QUE EM TUDO CELEBREMOS AO SENHOR!
“Louvem
o Senhor, todas as nações; exaltem-no, todos os povos! Porque imenso é o seu
amor leal por nós, e a fidelidade do Senhor dura para sempre. Aleluia”! Salmos 117.1,2.
Pelo licença para um pequeno testemunho: O
Senhor me alcançou há mais de quarenta anos. E, desde então, tenho caminhado
com ele e cada vez mais me encanto com os seus agires. Tudo tem sido motivo
para glorificá-lo e exaltar o seu santo nome. Especialmente por ter vindo de
onde vim, um verdadeiro caldeirão de crenças. Ele literalmente me transportou
do reino das trevas para o Reino do Filho do seu amor. Verdade que foi
compreendida e internalizada desde o princípio da conversão. Este é motivo mais
que suficiente para louvá-lo por todos os dias da minha vida. A minha
“compulsão” por leitura e conhecimento me levou a grandes descobertas desde o
inicio da minha conversão. Ler a Palavra e bons livros sobre ela é sempre um
grande prazer. Contudo, logo percebi que havia também em nosso meio, aquelas
pessoas muito fechadas em relação aos agires soberanos de Deus e a ação da sua
multiforme graça. Ora, ele é Deus, é o Grande Eu Sou e tudo, absolutamente tudo
é dele, vem dele e é para ele! Converti-me no meio de uma igreja tradicional,
com suas liturgias de formato importado dos guetos americanos, especialmente no
que diz respeito aos louvores. Que, diga-se de passagem, todos com melodias
importadas do folclore americano!
No versículo citado o Salmista convoca
todas as nações para louvarem e exaltarem o nome do Senhor! Por uma simples
razão: Porque imenso é o seu amor leal
por nós, e a fidelidade do Senhor dura para sempre. Aleluia”! Será que
esses louvores das nações têm o mesmo formato? Será que uma tribo na África e
um aborígene da Floresta amazônica ou da distante Austrália louvarão do mesmo
jeito com pianos, teclados e os demais instrumentos de sopro e corda que
conhecemos? As noticias de missionários que estiveram na África, por exemplo,
dão conta de que os atabaques são os instrumentos usados ali. E o louvor
daquele povo dura horas, enquanto eles dançam, cantam e glorificam ao Senhor!
Assim tiremos dos baús da nossa cultura os nossos instrumentos musicais, sejam
eles de sopro, de cordas, teclados, acústicos ou de percussão, mas louvemos ao
nosso Deus e Pai sem reservas. Esse louvor sincero chegará com aroma agradável
às narinas de Deus!
O nosso país é multirracial, muitos povos
passaram aqui deixando seu legado trazido de terras distantes. A nossa região é
muito rica culturalmente. Temos uma diversidade de sons e ritmos muito grande.
Que vai desde o efervescente frevo, passando pelo forró, cirandas e maracatus,
dentre outros. Somos o maior celeiro de missionários do planeta exatamente por
essa diversidade. Temos a cara de muitos povos! Por que, então, tanto
preconceito ainda com os nossos ritmos? O texto de II Samuel diz: “Davi e todos os israelitas iam cantando e
dançando perante o Senhor, ao som de todo o tipo de instrumentos de pinho,
harpas, liras, tamborins, chocalhos e címbalos” (2 Samuel 6:5). O Salmista
ainda ordena: “Comecem o louvor, façam
ressoar o tamborim, toquem a lira e a harpa melodiosa” (Salmos 81:2). Não
existe um formato engessado para se glorificar ao Senhor. O tempo que perdemos
com críticas ácidas é tempo precioso que deveria ser investido na adoração
verdadeira, com sinceridade de coração. Celebremos, exaltemos ao Senhor,
louvemos o Deus da nossa Salvação, façamos isto em espírito e em verdade. Com o coração cheio de gratidão! Louvemos sem
as amarras dos achismos. Nadia Malta
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