DEIXEM-ME CHORAR! MEU CORAÇÃO AGRADECE!
DEIXEM-ME CHORAR! MEU CORAÇÃO AGRADECE!
CONFIEMOS NA INSONDÁVEL SABEDORIA DE DEUS!
"Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam". 1 Coríntios 2.9.
O apóstolo Paulo discorrendo sobre a insondável
sabedoria de Deus e o ensino do Espírito Santo faz uma citação do profeta
Isaias. Aqui temos a impressão que tanto o apóstolo quanto o profeta estavam
extasiados pela revelação que fora ministrada pelo Santo Espírito. Sabedoria
esta que o mundo mesmo com toda ciência não consegue compreender. Talvez este
seja um daqueles versículos mais mal interpretados. Normalmente se atribui a
essas coisas especialíssimas que Deus tem preparado para os que o amam apenas
coisas e bens materiais. O Senhor em sua
soberania revelou aos pequeninos e simples. Paulo falando dessa sabedoria
divina diz: “sabedoria essa que nenhum
dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais
teriam crucificado o Senhor da glória;”. A mente carnal não entende as
coisas do Espírito. Falando aos Romanos o apóstolo também tem um desses
momentos de êxtase e explode numa doxologia admirável dizendo: “Ó profundidade da riqueza, tanto da
sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e
quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor?
Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a
ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A
ele, pois, a glória eternamente. Amém!”.
Tudo é maravilhoso demais aos nossos olhos.
Coisas grandes demais para pequenos e limitados mortais. Creio que os nossos
olhos vão sendo desvendados aos poucos, pois não suportaríamos receber tudo de
uma vez. A própria realidade do Evangelho, a revolução de amor deflagrada pelo
Senhor Jesus. Os judeus esperavam um Messias revolucionário do ponto de vista
bélico. Esperavam alguém que libertasse seu povo do jugo de Roma pela luta
armada. Contudo, não foi isto que aconteceu. A revolução de Jesus foi feita por
meio do amor incondicional. Amor que foi às últimas consequências. O próprio
Sermão do Monte foi chocante para aqueles religiosos empedernidos daqueles
dias. A pregação da cruz parece loucura para os parâmetros do mundo.
Aliás, o próprio Paulo afirma que a cruz é
escândalo para os judeus e loucura para os gentios. Como então, compreender
essas coisas? O apóstolo Responde: “Disto
também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas
pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem
natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não
pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”. Crer é também
pensar, mas pensar com a mente de Cristo, do jeito de Cristo. Instruído pelo
Espírito de Cristo. “Nós porém, temos a
mente de Cristo!”. Portanto, não tentemos usar os raciocínios humanos para
entender as coisas de Deus! Antes, clamemos por sabedoria, mas a do Alto. Nadia Malta
QUE MANTENHAMOS FIRME A NOSSA CONFISSÃO DE ESPERANÇA!
“Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará; todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma”. Hebreus 10.35-39.
É assim que o dicionário descreve a
confiança: “Crença na probidade moral, na sinceridade, lealdade, competência,
discrição etc. de outrem; crédito, fé. Crença de que algo não falhará, de que é
bem-feito ou forte o suficiente para cumprir sua função”. Se nós podemos
aplicar este significado ou conceito a pessoas limitadas e falhas imaginemos em
relação ao Deus Eterno Todo Poderoso que é Fiel e não falha nunca? Pois bem,
ainda há quem vacile! Há quem duvide das ações e promessas de Deus. O Texto
apresenta quatro verdades que não podemos perder de vista, sobretudo, na hora
da agonia: Não devemos abandonar a confiança, ela produz grande galardão
(prêmio); É necessário perseverar para alcançar, pois os que fazem a vontade de
Deus alcançam a promessa de Deus; Jesus em breve virá precisamos ser
encontrados fieis, pois Ele não se agrada dos que retrocedem; E Somos da fé
para conservação da nossa alma. Não somos dos que retrocedem para a perdição.
A Bíblia nos assegura que nenhum dos planos
do Senhor pode ser frustrado. Tudo Ele faz esplendidamente dentro de um tempo e
de um modo que não alcançamos em nossa limitação humana. Somos imperfeitos,
inadequados e apressados. Queremos tudo pra ontem dentro de um cronograma que
está muito aquém dos agires insondáveis de Deus. Enquanto esperamos precisamos
domar a nossa alma exigente. O salmista diz “Fiz aquietar e sossegar a minha alma!”. Aprendamos com ele. O autor
de Hebreus faz todo esse arrazoado sobre confiança e fé exatamente no capítulo
que precede a grande galeria dos heróis da fé. Todos aqueles que foram
elencados ali conseguiram combater o bom combate, completar a carreira e
guardar a fé, mesmo em situações que do ponto de vista humano significaria
perdas.
O autor de Hebreus apela ainda para a
confiança perseverante dos seus leitores. Ele lembra que a confiança tem grande
galardão (Creio que este galardão é o alcance da promessa). Os santos de Deus
perseveram mesmo a despeito de toda luta enfrentada. Mesmo não entendendo os caminhos
e propósitos de Deus, eles sabem em quem crêem. Eles aprenderam a confiar no Autor
da sua fé: Jesus, o Cristo de Deus. Esses alcançarão a promessa da vida eterna.
O que aprendemos aqui? O justo de Deus vive pela fé. O Senhor não se agrada dos
que retrocedem na caminhada da fé. Os que são de Deus não retrocedem na
caminhada. Eles sabem que só o Senhor tem as palavras de vida eterna. Tem um
dito que diz: “Vai encarar ou vai correr?”. Muitos têm corrido! E quanto a nós: Somos da fé ou vamos
retroceder? Aquele que perseverar até o fim será salvo. Nadia Malta
ATENTEMOS! DEUS CONHECE AS NOSSAS OBRAS!
Ao anjo da igreja em Filadélfia escreve: Estas coisas diz o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá: Conheço as tuas obras — eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar — que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome. Eis farei que alguns dos que são da sinagoga de Satanás, desses que a si mesmos se declaram judeus e não são, mas mentem, eis que os farei vir e prostrar-se aos teus pés e conhecer que eu te amei. Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. Apocalipse 3:7-13.
Cartas foram escritas da
parte do Senhor através do apóstolo João às sete igrejas da Ásia Menor com o
propósito de exortar, edificar, admoestar. Uma dessas igrejas contempladas foi
a que estava em Filadélfia. O Significado dos nomes tanto das cidades quanto
das pessoas nos escritos bíblicos é de grande importância para que
compreendamos o sentido do que está sendo ensinado. Filadélfia, por exemplo,
significa amor fraternal. Esta igreja fazia jus ao seu nome. Esta igreja recebe
da parte do Senhor: Um elogio: O Senhor conhece as obras da igreja e sabe que
ela perseverou na fé e guardou a sua palavra; Uma promessa tripla: O Senhor
fará que os inimigos reconheçam o valor desta igreja amada do Senhor. O Senhor
guardará esta igreja da hora da provação que virá sobre toda terra e fará do
vencedor coluna no seu santuário sobre a qual terá escrito o nome do Senhor e o
nome da cidade santa; e Um Conselho: A igreja deve guardar o que tem, pois ele
vem sem demora, para que ninguém tome a sua coroa (galardão).
Não gostaria de me ater aos
aspectos históricos da questão, mas chamar a atenção para o que fora dito pelo
Senhor à pequena igreja de Filadélfia. O que foi dito àquela igreja serve para
todos os cristãos fieis de todas as épocas. Diz o Senhor: “Conheço as suas obras!”. Não nos iludamos! O Senhor é o que sonda
mentes e perscruta corações. Isto para dar a cada um segundo as suas obras. E
ele conhece de verdade as nossas obras, tanto pessoalmente quanto como igreja.
Isto pode ser uma bênção ou pode nos colocar numa grande encrenca.
Exterioridades não impressionam o Senhor. Temos repetido isto muitas vezes. Ele
afirma também: “Eis que coloquei diante
de você uma porta aberta que ninguém pode fechar. Sei que você tem pouca força,
mas guardou a minha palavra e não negou o meu nome”. Há uma porta aberta diante de nós tanto de
privilégios quanto de responsabilidades. Não podemos negligenciá-la. O Senhor
deseja que a atravessemos para evangelismo, testemunho e socorro. A pergunta é:
temos atravessado com temor e tremor esta porta? Muitas vezes a única Bíblia
que os que estão à nossa volta terão oportunidade de ver é o nosso próprio
testemunho. Preguemos com palavras, mas, sobretudo, com a nossa vida. Assim,
evangelismo, testemunho que pressupõe oração e socorro precisam caminhar lado a
lado.
A pequena igreja naquela
cidade tinha pouca força política e representativa. Contudo, aquela pequena
igreja recebeu da parte do Senhor um elogio, uma tríplice promessa e uma
exortação. Não há aqui nenhuma reprimenda. São muitos os privilégios que temos
como escolhidos de Deus sobre a terra. Privilégios demandam responsabilidades.
Não dá para dissociá-los. Precisamos atentar para isto. As igrejas da Ásia Menor tanto eram igrejas
locais quanto figuras representativas da história da igreja em todas as épocas.
Podemos ver traços de cada uma delas dentro das igrejas locais da atualidade, através
dos seus membros e lideranças. Aqui o Senhor faz uma tríplice promessa e
aconselha como Pai amoroso. Estejamos atentos para continuar em fidelidade. Não
perdemos salvação, mas podemos perder galardão. Jesus está vindo. Nadia Malta
O SENHOR HABITA TAMBÉM NO CORAÇÃO DO HOMEM!
“Pois assim diz o Alto e Sublime, que vive para sempre, e cujo nome é santo: Habito num lugar alto e santo, mas habito também com o contrito e humilde de espírito, para dar novo ânimo ao espírito do humilde e novo alento ao coração do contrito!”. Isaías 57.15.
O contexto todo fala da mensagem de paz do
Senhor para os arrependidos de todas as épocas! O Deus Transcendente e Imanente
mesmo assentado num Alto e Sublime Trono habita também com o abatido e contrito
de espírito. O desejo do Eterno é trazer paz ao coração do angustiado de
espírito e novo ânimo aquele que tem seu coração quebrantado e aflito. Como
estamos todos necessitados de uma ação sobrenatural do Senhor em nossas vidas!
Quantas demandas, meu Senhor têm nos sobrevindo! Não há consolação em nenhuma
ação humana. Aquilo de que realmente necessitamos é que o Senhor nos impacte
com a sua presença restauradora e consoladora. A Bíblia afirma que “bem-aventurados os que não viram e creram!”,
contudo, há momentos que precisamos ser abraçados pela graça de modo vivo.
Precisamos de um toque de Deus na aridez dos nossos desertos e na solidão dos
nossos vales áridos!
O Texto traz três verdades as quais não
podemos esquecer: O Alto e Sublime Deus que habita no lugar alto e santo também
habita no coração do contrito e abatido de espírito. Ele tanto controla quanto
consola. Ele é quem traz novo ânimo ao coração do humilde e novo alento ao
coração do contrito. O Senhor é Aquele que ocupa todos os espaços siderais. É o
Senhor do macro e do micro, mas que por um ato da sua misericórdia e soberania
resolveu habitar também no coração imperfeito do homem. Isto tudo é maravilhoso
demais aos nossos olhos. Embora não compreendamos os desígnios soberanos do Eterno,
entendemos que tudo trás à reboque um
propósito edificador e santificador, mas não é fácil enfrentar esses treinos do
céu! Assim como o atleta precisa de disciplina e de uma alimentação adequada
para enfrentar a duras horas de treinos, nós também precisamos estar bem
nutridos espiritualmente por meio do santo alimento que é a Bíblia Sagrada.
Os atletas mencionados lutam por um prêmio
perecível, nós lutamos pelo prêmio da soberana vocação. O alvo é a
santificação, sem a qual não veremos a Deus!
A nossa “leve e momentânea”
tribulação produzirá para nós eterno peso de glória acima de toda comparação.
Por isso quem nos treina é a graça sustentadora que nos fortalece e firma
nossos passos, nos dando equilíbrio para que não pendamos nem para a direita nem
para a esquerda. Que em nossas orações haja seis petições continuamente: Dá-nos
ânimo, Senhor! Guia-nos ao teu oásis, ó Senhor! Capacita-nos, Senhor! Estende a
tua mão e toca em nós, ó Senhor! Acalenta-nos, ó Senhor! Ajuda-nos a completar
o treino, Senhor! Nadia Malta
CONFIEMOS AO SENHOR AS NOSSAS OBRAS!
“Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o SENHOR pesa o espírito. Confia ao SENHOR as tuas obras, e os teus desígnios serão estabelecidos”. Provérbios 16.2, 3.
Confiemos inteiramente na ação soberana do
Senhor. A nossa vida é um caminhar surpreendente. Tomamos decisões. Fazemos
escolhas. Tudo é um grande risco, mas que vale a pena correr. Por mais fé que
tenhamos sempre corremos o risco das coisas não darem certo. E o mais interessante
é que mesmo debaixo de muita oração ainda podemos fazer escolhas frustrantes do
ponto de vista humano. Mas será que isso é ruim? Acho que tudo é um grande
aprendizado. Na vida de um servo, até quando tudo dá errado dá certo. “Todas as coisas cooperam para o bem dos amam
a Deus e são chamados segundo o seu propósito”. Diz o apóstolo Paulo. O
autor de provérbios nos alerta para o fato de que para o homem todos os seus
caminhos são puros, mas é o Senhor quem pesa o espírito. Qual o segredo, então
para um andar sem sobressaltos? Confiar as nossas obras ao Senhor e os nossos
desígnios serão estabelecidos por Ele!
O Senhor pesa, perscruta o nosso espírito.
A palavra ainda nem chegou aos nossos lábios e Ele já a conhece. E as nossas
intenções, então? Ele sonda mentes e corações. Ele não se impressiona com as
nossas exterioridades. O Senhor é especialista em ir às regiões mais abissais,
mais inconscientes do homem, lugar que, diga-se de passagem, nem o próprio
homem consegue ir. Mas o Senhor vai e consegue captar o imperceptível aos olhos
destreinados. Exercitar a calma é preciso. Confiança em Deus demanda calma para
esperar o seus agires. Tenho me perguntado nos últimos tempos os porquês ou
para quês de tanta coisa. Se já recebei alguma resposta? Claro que não! E quem
disse que teremos todas as respostas aos nossos questionamentos? Pelo menos,
não deste lado da eternidade.
Todos nós temos sido tremendamente
ministrados a esse respeito nos últimos tempos. Tem um pensamento atribuído a
Isaac Newton que diz: “O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano!”.
Assim não nos arvoremos em querer achar explicação ou resposta para tudo.
Evitemos a frustração de tentar a todo custo encontrá-las. Enquanto perdemos
tempo buscando explicações deixamos de dar o melhor de nós. No final das contas
devemos fazer tudo como para o Senhor e não para homens. O autor de Eclesiastes
diz: “O que as suas mãos tiverem que
fazer, que o façam com toda a sua força, pois na sepultura, para onde você vai,
não há atividade nem planejamento, não há conhecimento nem sabedoria”.
(Ec.9.10). O que o texto nos ensina? De duas coisas estou convicta. Primeira:
Aquilo que tivermos de saber o Senhor nos revelará! Segunda: O que chegou às nossas
mãos para fazer mesmo não entendendo, devemos fazer bem. Os propósitos de Deus,
embora estejam diante dos nossos olhos o tempo todo, os nossos olhos precisam
estar abertos para que vejamos! Ultimamente tenho preferido às perguntas. Elas
me fazem pensar! Nadia Malta
RECEBAMOS JESUS COM ALEGRIA!
“Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa. Ele desceu a toda a pressa e o recebeu com alegria”. Lucas 19. 5, 6.
O encontro de Jesus com Zaqueu o maioral
dos publicanos é revelador sob todos os aspectos. Ele era alem do maioral dos
publicanos, rico. Um sujeito baixote, que enriqueceu ilicitamente. Era odiado
pelos seus patrícios pelas extorsões que praticava. Era considerado também
pelos religiosos daqueles dias o maioral dos pecadores. E o mais carente da
ação da graça salvadora! Tenho andado abatida. Cansada e sobrecarregada. Meus sentidos
todos têm estado saturados de tanta doidice no mundo eclesiástico
contemporâneo. As exigências, as ameaças e, sobretudo, as artimanhas para se
conseguir adeptos e lotar os templos têm se multiplicado e ido às raias da
loucura. O que está acontecendo? Tem faltado temor do Senhor. Esta é a grande
realidade. Esquecemos que o Deus da bondade é o Deus da severidade e ele
ajustará contas com todos os caçadores de almas com seus invólucros feiticeiros
no meio do seu povo!
O que a história de Zaqueu nos leva a
discernir? Por mais que o homem se esforce para alcançar a Deus, a iniciativa é
sempre da Graça. O Senhor é quem marca um encontro conosco. Arrependimento
sincero gera mudança de vida. Jesus veio para os doentes, os coxos, os cegos e
todos os perdidos. A história de Zaqueu é conhecida por todos que têm
familiaridade com a Palavra. Assim, hoje é impossível não se saber quem é
Zaqueu. Mas não é sobre isto que quero falar. Certo dia Jesus passava por
Jericó e ele sabendo disso correu e subiu numa árvore para vê-lo e para sua
surpresa já estava tudo preparado pelo Senhor e a Graça encarnada toma a
iniciativa de abordar Zaqueu fazendo-lhe o convite mais inusitado: “Zaqueu,
desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa. Zaqueu desceu a toda
pressa e o recebeu com alegria. É Deus conosco. É o Emanuel se revelando a nós.
Não é simples religiosidade é relacionamento!
A história não acaba aqui. Depois da
murmuração dos que estavam à volta por ter Jesus se hospedado com homem pecador
vem a grande resposta daquele encontro libertador. Jesus testifica do que se
operou em Zaqueu. Ele mudou de rota. Converteu-se! Relacionamento íntimo faz
isto. A religiosidade exterior muda o comportamento por algum tempo. Muitos
choram e se descabelam até prometem uma mudança, mas é só algo exterior. E
exterioridade não resiste a ação dos apelos da carne. A esse tipo de tristeza também
conhecida como remorso. Ela é superficial. Fica no terreno das emoções. Não
desce para o cerne da alma. Sua ação é momentânea. Até impressiona, mas não
transforma. Antes produz morte.
O relacionamento com o Cristo muda a
essência do homem. Dá a ele uma segunda chance de nascer de novo. De ter seu
espírito morto vivificado. As coisas velhas, as velhas práticas passam e tudo
se faz novo. Sem isto não há conversão. Pode até haver religiosidade, mas não
há relacionamento e cristianismo é relacional. O arrependimento genuíno, aquele
que brota do mais profundo do coração e é provocado por uma ação efetiva do
Espírito Santo no coração do Homem. Este se quebranta, tem seu coração rasgado
perante o Senhor e ali ele vê seus alicerces ruírem perante o Eterno. Paulo
chama este estado de alma de tristeza segundo Deus. Essa tristeza leva ao
verdadeiro arrependimento pela consciência dos próprios pecados. Este
arrependimento é transformador e faz o
homem mudar a rota da vida. A pergunta que não deve calar em nossos lábios é:
“Será que me converti de verdade?”. Será que há em mim um horror pelas velhas
práticas ou tudo foi apenas uma tristeza segundo o mundo? Nadia Malta
VIVAMOS EM PREPARAÇÃO VIGILANTE SEMPRE!
“Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão”. 2 Pedro 3.3,4, 8-10.
Seguindo a trilha da promessa gloriosa da
Vinda do Senhor vejamos agora o que nos mostra o apóstolo Pedro em sua segunda
carta. O texto na verdade vai desde o versículo primeiro até o dezoito nos
dando uma visão ampla do ensino petrino sobre o assunto. Pedro procura lembrar
seus leitores de algo já ministrado por outros. Assim como foi no passado, nos
dias de Noé, não retarda o Senhor a sua promessa. Quando o Senhor levantou Noé
para construir a Arca, todos achavam que ele estava louco. Até que a Arca ficou
pronta, Noé embarcou com sua família e os animais e todos os demais pereceram.
Assim será no tempo do fim quando a terra for entesourada para o fogo. Tudo
acontecerá repentinamente. Devemos esperar aquele dia em preparação vigilante.
Somos chamados a uma vida de santificação constante.
Ele chama o testemunho de Paulo para depor
sobre o assunto. O apóstolo Paulo falando aos irmãos de Roma adverte-os dizendo
que: É hora de despertar do sono. O dia está cada vez mais próximo. O dia está
prestes a amanhecer. Que Deixemos as
obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Que Andemos dignamente. Que
nos Revistamos do Senhor Jesus Cristo e não disponhamos nada para a carne no
tocante aos seus desejos. Paulo ainda ratifica seu ensino falando aos
tessalonicenses dizendo: Todos sabem que o dia do Senhor vem como ladrão a
noite. De repente. Somos todos filhos da luz, filhos do dia. Não somos da noite
nem das trevas. Estejamos acordados e atentos. Sejamos sóbrios. Assim como
acontece com toda Escritura, há uma unidade no ensino sobre a Segunda Vinda.
Cada escritor bíblico aborda à sua maneira, mas todos em perfeita unidade são
unânimes em afirmar que a Segunda Vinda é um fato já estabelecido por Deus para
Aquele dia e hora, não uma mera conjectura.
Os falsos mestres daqueles dias se
infiltravam nas igrejas locais para disseminar seu ensino apócrifo. Aqueles
falsos mestres tinham seu ensino fundamentado no que eles chamavam de falsa
esperança e escarneciam a esse respeito. A promessa do Reino da Justiça parecia
para aqueles que andavam segundo as suas próprias paixões como algo surreal.
Não se podem enquadrar as promessas de Deus nos formatos humanos ou na forma de
conceber as coisas do ponto de vista da nossa humanidade limitada. Deus
prometeu, Ele cumpre no tempo e ao modo dele, nunca no nosso. Não podemos
perder isto de vista. Pedro também ratifica algo que já fora dito em outros
escritos que a Vinda do Senhor acontecerá repentinamente como vem o ladrão à
noite. E esta ilustração demanda vigilância e preparação constante. O que
aprendemos aqui? E quanto a nós? Será que temos nos colocado em sobriedade e
vigilância ou temos vivido como se esse dia jamais fosse chegar? Se as palavras
do apóstolo foram tão urgentes naqueles dias, o que diremos em relação à hoje?
Vivemos em um tempo que se apressa para o fim. Despertar é preciso! Não
durmamos como os demais! Preparemo-nos, Ele vem e já não tarda! Nadia Malta
O DIA DO SENHOR VIRÁ DE REPENTE!
“Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios”. 1 Tessalonicenses 5.1- 6.
Várias Escrituras apontam para o dia glorioso em que Jesus virá. A
Segunda Vinda é o próximo acontecimento do calendário profético. Nem gostaria
de entrar nas questões polemicas de pré-tribulacionismo, tribulacionismo ou
póstribulacionismo. O fato relevante é que “Aquele
que vem virá e não tardará!”. Quer seja antes, durante ou depois da
Tribulação, o certo é que Ele vem e já podemos ouvir os ecos dessa Vinda
Gloriosa. Os sinais estão todos se cumprindo! O apóstolo Paulo em seu aviso de
alerta diz: Todos sabem que o dia do Senhor vem como ladrão a noite. De
repente! Somos todos filhos da luz,
filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas; e Estejamos acordados e
atentos. Sejamos sóbrios.
Algo sintomático a esse respeito tem acontecido: é a proliferação
de sonhos e visões a esse respeito. Claro que há aqueles que reconhecidamente
trazem informações e revelações que não se enquadram nas Escrituras outros
dizem o óbvio. Contudo, há aqueles que o Senhor tem levantado para alertar,
sobretudo, a igreja da necessidade de santificação. Aos que têm estado
sonolentos e distraídos em relação às coisas concernentes ao que está por vir,
a Palavra do Senhor diz; despertem! Esses precisam acordar do sono negligente.
O mundo tem adentrado às igrejas com a finalidade de chamar a atenção para as
riquezas e apetites carnais. O que temos visto é um tempo de permissividade no
qual a trindade maligna formada pelo mundo, a carne e o diabo tem alcançado
vantagem sobre muitos dos que se dizem cristãos.
Tenhamos cuidado com as promessas de paz fora do Cristo. Paulo é
ainda mais enfático a esse respeito e alerta: “Quando disserem: "Paz e segurança", então, de repente, a
destruição virá sobre eles, como dores à mulher grávida; e de modo nenhum
escaparão. Mas vocês, irmãos, não estão nas trevas, para que esse dia os
surpreenda como ladrão”. Despertemos, pois! O apóstolo Paulo chama a
atenção dos seus leitores em Tessalônica para a necessidade de prestarem
atenção, sobretudo, ao fato de que o Dia do Senhor vem repentinamente como o
ladrão à noite. Ele ainda chama à responsabilidade de andar em sobriedade e
vigilância, lembrando aos seus leitores que eles são filhos da luz, filhos do
dia. E quanto a nós? Será que temos nos
colocado em sobriedade e vigilância ou temos vivido como se esse dia jamais
fosse chegar? Se as palavras do apóstolo foram tão urgentes naqueles dias, o
que diremos em relação à hoje? Vivemos em um tempo que se apressa para o fim.
Despertar é preciso! Não durmamos como os demais! Nadia Malta
É TEMPO DE DESPERTAMENTO: ACORDEMOS!
“E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências”. Romanos 13:11-14.
O apóstolo Paulo em seu zelo apostólico
através de vários textos alerta seus leitores para a necessidade de vigilância
e santificação. Ele está sempre chamando a atenção para a Vinda do Senhor.
Várias figuras são usadas para ilustrar Aquele glorioso Dia. Aqui ele diz que a
noite está quase acabando. O que sugere o tempo de trevas em que o mundo está
mergulhado. Contudo, está prestes a amanhecer para os escolhidos do Senhor. O
Texto citado traz algumas verdades quanto à proximidade da Vinda do Senhor, que
não podemos perder de vista: É hora de despertar do sono. O dia está cada vez
mais próximo; O dia está prestes a amanhecer. Deixemos as obras das trevas e revistamo-nos
das armas da luz; Andemos dignamente Revistamo-nos do Senhor Jesus Cristo e não
disponhamos nada para a carne no tocante aos seus desejos.
O Senhor vem buscar os seus. Aleluia! Não
sabemos quando isto se dará, mas podemos reconhecer os sinais desse dia
glorioso. Desde que os pais da igreja adormeceram que é anunciada a Vinda do
Senhor e muitos por achar que esse dia tarda têm vivido de modo irresponsável
quanto às coisas espirituais. Ansiemos por aquele dia! Aliás, estamos vivendo a
última hora. Os instantes finais. Esse tempo ou período é profético e
compreende desde a descida do Espírito Santo sobre a Igreja no Dia do
Pentecostes até o Dia da Segunda Vida propriamente dito. Não nos foi dado
conhecer o dia e a hora desse acontecimento de tamanha magnitude que abalará
todo o cosmos. Tenho a impressão que é
para que vivamos em preparação constante. Na verdade nenhum de nós está pronto.
Estamos todos em obras. Em treinamento. Há
tanto a ser consertado em cada um de nós! A cada dia descobrimos algo que
parecia ter sido extirpado de nós voltar à tona com uma força descomunal. Às
vezes damos dez passos para frente e quinze para traz. Especialmente quando
tiramos os olhos de nós mesmos e os colocamos da vida do outro, na posição de
fiscais. Santificação é um revestir-se diário e constante do Senhor Jesus
Cristo, sem fazer nenhuma concessão aos apetites da carne. Em relação à santificação o nosso único
compromisso e responsabilidade é conosco mesmo! Deixemos as obras das trevas e nos
revistamos das armas da luz! Preparemo-nos, Ele vem e não tarda! Nadia Malta
PRECISAMOS URGENTE DE DISCERNIMENTO!
“Abre os meus olhos para que eu veja as maravilhas da tua lei. Faze-me discernir o propósito dos teus preceitos, então meditarei nas tuas maravilhas”. Salmos 119.18, 27.
A Palavra de Deus já foi revelada, mas os
nossos olhos precisam ser desvendados para compreendê-la e só Ele pode fazer
isso! O salmo 119 é uma exaltação do salmista à Santa e Gloriosa Palavra do
Senhor. O mais longo da Bíblia traz ensinamentos preciosos acerca da Palavra de
Deus. O que a oração do salmista pede
nos versículos citados? Ele pede que seus olhos sejam abertos, desvendados para
que ele veja, contemple as maravilhas da lei do Senhor. O mandamento é puro e
santo e precisa ser visto alem da letra da Lei. Ele pede que o Senhor o faça
discernir o propósito dos seus preceitos para que ele possa meditar nas suas
maravilhas. O salmista não quer ser impulsivo em seu julgamento das situações.
O Senhor é quem dá tanto a revelação escrita quanto desvenda os nossos olhos
para saber compreender aquilo que está escrito. Como podemos meditar em algo
que não compreendemos? É o Santo Espírito que nos faz lembrar o que aprendemos
e também nos ensina, nos capacitando a aplicar. Precisamos receber do Senhor
entendimento não só para meditar, mas para aplicar. Assim, tudo vem Dele é
feito por meio Dele e é para Ele! E isto é maravilhoso demais aos nossos olhos!
Glorifiquemos o seu santo e excelso nome! Somos chamados a exercitar a
misericórdia.
Notemos que o salmo todo está cheio de
expressões do tipo: Dá-me luz! Abre meus olhos! Faz-me discernir! Dá-me
entendimento! Ajuda-me a meditar! São expressões recorrentes aqui. Atentemos
para elas! Acho que isto quer nos dizer algo, não? Assim não nos arvoremos em teólogos
precipitadamente! Isto tem levado muitos a percorrerem o caminho árido do
farisaísmo contemporâneo. Nos dias de Cristo temos vários registros do encontro
dele com os mestres da Lei e os fariseus. Todos técnicos em Deus, mas nenhum
capaz de manifestar misericórdia ao abatido de espírito. Os escribas e fariseus
estudavam incansavelmente a letra da Lei, mas tinham os olhos vendados ao
Espírito da Lei. Eles inclusive se orgulhavam de seus muitos saberes ao ponto
de considerar o povo como plebe maldita por não ter o conhecimento. Mas, mesmo
a despeito de todo esse conhecimento que julgavam ter, Jesus mandou que fossem
e aprendessem o significado da Escritura que diz: ‘Misericórdia quero, e não sacrifícios’ citando o profeta Oseias
(Os 6:6). Conhecimento desprovido de sabedoria e discernimento é algo temível,
pois torna o homem cego. E todo zelo cego é perigoso! É fanatismo.
O autor de provérbios traz mais luz a essa
questão. Ele diz que “a vereda do justo é
como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”. Quando
será esse dia perfeito mencionado aqui? É o dia do encontro glorioso com o
Senhor. Enquanto estivermos deste lado da eternidade estaremos sendo instruídos
pelo Senhor. A Palavra já nos foi dada. Mas o preceito não é algo árido. O
mandamento é vida. E está lá o tempo todo, mas precisa do holofote do céu para
ser percebido, meditado, assimilado e, sobretudo, aplicado com graça e
misericórdia! Não é incomum encontrarmos servos do Senhor perplexos se fazendo
a seguinte pergunta: “Por que não vi isso antes!”. É como aquelas saídas pelas
quais oramos tanto. Pareciam estar lá o tempo todo, mas não víamos. Os olhos
ainda não haviam sido desvendados pelo Senhor. O mais interessante desse
desvendar de olhos é que tem um tempo certo para acontecer com cada um de nós.
Ninguém pode abreviar ou postergar tal momento. Nem os teólogos mais
experientes podem fazer nada a esse respeito! São só semeadores! Não nos
esqueçamos da letra do velho hino: “Deixa a luz do céu entrar. Deixa o sol em
ti nascer!”. Fica a pergunta: “Quanto de luz do céu já recebemos?”. Nadia Malta
Dia 21 de Maio de 2022.
O ESPÍRITO SANTO NOS FARÁ LEMBRAR O QUE JÁ
APRENDEMOS!
“Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse”. João 14.26.
Há um pensamento atribuído a John Stott que
diz o seguinte: “O cristão precisa ser
mais lembrado que instruído!”. Já citamos o pensamento muitas vezes. E
testificamos a veracidade do seu conteúdo. Temos realmente uma memória fraca,
sobretudo, para as verdades eternas. Mas o Senhor providenciou uma solução para
isto. Aliás, esta é uma das muitas atribuições do Espírito Santo, além é claro,
de nos convencer “da justiça, do juízo e
do pecado”. O que nos é dito aqui pelo Senhor acerca do Espírito Santo? 1º
Ele é o nosso Supremo Conselheiro enviado pelo Pai em nome de Jesus; 2º Ele é o
Mestre que nos ensinará todas as coisas; E 3º Ele nos fará lembrar de tudo que
já nos foi dito pelo Senhor. O cristão mesmo que saia temporariamente do prumo
de Deus, ainda que tropece ou mesmo caia em um momento ou outro ele voltará
para o Senhor que não desiste dele. É interessante quando lidamos com as
pessoas e temos o nosso olhar e a nossa escuta treinados para enxergar e ouvir
além do que é dito ou mostrado.
Muitas vezes o Senhor nos faz recuar e
apenas orar pelas situações ou pessoas. Isto ajuda a frear nossos impulsos
humanos. Precisamos ter sensibilidade para perceber determinados moveres
específicos de Deus em determinadas pessoas. Em certos casos somos levados à
ação em outros à oração somente. Como assim, somente? Orar é tudo sempre, não
nos esqueçamos disto! Quaisquer tentativas nossas de agir ou manipular essas
situações sem que Deus conduza, só redundará em mais dor. Por mais difícil que
seja para nós seres humanos apressados, a própria espera, às vezes faz parte da
resposta que tanto desejamos. Ir com (C)alma. Isso mesmo! Tem alma na palavra
calma. Isto remete à sensibilidade de perceber a direção do Senhor em cada
momento específico. Nada está fora do seu controle soberano!
O salmista diz que o “que a nós diz respeito o Senhor levará a bom
termo!”. Creio demais nisto. Como também creio que esse desfecho não
acontece antes de um trabalhar especifico em cada um de nós! O Espírito Santo
nosso Supremo Conselheiro é especialista em falar aos seus escolhidos de modo
eficazmente preciso. Ele nos ensinará e nos fará lembrar tudo que
temporariamente esquecemos em relação à sua palavra. Nenhum dos seus ficará
fora do prumo. Mesmo que isto implique em sofrimento e dor. A voz mansa e suave
não poucas vezes se transforma em voz de trovão até que seja impossível não
ouvi-la! Pensemos nisto! Nadia Malta
TEMPO DE TESTEMUNHAR SOBRE O CRISTO!
"Vocês são minhas testemunhas", declara o Senhor, "e meu servo, a quem escolhi, para que vocês saibam e creiam em mim e entendam que eu sou Deus. Antes de mim nenhum deus se formou, nem haverá algum depois de mim. E disse-lhes: "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas”. Isaías 43.10; Marcos 16.15.
As palavras do Senhor pelos lábios do
profeta Isaías reverberam através dos lábios de Jesus muitos séculos depois.
Somos testemunhas do Senhor. Chamados para mostrar as evidencias do que se
operou em nós. Evangelho é Boa Nova. É o anúncio da salvação por meio do Cristo
e não podemos calar diante de tão grande maravilha. Dizem os estudiosos que o
“ide” na verdade é o “indo” e pregando, o que faz todo sentido. É ato contínuo,
se nos calarmos até as próprias pedras clamarão. O mundo perdido clama por um
salvador! Como diz a letra do velho hino: “Eis
que os milhões que em trevas tão medonhas, jazem perdidos, sem o salvador! Oh!
Quem irá as novas proclamando que Deus em Cristo salva o pecador?”. Sim,
quem irá? O Senhor poderia fazer isto por meio de anjos, mas em sua soberania
resolveu nos usar para tão gloriosa tarefa! O texto nos traz duas verdades: 1ª
Somos as testemunhas que o Senhor levantou; 2ª Ele já deu a ordem: “Ide e
pregai!”. Obedeçamos!
E Parando um pouco para refletir o que
descobrimos? Todos indistintamente foram chamados para testemunhar. Nenhum
cristão está fora da esfera desse chamado. Assim, procrastinar esse
comissionamento é atrair dor e sofrimento! Somos instados a falar em tempo e
fora de tempo. Todos aqueles que se dispõem para Deus são capacitados por Ele
quanto as estratégias a serem usadas em cada situação específica. Os velhos
modelos de evangelismo estão desacreditados e as pessoas correm desses
formatos. O bater de porta em porta por exemplo. As abordagens agressivas e
segregadoramente jactanciosas não funcionam. O amor é quem dá o tom.
Evangelismo pressupõe comunhão. Isto não significa que devamos fazer o que os pecadores
fazem para ganhá-los para Cristo. Jesus sentou e comeu com pecadores sem
precisar transigir com suas práticas.
A grande estratégia é esta, nos aproximar
dos que estão perdidos e fazer a diferença. Pregar sim. Anunciar sim, se
preciso com palavras. Nada é mais convincente que a nossa própria vida
transformada. Na verdade discurso e prática precisam estar alinhados, do
contrário seremos uma grande farsa. E uma farsa não atrai ninguém. O mundo não
ouve as nossas palavras, vê as nossas ações. Não estamos aqui falando de
impecabilidade porque deste lado da eternidade todos estamos sujeitos a
equívocos, quedas e tropeços. Mas convém lembrar que a nossa nova natureza
recriada pelo Espírito de Deus clama por santidade, mesmo que tropecemos
inúmeras vezes, o Senhor é poderoso para nos suster. É carne contra Espírito e
Espírito contra a carne. Quem vencerá? Quem for mais bem alimentado. E até
mesmo esta confiança precisa ser compartilhada em humildade. Ninguém está
pronto, tudo é preparação deste lado de cá da eternidade. Não devemos ir aos
pecadores ainda não alcançados “como inevitável total, melhor ir como
parcela!”, como diria Dom Helder Câmara. Somos todos pecadores uns já
alcançados outros ainda não, e cabe a nós fazê-lo! “Somos mendigos dizendo a
outros mendigos onde há pão!”. Cumpramos o nosso papel! Nadia Malta
AI DE MIM SE NÃO PREGAR O EVANGELHO!
“Contudo, quando prego o evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o evangelho!”. 1 Coríntios 9.16.
O contexto todo trata da liberdade e dos
direitos do apóstolo em seu andar ministerial. É interessante ler todo o
contexto para compreender aquilo que ele deseja ministrar. Todo esse arrazoado
do apóstolo mostra que ele poderia muito bem se aproveitar de sua posição e com
isto desfrutar, vamos dizer assim, de “vantagens” ou “privilégios”. Contudo,
ele se nega a fazer isto! Ele era um apóstolo de fato, pois vira o Senhor
ressurreto. Ele tinha, por conseguinte o direito de receber a recompensa por
seu apostolado. Jesus diz: “Quem muito
foi perdoado, muito ama!”. Paulo
traz uma argumentação muito bem fundamentada a esse respeito dizendo que: Ele
era de fato um apóstolo. Ele não só vira o Senhor ressurreto e fora
comissionado por Ele, como também tinha o selo do seu apostolado, os muitos
convertidos. Paulo apresenta a sua defesa. Ele anuncia o Cristo por uma santa e
divina compulsão, não apenas porque lhe fora ordenado. Creio que essas palavras
tinham um caráter profético tendo em vista dias vindouros. Os quais estamos
testemunhando hoje.
O que tudo isto nos ensina em tempos de
estrelismos eclesiásticos? Paulo entendia que pregar o evangelho era tanto um
dever quanto um grande privilégio de todo cristão. Ninguém pode se furtar ao
seu chamado. O Dr. Shedd diz que “atrás de toda pregação autentica há uma
compulsão divina!”. Esta é sem dúvida, uma grande verdade da qual não podemos
nos apartar. É impossível não falar sobre o Cristo àqueles que não o conhecem.
“Como ouvirão se não há quem pregue?”.
Anunciemos, em tempo e fora dele. Anunciemos se preciso com palavras! Cristo
precisa ser visto através de nós! A grande recompensa do apóstolo ao pregar o
evangelho era alem de alcançar vidas para o Senhor fazer isto de todo o
coração, gratuitamente, sem a exigência da obrigatoriedade. Embora saibamos ser ordenança divina, a
pregação do evangelho, deve ser obedecida de forma alegre e prazerosa.
As palavras do apóstolo mais uma vez soam
estranhas em um tempo de “mercadejamento” da Palavra de Deus. Em um tempo no qual existem celebridades
cobrando altos cachês para apresentar suas mensagens muito bem ensaiadas e
persuasivas, mas completamente destituídas de poder do Alto. Atentemos para as
palavras do apóstolo Paulo ao final do versículo citado: “Ai de mim se não pregar o evangelho!”. Não percamos mais
tempo. Anunciemos ao Senhor em tempo e
fora de tempo. Jesus está às portas e o sangue de muitos será cobrado de nossas
mãos remissas e negligentes. Nadia Malta
TUDO É REPUTADO EM NADA DIANTE DA SUBLIMIDADE DO CONHECIMENTO DE CRISTO!
“Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo”. Filipenses 3.7,8.
Meditando na Carta da Alegria, os escritos
aqui contidos são tão vivos que mesmo já tendo sido lido tantas vezes cada
leitura parece nova. Inédita! O Espírito faz emergir aquilo que precisamos ouvir
ou entender, a cada leitura. E é maravilhoso demais aos nossos olhos. O
apóstolo Paulo traça algumas considerações de tudo quanto houvera perdido em
termos humanos, mas descobre que o saldo fora positivo sob todos os aspectos! E
essas palavras, em tempos de teres e haveres parecem soar estranhas aos ouvidos
cheios de ganância. Paulo havia sido um líder conceituado do judaísmo. Alguns
estudiosos afirmam que ele possuía bens materiais e outros chegam a afirmar que
ele também havia tido uma esposa que o tinha abandonado por causa da conversão.
Eles
baseiam essa afirmação no fato de que Paulo era um fariseu membro do Sinédrio e
uma das exigências ao cargo era ser casado. Apesar de fazer sentido, nunca
aprofundei o assunto. Mas seja como for, foram muitas perdas significativas
para um ser humano. Ele diz que o que perdera considerava como esterco para
ganhar a suprema riqueza do conhecimento de Cristo. Nada se compara a isto.
Tudo o mais seja o que for é reputado em nada. Não parece que é isto que vemos
à nossa volta. O desserviço prestado pela teologia da prosperidade aos cristãos
contemporâneos é avassalador sob todos os aspectos. As pessoas se tornaram
escravas desses conceitos que não conseguem discernir a mão direita da esquerda
como os habitantes da Nínive dos dias do profeta Jonas.
Os que são de Cristo verdadeiramente não
pertencem mais a este mundo. As palavras de Paulo também não são um estímulo à
preguiça e à improdutividade, que fique bem claro! Somos peregrinos e
forasteiros em terra alheia, mas enquanto aqui precisamos fazer a diferença.
Teremos aqui aquilo que for concedido por Deus termos para uso na sua obra. Nem
mais nem menos! Busquemos ajuntar tesouros nos céus onde a traça não rói nem a
ferrugem destrói. Cresçamos na graça e no conhecimento de Deus. Busquemos a ele
de maneira relacional. Dependamos Dele. Esperemos Nele e descansemos nele! O
mais é nada! Coisas de só menos importância! Nadia Malta
CRISTO VIVE! PODEMOS CRER NO AMANHÃ!
“Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens”. 1 Coríntios 15.12-19.
O apóstolo Paulo falando aos Coríntios traz
uma dura reprimenda àqueles que negavam a ressurreição do Cristo, mesmo depois
de terem ouvido pregações bem fundamentadas a esse respeito. A igreja de
Corinto se deixava levar facilmente pelos modismos que nela adentravam. Eram
conceitos, falácias e doutrinas espúrias que aqui e acolá trazia divisão aquela
igreja. Hoje as coisas não são muito diferentes, muito pelo contrário, parece
que até de certo modo se agravaram. Muitos têm sido facilmente ludibriados
pelas palavras sedutoras de outros. No caso dos irmãos da igreja de Corinto,
chegaram alguns ao absurdo de dar ouvidos a uma facção que negava a própria
ressurreição de Cristo. Cerne do Cristianismo.
Como entender algo assim? Fácil, parece que
em todas as épocas são poucos os que gostam de estudar com afinco a Palavra de
Deus. Esses preferem dar ouvidos aos que se acham mestres segundo seu próprio
entendimento. E aí mora o perigo. Normalmente são agentes malignos que se
infiltram nas igrejas para disseminar seus ensinos. É preciso cuidado,
vigilância e conhecimento da Verdade. Só a verdade pode combater o engano! O
texto traz a argumentação do Apóstolo Paulo em defesa da Ressurreição de
Cristo: As pregações sobre a ressurreição eram corrente naqueles dias. Ninguém
poderia alegar que jamais ouvira sobre o assunto. Se Cristo não ressuscitou
seria inútil a pregação e inútil a própria fé. E ainda os que pregam seriam
tidos por falsas testemunhas. Além de inútil a fé que professamos seria também
trágico, porque estaríamos irremediavelmente presos aos nossos pecados. E
aqueles que morreram nessa esperança estariam perdidos. Se a nossa esperança em
Cristo se atem apenas a esta vida somos os mais infelizes de todos os mortais,
diz a Palavra de Deus.
Negar a ressurreição é negar a esperança do cristianismo. Sem ressurreição a pregação se torna inútil e a fé sem eficácia. Jesus é a própria Ressurreição. De fato Jesus ressuscitou E a nossa fé não é inútil! Ele vive e é o penhor, a garantia da nossa própria ressurreição. Ele vive, nós viveremos eternamente. Ele é as primícias dos que dormem. Ou seja, ele ressuscitou, nós ressuscitaremos! Aleluia! O nosso Senhor e Salvador não é o Cristo morto, mas Aquele que vive eternamente. Sua Cruz está vazia. Seu túmulo está vazio. Ele ocupa Soberano o seu Trono nos mais altos céus! Havia naqueles dias provas incontestes de que Ele realmente havia ressurgido dos mortos. Cristo vive! Podemos crer no amanhã! Nadia Malta