terça-feira, 3 de maio de 2022

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE CRER NAQUELE QUE NOS FOI ENVIADO, JESUS, O CRISTO!

 

TEMPO DE CRER NAQUELE QUE NOS FOI ENVIADO, JESUS, O CRISTO!

Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado”. João 6.28,29. 


Reflitamos sobre o relacionamento que devemos ter com o Cristo. O capítulo todo é muito rico e daria uma infinidade de mensagens. Aqui Jesus multiplica poucos pães e peixes para alimentar uma multidão. Anda por sobre o mar. Ele ministra sobre o fato de ser Ele o verdadeiro pão que desceu do céu. E ainda enfrenta a murmuração dos judeus e o abandono de alguns dos discípulos. Todos os acontecimentos do capítulo não fogem ao padrão didático de Jesus. Tudo para ele era motivo de ensino e edificação aos seus ouvintes. Tudo de maneira muito prática. O que nos faz crer que hoje é diferente? Estejamos atentos aos seus ensinos no meio dos acontecimentos que nos cercam! Nada é aleatório na vida de um cristão, nem foge ao controle de Deus! Olhemos para a pergunta do texto citado (Que faremos para realizar as obras de Deus?) bem como a sua resposta (“A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado”): O que podemos aprender aqui? As explicações de Jesus aos seus ouvintes eram de certo modo inquietantes. O homem natural não está preparado para ouvir coisas espirituais. Muitos se escandalizaram com suas explicações ao ponto de o abandonarem. Só quem tem ouvidos treinados conseguem discernir as coisas do Espírito Santo. Já reparou que Jesus nunca responde de maneira direta? Mas as suas respostas levam a pensar!

O Senhor não propõe uma religiosidade de fachada, mas algo relacional, visceral. O cristianismo é experiencial, experimental não um conjunto de regras meramente teórico a serem seguidas. Quando se pensa em realizar a obra de Deus imediatamente vem à nossa mente atos humanitários de caridade e até mesmo evangelismo. Contudo, pelo que acabamos de ouvir do Senhor estas coisas são consequências de um crer consciente Naquele que foi enviado pelo Senhor. Esse crer pressupõe uma entrega obediente leal e absoluta de todo o ser ao senhorio do Cristo.  Essa entrega não acontece por simples iniciativa do homem. Os judeus religiosos daqueles dias o criticaram e Jesus responde dizendo: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia”. Somos escolhidos e Jesus é o nosso Salvador, mas é também o nosso Senhor. O controle soberano de nossa vida está em suas excelsas mãos. Ele nos comprou com preço de sangue. Somos Dele, ovelhas do seu pastoreio. Ninguém poderá nos arrebatar de Suas mãos. Assim testemunhar da fé no Cristo não é o que dizemos. É o que somos. É o mínimo que os que crêem Nele podem fazer.

Jesus é a carne e o pão do céu. Comer da sua carne e beber do seu sangue dá vida eterna. Claro que a expressão aqui tem uma conotação espiritual. A carne crucificada de Cristo é o nosso verdadeiro alimento e o seu sangue derramado em nosso lugar foi para nos lavar de todo o pecado e nos purificar de toda injustiça. Ao participarmos desse banquete que é a Ceia do Senhor, este sermão dramatizado que anuncia a morte do Senhor até que Ele venha! Ninguém pode entender esta verdade senão pelo Espírito Santo. Por isso muitos judeus daqueles dias disseram: “Duro é esse discurso, quem o pode suportar?”. Muitos que eram discípulos o abandonaram. Jesus, então, se volta para os doze e pergunta se eles também não querem ir. Ao que Pedro responde: "Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna”. CREIAMOS NAQUELE QUE POR DEUS FOI ENVIADO, Jesus!  E a partir desse crer confiante testemunhemos, então! Nadia Malta.

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