ATENTEMOS PARA A VONTADE DE DEUS!
“Veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR”. Jonas 1.2-3.
O melhor lugar para estarmos é o centro da vontade
de Deus. E este lugar nem sempre é confortável para nós. Obediência requer
abdicar de nossa própria vontade, conforto, desejos, hábitos. O grande problema
é que não estamos dispostos a abrir mão de nada, muito menos da nossa zona de
conforto. A nossa vontade carnal parece que sempre tende a prevalecer. O
profeta Jonas tornou-se uma espécie de ícone dos que tentam fugir da vontade
soberana e prevalecente de Deus. Sim, prevalecente, porque ninguém consegue
escapar de fato dessa vontade. De um jeito ou de outro o Senhor nos alcança e
chama de volta ao centro da sua vontade. Melhor que seja antes de enfrentarmos
a voragem do mar ou irmos parar no ventre escuro de um grande peixe. Tenha ele
o nome que tiver: depressões, desempregos, enfermidades, circunstancias
adversas ou outras coisas semelhantes! A experiência de Jonas aqui nos ensina
pelo menos três verdades acerca da obediência: Quando Deus dá uma ordem, ele
tem pressa que ela seja cumprida; Não adianta tentar fugir de Deus; e Desobediência
nos leva a porões e nos faz dormir covardemente. O nosso pecado é desmascarado.
Ordem de Deus não se discute, cumpre-se!
Ordem de Deus não se racionaliza mesmo que pareça ilógica do ponto de vista
humanista. A palavra do Senhor está cheia de ordenanças que parecem absurdas,
mas se Ele ordenou façamos! O apóstolo João diz que os mandamentos do Senhor
não são penosos. Jonas não quis obedecer e fugiu de Deus. Jonas era filho de
Amitai, um sacerdote do Senhor, ele conhecia a malignidade dos ninivitas. Povo
cruel, inimigo de Israel, que ao invadir uma cidade, a primeira coisa que
fazia, segundo alguns estudiosos era destruir tanto o sacerdote quanto o
profeta para que a comunicação com o Senhor fosse interrompida. Quando
analisamos a situação do ponto de vista humano, entendemos que Jonas tinha suas
razões para não querer ir à Nínive. Na concepção dele aquele povo não merecia
nenhuma chance de salvação, na verdade ele no íntimo desejava que Deus o
exterminasse. A saída para o profeta fujão era Társis, que representa as nossas
rotas de fuga. A Nossa zona de conforto.
Os marinheiros entenderem que aquela
tempestade tinha uma causa. Era o profeta fujão que dormia no porão. Então,
pegaram Jonas e o lançaram ao mar enfurecido, e este se aquietou. Ao verem
isso, os homens adoraram ao Senhor com temor, oferecendo-lhe sacrifício e
fazendo-lhe votos. Quem sabe se esta
tempestade que estamos enfrentando é causada por nossas desobediências? Como
parecemos com Jonas em nossas posturas tão engessadas em relação àquilo que
teimosamente insistimos em fazer! E quando se trata dos pecadores à nossa
volta, então? Iramo-nos, julgamos e condenamos sumariamente os pecadores
empedernidos ao nosso redor. Esquecemos
que fomos chamados para glorificar ao Senhor, sobretudo, como canais da sua
multiforme graça com a qual ele mesmo nos abençoou, apesar de nós. Ninguém foge
de Deus, nem do seu comissionamento. Jonas tolamente tomou a direção contrária
àquela ordenada pelo Senhor. Foi achado por ele. Desobediência custa caro.
“Obedecer é melhor que sacrificar!”. Quando Deus escolhe alguém ele não faz
substituição. E quanto a você, indo pra
Társis? Que tal voltar pra Nínive? Meditemos sobre isto. Nadia Malta
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