QUE O ESTANDARTE DO REI SEJA VISTO SOBRE NÓS!
“Leva-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor!” Cantares 2.4.
Busquemos a verdadeira intimidade com o
Senhor e a vida abundante que ele prometeu. O povo de Deus de uma maneira geral
tem andado numa aridez que assusta. Sobretudo, quando se fala em prosperidade e
abundancia. Há sempre uma interpretação absolutamente espúria a respeito desses
temas. Creio que a culpa desse engano
seja a multidão de pregações que se prolifera em nossos dias, especialmente na
igreja eletrônica, salvo raríssimas exceções, claro, que focam naquilo que é
material. Fomos alcançados, gerados de
novo para a plenitude de um relacionamento íntimo com o Senhor ressurreto. E
esse relacionamento estreito é o maior tesouro que recebemos da parte de Deus,
este a traça não rói nem a ferrugem destrói! Se lermos todo o poema veremos
inúmeras figuras de linguagem, alegorias e metáforas que são bem próprias da
poesia hebraica. Sala do Banquete = lugar da plenitude, da excelência, da
honra. Estandarte = insígnia, bandeira, pavilhão que identificava uma tribo ou
nação. Não era só o povo do passado que
possuía seus estandartes de identificação! Nós, como raça eleita, nação santa
também possuímos e esse estandarte é o amor de Cristo sobre a nossa vida como
povo da Cruz!
O Estandarte do Amor aponta para a
manifestação de atos concretos de caridade (Amor ágape), não a caridade apenas
de simplesmente doar coisas, mas, sobretudo, a caridade de doar-se a si mesmo! O
que há de tão especial na Sala do banquete? A Sala do Banquete é o lugar da
Honra da Excelência; A Sala do banquete é o lugar da Intimidade; A Sala do
banquete é o lugar da Comunhão; e A Sala do Banquete é o lugar da Abundancia,
da Plenitude. Vale salientar aqui que este pedido foi feito por uma rainha ao
seu Rei. Recebemos autoridade para reinar com ele. Fazemos parte da família de
Deus. Somos privilegiados. No lugar da
intimidade coisas secretas são partilhadas, pecados são confessados e
perdoados, necessidades são expostas. Corações são derramados, vidas são
restauradas e libertas. Na Sala do Banquete o Rei é encontrado e poderá mudar a
nossa sorte. Separemos um tempo para buscar essa intimidade. Será que temos
desfrutado efetivamente dessa comunhão? Comunhão pressupõe proximidade,
unidade.
É desejo de Deus sim, que experimentemos o
melhor nesta terra, mas isso só acontecerá quando aprendermos a ir à sala do
Banquete. E mais uma vez quero deixar bem claro, não falo de bens materiais ou
exterioridades, mas de algo que remete às coisas excelentes. Tudo isso só é
possível quando vamos à mesa do Rei, quando desfrutamos da sua presença. O Que
aprendemos aqui? A verdadeira prosperidade existe e é possível experimentá-la
ainda nesta terra. Essa prosperidade não é dinheiro ou bens materiais, isso só
nos é legado quando usamos estes recursos para investir no Reino de Deus. A verdadeira prosperidade só pode ser
encontrada na Sala do Banquete à mesa e na presença do Rei. A sala do banquete
é o lugar da Honra, da Intimidade, da Comunhão e da Abundancia. Descobrimos que o resultado da experiência na
Sala do Banquete é o Estandarte do Amor que é recebido das mãos do próprio Rei.
A Sulamita diz no final do versículo: “E o seu Estandarte sobre mim é o amor!”.
Esse estandarte testifica que estivemos na Sala do Banquete. Estandarte como
vimos é insígnia de identificação, o Estandarte do amor mostra que pertencemos
ao Rei Jesus, é a nossa maior credencial. Estandarte deve ser hasteado no alto
para que todos vejam e reconheçam a quem pertence quem o ostenta. Será que este
estandarte pode ser visto em nós? Nadia
Malta
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