O FOGO DE DEUS PRECISA ESTAR SEMPRE ACESO EM NOSSO CORAÇÃO!
“Sem lenha, o fogo se apaga”. Provérbios 26:20.
O Senhor quer reacender seu
fogo em nossos corações, mas tem faltado combustível! Parece que o povo de Deus
tem se exposto propositalmente aos ventos contrários. Para que um fogo subsista
é preciso ser alimentado por algum tipo de combustível. No caso do versículo
lido, o combustível é a lenha. Assim, do mesmo jeito que sem lenha o fogo se
apaga, havendo lenha o fogo se tornará cada vez mais intenso. Esse princípio
tanto é válido para os relacionamentos humanos, quanto para o nosso
relacionamento com Deus. Quando alguém entrega a sua vida a Jesus Cristo e vive
uma experiência pessoal com ele, algo como que um fogo de Deus aquece o seu
coração. A pessoa se sente renovada, alegre, cheia de vigor espiritual,
disposta a enfrentar qualquer desafio, obstáculo ou dificuldade. Por causa
desse combustível celestial, essa pessoa será capaz de vencer adversidades,
vícios e as forças das trevas. Há um fogo santo ardendo naquele coração! Este
Fogo é a ação do Espírito Santo de Deus no coração do regenerado.
Lamentavelmente o fogo do Espírito Santo tem se apagado no coração de muitos
crentes depois anos de caminhada e pelas mais diversas razões. Quando não alimentamos esse fogo com a lenha
necessária, os ventos das dificuldades, das perdas, das tribulações, do
ativismo, da sobrecarga das demandas da vida e da própria religiosidade
mecânica podem apagá-lo. A consequência da ausência desse fogo santo pode ser
percebida na vida prática de muitos. A Falta
desse combustível no coração dos crentes os torna mornos, indiferentes,
infelizes, desanimados e difamadores do seu Senhor.
Há pelo menos cinco
combustíveis capazes de reacender esse fogo santo em nossos corações: O
Combustível da Adoração; O Combustível da Oração; O Combustível da Palavra de
Deus; O Combustível da Comunhão; e O Combustível do Testemunho pessoal. O nosso
Senhor é o Deus que procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade.
Não uma adoração pré-fabricada, em um lugar específico como no passado, mas
através de uma vida apaixonada por Deus. Hoje o templo de Deus somos nós. O
altar da adoração é o nosso coração. Precisamos entender que cada ato nosso,
cada gesto, cada pensamento, cada palavra que proferimos devem expressar essa
adoração de forma genuína. “O cristão precisa ser um aleluia da cabeça aos
pés”. Na verdade, fomos criados para louvor da glória de Deus. É como alguém apaixonado que não cessa de
falar nas qualidades do objeto do seu amor e se derrama em elogios. O cristão
que deixa de adorar, torna-se morno, sem ânimo, sem viço. Tem faltado esta
lenha. Adoramos pouco.
A oração é o canal direto
de comunicação com o Trono da Graça, através de Jesus Cristo. Este canal precisa
estar permanentemente aberto, do contrário nos tornaremos áridos, mecânicos. Do
mesmo modo tem faltado diálogo entre cônjuges. Cuidado! O desânimo, o medo, a
dúvida e a ansiedade são perigosos extintores usados pelo adversário para
apagar o fogo de Deus no coração do crente! Muitos crentes têm arrefecido em
suas orações, porque não sentem mais prazer em conversar com o Senhor.
Queridos, orar é tudo! A Palavra de Deus é o nosso alimento, sem ela nos
tornaremos fracos, vulneráveis. Quanto tempo, temos dedicado à leitura e
meditação da Palavra de Deus? A Palavra de Deus é extremamente prática e baliza
a vida do crente em todas as áreas. A Palavra também é nossa arma de guerra
contra as hostes do mal e suas astutas ciladas. Não existe crente autônomo. É na
comunhão dos santos que exercitamos graça, a misericórdia, o amor e piedade de
uns para com os outros. É nessa comunhão do Corpo que as bênçãos do Senhor são
ordenadas. É nesse canteiro santo que o Fruto do Espírito se desenvolve de
maneira mais abundante. É nesse hospital de pecadores que vamos sendo tratados
de uma doença chamada pecado. Cuidado com os profetas autônomos que não se
sujeitam a autoridade e caçam as almas do Senhor. Profecia do Senhor é
manifesta no Corpo de Cristo, para que haja edificação. O cristão longe do Corpo não cresce, torna-se
atrofiado espiritualmente e acaba virando comida de lobo! Devemos ser
incansáveis, não só como modelos do rebanho, como também no evangelismo. O
maior sermão que se pode pregar é a própria vida. Testemunhar com atitudes, com
a própria vida é o grande desafio que o Senhor requer de nós. Nadia Malta
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