DEUS ENTRARÁ COM A PROVIDÊNCIA!
“Tendo-se levantado muito cedo o moço do homem de Deus e saído, eis que tropas, cavalos e carros haviam cercado a cidade; então, o seu moço lhe disse: Ai! Meu senhor! Que faremos? Ele respondeu: Não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. Orou Eliseu e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O SENHOR abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu”. II Rs 6.15-17.
O texto citado descreve o desfecho da ação de Deus na guerra
contra os sírios usando a instrumentalidade do profeta Eliseu. Para entendermos
um pouco melhor seria interessante ler a partir do versículo oito. Eliseu era o
sucessor de Elias. É inevitável aqui não estabelecer uma comparação entre esses
dois profetas de Deus: enquanto Elias era um homem de um ministério de fogo,
suas palavras eram duras e contundentes doesse a quem doesse, Eliseu era terno
e amoroso. É chamado de o profeta da graça no Velho Testamento. Enquanto Elias
ao falar se assemelhava a um trovão, Eliseu parecia uma brisa suave. Quando o
terrível exército da Síria sob o comando de Ben Hadade levantou-se contra
Israel, cujo rei provavelmente deveria ser Jorão filho de Acabe, o terror tomou
conta de todo o povo. Até mesmo o ajudante do profeta foi contaminado por
aquele sentimento de medo, por causa do grande aparato bélico daquele povo
cruel. A ação efetiva de Eliseu foi, sobretudo, levar o povo, especialmente o
seu moço, a confiar na providencia sobrenatural de Deus, apesar das
circunstancias.
A igreja dos nossos dias precisa restaurar a sua percepção do
sobrenatural de Deus e reconhecer a manipulação dos falsos milagres com o fim
de atrair adeptos. O real propósito dos milagres é glorificar o nome excelso do
Senhor nosso Deus e não engrossar as fileiras eclesiásticas. A exploração
marqueteira dos pseudo-milagres tem provocado duas reações: a dependência
idolátrica dos “milagreiros de plantão” ou o ceticismo árido que rejeita o
sobrenatural de Deus. Os dois extremos são perigosos porque confunde a percepção
do verdadeiro agir de Deus. Precisamos entender que o Deus que agia no passado,
age hoje. Mesmo quando os nossos olhos espirituais estão impedidos de enxergar há
um exército do céu pelejando por nós. E a glória dessa ação é totalmente de
Deus, não de homens!
Não podemos perder de vista
que o nosso Deus é o Deus dos milagres e move o sobrenatural ao nosso favor. O
Senhor nos revela os planos do adversário, porque ele é o EL ROÍ= O Forte que
Vê. Nada acontece sem que antes ele revele aos seus servos os profetas. O
Senhor nos cerca pela frente e por detrás com alegres cantos de livramento. Ele
envia seus santos anjos para nos livrar e proteger porque ele é o grande EL
SHADDAI= O Todo Poderoso de Israel e o Javé SABBAOTH= o Senhor dos Exércitos. O
lugar mais seguro para nós é o centro da vontade de Deus. Precisamos aprender a
andar segundo o “cronograma divino”, que não obedece aos ditames de seres
humanos apressados. Nadia Malta
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