TEMPO DE CRER NAQUELE QUE NOS FOI ENVIADO, JESUS,
O CRISTO!
“Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado”. João 6.28,29.
Reflitamos sobre o relacionamento que
devemos ter com o Cristo. O capítulo todo é muito rico e daria uma infinidade
de mensagens. Aqui Jesus multiplica poucos pães e peixes para alimentar uma
multidão. Anda por sobre o mar. Ele ministra sobre o fato de ser Ele o
verdadeiro pão que desceu do céu. E ainda enfrenta a murmuração dos judeus e o
abandono de alguns dos discípulos. Todos os acontecimentos do capítulo não
fogem ao padrão didático de Jesus. Tudo para ele era motivo de ensino e
edificação aos seus ouvintes. Tudo de maneira muito prática. O que nos faz crer
que hoje é diferente? Estejamos atentos aos seus ensinos no meio dos
acontecimentos que nos cercam! Nada é aleatório na vida de um cristão, nem foge
ao controle de Deus! Olhemos para a pergunta do texto citado (Que faremos para realizar as obras de Deus?)
bem como a sua resposta (“A obra de Deus
é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado”): O que podemos
aprender aqui? As explicações de Jesus aos seus ouvintes eram de certo modo
inquietantes. O homem natural não está preparado para ouvir coisas espirituais.
Muitos se escandalizaram com suas explicações ao ponto de o abandonarem. Só
quem tem ouvidos treinados conseguem discernir as coisas do Espírito Santo. Já
reparou que Jesus nunca responde de maneira direta? Mas as suas respostas levam
a pensar!
O Senhor não propõe uma religiosidade de
fachada, mas algo relacional, visceral. O cristianismo é experiencial,
experimental não um conjunto de regras meramente teórico a serem seguidas.
Quando se pensa em realizar a obra de Deus imediatamente vem à nossa mente atos
humanitários de caridade e até mesmo evangelismo. Contudo, pelo que acabamos de
ouvir do Senhor estas coisas são consequências de um crer consciente Naquele
que foi enviado pelo Senhor. Esse crer pressupõe uma entrega obediente leal e
absoluta de todo o ser ao senhorio do Cristo. Essa entrega não acontece por simples
iniciativa do homem. Os judeus religiosos daqueles dias o criticaram e Jesus
responde dizendo: “Ninguém pode vir a
mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia”.
Somos escolhidos e Jesus é o nosso Salvador, mas é também o nosso Senhor. O
controle soberano de nossa vida está em suas excelsas mãos. Ele nos comprou com
preço de sangue. Somos Dele, ovelhas do seu pastoreio. Ninguém poderá nos
arrebatar de Suas mãos. Assim testemunhar da fé no Cristo não é o que dizemos.
É o que somos. É o mínimo que os que crêem Nele podem fazer.
Jesus é a carne e o pão do céu. Comer da
sua carne e beber do seu sangue dá vida eterna. Claro que a expressão aqui tem
uma conotação espiritual. A carne crucificada de Cristo é o nosso verdadeiro
alimento e o seu sangue derramado em nosso lugar foi para nos lavar de todo o
pecado e nos purificar de toda injustiça. Ao participarmos desse banquete que é
a Ceia do Senhor, este sermão dramatizado que anuncia a morte do Senhor até que
Ele venha! Ninguém pode entender esta verdade senão pelo Espírito Santo. Por
isso muitos judeus daqueles dias disseram: “Duro
é esse discurso, quem o pode suportar?”. Muitos que eram discípulos o
abandonaram. Jesus, então, se volta para os doze e pergunta se eles também não
querem ir. Ao que Pedro responde: "Senhor,
para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna”. CREIAMOS NAQUELE QUE
POR DEUS FOI ENVIADO, Jesus! E a partir
desse crer confiante testemunhemos, então! Nadia Malta.
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