TUDO É REPUTADO EM NADA DIANTE DA SUBLIMIDADE DO CONHECIMENTO DE CRISTO!
“Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo”. Filipenses 3.7,8.
Meditando na Carta da Alegria, os escritos
aqui contidos são tão vivos que mesmo já tendo sido lido tantas vezes cada
leitura parece nova. Inédita! O Espírito faz emergir aquilo que precisamos ouvir
ou entender, a cada leitura. E é maravilhoso demais aos nossos olhos. O
apóstolo Paulo traça algumas considerações de tudo quanto houvera perdido em
termos humanos, mas descobre que o saldo fora positivo sob todos os aspectos! E
essas palavras, em tempos de teres e haveres parecem soar estranhas aos ouvidos
cheios de ganância. Paulo havia sido um líder conceituado do judaísmo. Alguns
estudiosos afirmam que ele possuía bens materiais e outros chegam a afirmar que
ele também havia tido uma esposa que o tinha abandonado por causa da conversão.
Eles
baseiam essa afirmação no fato de que Paulo era um fariseu membro do Sinédrio e
uma das exigências ao cargo era ser casado. Apesar de fazer sentido, nunca
aprofundei o assunto. Mas seja como for, foram muitas perdas significativas
para um ser humano. Ele diz que o que perdera considerava como esterco para
ganhar a suprema riqueza do conhecimento de Cristo. Nada se compara a isto.
Tudo o mais seja o que for é reputado em nada. Não parece que é isto que vemos
à nossa volta. O desserviço prestado pela teologia da prosperidade aos cristãos
contemporâneos é avassalador sob todos os aspectos. As pessoas se tornaram
escravas desses conceitos que não conseguem discernir a mão direita da esquerda
como os habitantes da Nínive dos dias do profeta Jonas.
Os que são de Cristo verdadeiramente não
pertencem mais a este mundo. As palavras de Paulo também não são um estímulo à
preguiça e à improdutividade, que fique bem claro! Somos peregrinos e
forasteiros em terra alheia, mas enquanto aqui precisamos fazer a diferença.
Teremos aqui aquilo que for concedido por Deus termos para uso na sua obra. Nem
mais nem menos! Busquemos ajuntar tesouros nos céus onde a traça não rói nem a
ferrugem destrói. Cresçamos na graça e no conhecimento de Deus. Busquemos a ele
de maneira relacional. Dependamos Dele. Esperemos Nele e descansemos nele! O
mais é nada! Coisas de só menos importância! Nadia Malta
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