sábado, 13 de agosto de 2022

Meditação/Nadia Malta/HÁ ESPINHOS DIDÁTICOS DE DEUS QUE PERMANECERÃO NA NOSSA CARNE!

 HÁ ESPINHOS DIDÁTICOS DE DEUS QUE PERMANECERÃO NA NOSSA CARNE!

Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar”. 2 Coríntios 12.7. 


Um servo de Deus precisa andar em humildade. O texto todo trata da visão e revelação que o apóstolo experimentara da parte de Deus. O texto é longo, mas gostaria de chamar a atenção para algumas coisas no relato que nos ensinam grandes lições! O apóstolo Paulo, mesmo sem dizer que se tratava dele, relata uma visão na qual fora arrebatado até ao terceiro céu e ali ouviu palavras inefáveis que não é lícito a um cristão revelar. Logo aqui aprendemos com aquele homem de Deus que as nossas experiências com o Senhor são vivenciadas para a nossa edificação pessoal e não para a autopromoção da nossa espiritualidade. O servo do Senhor precisa aprender a diminuir para que o Senhor seja visto!  Paulo no seu relato ainda diz: “Mesmo que eu preferisse gloriar-me não seria insensato, porque estaria falando a verdade. Evito fazer isso para que ninguém pense a meu respeito mais do que em mim vê ou de mim ouve”. É uma postura sensata e sábia que precisa ser praticada pelos servos de Deus de todas as épocas.

A natureza da visão e revelação vividas por ele foi tão tremenda, e conhecendo o Senhor o coração do seu servo permitiu que lhe fosse colocado um espinho na carne mensageiro de satanás para atormentá-lo a fim de que não se exaltasse. Qual era o espinho na carne de Paulo? Não se sabe ao certo. Há muitas conjecturas. Uns dizem que o espinho era a constante perseguição dos judeus. Outros falam de uma oftalmia crônica. Chega-se até a falar em convulsões, mas nada há de conclusivo em relação a essa questão. O que se sabe ao certo é que era algo incômodo, que o atormentava.  O apostolo ainda rogou ao Senhor que o livrasse de tal incômodo. Diz Paulo em seu relato: “Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim”. Sim, a graça do Senhor é suficiente sob todos os aspectos. Ela nos sustenta em meio às nossas fraquezas, pois nem sempre seremos livrados dos nossos incômodos.

O apóstolo reconhece isto e declara: “Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte”.  O Senhor usa os incômodos espinhos para estourar os balões do nosso orgulho. Eles podem vir de diferentes formas. Podem ser pessoas, situações, enfermidades, inclinações da carne. O leque de possibilidades é grande. Contudo, a graça do Senhor deve nos bastar, pois há espinhos que permanecerão conosco até a nossa partida desta terra. Para que não percamos de vista que dependemos de Deus. Tudo que temos, sabemos ou somos vem dele e é para a glória excelsa dele, não para autoglorificação! Nadia Malta

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