sexta-feira, 13 de maio de 2022

Meditação/Nadia Malta/ NÃO RESISTAMOS AO TRABALHAR DO OLEIRO DIVINO!

 NÃO RESISTAMOS AO TRABALHAR DO OLEIRO DIVINO!

Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do SENHOR: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? – diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel”. Jeremias 18.2-6. 


Há um propósito transformador de Deus com as provações pelas quais passamos. O profeta foi levado a descer a casa do Oleiro. O Vale tem sido através dos séculos a grande escola de humildade do servo de Deus. É lá que podemos ouvir sem interferência as palavras que o Senhor deseja nos ensinar. O Senhor então leva seu profeta a um lugar perfeito para uma ministração irrefutável: A Casa do Oleiro.  Jeremias desce em obediência.  Lá ele olha atento aos ensinamentos do Senhor. Aprendamos a observar. Aquele era sem dúvida um “data show” em 3D. Nunca mais o profeta esqueceria o que viu ali. Estejamos também atentos aos ensinamentos de Deus através dos múltiplos recursos que Ele usa para nos ensinar. A obra por uma série de fatores pode se estragar, mas o oleiro não desiste. Enquanto o Oleiro manuseava o vaso, este se estragou em suas mãos. Mas Ele não despreza o barro escolhido, antes refaz a obra. Na verdade todos nós estamos em processo de transformação radical. Santificação é isto, transformação radical.

Estamos todos na roda do Oleiro Divino experimentando o doloroso processo de sermos refeitos. O mesmo processo seguido para a transformação do barro em vaso útil seria usado pelo Senhor na transformação do seu povo escolhido! O Senhor não desperdiça o barro, antes desfaz a obra estragada e com o mesmo barro Ele trata de fazer um novo vaso. O processo para se fazer um vaso é longo e demorado. Vai desde a escolha do barro passando pela remoção das impurezas, acrescenta-se material apropriado para deixá-lo resistente. Depois o barro é curtido levando sol e chuva até a modelagem propriamente dita quando o vaso já pronto passará pelo forno da olaria até ficar resistente pronto para o uso. A grande noticia aqui é que o Oleiro Divino não despreza barro escolhido. Há mais de duzentos tipos de barro, mas são poucos os que agüentam esse longo processo servindo para vasos. Agora, quando o Senhor entende de nos modelar para o seu serviço, pode estar certo de que Ele completará a obra doa o quanto doer. A obra será terminada sem apelação.

Seremos sacudidos, amassados, remexidos, jogados de um lado para outro. As nossas impurezas emergirão e serão tiradas. Receberemos aquilo que necessitarmos para a transformação. E por fim passaremos pela fornalha das aflições onde seremos preparados para servir. É o lugar da maturidade. O Senhor não chama meninos na fé para a sua obra. Ele busca varonilidade e para isto nos tira da nossa zona de conforto. Deus não quer jarros para adorno. A beleza está no serviço não na exterioridade. Ele procura vasos utilitários. Mas para que sejamos usados efetivamente Ele usará todos os recursos doa ou não. Ele é implacável neste intento! Muitas vezes não compreendemos o papel de determinadas pessoas ou circunstancias em nossas vidas. São formões de Deus para nos moldar, nos esculpir até que estejamos prontos para o que Ele quer. A melhor postura do barro é a não resistência a esse agir efetivo do Oleiro. Que a obra termine e nos tornemos vasos de honra para a glória de Deus! Nadia Malta

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