HÁ ESPINHOS DIDÁTICOS DE DEUS QUE PERMANECERÃO NA NOSSA CARNE!
“Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar”. 2 Coríntios 12.7.
Um servo de Deus precisa
andar em humildade. O texto todo trata da visão e revelação que o apóstolo
experimentara da parte de Deus. O texto é longo, mas gostaria de chamar a
atenção para algumas coisas no relato que nos ensinam grandes lições! O apóstolo
Paulo, mesmo sem dizer que se tratava dele, relata uma visão na qual fora
arrebatado até ao terceiro céu e ali ouviu palavras inefáveis que não é lícito
a um cristão revelar. Logo aqui aprendemos com aquele homem de Deus que as
nossas experiências com o Senhor são vivenciadas para a nossa edificação
pessoal e não para a autopromoção da nossa espiritualidade. O servo do Senhor
precisa aprender a diminuir para que o Senhor seja visto! Paulo no seu relato ainda diz: “Mesmo que eu preferisse gloriar-me não seria
insensato, porque estaria falando a verdade. Evito fazer isso para que ninguém
pense a meu respeito mais do que em mim vê ou de mim ouve”. É uma postura
sensata e sábia que precisa ser praticada pelos servos de Deus de todas as
épocas.
A natureza da visão e
revelação vividas por ele foi tão tremenda, e conhecendo o Senhor o coração do
seu servo permitiu que lhe fosse colocado um espinho na carne mensageiro de
satanás para atormentá-lo a fim de que não se exaltasse. Qual era o espinho na
carne de Paulo? Não se sabe ao certo. Há muitas conjecturas. Uns dizem que o
espinho era a constante perseguição dos judeus. Outros falam de uma oftalmia
crônica. Chega-se até a falar em convulsões, mas nada há de conclusivo em
relação a essa questão. O que se sabe ao certo é que era algo incômodo, que o
atormentava. O apostolo ainda rogou ao
Senhor que o livrasse de tal incômodo. Diz Paulo em seu relato: “Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de
mim. Mas ele me disse: "Minha graça é suficiente para você, pois o meu
poder se aperfeiçoa na fraqueza". Portanto, eu me gloriarei ainda mais
alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim”.
Sim, a graça do Senhor é suficiente sob todos os aspectos. Ela nos sustenta em
meio às nossas fraquezas, pois nem sempre seremos livrados dos nossos
incômodos.
O apóstolo reconhece isto e
declara: “Por isso, por amor de Cristo,
regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições,
nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte”. O Senhor usa os incômodos espinhos para
estourar os balões do nosso orgulho. Eles podem vir de diferentes formas. Podem
ser pessoas, situações, enfermidades, inclinações da carne. O leque de
possibilidades é grande. Contudo, a graça do Senhor deve nos bastar, pois há
espinhos que permanecerão conosco até a nossa partida desta terra. Para que não
percamos de vista que dependemos de Deus. Tudo que temos, sabemos ou somos vem
dele e é para a glória excelsa dele, não para autoglorificação! Nadia Malta
Nenhum comentário:
Postar um comentário