa e não é apenas teórico ou meramente teológico, mas experiencial. À medida que caminhamos com o Senhor vamos sendo moldados por ele. Essa sabedoria e revelação que vêm do Senhor não permitem que sejamos enganados pela tolice dos homens, nem pelos sofismas de satanás, mestre da mentira e do engano. Hoje se engole tudo e não faltam aqueles que vivem a apregoar as invencionices que dão “ibope”. Tudo isso debaixo do jugo de uma teologia de terror que tem aprisionado a muitos sob o tacão de líderes que dão mais poder ao diabo que a nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Precisamos sim, de sabedoria e revelação, mas isso só é possível através do conhecimento relacional de Deus. Aqueles que receberam o Senhor, precisam andar nele.

A outra petição paulina é para que tenhamos os olhos do nosso coração iluminados para compreendermos a esperança do nosso chamamento. Fomos chamados e escolhidos com o propósito principal de nos tornar filhos de Deus, membros de sua família, esse é o maior dos privilégios, que muitos não compreendem. Contudo, há vários objetivos ministeriais específicos que também precisamos conhecer. Você tem sentido um ardor no coração por um trabalho específico na seara do mestre? Se sente, ore para que o Senhor complete a revelação e o capacite para atuar na área específica do seu chamado.

O apóstolo pede ainda para que possamos aprender a apreciar a riqueza da glória de Cristo em nós. Portanto, não devemos depreciar aquilo que já recebemos de Deus. Através do sacrifício vicário de Cristo foi restaurada em nós a imagem e semelhança de Deus, isso no âmbito do nosso espírito recriado. O Senhor nos transformou em transporte da vida de Deus, em santuários vivos das moradas do Altíssimo. Aonde nós chegamos a vida de Deus se faz presente. Isso é grandioso demais aos nossos olhos. O nosso espírito recriado recebe as impressões do Espírito de Deus, que nos capacita a realizar a sua obra na terra. E isso é maravilhoso demais para a nossa limitada compreensão.

Por último Paulo pede que possamos meditar continuamente na Suprema Grandeza do poder de Deus para conosco, segundo a eficácia da força do seu poder. O Poder Supremo de Deus nos resgatou do reino das trevas, quando estávamos mortos em nossos delitos e pecados e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor: JESUS. A ele foi dado todo o poder no céu, na terra e embaixo da terra. Grandiosa é a obra de salvação, nos conferindo remissão de pecados, libertação do poder e da penalidade do pecado, da ação maligna de satanás, nos concedendo plenitude do Espírito Santo, nos revestindo de autoridade sobre todo o poder do mal e nos tornando filhos de Deus. Do que precisamos mais? Apenas sabedoria do Alto para poder meditar nessas verdades e valorizar tudo que já temos em Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador.

O Senhor deseja que busquemos a sabedoria e a revelação que procedem dele para que não sejamos enganados ou levados de um lado para outro pelos ventos de doutrina que insistem em soprar em nossa direção, para não sermos manipulados por líderes inescrupulosos com suas teologias muitas vezes tiradas até mesmo de ensinos demônios. Levantemos à semelhança do apóstolo Paulo, um clamor por sabedoria, ainda há tempo!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Artigo/Rev. Hernandes Dias Lopes/OS GEMIDOS DA NATUREZA

OS GEMIDOS DA NATUREZA

O terremoto que sacudiu o Japão e o tsunami que varreu algumas de suas cidades no mês de março de 2011 ainda nos chocam profundamente. A natureza está gemendo e se contorcendo de dores. Os terremotos, maremotos e tsunamis, além de fenômenos naturais são também trombetas de Deus aos ouvidos da humanidade. Esses desastres da natureza vem de causas naturais e também de intervenção sobrenatural. Os efeitos da queda atingiram não apenas a raça humana, mas também a natureza. A natureza está sujeita à servidão e aguarda, com gemidos profundos, a restauração desse cativeiro (Rm 8.20-22). De igual forma, a igreja, tendo as primícias do Espírito, também geme aguardando sua completa redenção, quando teremos corpos incorruptíveis e gloriosos. Até mesmo o Espírito Santo está gemendo, com gemidos inexprimíveis, intercedendo por nós, em nós, ao Deus que está sobre todos nós (Rm 8.26).

Precisamos olhar para os fenômenos da natureza não apenas com os olhos da investigação científica, mas também na perspectiva da fé. Jesus disse que um dos sinais de sua segunda vinda seria a ocorrência de terremotos em vários lugares. Esses gemidos da natureza têm se intensificado sobremodo desde o século passado. No livro de Apocalipse, capítulos 8 a 11, há o relato das trombetas de Deus. Essas trombetas falam do juízo de Deus em resposta à abertura dos selos, quando o mundo perseguiu de forma implacável a igreja. Essas trombetas falam do juízo de Deus temperado com a misericórdia. São um alerta de Deus e um chamado ao arrependimento. Quando as trombetas tocam, seus efeitos se fazem sentir na terra, nos mares, nos rios, nos astros e sobre os homens. A fúria da natureza está fora do controle humano, mas cumpre uma agenda divina. Essa agenda é um chamado veemente de Deus às nações para o arrependimento antes que seja tarde demais. Se as trombetas não forem ouvidas, as taças da ira de Deus serão derramadas. A diferença entre as trombetas e as taças é que naquelas a porta da graça está aberta e a salvação é oferecida aos que se arrependem; porém, quando as taças forem derramadas não haverá mais tempo de arrependimento. As portas da graça terão se fechado para sempre.

Os defensores da teologia relacional defendem que nem mesmo Deus tem controle desses fenômenos e que ele é tão surpreendido como nós quando essas tragédias desabam sobre a humanidade. As Escrituras, porém, revelam-nos que nada apanha Deus de surpresa. Ele está assentado na sala de comando do universo e tem as rédeas da história em suas mãos. Cabe-nos nesse tempo de dor, ouvirmos sua voz; voltarmo-nos para ele com sincero arrependimento e expressarmos aos que são atingidos pelas catástrofes nossa solidariedade. Não temos o direito de especular a dor alheia nem fazer conjecturas apressadas. Devemos, antes, nos humilhar sob a onipotente mão de Deus e entendermos que os dias se aproximam. Devemos nos preparar convenientemente para o dia em que o Senhor virá em majestade e glória. Devemos viver com santo temor aguardando e apressando o dia da vinda de nosso Senhor. Devemos anunciar com senso de urgência o evangelho da graça e manifestar a todos os homens, nosso amor incondicional.

Rev. Hernandes Dias Lopes

Artigo/Pra. Nadia Malta/QUEM É O VERDADEIRO SENHOR QUE REINA SOBRE A SUA VIDA?

.QUEM É O VERDADEIRO SENHOR QUE REINA SOBRE A SUA VIDA?

O problema da infidelidade do povo de Deus não é novo. Mesmo em nossos dias, conseguimos enxergar essa prática maligna, dentro de lares ditos cristãos. Entre batizados e professos. A tendência de relegar o Senhor a um segundo plano ou mesmo abandoná-lo é antiga. Por isso vale parar e tentar responder a pergunta-título deste artigo.

Há uma passagem do livro de Josué no capítulo vinte quatro, versículo quinze que nos dá conta dessa triste realidade. Ali encontramos o general Josué no final de sua vida e ministério advertindo o povo de Deus a andar em fidelidade ao Senhor e diante de todo o Israel ele brada seu posicionamento: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor!”. O Espírito de Deus espera que façamos a mesma coisa. Tudo que precisamos fazer é confiar tão somente nele, recorrer somente a ele, esperar inteiramente nele e priorizá-lo sempre, esta é nossa parte na aliança. O Israel do passado havia se acostumado aos hábitos dos egípcios e aqui e acolá voltava às práticas antigas, mas e quanto a nós, será que não fazemos a mesma coisa? O que nos faz pensar que o Senhor vai requerer de nós menos do que requereu do Israel passado?

Há um só Deus, que se manifesta em três pessoas distintas e inseparáveis: Pai, Filho e Espírito Santo. Qualquer pessoa, objeto ou coisa que coloquemos em nossos altares particulares, ferirá nossa devoção e fidelidade ao Senhor. A fidelidade para Deus é exclusiva e inegociável. Ou Servimos ao Senhor ou a outros deuses, não dá para misturar as estações.

A tendência à idolatria não é uma prática apenas do Israel daqueles dias, acontece também conosco hoje, quando idolatramos líderes, homens e mulheres considerados santos. Reis e rainhas da mídia. Astros e estrelas. Dinheiro e bens materiais. Elementos da natureza e tantas outras coisas tolas.  Ainda há aqueles que idolatram familiares: esposas, maridos, filhos, pais, mães, irmãos que são absolutamente priorizados por muitos sob a pretensa capa de espiritualidade. E Jesus diz que quem age assim não é digno dele. Deixemos a hipocrisia de lado e confessemos ao Senhor nossos ídolos. Há aqueles que são capazes das maiores loucuras para agradar esses ídolos mesmo em detrimento do Senhor, como mentir, se endividar, magoar outras pessoas, desde que não contrariem aquele familiar endeusado.

A grande verdade é que cada um tem sim, os seus ídolos de estimação, entronizados em oratórios secretos bem no fundo do coração. É hora de parar e olhar para Jesus Cristo como o Senhor absoluto de nossa vida e nessa perspectiva manifestar três atitudes: Temer ao Senhor, Servi-lo e Priorizá-lo sempre, confessando as nossas detestáveis idolatrias.

Temer ao Senhor não significa sentir medo de Deus, mas uma profundíssima consciência, de sua presença aonde quer que estejamos. Agimos como se Deus estivesse apenas dentro das quatro paredes da igreja visível. Ali, oramos, cantamos, usamos cacoetes e jargões pentecostais e vamos seguindo entre aleluias e prevaricações na fronteira do reino de Deus com o reino das trevas, adotando a linguagem e os hábitos de ambos. Até quando coxearemos entre dois mundos? Quando os nossos temores em relação àquilo que nos rodeia ou aos nossos ídolos se agigantam, é sinal que perdemos o temor de Deus.

No Reino de Deus não há servos temporários, o contrato, dura por toda a eternidade. A decisão de servi-lO não é uma brincadeira emocional, é algo para toda a vida presente e futura. Ai daqueles que brincam de servir. Josué afirma no capítulo mencionado que essa decisão deve ser feita com integridade e fidelidade. Deus não aceita corações divididos, a rendição precisa ser plena e total.

Muitos querem servir ao Senhor e ao dinheiro ou querem um Deus self–service, que ao um simples comando atenda seus desejos egoístas, como se o Senhor fosse uma daquelas radiolas antigas que se colocava uma moeda e ela soltava uma música. A medida do ter de alguns nunca enche. Quando não são atendidos, agem como crianças mimadas, batem o pé e dizem: “Não quero mais saber desse Deus”. Enquanto o Apóstolo Paulo diz em Fp 1.21: “Porquanto, para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro”, muitos são adeptos do “Para mim o viver é lucro e o morrer é Cristo”, ou seja, na terra querem desfrutar de seus prazeres e ter Cristo só na eternidade.

Alguns ainda tentam espiritualizar seus desejos carnais, sua cobiça com uma maquiagem de fidelidade, dizendo: “Ah, eu quero que Deus me abençoe, com muito dinheiro para eu poder contribuir para a sua obra” – tudo mentira! E Deus conhece tanto as verdadeiras intenções daquele coração hipócrita que fecha a porta, dando somente o necessário. A quem queremos servir, afinal? A quem achamos que estamos enganando, a Deus? Certamente que não!

Josué fez a escolha certa. Será que nós podemos bradar como Josué e  ainda que pela fé dizer: “Eu e a minha casa serviremos ao senhor”? Ninguém é obrigado a servir a Deus, a entregar-se a Ele, mas se fez essa escolha, ela deve ser com integridade, de forma plena, porque, de Deus não se zomba”. Escolher a Deus significa dar a ele a primazia em todas as coisas, priorizá-lo em tudo. Muitos vão às igrejas e aos centros espíritas, vão as reuniões de oração e às cartomantes, pedem para ser ungidos com o santo óleo e depois vão beber água fluidificada, sentam à mesa do Senhor e a mesa dos demônios. Depois choram lamentando a vitória que não vem. O que querem afinal? 

Viver na fronteira entre o reino das trevas e o Reino da Luz pode comprometer a nossa cidadania. Isso valia para aqueles dias e vale para os dias de hoje. Ninguém serve a dois senhores com a mesma fidelidade. Essa decisão deve ser consciente e permanente para se tornar restauradora e libertadora. O povo então, tocado pelas palavras ungidas de Josué, declarou: “Longe de nós, o abandonarmos o Senhor”. Façamos a mesma declaração, mas com inteireza de coração! Esperamos um avivamento, mas ele só virá quando entregarmos o senhorio absoluto de tudo que diz respeito a nós, ao Senhor Jesus Cristo.

Passei outro dia por uma igreja e tinha escrito em letras garrafais bem no alto: JESUS CRISTO É O SENHOR! Será que é mesmo? Será que podemos declarar de forma retumbante: Jesus é o Senhor da minha vida, Senhor do meu dinheiro, Senhor do meu relacionamento conjugal, Senhor das minhas negociações, Senhor da minha família, Senhor do meu tempo, Senhor da minha palavra, Senhor da minha língua, Senhor dos meus hábitos, Senhor dos meus pensamentos, Senhor dos meus bens, Senhor, Senhor, Senhor?

Precisamos restaurar o temor do Senhor em nosso coração, que é o princípio da sabedoria. Pense nisso sempre que tiver que sair e entrar, ir e vir. Deitar e levantar, comprar e vender. Trabalhar, se divertir ou se relacionar.  Lembre-se: não há um só lugar em que possamos nos esconder de Deus. Afinal, quem É o Senhor que reina sobre a sua vida?



sexta-feira, 25 de março de 2011

Artigo/Pra. Nadia malta/ESPERAR EM DEUS NÃO É ACOMODAÇÃO!

ESPERAR EM DEUS NÃO É ACOMODAÇÃO!
             
Você gosta de esperar? Ninguém gosta principalmente no mundo de rapidez e velocidade que vivemos. Esperamos na fila do banco, esperamos horas no consultório dos médicos, esperamos na fila do supermercado. Esperamos os filhos que chegam tarde, esperamos a conversão dos queridos, esperamos respostas.  Esperamos a sentença do juiz a nosso favor, esperamos a cura de uma enfermidade, esperamos, sempre, aliás, esperar é o que mais fazemos. Na verdade parecemos o “Pedro Pedreiro” do poema de Drummond. Agora, são poucos os que esperam no Senhor. E é exatamente o que precisamos aprender a fazer. A nossa ansiedade diante das demandas da vida só nos tem trazido enfermidades físicas e emocionais.

Há um texto da palavra de Deus que está em Isaias 40.31 que diz o seguinte: “mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam” (NVI). O que há conosco, então que não conseguimos alcançar esse padrão proposto pelo Senhor para nós? Vou arriscar uma resposta: tem faltado fé, a certeza que a Palavra de Deus é a Verdade.

Agora, quando esse tipo de espera se instala em nosso coração, estamos dizendo: Eu tenho esperança!”. O Apóstolo Pedro em I Pe 1.3 diz que para esse tipo de espera fomos regenerados: Bendito o Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”.

Pesquisei e descobri que a palavra “esperar” no hebraico significa: amarrar entrelaçado e ter a expectativa certeira de que alguma coisa vai acontecer. Quando esperamos no Senhor, nossas vidas ficam entrelaçadas com a dele e ficamos tão fortalecidos nesse entrelaçamento que aguardamos sem temor o que ele tem para nós. Essa espera, no entanto, não pode ser confundida com acomodação ou preguiça. Ela é também um tempo de preparação, enquanto esperamos, vamos sendo preparados para o que virá, através das orações e da leitura da Palavra.

Se precisamos esperar por um emprego, devemos nos preparar, nos reciclar para ele, de nada adianta ficar em casa de braços cruzados, espiritualizando a preguiça e a acomodação, achando que Deus vai mandar um kit Emprego do céu. Ore, confie, mas distribua currículos, faça contatos e Deus o honrará, no momento certo. Quando esperamos devemos casar a fé com a esperança.

O versículo do livro de Isaías citado no início aponta quatro ações experimentadas pelos que verdadeiramente esperam em Deus: Renovarão as suas forças. Voarão bem alto como as águias. Correrão e não ficarão exaustos. Andarão e não se cansarão. Isto nos mostra que os que esperam no Senhor estão em constante movimento. Só que muitos têm se acomodado, desistido ao invés de esperar no Senhor. Dizem: “Não vou ao culto, porque estou cansado”; “Não vou ao circulo de oração, porque nada acontece”; “Não vou ao estudo Bíblico, porque já fui à semana passada”; “Não tenho vontade de ler a Bíblia, porque não entendo nada”; “Não sinto vontade de orar, porque não sei orar”.  É interminável a lista das desculpas esfarrapadas. Os crentes de nossos dias estão vivendo uma crise de acomodação e falta de compromisso com a obra de Deus e as disciplinas espirituais, sobretudo o testemunho pessoal. Esquecemos que muitas vezes a espera faz parte da resposta. Esperar no Senhor é também participar do Corpo de Cristo (A igreja), pois é no Corpo que recebemos instrução, encorajamento, refrigério espiritual e temos a nossas forças renovadas. Gosto particularmente do versículo de Romanos 4.18 onde o apóstolo Paulo diz: “Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito”. A espera do crente é sobrenatural e ele tem que esperar mesmo contra a esperança.

A águia usa os obstáculos para voar ainda mais alto. Ela voa acima das tempestades. Deus quer nos elevar a patamares mais altos, ele quer nos elevar acima das dificuldades. A águia tem uma visão tremenda, chega a 180°, ela enxerga longe e é isso que Deus deseja para nós. O problema é que há muitos míopes espirituais em nosso meio e ainda aqueles que têm visão de galinha: curta e limitada. Fomos chamados para ter visão de águia não de galinha.

Na vida espiritual à medida que nos entrelaçamos com o Senhor, empreendemos grandes corridas, sem nos cansar. Assim fazemos, na força que o Senhor supre. Veja o exemplo de Moisés, ele começou o seu ministério aos oitenta anos e foi até os cento e vinte anos, e a Bíblia diz que não se lhe escureceram os olhos, nem se lhe abateu o vigor.

Estamos num tempo de avançar. O Senhor está chegando, já podemos ouvir os ecos da sua vinda e ele nos tem aberto portas para realizarmos a sua obra. Precisamos trabalhar enquanto é dia. A tendência humana em todas as áreas é de se acomodar diante dos desafios, por achar que não se dará conta do recado, isso é covardia e o Senhor não nos deu espírito de covardia. A ordem é crescer e avançar, infelizmente temos visto que a adolescência tem se tornado cada vez mais tardia fazendo homens e mulheres manifestarem a síndrome de Peter Pan, o menino que não queria crescer. A promessa lida nos afirma que se esperarmos no Senhor, caminharemos, avançaremos, sem nos fatigar. Tudo que precisamos é dizer SIM a essa promessa e agir conforme ela para que a realidade espiritual se estabeleça. O Senhor nos desafia hoje, a esperarmos nele, não ficar parados, acomodados, alimentando a nossa preguiça, mas absolutamente entrelaçados com ele e fortalecidos nele.




quinta-feira, 24 de março de 2011

Artigo/Pra. Nadia Malta/RENDAMOS GRAÇAS POR CADA RECOMEÇO!

RENDAMOS GRAÇAS POR CADA RECOMEÇO!

Um conhecido pregador escocês chamado George Morrison disse: “a vida cristã vitoriosa é uma série de recomeços”. Recomeçamos todos os dias, porque o Senhor é Deus de oportunidades. Quando nós cristãos estamos suficientemente maduros, Deus nos colhe. Contudo, enquanto estivermos aqui, cada dia é uma nova oportunidade de aprendizado. Todo dia passamos por uma libertação. A jornada rumo à eternidade é montanha acima e à medida que subimos precisamos nos desembaraçar do peso e do pecado que tenazmente tem nos assediado.

O Salmo trinta nos mostra o Senhor abençoando a Davi com um novo recomeço. Ali Davi transgrediu fazendo algo que o Senhor não ordenara, movido por orgulho e arrogância. Porém o rei tendo se quebrantado diante de Deus, vestiu-se de pano de saco implorando o perdão do Senhor e foi atendido. Assim como foi com Davi, é conosco. Contudo, tem faltado quebrantamento em nosso meio. Quebrantamento de espírito gera avivamento.

O quebrantamento sincero de Davi lhe rendeu um novo tempo de vida. O Senhor responde ao quebrantamento do rei concedendo-lhe uma nova oportunidade. Ele era um homem segundo o coração de Deus, por isso o diabo quis derrubá-lo de sua posição, fazendo-o pecar naquela situação. O coração de Davi tinha facilidade de reconhecer os seus erros e quebrantar-se diante de Deus. E é isso que o Senhor espera de nós, homens e mulheres segundo o seu coração, cada vez que tropeçamos em nossa jornada por esta vida. Aprendemos aqui que todos nós pecamos. Mas sempre que o nosso coração se humilha sinceramente diante de Deus, ele nos perdoa e restaura. Isto é motivo de ações de graças!

O Senhor conduz Davi a um novo tempo, da noite escura da alma ao romper de um novo dia. Depois de restaurado, ele conclama o povo a render graças pela ação poderosa e misericordiosa de Deus naquela situação. O rei salmista convida seus leitores a salmodiar, a derramar o coração na presença de Deus. Ele procura mostrar aqui que a disciplina do Senhor, embora dolorosa, é passageira e servirá para nos fazer crescer na graça e no conhecimento de Deus. Aprendemos aqui que muitos em nosso tempo estão vivendo momentos de noite escura da alma. Escuro nos remete às tribulações da vida. Mas O Senhor diz aos quebrantados de coração: Vai amanhecer – O Sol da JUSTIÇA, Jesus está trazendo os seus raios sobre essa noite escura que parece não ter fim.  Isto é motivo de ações de graças!

O Senhor concedeu a Davi um Novo Coração. Ele foi do orgulho à humildade. Quando tudo vai muito bem a nossa vigilância precisa ser redobrada. Um dos motivos pelos quais Deus permite que passemos tribulações é para evitar que nos acomodemos em nossa fé e deixemos de crescer. Toda vez que o Senhor deseja nos tirar da apatia indiferente, ele permite que sejamos peneirados. A montanha de Davi (seu reino) parecia inabalável, mas Deus lhe mostrou como ele era frágil e dependente do Senhor. Aprendemos aqui que assim como Davi devemos nos lembrar que somos pó, vasos frágeis nas mãos do Oleiro Divino. E se tivermos que nos gloriar, devemos fazê-lo no Senhor! Isto é motivo de ações de graças!

Davi experimentou uma nova inclinação, um novo ânimo. Ele saiu do pranto para o regozijo. O salmo traz os feitos de Deus, dando testemunho da mão forte e bondosa do Senhor operando em favor de Davi. O Senhor é aquele que transforma o nosso lamento em júbilo. Ele nos prepara uma mesa na presença dos nossos adversários e faz o nosso cálice transbordar. Davi se sentiu perdoado, saiu do luto e começou a festejar e é isso que devemos fazer, nos alegrar diante do Senhor. Aprendemos aqui que o Senhor tem requerido de nós ações de graças em cada vitória concedida por ele. RENDAMOS, POIS, GRAÇAS AO SENHOR EM TODO O TEMPO POR CADA NOVO RECOMEÇO!


domingo, 20 de março de 2011

Artigo/Pra. Nadia Malta/ESCONDIDOS EM DEUS!


ESCONDIDOS EM DEUS!   

Onde temos procurado refúgio em tempos de assolação, quando o mundo parece prestes a ruir? A grande verdade é que todos nós precisamos de um lugar de refúgio e só existe um lugar seguro onde podemos nos abrigar, este lugar é o próprio Deus. Quando pensamos em esconderijo é impossível não pensarmos no salmo 91 tão citado e tão pouco compreendido.  Como podemos entrar neste Esconderijo?

As pessoas que procuram diariamente os gabinetes pastorais das igrejas precisam discernir esta verdade: A intimidade com o Senhor e a nossa obediência a ele é a grande senha para entrarmos no Esconderijo do Altíssimo e ali habitarmos para todo o sempre.

Muitos no meio do povo de Deus têm tentado de forma frustrada se identificar com o Jó da Bíblia no tocante a seus sofrimentos, alegando que à semelhança daquele servo do Senhor, o que eles têm experimentado nesta vida, são testes de Deus quanto a sua fé. Jó era alguém de quem o próprio Deus dava testemunho. Será que o Senhor pode testemunhar positivamente a nosso respeito? Ouso afirmar, sem nenhum medo de errar, que não há nem um só Jó em nosso meio. O que há na verdade, é tão somente o resultado de escolhas malditas, temperamentos empedernidos e atitudes contumazes de rebelião de nossa parte. O profeta Jeremias resume este quadro em Lamentações 3.39,40 ele diz: Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um de seus próprios pecados. Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos para o Senhor”.

O Esconderijo do Altíssimo é o lugar da segurança do crente. Se o visitarmos apenas de vez em quando, encontraremos refúgio apenas de vez em quando, mas, se habitarmos nele, descansaremos à Sombra do Onipotente e nada nos poderá abalar como diz o salmista.

A Fé genuína em Deus leva a uma vida íntima de comunhão, oração, obediência e adoração em todo o tempo.  A parte mais importante da vida do cristão é aquela que somente Deus pode ver. A vida “oculta” de comunhão, oração e adoração simbolizada pelo Santo dos Santos no santuário do tabernáculo e do Templo em Israel. Não estamos propondo aqui uma religião de mistérios, mas uma preservação da nossa intimidade com Deus. O que acontecia no Santo dos Santos só dizia respeito a Deus e ao sacerdote, ninguém precisava ficar sabendo. Que nossos momentos de intimidade com ele não sirvam de marketing da nossa própria espiritualidade. Sejamos reservados quanto a isso!

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, consolo presente em nossa tribulação, diz outro salmista. Ele nos esconde, prepara e fortalece depois nos manda de volta ao campo de combate a fim de lhe servir em meio às lutas da vida e testemunhar para que o seu nome seja glorificado. O lugar mais seguro da terra é uma sombra, não uma sombra qualquer, mas a Sombra do Onipotente. Por meio de Jesus Cristo encontramos descanso para as nossas almas. Ele é o nosso Sabbat.

Jesus nos evangelhos usa a figura dos pintinhos se escondendo sob as asas da galinha para descrever a proteção conferida pela salvação e o salmista a descreve como um lugar de abrigo sob a proteção do Todo Poderoso. Precisamos ter consciência desse lugar que na verdade é uma pessoa: JESUS, O CRISTO de Deus. Nada, nem ninguém poderá nos atingir ou arrebatar de suas mãos, se estivermos nele verdadeiramente.

A vida íntima de adoração, comunhão, oração e obediência permitem uma vida pública de autoridade e serviço. Aqueles que habitam no Senhor permanecem seguros quando estão fazendo a sua vontade. Até que tenham completado o seu trabalho, os servos do Senhor são indestrutíveis.

A Paz de Deus nos leva a uma vida protegida, em segurança, pois por baixo de nós estão os braços eternos, ainda que morramos há esperança. Não estamos sozinhos na prática da vida “oculta” de comunhão, oração, obediência e adoração. Escondidos em Deus, o próprio Senhor visita as nossas inadequações, nos dando estratégias de ação em nossa caminhada mesmo cambaleantes como crianças assustadas.

Não precisamos temer, pois o Senhor ordena aos seus anjos que nos guardem. Ah, se compreendêssemos a profundidade do “Não temas” de Deus, providenciado para cada dia do ano!
Naqueles dias as viagens eram muito arriscadas (o que não é muito diferente das cidades grandes dos nossos dias, com a violência ao nosso redor). O salmista fala de perigos concretos: o “terror noturno”, “seta que voa de dia”, “peste que se propaga nas trevas”, “mortandade que assola ao meio dia”. Todos esses perigos que assolavam o peregrino daqueles dias assolam o peregrino de hoje, mas o mesmo Deus que livrou o do passado livra o de hoje.

O Amor a Deus gera uma vida de contentamento. Tem faltado alegria no coração dos crentes. O Senhor falou e anunciou o que faria por aqueles de seu povo que verdadeiramente o amavam e o reconheciam por meio de uma vida de intima obediência, oração, comunhão e adoração. Dentre as bênçãos prometidas estão o livramento, a proteção e a longevidade. Deus tem o poder de acrescentar mais anos à nossa vida e fazer esses anos valerem a pena para louvor da sua glória. Os dias são maus, que nos apressemos para entrar nesse Esconderijo e ali habitar para todo o sempre!

sábado, 12 de março de 2011

Artigo/Pra. Nadia Malta/PROFETAS OU LOBOS?

PROFETAS OU LOBOS?

Uma coisa tem me chamado atenção: é a facilidade com que muitos de nós têm se deixado enganar por aqueles que se auto-intitulam espirituais e porta-vozes de Deus. Se ficarmos atentos, veremos que aqui e acolá eles aparecem nas igrejas. Assim, devagar, sorrateiramente, vindos do nada ou de vários lugares, sempre trazendo críticas dos lugares por onde passaram. O apóstolo Paulo alerta seus leitores em Romanos 16 versículo 19b: “e quero que sejais sábios para o bem e símplices para o mal”.  Biblicamente, profeta é o porta voz de Deus para o povo e sacerdote é o porta voz do povo para Deus. Na dispensação da graça de certa maneira todos somos profetas e sacerdotes. Ao mesmo tempo em que recebemos as impressões de Deus em nosso coração e as compartilhamos com os outros, também intercedemos a Deus pelos irmãos. Contudo é necessário cuidado e temor de Deus no exercício desses ministérios.

Há muita falta de discernimento em nosso meio. Basta alguém orar tremendo ou com a voz embargada por “lágrimas de crocodilo”, para logo essa pessoa ser considerada espiritual.  E se enrolar a língua, então, aí o sujeito vai logo para o topo da lista dos super-espirituais. É comum ouvirmos as pessoas dizerem: “fui a uma igreja e lá ouvi uma oração que fiquei todo arrepiado, vou pedir aquela pessoa para orar por mim”. Cuidado com a meninice espiritual que tem levado muitos crentes fiéis, mas sinceramente equivocados a se tornarem petiscos de lobos roubadores! A espiritualidade de alguém não é medida por “arrepios”, ou sensações físicas ou emocionais, mas por frutos dignos de arrependimento.
O que será que Jesus pensa sobre isso? Em primeiro lugar, não podemos esquecer que joio e trigo são extremamente parecidos e em segundo lugar precisamos estar atentos ao critério de julgamento de Jesus não ao nosso.

Por isso que no Evangelho de Mateus capítulo sete encontramos nos versículos de quinze a vinte e três severas exortações do Senhor sobre estes espertalhões que se infiltram no meio da igreja para espoliar os irmãos. Não podemos nos impressionar com aparência piedosa desses falsos profetas. Jesus diz alí:Acautelai-vos dos falsos profetas, que se apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores”:
Atentemos também para as palavras escatológicas de Jesus em Marcos 13 versículo 22: Surgirão falsos Cristos e falsos profetas operando sinais e prodígios, para enganar, se possível os próprios eleitos”.

O apóstolo Paulo também chama a atenção em romanos para isto dizendo: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam o coração dos incautos”. O Deus a quem servimos sonda mentes e corações e não se impressiona nem com as palavras, nem com aparência exterior de piedade.

Uma das características mais marcantes do falso profeta é a necessidade de reconhecimento de sua própria espiritualidade. A sua aparência exterior é sempre atestado de sua falsa espiritualidade. Ele está sempre preocupado com as regras e os rituais em detrimento do relacionamento intimo com o Senhor.

Na maior parte das vezes ele tenta “dogmatizar” essas regras e rituais tirados de uma pseudo-experiência pessoal com Deus.  O reformador Martinho Lutero disse certa vez: “Fiz uma aliança com Deus: que ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Sagradas Escrituras, que me dão instrução abundante e tudo o que eu preciso conhecer tanto para esta vida quanto para a que há de vir”.   

Não devemos nos impressionar com o que dizem os falsos profetas, sobre isto Jesus é muito enfático ele diz: Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus”:
A profecia bíblica tem características inconfundíveis. Ela exorta, consola e edifica, trazendo paz ao coração de quem a ouve. Cuidado com expressões como “aguarde surpresa”, “prepare o lenço”, “tem alguém com inveja de você” e outras semelhantes. Isso é “ranço de catimbozeiro” e por trás desses vaticínios existe a ação de uma carnalidade presunçosa ou de um espírito maligno provocando aquela situação previamente dita. Ele provoca e vem anunciar para ganhar credibilidade. Por isso, ainda que aparentemente se cumpram, não procedem de Deus. Assim como as línguas estranhas estão sujeitas à interpretação, a profecia está sujeita a julgamento por parte da igreja.

Os falsos profetas se arvoram em conhecer a Deus ter grandes experiências com ele e fazem propaganda dessas experiências para angariar admiradores e seguidores. No entanto, negam essa firmação com as suas obras más. É preciso haver compatibilidade entre discurso e prática.  Muitos maridos e esposas ainda não se converteram por causa da falsa espiritualidade do cônjuge que se diz crente.

Também não podemos nos deixar impressionar com aquilo que eles fazem, a esse respeito Jesus diz: Muitos naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”. Aprendemos aqui que nem todo sobrenatural procede de Deus, por isso cautela! Aquele que pratica o dom precisa se apartar da iniqüidade, para não ser rejeitado por Jesus. Não podemos esquecer que o adversário é um imitador barato das coisas de Deus.

Qualquer dom exercido na obra de Deus deve ser com temor e tremor. Tudo que é praticado às ocultas será “proclamado no alto dos eirados”. Por isso vemos tantos escândalos no meio do povo de Deus. Porque muitos se arvoram em instrumentos de Deus, mas continuam com suas práticas malignas e libertinas. O próprio satanás os envergonhará.
Atentemos para o critério de Jesus para reconhecer o caráter daquele que é espiritual, ele diz:Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis”. Quais os frutos que devem ser encontrados por Cristo em nós? Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Os frutos são visíveis.

João Batista afirma em Mateus 3 versículo 10 em seu estilo contundente: Já está posto o machado à  raiz das árvores; toda árvore pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo”. Muitos serão cortados da terra prematuramente por brincarem com as coisas santas de Deus.  O falso profeta esconde muita sujeira por trás da falsa aparência de piedade, além de ter sempre intenções escusas. Ele é crítico e julgador da espiritualidade dos outros. Usa sempre o ataque como defesa.

O desejo de Jesus é que sejamos simples como as pombas e prudentes como as serpentes, para não nos deixarmos enganar como meninos espirituais pela grande “alcatéia de lobos roubadores” à nossa volta. Que Deus tenha misericórdia de nós!
Aleluia, Amém!

Artigo/Pra. Nadia Malta/PASSEMOS PARA OUTRA MARGEM!

PASSEMOS PARA A OUTRA MARGEM!
Nesses dias o mundo foi impactado com as imagens daquele que está sendo considerado o maior tsunami de todos os tempos no Japão. As imagens são aterradoras, só de olhar nos falta o fôlego. É inevitável não nos colocarmos no lugar daquelas pessoas e nos perguntamos como fica a fé diante das tempestades e catástrofes da vida que atingem indiscriminadamente crentes e incrédulos?

No capítulo quatro do Evangelho de Marcos Jesus convoca seus discípulos para passarem para outra margem do lago de Genezaré. Essa convocação mesmo tendo sido literal, trazia consigo um sentido parabólico para aqueles discípulos. Este outro sentido só pode ser compreendido pelos ouvidos treinados de suas ovelhas. Jesus estava falando de uma travessia para um nível de espiritualidade que requeria fé, graça e resistência. Se isso foi válido para os dias de Jesus andando com seus discípulos visivelmente aqui na terra, o que dizer nos dias de hoje?

Tenho a impressão de ainda ouvir hoje o Senhor Jesus fazendo a mesma convocação feita aos discípulos dos dias de sua carne sobre a terra: “passemos para a outra margem” e dessa vez não de forma parabólica, mas explicitamente convocando as suas ovelhas para atravessarem o lago da superficialidade, da barganha, do sacrifício barato, do voto de tolo, do mercadejamento da fé, do toma lá da cá espiritual que tem marcado a religiosidade de nossos dias. O Senhor nos convoca a todos que nele cremos a passarmos para aquela margem cujo solo é a Rocha inabalável (Ele próprio), capaz de suportar todo tipo de tempestade, em um nível de espiritualidade praticamente desconhecida por aqueles que lotam as igrejas-mercados de nossos dias.

O que realmente o homem precisa não é encher os bolsos de dinheiro ou fazer parte da lista dos dez mais. O que na verdade ele precisa é preencher o vazio em seu coração. Ele precisa resolver o problema que afeta a sua interioridade: a falta daquela paz que excede todo o entendimento e aquela alegria completa e indizível que só é possível na presença do Senhor.

Aquela era na verdade uma convocação para que seus discípulos participassem de uma “parábola viva”, onde eles próprios seriam os protagonistas. Eles viveriam naquele barco (figura representativa da igreja) o que experimentariam em suas vidas. Uma das coisas mais encantadoras da didática de Jesus é o fato dele não perder nenhuma oportunidade de ensinar preciosas lições aos seus discípulos. O Senhor os convoca para um nível de espiritualidade que vai além da superficialidade e requer além de fé, graça e resistência para enfrentar o que pode surgir em nosso caminho.

Estamos vivendo um tempo que é imperioso termos a compreensão dessa santa convocação do Senhor que ecoa em nossos dias, do contrário abandonaremos a fé que um dia abraçamos. Como cristãos somos chamados a enxergar a vida com os olhos de quem realmente foi transformado pelo poder de Deus. Isso nos faz andar no Caminho, na Luz, na Verdade, livres de pesos, culpas e penalidades, mas não nos isenta de passar por tempestades.

A proximidade e intimidade com o Senhor não torna a nossa vida mais fácil do ponto de vista circunstancial. No entanto, nos torna mais maduros, mais capazes de amar com a lucidez, de encontrar o equilíbrio que nos ajuda a escolher as coisas mais excelentes, nos tornando também mais capazes de enfrentar com dignidade toda e qualquer situação.

O Pr. Ed René Kivitz diz que “os neo-evangélicos estão ocupados demais em construir uma experiência religiosa que os satisfaça no imediato, e não se ocupam com as aproximações da verdade, uma vez que vivem o pragmatismo de quem se ocupa antes de fazer Deus funcionar do que ser íntimo dele”. Essa é sem dúvida uma radiografia fiel daquilo que vemos na maioria dos freqüentadores de igrejas dos nossos dias.
O aparente sono de Jesus em nosso barco não significa inação, descaso ou apatia. Esse sono faz parte de sua didática. O que ele deseja é que confiemos em sua suficiente graça, numa atitude de fé e resistência. Descobrimos aqui que nada do que venha a nos acontecer está fora de sua área de controle e cuidado amoroso.

Ele não nos promete livrar de passar por vales sombrios, de entrar em fornalhas ardentes, de atravessar desertos abrasadores, de enfrentar gigantes, mas garante a sua presença em todo o tempo. Por isso aqueles discípulos foram tão severamente repreendidos por ele por causa de sua falta de fé e timidez diante da tempestade. Cada dia mais me convenço que Deus tem um caminho na tormenta como diz o profeta Naum e o usará sempre que for necessário nos mostrar que ele tem o controle soberano de todas as coisas. A mais importante lição das tormentas é que não devo basear meu relacionamento com o Senhor naquilo que ele pode fazer por mim nessas horas, mas no que posso fazer nessas horas, tendo ele comigo e usando a autoridade que ele me concedeu. Isso faz toda a diferença. O Senhor requereu ousadia e fé daqueles discípulos medrosos e “reclamões”.

Outra lição é que muitas vezes a tempestade está instalada em nosso coração, não na circunstancia em si, isso, porque esquecemos quem é Aquele que até o vento e o mar lhe obedecem. Talvez esse tipo de tempestade seja pior do que as exteriores, porque demonstra falta de fé daqueles que andando com Ele não aprenderam nada. Que o Senhor ilumine os olhos do nosso entendimento para compreendermos o que ele deseja nos ensinar.
Aleluia, amém.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Estdo Bíblico/Pra. Nadia Malta/ARMAS ESPIRITUAIS

Igreja Cristã Missionária Betel
Ministério: Pr. Manoel Malta – Pra. Nádia Malta

Estudo sobre Armas Espirituais

Introdução: O Senhor nos libertou do Reino das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor, Jesus Cristo. Embora ainda vivendo nesta terra, arena da nossa santificação, já estamos espiritualmente assentados com o Senhor nas regiões celestes. Aqui, travamos uma guerra espiritual ininterrupta contra o adversário de nossas almas. Além de nos resgatar, o Senhor providenciou para nós sua Palavra como genuíno alimento espiritual, nos encheu com seu Espírito para que não nos sentíssemos sós, nos capacitou pelo mesmo Espírito para compreendermos a sua Palavra e nos deu armas espirituais para podermos resistir às astutas ciladas do maligno.

Quem pode utilizar essas armas? Todo aquele que foi lavado e remido pelo sangue de Jesus; todo aquele que nasceu de novo, da água e do Espírito; todo aquele que faz parte do povo da aliança e anda em obediência ao Senhor. Nossas armas não são carnais, mas poderosas em Deus para derrubar fortalezas – II Co 10.3,4 – O arsenal mais poderoso da terra está nas mãos dos crentes em Jesus Cristo, usemos as armas da nossa milícia! Fomos chamados para ser vencedores!

Armas Espirituais:

O Nome de Jesus Cristo
  1. O nome de Jesus é a chave que abre os tesouros dos céus e tranca os poderes do inferno – Fp 2.8-11; Mc 16.17;
  2. Temos o poder de procuração dado pelo próprio Cristo para agir em seu nome;
  3. O nome de Jesus é: fonte de salvação – Mt 1.21;  Deus conosco – Mt 1.23; fonte de vida para quem crê – Jo 20.31; porta de salvação para quem o invoca – At 2.21; o único nome pelo qual somos salvos – At 4.12; o meio para alcançarmos remissão de pecados – At 10.43; meio de santificação e justificação – I Co 6.11; ver ainda: Ef 1.21; Fp 2.9,10; Hb 1.4; Ap 19.11; Is 9.6,7; Jo 14.13,14; 15.16; 16.23,24,26,27; Cl 3.17; II Tm 2.19

A Palavra de Deus
  1. Precisamos estar firmados na infalível Palavra de Deus, essa espada viva de dois gumes, para alcançarmos a vitória;
  2. Veja o que a Palavra de Deus nos garante: Lc 10.19; Tg 4.7; I Pe 5.8,9; I Jo 4.4; Ap 12.11; Nm 23.19

A Fé em CristoI Jo 5.4; Hb 11.1,6

O Espírito SantoDeus habitando em nós, nos habilitando a vencer todas as investidas; o crente não luta só, mas conta com o poder e estratégias dadas pelo Espírito santo – I Co 6.16,17,19; Jo 20.21; Lc 24.49; Rm 15.18,19ª; I Co 2.4; 4.20

A Armadura de Deus – Ef 6.10-18

O Sangue de Jesus CristoAp 12.7-11
  1. O Sangue fala de uma Nova Aliança que quebra o poder do pecado – Hb 9.11,12,24,26,28;
  2. Pelo sangue nos unimos à Cristo;
  3. Pelo sangue somos justificados – Rm 5.9;
  4. O sangue de Jesus é o fundamento, a base de toda autoridade humana sobre o poder do adversário Aprendamos a clamar o sangue nas situações que nos assolam; sobre as diversas áreas de nossas vidas; é preciso que em nossas orações declaremos em alto e bom som, para que o adversário saiba que nos temos consciência do valor do sangue de Jesus Cristo que está sobre nós;
  5. Sempre que ele alcança vantagem sobre nós é por causa de nossa desobediência ou por causa de nossa ignorância com relação ao Sangue de Jesus;
  6. Note bem, se o sangue de um cordeiro (animal) aspergido nas vergas das portas do povo de Deus, impediu a ação do destruidor, quanto mais fará o precioso Sangue de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo? Pense nisto e aprenda a usar essa arma tão poderosa!

Amado irmão (ã): Clame o sangue de Jesus Cristo sobre sua vida, sobre sua família, finanças, saúde 
e lembre-se: Você já é mais que vencedor!




Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

terça-feira, 1 de março de 2011

Estudo Bíblico/Pra. Nadia Malta/INTERCESSÃO

Igreja Cristã Missionária Betel
Av. Abdo Cabús, 95 A  Candeias Jaboatão PE
CEP 54.440- 350 Fone 3469 37 04
Ministério: Pr. Manoel Malta - Pra. Nádia Malta

Estudo sobre Oração de Intercessão

Introdução: Todos os tipos de oração têm um envolvimento direto conosco, desde a ação de graças, passando pelas súplicas e petições à respeito de nossas necessidades até a oração de entrega ou consagração.

Há, contudo, um nível de oração que tem como cerne os outros. Estamos falando da intercessão. Interceder é colocar-se no lugar do outro e pleitear sua causa como se fora a nossa própria.

O próprio Jesus é o intercessor por excelência e há mais de dois mil anos, desde a sua gloriosa ascensão, coloca-se como intercessor dos irmãos, à direita do Pai – Rm 8.34; Hb 7.25. O Espírito Santo também é intercessor. Ele intercede na terra dentro de santuários humanos, redimidos pelo sangue do Cordeiro – Rm 8.26.

O que é efetivamente interceder?

  1. Como já foi dito é colocar-se diante de Deus em favor de outros.
  2. A intercessão é um nível de oração, que constitui um ministério outorgado por Deus e Ele lamenta quando não nos dispomos para cumprir seu chamado, neste sentido – Ez 22.30,31; aquele que sendo chamado não se dispuser, certamente pagará um alto preço. A intercessão visa também interferir e mudar as circunstâncias da vida de outros.
  3. Interceder é “tapar a brecha” = batalhar espiritualmente em favor de outros; note bem: Zc 2.5 afirma que o senhor se coloca como um muro de fogo ao redor de seus escolhidos (Jerusalém). O muro é a obediência do servo de Deus às suas ordenanças. Quando pecamos abrimos nesse muro uma brecha. Em Ec 10.8 revela o que está do lado de fora deste muro, ou seja, “...quem rompe um muro, uma cobra o morderá”. Que “cobra” é esta? O apóstolo Pedro nos revela em I Pe 5.8 que “o diabo vosso adversário anda em derredor, rugindo como leão, buscando alguém que possa tragar”. Qual a posição do adversário, então? Ele está do lado de fora do muro, à espreita, esperando a oportunidade de rompermos o muro para nos “morder”. A cobra referida em Eclesiastes é o demônio designado pelo diabo para nos atingir, uma vez que ele não é onipresente para estar ao derredor de todas as pessoas.
  4. Interceder é também estar em constante vigilância. Quem intercede precisa buscar sempre o revestimento de poder do alto para não sofrer retaliação.

Quem pode interceder?

1.       Aquele que foi levantado, comissionado e capacitado por Deus para tal – I Tm 2.1,2
  1. A todos os que crêem em Jesus Cristo e o receberam como Salvador e Senhor, foi dado o direito de entrar no Santo dos Santos (à presença de Deus). O sacrifício de Jesus nos confere este privilégio – Hb10.19-22; no entanto, para interceder, é necessário uma santa “compulsão” para rogar ao pai em favor daqueles que muitas vezes nem conhecemos.
  2. Ao intercessor é dado por Deus uma percepção espiritual, que não é dada à maioria das pessoas e essa é sem sombra de dúvida uma das características mais marcantes de quem tem o dom; às vezes quando tudo parece bem aos olhos de todos, o intercessor percebe que há algo errado e já se coloca como o profeta Habacuque, na “torre de vigia” em favor da situação ou pessoa – Hc 2.1
  3. Aquele que muda circunstâncias com as armas espirituais que Deus coloca à sua disposição: O nome de Jesus, o sangue de Jesus (fundamento de toda a autoridade), a Palavra de Deus, O Espírito Santo em nós, a armadura de Ef 6.10-18 e o exercício da fé, que é a vitória que vence o mundo – I Jo 5. 4
  4. Aquele que consegue firmar-se sobre os fundamentos que alicerçam a vida espiritual de todo obreiro, especialmente aquele que está diretamente envolvido com o ministério de intercessão. Fundamentos: Temor do senhor – Sl 111.10; Pv 9.10; Pv 1.7 – aqui não se trata de medo de Deus, mas de profunda reverência e consciência de Sua gloriosa presença, onde quer que possamos estar, não só dentro das quatro paredes da igreja visível; Vida no Altar – Rm 12.1 – aqui fala de entrega, de rendição, doação de si mesmo para Deus. Priorizá-Lo  acima de tudo e todos; se dispor para Ele, para que Ele nos use e faça conosco o que lhe apraz; ser sensível a voz do Espírito Santo que nos dá comandos de ação em cada área ou situação específica; Altar também é lugar de morte, de sacrifício e não fomos chamados para uma vida de facilidades. A própria Palavra de Deus diz que somos entregues a morte o dia todo Rm 8.36 – essa morte não é física, lógico, mas de cada área da nossa vida que tenta se sobrepor à vontade soberana de Deus: temperamentos, vícios, vontades, desejos, impulsos, prazeres, escolhas fora da vontade de Deus e inclinações; Ousadia no Espírito – II Tm 1.7; Lc 24.49 – aqui trata-se da intrepidez necessária a todo guerreiro na hora do combate; essa ousadia, é movida pelo amor de Deus, que gera em nós moderação (equilíbrio) e amor por aqueles por quem intercedemos, pois nos identificamos com seus sofrimentos.

Perigos relativos ao ministério de intercessão que devem ser evitados:

  1. Orgulho Espiritual – corremos o risco de ceder à vaidade, achando que somos “super espirituais”; Deus sempre nos escolhe apesar de nós, de nossas debilidades e fraquezas – Pv 16.18; Jó 40.11,12; Sl 119.7,8; Sl 131.1; II Co 10.17,18; Tg 4.6,10; I Pe 5.6; muitos querem público reconhecimento, mas este ministério é anônimo, pois a glória é totalmente de Deus.
  2. Perceber que há algo errado e tentar interferir na situação com o braço de carne (armas humanas); não é o braço de carne que muda as circunstâncias, mas a mão poderosa de Deus, através da “conspiração santa” com o Espírito de Deus, pela intercessão – II Co 10.3-5; devemos nos manter sempre cativos à obediência de Cristo;
  3. Depor armas depois de uma grande vitória. Esse erro tem levado muitos intercessores à derrotas esmagadoras. “Devemos ser tão vigilantes depois da vitória quanto antes da batalha”; Mt 26.41.
  4. Subestimar a capacidade do adversário; lembre-se sempre: ele não desiste nunca, muda de estratégia e usa as armas que nós colocamos à sua disposição, que são nossas fraquezas e inclinações; I Pe 5.8
  5. Falar e ministrar sobre o que nós não vivemos – quando nos atrevemos a fazer isto, somos envergonhados pelo nosso adversário.
  6. Engajar-nos no ministério de intercessão sem o aval das autoridades constituídas sobre nós, sejam elas seculares ou eclesiásticas – ex. mulheres que se engajam no ministério sem o consentimento do marido ou mesmo começar um ministério de intercessão autônomo, sem a cobertura da autoridade espiritual constituída sobre nós. Deus testa a nossa obediência a Ele, através das autoridades que Ele mesmo constitui sobre nós.
  7. Engajar-se no ministério com pecado não confessado; note bem, Intercessão e Batalha Espiritual caminham juntas, não podem ser dissociados; o intercessor está necessariamente ligado à Batalha Espiritual, que o leva a ministrar libertação e nesse combate não há território neutro. Ou estamos do lado do Senhor dos Exércitos ou do lado do adversário. É preciso estar com mas mãos limpas e o coração purificado, do contrário a retaliação é grande.
Por quem devemos Interceder?

  1. Por pessoas – At 4.29-31; At 13.4,5; Jo 17 (a oração sacerdotal de Jesus); Jó 42.8;
  2. Por situações – Gn 19.17-22; Gn 20.17; Êx 9.27-33; Tg 5.16-18;
  3. Por nações ou povos – Jr 29.7; Êx 32.30-33; Sl 122; I Sm 7.8; I Sm 12. 19-23;

Note Bem: Interceder é exercer um sacerdócio; O sacerdote representa o povo diante de Deus; O profeta representa Deus perante o povo.
Na Dispensação da graça o Israel de Deus (a Igreja), formado pelos judeus e gentios convertidos a Cristo, todos fazemos parte da Nação Santa, do povo de propriedade exclusiva de Deus, que exerce o sacerdócio real. Isto se consuma na intercessão, quando nos achegamos a Deus em favor de outros, sejam indivíduos ou nações.

Textos para serem lidos durante a semana:
Seg. Gn 18.22-33; Ter. Êx 32.11-14; Qua. Êx 32.30-33; Qui. Nm 11. 10-15; Sex. Nm 14.13-19; Sáb. Ef 1.15-23
                                                        
      Estudo Bíblico/Pra. Nadia Malta -  nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; http://ocolodopai.blogspot.com

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