terça-feira, 22 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS PARA A VONTADE DE DEUS!

 ATENTEMOS PARA A VONTADE DE DEUS!

Veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR”. Jonas 1.2-3. 


O melhor lugar para estarmos é o centro da vontade de Deus. E este lugar nem sempre é confortável para nós. Obediência requer abdicar de nossa própria vontade, conforto, desejos, hábitos. O grande problema é que não estamos dispostos a abrir mão de nada, muito menos da nossa zona de conforto. A nossa vontade carnal parece que sempre tende a prevalecer. O profeta Jonas tornou-se uma espécie de ícone dos que tentam fugir da vontade soberana e prevalecente de Deus. Sim, prevalecente, porque ninguém consegue escapar de fato dessa vontade. De um jeito ou de outro o Senhor nos alcança e chama de volta ao centro da sua vontade. Melhor que seja antes de enfrentarmos a voragem do mar ou irmos parar no ventre escuro de um grande peixe. Tenha ele o nome que tiver: depressões, desempregos, enfermidades, circunstancias adversas ou outras coisas semelhantes! A experiência de Jonas aqui nos ensina pelo menos três verdades acerca da obediência: Quando Deus dá uma ordem, ele tem pressa que ela seja cumprida; Não adianta tentar fugir de Deus; e Desobediência nos leva a porões e nos faz dormir covardemente. O nosso pecado é desmascarado.

Ordem de Deus não se discute, cumpre-se! Ordem de Deus não se racionaliza mesmo que pareça ilógica do ponto de vista humanista. A palavra do Senhor está cheia de ordenanças que parecem absurdas, mas se Ele ordenou façamos! O apóstolo João diz que os mandamentos do Senhor não são penosos. Jonas não quis obedecer e fugiu de Deus. Jonas era filho de Amitai, um sacerdote do Senhor, ele conhecia a malignidade dos ninivitas. Povo cruel, inimigo de Israel, que ao invadir uma cidade, a primeira coisa que fazia, segundo alguns estudiosos era destruir tanto o sacerdote quanto o profeta para que a comunicação com o Senhor fosse interrompida. Quando analisamos a situação do ponto de vista humano, entendemos que Jonas tinha suas razões para não querer ir à Nínive. Na concepção dele aquele povo não merecia nenhuma chance de salvação, na verdade ele no íntimo desejava que Deus o exterminasse. A saída para o profeta fujão era Társis, que representa as nossas rotas de fuga. A Nossa zona de conforto.

Os marinheiros entenderem que aquela tempestade tinha uma causa. Era o profeta fujão que dormia no porão. Então, pegaram Jonas e o lançaram ao mar enfurecido, e este se aquietou. Ao verem isso, os homens adoraram ao Senhor com temor, oferecendo-lhe sacrifício e fazendo-lhe votos.  Quem sabe se esta tempestade que estamos enfrentando é causada por nossas desobediências? Como parecemos com Jonas em nossas posturas tão engessadas em relação àquilo que teimosamente insistimos em fazer! E quando se trata dos pecadores à nossa volta, então? Iramo-nos, julgamos e condenamos sumariamente os pecadores empedernidos ao nosso redor.  Esquecemos que fomos chamados para glorificar ao Senhor, sobretudo, como canais da sua multiforme graça com a qual ele mesmo nos abençoou, apesar de nós. Ninguém foge de Deus, nem do seu comissionamento. Jonas tolamente tomou a direção contrária àquela ordenada pelo Senhor. Foi achado por ele. Desobediência custa caro. “Obedecer é melhor que sacrificar!”. Quando Deus escolhe alguém ele não faz substituição.  E quanto a você, indo pra Társis? Que tal voltar pra Nínive? Meditemos sobre isto. Nadia Malta

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