A NOSSA SUFICIENCIA VEM DO CRISTO! SEJAMOS GRATOS!
“Duas coisas peço que me dês antes que eu
morra: Mantém longe de mim a falsidade e a mentira; Não me dês nem pobreza nem
riqueza; dá-me apenas o alimento necessário. Se não, tendo demais, eu te
negaria e te deixaria, e diria: ‘Quem é o Senhor? ’ Se eu ficasse pobre,
poderia vir a roubar, desonrando assim o nome do meu Deus”. Provérbios
30:7-9.
Em sua sabedoria vinda do alto o autor de
Provérbios, traz a percepção da suficiência nos versículos citados. O
dicionário, dentre outras coisas, diz que suficiente é o quanto baste! Nem
mais, nem menos. Creio que esta é uma lição oportuna para o nosso tempo de
tanta competição, exigências e demandas. As pessoas em várias áreas da vida querem
“bater a meta” como se diz na linguagem do comércio e das grandes corporações.
Nos versículos citados o autor do texto faz dois pedidos ao Senhor que remetem
à suficiência e deveríamos considerar em nossas orações: A suficiência da
palavra empenhada e proferida com retidão sem mentiras ou falsidade. “Mantém
longe de mim a falsidade e a mentira; ”A suficiência no ter. “Não me dês nem
pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário. Se não, tendo demais,
eu te negaria e te deixaria, e diria: ‘Quem é o Senhor? ’ Se eu ficasse pobre,
poderia vir a roubar, desonrando assim o nome do meu Deus”. Suficiência gera
gratidão e o inverso também é verdade! O salmista fez aquietar e sossegar a sua
alma como a criança desmamada nos braços de sua mãe. Como a nossa alma é
exigente! Estamos sempre às voltas tentando satisfazer um desejo ou anseio. E
em geral acabamos metendo os pés pelas mãos para conseguir tal intento.
Estamos daqui a pouco começando um novo ano e
começar agradecendo é algo agradável ao Senhor. Foram tantas dádivas e até
aquilo que não foi agradável de viver, veio como bênção disfarçada. Caso não
tenhamos descoberto o propósito ainda, logo, logo descobriremos. Nada em nossa
vida é obra do acaso! A idéia de suficiência trazida a nós pelos versículos nos
ajuda a compreender que nos cansamos demasiadamente correndo atrás do vento,
como disse o mesmo autor em outro momento. Ele pede ao Senhor duas coisas, a
primeira: “Mantém longe de mim a falsidade e a mentira”. Aqui também ele nos
remete a um tipo de suficiência, a da palavra proferida e empenhada com
retidão. Quanta falsidade e quanta mentira até mesmo em nosso meio! É
impressionante o quanto se mente compulsivamente das mínimas às grandes coisas.
Há uma crise de confiabilidade sem precedentes. Falta a suficiência de uma
falar sincero, honesto, onde o sim, seja sim e o não, seja não. Sobre isso
Jesus ordena de maneira enfática: “Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’,
‘não’; o que passar disso vem do Maligno". (Mateus 5:37). Tiago (5.12) em sua epístola faz a seguinte
recomendação: “Sobretudo, meus irmãos,
não jurem nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outra coisa. Seja o
sim de vocês, sim, e o não, não, para que não caiam em condenação”. Que as
coisas ditas sejam exatamente o que dizem ser!
O segundo pedido do autor de provérbios aqui
é: “Não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário. Se
não, tendo demais, eu te negaria e te deixaria, e diria: ‘Quem é o Senhor? ’ Se
eu ficasse pobre, poderia vir a roubar, desonrando assim o nome do meu Deus”.
Esse outro pedido é de uma lucidez que impressiona! O que tem em demasia pode
desdenhar de Deus orgulhoso pelos muitos haveres e conquistas. O que tem de
menos pode vir a roubar envergonhando e desonrando o nome do Senhor. Por isso o
autor do texto pede suficiência. O apóstolo Paulo traz mais luz a questão
dizendo: “A minha suficiência vem de Deus”! Apenas o quanto baste. Nem mais,
nem menos! Clamemos assim! O que aprendemos aqui? Que Busquemos também nós um
falar confiável. Que o que dizemos seja o quanto baste. Que haja suficiência em
nosso falar. Que busquemos a suficiência no ter. Nem mais nem menos, apenas o
quanto baste. Que possamos dizer como o
apóstolo Paulo: “A minha suficiência vem de Deus!”, porque a sua graça nos basta!
Nadia Malta
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