quinta-feira, 31 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/HÁ UM TEMPO DE DEUS PARA TODAS AS COISAS!

 HÁ UM TEMPO DE DEUS PARA TODAS AS COISAS!

Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite”;  Salmos 90:4. 


Atentemos quanto ao tempo de Deus para todas as coisas. Não há nada mais alentador do que olhar as coisas na perspectiva da eternidade. Em tempos expressos, de instantaneidades temos perdido a capacidade de maturação e preparação. Tudo tem que acontecer num simples estalar de dedos! Queremos tudo para ontem. Hoje os recursos modernos dos aplicativos de celulares, especialmente feitos para acelerar e para “facilitar a vida” das pessoas parecem que tem gerado outro tipo de problema, a pressa patológica de resolver tudo a um simples toque de um botão. O trágico disso tudo é a tendência de querer transportar esse tipo de conceito para as coisas espirituais. Do ponto de vista de Deus as coisas não são assim, é bom que nos conformemos! O tempo de Deus é diferente do  nosso. “Ele não trabalha segundo a cronologia de seres humanos apressados”. É Ele quem estabelece os tempos e as épocas.  Enquanto Ele trabalha ao nosso favor, Ele trabalha em nós para que aprendamos a discernir a sua vontade excelsa, soberana e prevalecente!

Assim aprendemos com o salmista que: “De fato, mil anos para ti são como o dia de ontem que passou, como as horas da noite”.  O plano de Deus para nós foi concebido desde tempos eternos. Antes da fundação do mundo. Ainda que a nossa mente limitada não alcance a compreensão desse tempo, tenhamos confiança em quem o estabeleceu! Tudo foi perfeitamente planejado, não só em relação à eterna redenção, mas a tudo que diz respeito a nós. Ele certamente levará a bom termo. Por meio de Cristo manifestado a nós obtivemos o que necessitamos!  Sim o verbo no passado, pois já foi preordenado. “Todas as coisas já nos foram concedidas que dizem respeito à vida e à piedade”. Por que muitas bênçãos ainda não se materializaram em nossas mãos, embora já sejam realidades no mundo espiritual? Porque Ele está trabalhando em nós, nos preparando para recebê-las. O que temos conseguido com as nossas pressas doentias? Ansiedades, depressões, síndromes desconhecidas.

O coração tem sido rebelde e obstinado no seu desejo autônomo de fazer as coisas do seu jeito.  Por meio do Profeta Isaias ouvimos: “Porque assim diz o Senhor DEUS, o Santo de Israel: Voltando e descansando sereis salvos; no sossego e na confiança estaria a vossa força, mas não quisestes”. Aí está o grande antídoto contra as nossas agonias mais profundas! A confiança no Senhor nos fortalece para seguir em frente! Descanso e equilíbrio andam juntos! O Senhor trabalha para os que Nele esperam! Assim, não tenhamos pressa quanto aos seus agires, antes aguardemos jubilosos, pois a resposta está à caminho. Está tudo absolutamente dentro do tempo previsto, nada está fora do Seu controle soberano. Aquietemos a nossa alma exigente! Aquele que vem virá e não tardará! Nadia Malta

quarta-feira, 30 de março de 2022

Meditação/Nadia MMalta/ SIGAMOS VENCENDO GIGANTES!

 SIGAMOS VENCENDO GIGANTES!

                                                                                 


Disse mais Davi: O SENHOR me livrou das garras do leão e das do urso; ele me livrará das mãos deste filisteu. Então, disse Saul a Davi: Vai-te, e o SENHOR seja contigo”. I Sm 17.37. 


Que possamos confrontar os nossos gigantes e prevalecer sobre eles na força que o Senhor supre. A luta de Davi com o gigante Golias tipifica as nossas lutas diárias com todos os gigantes que tentam nos derrubar de nossa posição em Cristo. Golias era um enaquim, descendente de Enaque, um gigante que viveu no passado. Golias levanta-se para afrontar os exércitos de Israel. Temido pelo seu tamanho descomunal, ele faz todo o Israel tremer e se acovardar diante de suas ameaças. Todos conhecem essa história. Golias tipifica tudo que se levanta para nos assombrar e embaraçar os passos! A ideia central desse texto é que não há gigantes suficientemente fortes para nos destruir, quando os enfrentamos na força que o Senhor supre. Em vários lugares nas Escrituras, especialmente no Livro dos Salmos (a maioria escrita por Davi) encontramos versículos que nos encorajam a enfrentar nossos medos confiando em Deus. O medo tem sido o grande gigante enviado por Satanás para nos destruir.  Há um cântico antigo que diz: “Com Cristo no barco, tudo está muito bem”. Esse deve ser o nosso mote dia após dia. A certeza da presença viva do Cristo conosco e a nossa experiência com ele, fazem toda a diferença. São tantos os medos que se agigantam diante de nós! Esses medos têm nos paralisado e adoecido. Nunca se viu falar tanto de depressões e síndrome de pânico como nos nossos dias. Esses medos têm impedido que cresçamos na graça e no conhecimento de Deus.

 O que fazer para vencer os gigantes que se levantam contra nós? Precisamos nos posicionar diante do nosso gigante; tenha ele o tamanho que tiver; Precisamos ter ousadia para dar um salto de fé nas mãos de Deus; Precisamos como Davi rejeitar as palavras derrotistas e de escárnio que são proferidas pelos inimigos; Precisamos aprender com Davi a ter zelo pelo Senhor e por sua reputação; Precisamos à semelhança de Davi rejeitar as armas e os recursos que não conhecemos e utilizar aquilo com que Deus tem nos equipado; e Precisamos aprender com Davi a prevalecer e colocar nossos gigantes debaixo de nossos pés. Os gigantes têm nomes. O de Davi chamava-se Golias e o seu como se chama? Normalmente o nosso gigante se chama MEDO. MEDO de quê? Qual o sobrenome do seu medo? São tantos os gigantes de medo que se levantam contra nós, que se fossemos listá-los todos não sairíamos daqui hoje. Hoje vamos entregar os nossos medos ao Senhor e não vamos pegá-los de volta. A primeira coisa que Davi nos ensina é não fugir da luta; não importa a aparência do oponente. O Senhor pelejará por nós.

Davi trouxe à memória o que Deus fizera por intermédio dele no passado; do mesmo jeito que o Senhor o ajudou a matar um leão e um urso, o faria prevalecer agora; quantas vitórias Deus lhe deu no passado? Davi não fez caso das palavras de desprezo de Golias e seguiu no seu intento de vencer aquela luta.  Precisamos à semelhança de Davi rejeitar as armas e os recursos que não conhecemos e utilizar aquilo com que Deus tem nos equipado. Ele escolheu como arma uma funda (tipo de estilingue) Uma única pedra foi suficiente pra derrubar aquele gigante; o Deus MARAVILHOSO entrou em ação; ele é Aquele que faz e opera MARAVILHAS. A fé ousada e incondicional de Davi o levou a prevalecer sobre aquele gigante. Que o Senhor nos fortaleça para vencer os nossos gigantes! Nadia Malta

terça-feira, 29 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/PREPAREMO-NOS PARA O “FOGO ARDENTE”.

 PREPAREMO-NOS PARA O “FOGO ARDENTE”.

 Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando. Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus. Não sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outrem; mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome. Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus? E, se é com dificuldade que o justo é salvo, onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador? Por isso, também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, na prática do bem”. I Pedro 4.12-19. 


Despertemos e nos encorajemos uns aos outros quanto às duras provas que estamos sujeitos a passar por sermos cristãos!  Toda a epístola do apóstolo Pedro tem como tema central a esperança em meio ao sofrimento. Essa epístola foi enviada aos cristãos dispersos da Ásia Menor devido às perseguições que estavam se levantando contra a igreja e que acabou resultando no martírio de muitos crentes. O próprio Pedro foi martirizado sendo crucificado de cabeça pra baixo, “por não se achar digno de morrer como o seu Senhor”. No início da epístola Pedro fala de um tipo de perseguição normal, que numa escala maior ou menor, todos nós sofremos, quando entregamos a nossa vida a Jesus Cristo, por parte de parentes e amigos. Somo alvos de retaliações e perseguições de toda sorte. No entanto, o texto lido fala de uma perseguição muito mais séria e específica, a qual Pedro chama de “fogo ardente”.  Essa perseguição estava prestes a vir sobre a igreja como um todo. Essas palavras do apóstolo tanto se aplicam aqueles dias, quanto aos dias que estamos vivendo. Hoje já podemos ver a realidade das palavras do apóstolo na igreja Oriental. Ele não estava falando de uma perseguição ocasional e local por parte das pessoas com quem os cristãos conviviam, mas sim, algo oficial institucionalizado proveniente das autoridades constituídas.

Hoje em nosso país, já há alguns projetos que estão tramitando na Câmara e no Senado Federal com finalidade de restringir a liberdade de culto. O conjunto de proposições é bem restritivo podendo impedir cultos públicos; e até mesmo censurar o conteúdo dos sermões dos pregadores, sob pena de responder judicialmente, podendo gerar até prisões de pastores e padres. Há pelo menos seis projetos tramitando no Congresso Federal com a anuência de muitos parlamentares. É algo preocupante e tem sido motivo de oração de todas as igrejas cristãs. Esse fato citado diz respeito ao nosso país que até então tem gozado do privilégio da liberdade de culto. Contudo, há notícias do campo missionário que dão conta de um numero enorme de cristãos martirizados em nossos dias, sobretudo em lugares como Índia e Iraque.

Igrejas inteiras no Oriente têm sido dizimadas pela ação de homens bomba. Pedro em sua epístola previa esse “fogo ardente”, não só para aqueles dias como para dias ainda distantes. Atentemos para a atualidade das palavras de Pedro, porque elas se aplicam aos cristãos de todas as épocas. O que aprendemos aqui? Nenhuma igreja está livre de passar pelo “fogo ardente”. Precisamos orar e pedir ao Senhor que nos capacite para que se tivermos que enfrentar o “fogo ardente” não venhamos a envergonhar o seu nome, antes o glorifiquemos. Que possamos ser revestidos de fidelidade e alegria sobrenaturais, como os servos do passado. Tenhamos a certeza que não estaremos sozinhos, o próprio Senhor estará ao nosso lado. Nadia Malta

segunda-feira, 28 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/QUE ESTEJAMOS ALICERÇADOS SOBRE A ROCHA ETERNA: CRISTO!

 QUE ESTEJAMOS ALICERÇADOS SOBRE A ROCHA ETERNA: CRISTO!

 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína”. Mateus 7.24-27. 


Examinemos a nossa profissão de fé. Que estejamos bem alicerçados. Nunca os ventos foram tantos e as enchentes tão intensas! O texto traz a ilustração do tipo de construção espiritual que o Senhor espera que sejamos. Uma construção feita para resistir! Neste capítulo, Jesus traz outras ilustrações para ensinar a mesma coisa. Fala de dois caminhos e também fala do tipo de árvore e de seus respectivos frutos. Quando professamos uma fé genuína, essa fé logo é evidenciada pela nossa postura, sobretudo, em face às adversidades. Temos falado incansavelmente sobre as dificuldades enfrentadas em nossa caminhada cristã.  A Bíblia fala sobre esse assunto inúmeras vezes. O livro do profeta Habacuque é um bom exemplo a ser seguido. Ali somos instruídos pelo Espírito Santo através daquele homem e Deus a continuar firmes no Senhor mesmo à despeito das circunstancias. No início do texto, ouvimos dos lábios do próprio Senhor Jesus Cristo sobre a firmeza que precisamos ter nele que é a Rocha eterna.  

Vivemos num tempo em que se apregoa um evangelho raso e de facilidades, onde as pessoas invertem os papéis e passam a dar ordens a Deus para que cumpra os seus desejos pessoais mais absurdos. Por isso mesmo não é fácil falar da Verdade, da forma como ela nos é apresentada nas Escrituras Sagradas. Somos tratados por muitos como uma casta inferior de crentes que não obtém lucros com sua fé. Jesus ilustra a nossa firmeza Nele através da figura dos dois construtores e seus respectivos fundamentos: Primeiro o Construtor Prudente; e Segundo, ele apresenta o Construtor Insensato. Quando pensamos numa construção material nesses termos, logo perceberemos que esta casa é uma sólida edificação. Essa construção resistirá às intempéries e permanecerá firme. Esse prudente construtor é comparado àquele que ouve a Palavra de Deus e a pratica. Este permanecerá firme no Senhor assim como o profeta Habacuque, que apesar das circunstancias permaneceu esperando, se alegrando e confiando em Deus. Todos os dias enfrentamos tempestades e enchentes. Qual o verdadeiro estado da nossa construção espiritual? Resistiremos ou ruiremos?

 Diferentemente do construtor prudente o segundo, foi insensato e construiu a sua casa sobre a areia. Não precisamos ser conhecedores no assunto para perceber que uma construção dessa não aguenta a ação do tempo. Na primeira tempestade ou vendaval, ruirá. Esse construtor é comparado àquele que ouve a Palavra de Deus e não a pratica. O alicerce da parábola em questão é a obediência à Palavra de Deus. Jesus é a Rocha sobre a qual esse alicerce deve ser edificado. A obediência comprova a fé verdadeira. Esse construtor não compreendeu esse princípio. Assim como muitos em nosso meio. Os dois construtores tinham objetivos em comum. Ambos desejavam construir boas e sólidas casas. Contudo, quando veio a tempestade, uma delas ruiu. Qual a diferença das duas construções? O alicerce. Assim, a segunda casa sobre a areia, é a falsa profissão de fé, que só dura até a tempestade, a hora dos ventos contrários! (a hora da prova). Reflitamos! Nadia Malta

 

domingo, 27 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/A SALVAÇÃO É PELA GRAÇA MEDIANTE A FÉ, NÃO POR MERECIMENTO!

 A SALVAÇÃO É PELA GRAÇA MEDIANTE A FÉ, NÃO POR MERECIMENTO!

                                                                                     


 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie!”. Efésios 2.8,9. 


Reconheçamos o tamanho do privilégio de receber a graça de Deus, bem como da grande responsabilidade de ser alvo dela. O texto é incisivo e esclarecedor. Salvação é de graça e pela graça. Não fomos alcançados porque havia algo interessante em nós que pudesse sequer despertar um só olhar de Deus. Não havia nada, nenhuma obra meritória de nossa parte. Na verdade estávamos mortos em nossos delitos e pecados. Éramos chamados de filhos da desobediência ou filhos da ira. A nossa condição anterior não nos permitia escolher o bem. Andávamos segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar que continua agindo nos filhos da desobediência. A verdade aqui contida é a viga mestra da soteriologia Cristã. Aliás, Graça é favor imerecido de Deus, baseado única e exclusivamente na sua vontade soberana e ponto final. Não há o que se discutir aqui. Fomos salvos pela graça, regenerados pelo poder do Espírito Santo de Deus. Isto feito, passamos a andar em novidade de vida. As coisas velhas passam tudo se faz novo. Contudo, não podemos perder de vista a parceria que se estabelece entre a vontade do salvo e a ação do Espírito Santo que habita nele. Aí, entra empenho, diligencia, esforço perseverante.

Na verdade, nos tornamos uma guerra civil ambulante. É carne militando contra Espírito Santo e vice versa. Não podemos negligenciar o esforço humano ancorado sim pela graça fortalecedora, firmadora e sustentadora para resistir às oposições que se levantam. Resistir às tentações demanda esforço, empenho, diligencia obstinada, repito. Santificação é entrega diária, ininterrupta do EU carnal no Altar! Altar é lugar de sacrifício, de morte. Um pastor conhecido diz que fomos salvos pela graça e o mais é raça! Atingir a perfeita varonilidade não é tarefa fácil. Aliás, uma das figuras usadas biblicamente para ilustrar o cristão é a figura de um soldado arregimentado pelo Grande General, Jesus! Não me parece que um soldado fique em repouso, descansando em meio às batalhas para as quais foi convocado! Sua própria condição pressupõe luta, garra, raça!  Não se entra no Reino com as velhas bagagens! Tenho me admirado com a forma irresponsável como muitos cristãos têm negligenciado a santificação. Muitos até tem o desplante de dizer: “Não tenho que me esforçar, não preciso fazer nenhum sacrifício, pois Jesus já fez o sacrifício por mim ou ainda, sou assim, este é o meu temperamento”. Regeneração do espírito morto é um ato único, mas santificação é ato contínuo!

A graça nos salva e nos capacita a vencer especialmente a nós mesmos, mas se não nos empenharmos com raça seremos vergonhosamente nocauteados pela nossa rebelião. Carne não se converte, precisa ser domada. A medida da estatura da plenitude de Cristo é o nosso padrão! Para isto contamos com Graça e Raça para domar a carne e fazer o que é da vontade de Deus! É a graça que capacita para que façamos, mas cabe a nós decidir fazer ou não! Assim, depois de salvos Graça e Raça precisam andar juntas para que não ultrajemos o Espírito da graça, nem calquemos aos pés o Filho de Deus! E aqui não falo de salvação, mas do que foi requerido de nós depois de termos sido alcançados pela graça salvadora. Sim fomos salvos pela graça de Deus mediante a fé. Mas salvação genuína implica em obras. Que tipo de obras? Caridade? Não apenas a caridade de doar coisas, mas a caridade de doar-se ao Senhor como um todo para que Ele faça as mudanças necessárias para que cheguemos à estatura da plenitude de Cristo. Jesus é o paradigma! Uma vez alcançados, Graça e Raça precisam andar juntas. Empenho, diligencia, esforço, perseverança são as palavras de ordem aqui. Tudo isto alicerçado na Palavra e regado com orações e lágrimas. Deus muda sim caráter e personalidade. O velho padrão não mais me serve.  Em resumo o que éramos não podemos mais ser, porque morremos e a nossa vida está agora oculta em Deus. Somos novas criaturas. Não há lugar em nossa vida para as velhas inclinações do trato passado. Que o Senhor nos ajude a ser encontrados fiéis! Nadia Malta

 

sábado, 26 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/É PRECISO VIVER O PROCESSO, PARA EXPERIMENTAR O PROPÓSITO!

 É PRECISO VIVER O PROCESSO, PARA EXPERIMENTAR O PROPÓSITO!

Assim diz o Senhor: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar. Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor ; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor , e tornarei a trazer-vos ao lugar donde vos mandei para o exílio”. Jeremias 29:10-14.


Jeremias usado pelo Senhor alerta o povo a não confiar nos profetas e sonhadores mentirosos que se levantaram para agradar o povo em detrimento da vontade de Deus. No livro de Naum (1.3b) aquele profeta traz uma revelação tremenda para o povo de Deus: “O Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés”. Isto significa que nem sempre a tempestade ou mesmo o cativeiro é um mal em si mesmo, muitas vezes ela faz parte da estranha e eficaz didática de Deus para colocar as coisas em seus devidos lugares. Nenhum mestre de Deus é tão eloqüente e tão convincente quanto o sofrimento. Vivemos em um tempo em que é muito comum as pessoas buscarem os “gurus” da atualidade com suas “profetadas e seus revelamentos” com propósito de fazê-las fugir do sofrimento. O resultado desse tipo de busca é decepção e fracasso! O socorro de que precisamos vem efetivamente apenas de Deus! Precisamos ficar espertos e não dar ouvidos aos profetas e sonhadores que se levantam como pedras de tropeço à vontade de Deus.

O texto nos traz algumas revelações quanto aos propósitos de Deus em relação às tempestades que experimentamos. Vejamos: A dificuldade, a tribulação, o cativeiro tem prazo de validade, tem tempo para acabar; Não estranhemos os métodos de Deus para cumprir seus propósitos em nossas vidas!; e Nenhuma oração fica sem resposta, ao tempo de Deus todas serão respondidas. Não esqueçamos: Não também é resposta! Enquanto não se cumprirem os dias determinados para que sejam consolidadas as mudanças em nossos corações, nada acontecerá. Esse tempo de certa forma é determinado por nós. Quanto mais nos endurecemos, mais a vitória será postergada. Não adianta os mestres da autoajuda e ou os gurus tentarem dizer o contrário, nem profeta, nem visionário, nem prognosticador. Propósito de Deus se cumpre! Deus é Deus! Quando pedimos algo ao Senhor, só ele conhece o tempo e o modo de fazer o que desejamos. A ferramenta que ele vai usar para quebrar o coração endurecido vai depender do material de que é feito aquele coração. Ele poderá usar do pequeno martelo a dinamite. Uma coisa o texto deixa bem claro: tudo concorrerá para o bem. Ele tem pensamentos de paz e não de mal para nos dar o que desejamos. O cativeiro de Babilônia demorou 70 anos por causa da dureza do coração do povo.

O Senhor é especialista em aparar lágrima de crente e receber suas orações. Sobretudo, aquelas que brotam de um coração quebrantado e contrito. Deus se agrada da sinceridade de coração. Na verdade ele sonda mentes e corações para nos dar aquilo que precisamos. O Senhor deseja de nós um relacionamento íntimo com ele. Ele deseja que o busquemos de todo o coração, só aí Ele se deixará achar e mudará a sorte daquele que o buscar em verdade. Ele não olha nem se impressiona com as nossas performances religiosas ou nossas práticas religiosas exteriores, como longos jejuns sem mudanças de atitudes. O que esse texto nos ensina? As nossas tribulações, tempestades e dificuldades nesta vida têm prazo de validade, têm tempo para acabar. O próprio Jesus disse “No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo”- Jo.16.33b. Nossa jornada nesta terra não é numa estrada linear, mas cheia de curvas e ladeira acima. Aqui acolá aflições nos emboscam, mas buscamos o bom ânimo dado pelo Mestre para enfrentá-las. O tempo de duração de nossos cativeiros é o tempo de duração de nossa rebelião. A obediência nos capacita a receber o que está reservado para nós. O Senhor é especialista em fazer caminhos nas piores tormentas que nos assolam, porque só Ele conhece os pensamentos que tem a nosso respeito. Nenhuma oração ficará sem resposta, ao seu tempo todas serão respondidas. Não também é resposta! Nadia Malta

 

sexta-feira, 25 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/O MISTÉRIO DA INIQUIDADE JÁ OPERA HÁ TEMPO: CUIDADO!

 O MISTÉRIO DA INIQUIDADE JÁ OPERA HÁ TEMPO: CUIDADO!

Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça”. II Tessalonicenses 2.9-12. 


No que tange aos verdadeiros filhos de Deus nada é secular, tudo tem um caráter sagrado, pois a nossa vida é regida por Aquele que nos comprou por preço de sangue. Por isso devemos ter cuidado com as nossas escolhas, pois, podemos nos tornar irremediavelmente escravos delas! Contudo, tem faltado discernimento e nos deixamos levar facilmente pelo engano, somos seduzidos pela mentira com muita facilidade. Como diria um velho tio: “Somos fracos pra pegar amizade!”.  Ou seja, qualquer um que se achegue a nós com palavras de lisonja ou mesmo enrole a língua num falar desconexo, este é espiritual para nós. Cadê o discernimento, gente? Quão tolos temos sido!

Esquecemos que crer é também pensar.  “Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém” como diz o velho ditado! A nossa passionalidade tem nos levado a abismos cada vez mais profundos em todas as áreas.  O mistério da iniquidade é antigo e já age no mundo desde a queda de Adão. E o alvo de sua ação são os filhos da Luz, porque os filhos das trevas já seguem seus ditames. Só os que não são do Senhor, embora militem visivelmente em suas fileiras, darão crédito ao engano e à operação da mentira. Aqueles que são do Senhor embora possam por breve tempo permanecer sinceramente equivocados terão seus olhos abertos. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos abra os olhos. Vivemos dias que antecedem a segunda vinda do Cristo. O texto aponta dois avisos e dois sinais irrefutáveis sobre a operação do mistério da iniquidade, que nos servem de alerta: Primeiro Aviso: Jesus vem em dia e hora que não sabemos. Não nos deixemos enganar, nem todo sobrenatural procede de Deus; Segundo Aviso: Lembremo-nos do que já aprendemos nas Sagradas Escrituras. Primeiro Sinal visível da operação do mistério da iniquidade antes da Segunda Vinda de Cristo: A Revelação da Apostasia; e Segundo Sinal Visível da operação do mistério da iniquidade antes da Segunda Vinda do Cristo: Surgimento do Homem da Iniquidade (O Anticristo). Há uma estratégia do adversário em nosso tempo que não podemos perder de vista. Ele tem levantado falsos cristãos, para envergonhar o evangelho e suscitar retaliações por parte dos incrédulos. Atentemos com vigilância e oração!

 O que podemos discernir aqui? Jesus vem. Isto é fato determinado desde tempos eternos. Ninguém sabe quando será esse dia reservado apenas para o conhecimento do próprio Deus e Ele não o revelou a seres humanos.  O mistério da iniquidade já opera há muito. Contudo, ainda não manifestou a sua total ação. Porque o Espírito do Senhor ainda o detém. Quando a igreja for levada da terra essa ação maligna alcançará a sua plenitude. O perverso (O Anticristo, o homem da iniquidade) será revelado mostrando sinais e prodígios da mentira segundo a eficácia de Satanás. Por isso fomos avisados a ter discernimento. Nem todo sobrenatural procede de Deus. Portanto cuidado! Todos os que rejeitaram ao Senhor cairão no engano do maligno. Não tiremos os olhos do Senhor e de seus ensinos por meio da Santa Palavra de Deus. Ponhamos à prova aquilo que ouvimos. Confiramos coisas espirituais com espirituais. Antes da Vinda do Senhor virá a apostasia, a negação de tudo que se refere ao Senhor e a sua obra. E em seguida a manifestação do próprio Anticristo. Que o Senhor nos conceda graça e discernimento para entender todas essas coisas. Embora a iniquidade já opere, a Justiça de Deus prevalecerá! Nadia Malta

 


quinta-feira, 24 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/O TESTEMUNHO FIEL VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS!

 O TESTEMUNHO FIEL VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS!

Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar, recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, reconhecendo, irmãos, amados de Deus, a vossa eleição, porque o nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós e por amor de vós. Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que em meio de muita tribulação, com alegria do Espírito Santo, de sorte que vos tornastes o modelo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia. Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor não só na Macedônia e Acaia, mas também por toda parte se divulgou a vossa fé para com Deus, a tal ponto de não termos necessidade de acrescentar coisa alguma; pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura”. 1 Tessalonicenses 1.2-10. 


O apóstolo envia de Corinto a igreja de Tessalônica uma carta com o propósito de admoestar, exortar e consolar aqueles crentes, devido as notícias trazidas por Timóteo. Em todas as épocas no meio do povo de Deus sempre houve um remanescente fiel e o apóstolo começa sua epístola louvando o proceder destes e no corpo da carta trata dos assuntos específicos trazidos a ele. Enquanto alguns irmãos ali estavam desconsolados por causa da morte de entes queridos, outros andavam ociosos por causa de uma percepção equivocada quanto à Vinda do Senhor, muitos se sentiam tentados à voltar a velha vida, fazendo duras críticas ao apóstolo e havia os que ansiavam por sua presença. Em nossos dias mais que em todas as épocas é imperativo a necessidade de testemunhar segundo o padrão bíblico.

Testemunhar é mostrar as evidencias do que se operou em nós. Se não há evidencias, não há transformação de fato. Percebemos pelas listas distintas apresentadas aqui que as posturas, problemas e necessidades dentro das comunidades cristãs mudam de tempo e de cenário, mas continuam os mesmos. Em qual das listas poderíamos ser arrolados? Há os desconsolados e sofredores, os insatisfeitos, os críticos sempre de dedo em riste prontos a apontar erros e os sinceramente equivocados. Graças a Deus encontramos crentes fiéis em todas as épocas. São homens e mulheres que se doam pela causa do Senhor.

Características desses fieis: São operosos e perseverantes em sua fé. No amor, abnegados. Têm em Cristo a sua Esperança viva, não se importando com os sofrimentos presentes, pois têm seus olhos na eternidade gloriosa. São os que abandonaram os ídolos e se voltaram para o Deus Vivo e Verdadeiro! É esse testemunhar que precisamos aprender. Insisto, em qual das listas somos encontrados? Que o Senhor nos fortaleça para testemunhar segundo seu padrão e a sua vontade. Nadia Malta

quarta-feira, 23 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/OS DA FÉ EM CRISTO SÃO ABENÇOADOS COMO ABRAÃO!

 OS DA FÉ EM CRISTO SÃO ABENÇOADOS COMO ABRAÃO!

                                                                            


É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão. Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las. E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá”. Gálatas 3:6-12. 


O texto lido é dos mais ricos da epístola, pois traz à memória dos gálatas a obra completa de Cristo. Jesus sofreu os rigores da Lei, recebendo a sua penalidade para que não precisássemos experimentá-la. Ele se fez maldição em nosso lugar, para que nos tornássemos benditos. Os irmãos daquelas igrejas por causa da ação nefasta dos judaizantes haviam esquecido essa verdade central do Evangelho de Cristo e outra vez se deixavam atemorizar pelas exigência da Lei, há muito cumpridas em Cristo. Olhar para o Cristo, crer no Cristo e receber o Cristo como Senhor e Salvador pessoal é a maior e mais significativa e estratégica experiência que um ser humano pode vivenciar. Esta experiência pessoal é redentora, resgatadora, perdoadora. É salvífica. Não se trata aqui de uma religiosidade de aparência, mas algo que acontece na profundidade do coração do homem, vivificando seu espírito morto em delitos e pecados. Só aqui a partir dessa morte e vivificação temos oportunidade de zerar a nossa história.

Jesus vai além das expectativas humanas. Não havia meios do homem ser resgatado do seu vil procedimento adquirido em Adão. Jesus, então, toma o lugar do homem que merecia a morte e se oferece a si mesmo como maldição em nosso lugar. Ele é o Cordeiro de Deus sem defeito e sem mácula, prefigurado pelos animais sacrificados no passado que apontavam para Ele. Não há mais maldição sobre os que são de Cristo, pois Ele se fez maldito por nós! Aleluia, que alívio! Cada vez que fazemos tolas orações quebrando as maldições dos que são de Cristo, estamos anulando a graça e desdenhando do sacrifício vicário da cruz do Calvário. Éramos malditos por que em Adão nos tornamos filhos da ira. O único meio de anular tal maldição é receber Jesus como Senhor e Salvador pessoal é nascer outra vez da água e do Espírito. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isto não significa que não teremos mais enfermidades físicas, mas fomos sarados da lepra, da cegueira, e de todos os aleijões espirituais que nos impediam de viver em plenitude. E ainda recebemos o carimbo do Céu: ESTÁ CONSUMADO!  Ou seja, a obra está absolutamente completa, nada a acrescentar! Contudo, precisamos crer.

O próprio Senhor pregou as Boas Novas para Abraão, tirando-o da idolatria e transformando-o no pai da fé. E todos os que creem no Cristo são abençoados como o crente Abraão. Já não somos malditos, mas benditos de Papai! Que o Senhor nos faça enxergar isto! Alguns pontos no texto nos garantem uma vida debaixo da bênção do Senhor: O próprio Senhor toma a iniciativa e preanuncia o Evangelho a Abraão; O pacto da fé diz que o “Justo viverá pela fé” não pelas obras da Lei. Não a fé pela fé, mas a fé no Cristo; e Cristo mesmo sendo inocente a si mesmo se deu para sofrer a penalidade da Lei em nosso lugar. A obra de Cristo está completa, está CONSUMADO! Não somos mais malditos, mas benditos do Senhor! Creiamos nisto e não nos deixemos enredar por quaisquer outro ensino que roube a centralidade da obra de Cristo na Cruz do Calvário por nós. Que o Espírito da Graça aplique esta porção da Palavra ao nosso coração. Nadia Malta

terça-feira, 22 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS PARA A VONTADE DE DEUS!

 ATENTEMOS PARA A VONTADE DE DEUS!

Veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR”. Jonas 1.2-3. 


O melhor lugar para estarmos é o centro da vontade de Deus. E este lugar nem sempre é confortável para nós. Obediência requer abdicar de nossa própria vontade, conforto, desejos, hábitos. O grande problema é que não estamos dispostos a abrir mão de nada, muito menos da nossa zona de conforto. A nossa vontade carnal parece que sempre tende a prevalecer. O profeta Jonas tornou-se uma espécie de ícone dos que tentam fugir da vontade soberana e prevalecente de Deus. Sim, prevalecente, porque ninguém consegue escapar de fato dessa vontade. De um jeito ou de outro o Senhor nos alcança e chama de volta ao centro da sua vontade. Melhor que seja antes de enfrentarmos a voragem do mar ou irmos parar no ventre escuro de um grande peixe. Tenha ele o nome que tiver: depressões, desempregos, enfermidades, circunstancias adversas ou outras coisas semelhantes! A experiência de Jonas aqui nos ensina pelo menos três verdades acerca da obediência: Quando Deus dá uma ordem, ele tem pressa que ela seja cumprida; Não adianta tentar fugir de Deus; e Desobediência nos leva a porões e nos faz dormir covardemente. O nosso pecado é desmascarado.

Ordem de Deus não se discute, cumpre-se! Ordem de Deus não se racionaliza mesmo que pareça ilógica do ponto de vista humanista. A palavra do Senhor está cheia de ordenanças que parecem absurdas, mas se Ele ordenou façamos! O apóstolo João diz que os mandamentos do Senhor não são penosos. Jonas não quis obedecer e fugiu de Deus. Jonas era filho de Amitai, um sacerdote do Senhor, ele conhecia a malignidade dos ninivitas. Povo cruel, inimigo de Israel, que ao invadir uma cidade, a primeira coisa que fazia, segundo alguns estudiosos era destruir tanto o sacerdote quanto o profeta para que a comunicação com o Senhor fosse interrompida. Quando analisamos a situação do ponto de vista humano, entendemos que Jonas tinha suas razões para não querer ir à Nínive. Na concepção dele aquele povo não merecia nenhuma chance de salvação, na verdade ele no íntimo desejava que Deus o exterminasse. A saída para o profeta fujão era Társis, que representa as nossas rotas de fuga. A Nossa zona de conforto.

Os marinheiros entenderem que aquela tempestade tinha uma causa. Era o profeta fujão que dormia no porão. Então, pegaram Jonas e o lançaram ao mar enfurecido, e este se aquietou. Ao verem isso, os homens adoraram ao Senhor com temor, oferecendo-lhe sacrifício e fazendo-lhe votos.  Quem sabe se esta tempestade que estamos enfrentando é causada por nossas desobediências? Como parecemos com Jonas em nossas posturas tão engessadas em relação àquilo que teimosamente insistimos em fazer! E quando se trata dos pecadores à nossa volta, então? Iramo-nos, julgamos e condenamos sumariamente os pecadores empedernidos ao nosso redor.  Esquecemos que fomos chamados para glorificar ao Senhor, sobretudo, como canais da sua multiforme graça com a qual ele mesmo nos abençoou, apesar de nós. Ninguém foge de Deus, nem do seu comissionamento. Jonas tolamente tomou a direção contrária àquela ordenada pelo Senhor. Foi achado por ele. Desobediência custa caro. “Obedecer é melhor que sacrificar!”. Quando Deus escolhe alguém ele não faz substituição.  E quanto a você, indo pra Társis? Que tal voltar pra Nínive? Meditemos sobre isto. Nadia Malta

segunda-feira, 21 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/ATENTEMOS PARA A ADVERTÊNCIA DO SENHOR AOS LÍDERES DO SEU POVO!

 ATENTEMOS PARA A ADVERTÊNCIA DO SENHOR AOS LÍDERES DO SEU POVO!

Disse eu: Ouvi, agora, vós, cabeças de Jacó, e vós, chefes da casa de Israel: Não é a vós outros que pertence saber o juízo? Os que aborreceis o bem e amais o mal; e deles arrancais a pele e a carne de cima dos seus ossos; que comeis a carne do meu povo, e lhes arrancais a pele, e lhes esmiuçais os ossos, e os repartis como para a panela e como carne no meio do caldeirão? Então, chamarão ao Senhor , mas não os ouvirá; antes, esconderá deles a sua face, naquele tempo, visto que eles fizeram mal nas suas obras. Assim diz o Senhor acerca dos profetas que fazem errar o meu povo e que clamam: Paz, quando têm o que mastigar, mas apregoam guerra santa contra aqueles que nada lhes metem na boca. Portanto, se vos fará noite sem visão, e tereis treva sem adivinhação; pôr-se-á o sol sobre os profetas, e sobre eles se enegrecerá o dia. Os videntes se envergonharão, e os adivinhadores se confundirão; sim, todos eles cobrirão o seu bigode, porque não há resposta de Deus. Eu, porém, estou cheio do poder do Espírito do Senhor , cheio de juízo e de força, para declarar a Jacó a sua transgressão e a Israel, o seu pecado. Ouvi, agora, isto, vós, cabeças de Jacó, e vós, chefes da casa de Israel, que abominais o juízo, e perverteis tudo o que é direito, e edificais a Sião com sangue e a Jerusalém, com perversidade. Os seus cabeças dão as sentenças por suborno, os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor , dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá. Portanto, por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de ruínas, e o monte do templo, numa colina coberta de mato”. Miquéias 3:1-12. 


Que estejamos vigilantes e não nos deixemos enredar nos laços dos falsos profetas e líderes da atualidade. Os três primeiros capítulos deste livro trazem palavras de juízo de Deus contra os líderes do seu povo nos dias passados. Essas palavras nunca soaram tão oportunas e contemporâneas quanto em nossos dias. Uma dura profecia para os que lideram o povo do Senhor: Para os governantes e para os sacerdotes; e Para os Profetas. O jugo pela manipulação e pelo terror é antigo. Aqueles que deveriam conhecer a justiça praticam iniquidade, espoliam o pobre para se beneficiar como se achassem que ninguém os vê. O clamor dos oprimidos de todas as épocas sobe aos ouvidos do Senhor dos Exércitos. Nada fica oculto debaixo do sol. O Senhor mesmo virá em socorro dos que verdadeiramente são seus. Clamemos ao Senhor para que as obras dos que lideram seu povo, tanto civil quanto espiritualmente,  sejam trazidas à luz.

O Senhor continua aqui usando seu verdadeiro profeta para trazer duras advertências aos líderes do seu povo, tanto civis quanto espirituais. Em todo tempo profetas mentirosos iludem os tolos com suas falsas profecias em troca de benefícios financeiros. Os sacerdotes e líderes do povo se levantam para oprimir e assolar os amados de Deus. O Senhor enviará tempo de escuridão para eles. Todos eles serão envergonhados e constrangidos. A destruição virá sobre eles, sem ter quem os acuda! Assim como foi nos dias passados, será em nossos dias.

Precisamos aprender a discernir. A advertência feita pelo Senhor nos dias passados, serve para nós hoje. Nem todas as enfermidades sararão. Nem todos os estreitos serão alargados. Nem todas as tempestades se transformarão em bonança. Nem todos os traumas serão curados. Nem todas as perdas serão evitadas. Nem todas as dores cessarão. Nem todas as lágrimas secarão. Pelo menos, não deste lado da eternidade. Antes, o sofrimento faz parte da estranha e eficaz didática de Deus! Deixemos de ser meninos na fé e no entendimento! Aprendamos a discernir! Nadia Malta

domingo, 20 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/CONTINUEMOS A CORRIDA SEM DESANIMAR!

 CONTINUEMOS A CORRIDA SEM DESANIMAR!

                                                                                   


Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue e estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça. Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos; e fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado”. Hb. 12.4-13.


Este capítulo de Hebreus nos remete a uma espécie de estádio, onde se realiza corridas atléticas. Já no primeiro versículo o autor diz: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta”. Aqui entendemos que há uma corrida de fé a ser empreendida e percorrê-la vitoriosamente é o nosso objetivo. Alguns corredores cansam e desmaiam, enquanto outros perseveram até o fim e conquistam o prêmio. Precisamos olhar para os campeões dessa corrida que estão mencionados no capítulo 11 desta epístola e são chamados de heróis da fé. O propósito do atleta é trazer glória e honra para sua nação. Este é um sinal de patriotismo. Do mesmo modo, nós como corredores espirituais precisamos chegar vitoriosos em nossa pátria celestial. A principal lição do texto é a perseverança que devemos ter para completar a corrida da fé mesmo em meio aos obstáculos.

A vida dos que desejam viver piedosamente é uma vida marcada por provas, muitas vezes duras e incompreensíveis. E isto nos leva a uma pergunta inevitável: POR QUE SOMOS PROVADOS POR DEUS? As provas são testes de fé ou correção para que abandonemos pecados recalcitrantes. E a Palavra de Deus está repleta de exemplos sobre este assunto. Tanto uma situação quanto a outra nos revela que somos filhos a quem o Senhor ama e corrige, visando um fim proveitoso. Hoje, no entanto, gostaria de me ater na correção de Deus quando seus filhos pecam. O autor da epístola apresenta três provas de que a correção do cristão vem de Deus: Primeira Prova: As Escrituras; Segunda prova: A Experiência pessoal; Terceira prova: Os resultados Positivos.

Os leitores hebreus receberam uma exortação ou encorajamento por haverem esquecido o que dizem as Escrituras e terem perdido o ânimo, ficando ao ponto de desistir. A correção de Deus é o meio mais eficaz para atingirmos a maturidade. O Senhor deseja que amadureçamos para nos confiar a sua obra. Todos nós tivemos um pai, e, se esse pai foi fiel, precisou disciplinar-nos. Se uma criança é deixada por conta própria, ela crescerá e se tornará um adulto tirano e egoísta. Note que um pai só disciplina os próprios filhos, não podemos disciplinar os filhos dos outros. Assim, todos os filhos de Deus recebem a sua correção. Por isso se você não tem sido corrigido é porque não é filho, ainda não nasceu de novo. Uma das áreas mais suscetíveis a correção é a área da sujeição às autoridades constituídas. Neste caso a vara da provação que Deus usa é a humilhação. No momento em que a disciplina está sendo aplicada não é nada agradável, nem para o pai nem para o filho, mas seu efeito é proveitoso. Por mais dolorosas que sejam as provações do pai, elas são uma prova inconteste do seu amor pelo filho. Sejamos ensináveis! Nadia Malta

sábado, 19 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE PELEJAR EM UNIDADE!

 TEMPO DE PELEJAR EM  UNIDADE! 

Então, veio Amaleque e pelejou contra Israel em Refidim. Com isso, ordenou Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque; amanhã, estarei eu no cimo do outeiro, e o bordão de Deus estará na minha mão. Fez Josué como Moisés lhe dissera e pelejou contra Amaleque; Moisés, porém, Arão e Hur subiram ao cimo do outeiro. Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr do sol. E Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada. Então, disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro e repete-o a Josué; porque eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu. E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O Senhor É Minha Bandeira. E disse: Porquanto o Senhor jurou, haverá guerra do Senhor contra Amaleque de geração em geração”. Êxodo 17:8-16. 


O texto fala da perseguição dos amalequitas ao povo de Israel na travessia do deserto. Eles faziam parte de uma tribo de beduínos que vivia no sul da Palestina, segundo Dr. Russel Shedd. Provavelmente eram descendentes de Esaú. Possuíam uma natureza opositora e traiçoeira. Eram ferrenhos inimigos de Israel e considerados um dos tipos de satanás nas Escrituras Sagradas. Esse texto mostra a vigilância que devemos ter, bem como as estratégias que devemos usar nas lutas contra os nossos opositores, os amalequitas modernos, que estão por toda a parte e não se cansam de tramar contra o povo de Deus. São aqueles principados e potestades, aqueles príncipes espirituais da maldade que se levantam a todo o momento usando seres humanos como instrumentos para nos atingir. Eles estão por toda a parte. Estejamos atentos! A jornada do servo de Deus nesta vida é uma contínua batalha. O nosso adversário não nos dá trégua, está sempre à espreita para nos atingir com seus dardos inflamados, seu propósito é roubar, matar e destruir, sempre.

O apóstolo Paulo em Efésios diz que a nossa luta não é contra sangue e carne (seres humanos), mas contra principados e potestades, contra os príncipes espirituais da maldade nas regiões celestes, por isso devemos nos fortalecer no Senhor e na força do seu poder, nos revestindo com toda a armadura de Deus para poder ficar firmes contra as astutas ciladas do maligno. Essa é uma verdade que não podemos esquecer hora nenhuma! O grande problema é que esquecemos e negligenciamos a batalha e é exatamente aí que somos apanhados. É na hora do maior cansaço ou do maior descuido.  A terra não é lugar para se fazer turismo. É arena de guerra e lugar de santificação! Não se iluda onde há uma luta humana, seja em que área for, há uma ação amalequita por trás. Por isso, a oração vigilante e a vida no altar continuamente nos garantirão a vitória em todas as investidas. Moisés oferece ao povo sete estratégias para vencer a batalha: Lutar e não desistir; Buscar os lugares Altos; Levantar as mãos em oração de fé; Buscar parceiros de oração; Não temer o inimigo; Levantar um altar e sobre ele hastear a bandeira do Senhor; e Não negligenciar a vigilância.

A nossa suficiência vem só de Deus. É nos lugares altos que somos revigorados! Mãos levantadas também significam oração contínua. Paulo falando aos tessalonicenses manda orar sem cessar. Orar assim não é recolhimento, mas sintonia com o céu. Pode muito por sua eficácia a súplica de um justo, imagine muitos justos orando em unidade por uma mesma causa! Não precisamos temer as investidas do adversário, ele se levanta para cair. Não podemos nos envergonhar do Deus ao qual servimos essa bandeira tem que ser hasteada no altar de nosso coração para que todos saibam quem é o Deus ao qual servimos. Que possamos pedir graça ao Senhor para vigiar sempre. A duração da guerra? É o tempo de vida que temos sobre a terra. Nadia Malta

sexta-feira, 18 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/QUANDO O SENHOR LUTA POR NÓS SAÍMOS VITORIOSOS!

 QUANDO O SENHOR LUTA POR NÓS SAÍMOS VITORIOSOS!

Então, Asa saiu contra ele; e ordenaram a batalha no vale de Zefatá, perto de Maressa. Clamou Asa ao SENHOR, seu Deus, e disse: SENHOR, além de ti não há quem possa socorrer numa batalha entre o poderoso e o fraco; ajuda-nos, pois, SENHOR, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão. SENHOR, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem”. II Crônicas 14.10,11. 


Recobremos o ânimo e confiemos somente no Senhor para vencer cada batalha que surge e não são poucas! O texto todo vai do versículo um até o quinze e mostra um episódio ocorrido no reinado de Asa, rei de Judá.  Asa sucedeu seu pai, Abias. Ele fez o que era reto e bom diante do Senhor. Por causa da sua fidelidade, Deus deu repouso a terra e havia paz. Mesmo à despeito da fidelidade de Asa, levanta-se Zerá, o etíope, comandante do exército de faraó, contra o pequeno e despreparado reino de Judá.  Por que sofre o justo? Esta é a pergunta que sempre surge na hora do sofrimento. De um jeito ou de outro o servo de Deus é livrado para a glória do Senhor! O Rei Asa fez uma grande reforma religiosa em seu reino. Levou o povo a consertar as suas veredas. Aboliu os altares dos deuses estranhos. Aboliu o culto nos altos. Quebrou as colunas místicas, derrubou os altares de incenso e derrubou os postes-ídolos. Ordenou ao seu povo que buscasse ao Senhor, Deus de seus pais e observasse a Lei e o Mandamento. Edificou cidades fortificadas, cercou-as com muros.

Como havia paz na terra, o contingente militar de Judá era pequeno: ao todo o exército somava apenas 580.000 homens. O exército inimigo era formado por 1.000.000 de homens, mais 300 carros de guerra. A intimidação tem sido sempre a arma preferida do adversário para atingir o povo de Deus. Ele sabe o poder de fogo que o medo tem sobre nós por isso nos intimida. O medo gera ansiedade, tormento que por sua vez gera alguns tipos de depressão e outras patologias emocionais que nos têm paralisado. Mas o Senhor, segundo alguns estudiosos, nos ordena 366 vezes em sua Palavra: A NÃO TEMER! O que fazer em uma demanda como a do rei Asa? Clamar ao Deus Vivo e pela fé esperar a vitória! Entender que tem propósitos de Deus para as lutas que enfrentamos. Buscar a Santificação.

O clamor de Asa ao Deus vivo foi uma vitoriosa arma de guerra. São muitas as ocasiões em que encontramos servos fiéis de Deus, assolados por batalhas cruéis, onde o poder de fogo do inimigo é violentíssimo. São muitas as aflições do justo, mas ao mesmo tempo é nesses momentos que descobrimos a fé necessária para vencê-las. Qual o propósito dessas duras provas? Amadurecimento espiritual, testes de fé e ou consertos. O texto fala sobre essas lutas e desafios que enfrentamos enquanto peregrinos nesta terra. É sempre bom voltarmos às experiências vividas pelos servos de Deus do passado, e tirarmos delas lições preciosas, aplicando-as às nossas vidas. Há princípios nessas experiências, que não podem ser desprezados. O mesmo Deus que agia no passado age hoje. Quer ter vitória nas suas demandas? Então, que tal: começar fazendo os consertos necessários, tapar as brechas, confessar e abandonar pecados se for o caso, derrubar os altares, caso existam; tirar as coisas condenadas da sua vida e buscar ao Senhor somente? Assim, o Senhor pelejará por nós! Nadia Malta

quinta-feira, 17 de março de 2022

Meditação/Nadia Malta/SANTIFICAÇÃO LEVA À VITÓRIA!

 SANTIFICAÇÃO LEVA À VITÓRIA!

                                                                             


 Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o SENHOR fará maravilhas no meio de vós. E também falou aos sacerdotes, dizendo: Levantai a arca da Aliança e passai adiante do povo. Levantaram, pois, a arca da Aliança e foram andando adiante do povo”. Josué 3. 5. 


Para entendermos melhor o texto lido, olhemos para o passado: O povo de Deus havia se acostumado aos hábitos egípcios durante os 430 anos de cativeiro. Josué agora, instruído por Deus requeria uma mudança nos hábitos, nos valores, nos costumes e na crença do povo que havia se contaminado com a maneira de ser pagã dos egípcios. O Senhor deu instruções ao povo e deu instruções aos sacerdotes. Se quisermos fazer travessias vitoriosas, precisamos nos distinguir do mundo, nos santificando. O andar diário com o Cristo ressurreto produz um discipulado santificador. Aliás, o discipulado do crente só termina quando ele fechar os olhos nesta terra. Não estamos dizendo que devemos ficar numa bolha ou mosteiro, é necessário sim, nos aproximar dos pecadores, mas não nos contaminar com suas práticas. O próprio Jesus nos ensinou essa lição. Em sua oração sacerdotal, Jesus pede ao Pai não que nos tire do mundo, mas que nos livre do mal. Graça de Deus não é licença para pecar. Temos a tendência natural de criticar os antigos pelo fato de Deus se manifestar a eles de forma portentosa e ainda assim, eles prevaricavam, entristecendo o coração de Deus. No entanto, se formos bastante honestos veremos que fazemos pior do que eles, pois o Espírito de Deus não está apenas ao nosso lado, mas dentro de nós. E o temos entristecido com as nossas atitudes, nos associando ao mundo quanto as suas práticas e métodos e nos rendendo às inclinações da nossa carne.

A vida do povo de Deus é uma vida de travessias e isso começou desde a saída de Abraão de Ur na Caldeia rumo a uma terra que ele nem conhecia e que lhe seria mostrada pelo Senhor ao longo da jornada. Anos mais tarde, Jacó e sua família atravessariam Jaboque. Depois veio a saída do Egito. O povo atravessou o Mar Vermelho, depois o deserto e o rio Jordão. Cada uma dessas travessias tem um propósito santificador de Deus.  Santificação não é uma máscara que usamos apenas no domingo em nossas assembléias solenes, nem clichês e cacoetes pentecostais para impressionar os tolos, ou ainda maneiras de emboscar o Espírito Santo para que Ele trabalhe ao nosso favor, mas uma santa e contínua compulsão de fazer a vontade de Deus e interferir positivamente aonde quer que estejamos, para que Cristo seja revelado através de nós. Santificação é a mais sublime das maneiras de cultuar ao Senhor. É temor do Senhor e vida no altar e altar é lugar de rendição e de morte! A santificação através de um discipulado relacional e experiencial com o Senhor tem o propósito de produzir Cristo em Nós. “A natureza humana liberta da escravidão do pecado é capaz de espantosa santidade” diz Brennan Mainning em seu livro A Assinatura de Jesus.

O que Deus está requerendo de nós hoje? O Texto aponta para dois princípios: Santificação; e Passos ousados de fé. A santificação do crente se dá em três níveis: Posicional, é aquele momento em que somos justificados pela fé em Cristo e temos o nosso coração regenerado pelo Espírito Santo de Deus. A Santificação Progressiva, é contínua, começa no ato da conversão e dura o tempo de vida que o crente tiver sobre a terra. É o tempo de crescimento espiritual, à medida que ele caminha vai se tornando cada vez mais parecido com Cristo. E por último a Santificação Perfectiva, que é a glorificação do crente na Segunda Vinda de Cristo quando ele será totalmente conformado à imagem do Senhor. O santo de Deus ousa, porque sabe em quem crê. Ele é ousado no agir e no falar. Ousadia não é atrevimento, mas ação confiante Naquele que tudo pode. Foi isso que o povo de Deus fez na travessia do Jordão. E é isso que precisamos fazer hoje! Há tantos obstáculos a transpor, só depende de nós, de nos santificarmos e darmos o passo ousado de fé em direção a nossa vitória, então, veremos o Senhor fazer maravilhas.. Nadia Malta.

 

 

quarta-feira, 16 de março de 2022

MEDITAÇÃO/NADIA MALTA/ A FÉ QUE NÃO GERA OBRAS É MORTA!

 A FÉ QUE NÃO GERA OBRAS É MORTA!

                                                                               


Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta. Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé. Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios creem e tremem. Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante? Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio filho, Isaque? Vês como a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou, e se cumpriu a Escritura, a qual diz: Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi chamado amigo de Deus. Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente. De igual modo, não foi também justificada por obras a meretriz Raabe, quando acolheu os emissários e os fez partir por outro caminho? Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta”. Tiago 2:14-26. 


Reflitamos sobre o tipo de fé que professamos. O texto suscita uma reflexão sobre o tipo de fé que agrada a Deus. Aqui Tiago discorre sobre a relação intima entre fé e obras. Não dá para falar de fé sem atos concretos, sem frutos dignos de arrependimento! A fé é uma doutrina-chave da vida cristã em todos os sentidos, sem ela não agradamos a Deus. Começa que somos salvos pela graça mediante a fé. A fé não é um sentimento vago dentro de nós. É a certeza de que a Palavra de Deus é verdadeira e a certeza das coisas que esperamos, a convicção de fatos que ainda nem foram vistos. Estamos vivendo um tempo em que se tem fé em muitas coisas, acredita-se nas coisas mais absurdas, menos em quem se deveria crer: Jesus o Cristo de Deus. A fé verdadeira no Senhor é geradora de mudanças efetivas. Ao contrário do que muitos pensam não há discordância entre Tiago e Paulo no que tange a fé salvífica. Enquanto a fé justifica o homem diante de Deus as obras justificam diante dos demais homens.

A fé genuína no Cristo que salva e liberta, produz mudanças e atos concretos, do contrário, não passa de mero emocionalismo de fachada. Muitos mesmo depois de professar sua fé no Cristo, de serem batizados e fazer parte do rol de membros da igreja visível voltam às práticas antigas. Por que isso acontece? Porque não houve regeneração de fato, não houve novo nascimento. Busquemos a trilha da verdadeira fé. Tiago argumenta aqui que há três tipos de fé: A fé morta, árida que não gera vida (intelecto); A fé manifesta pelos demônios (intelecto e emoções); e A fé viva, salvífica, geradora de resultados (Envolve o ser inteiro Alma, corpo e espírito). Uma pessoa com a fé árida coloca as palavras no lugar dos atos. A vida dessa pessoa não condiz com o seu discurso. Tiago ilustra a sua argumentação com um fato simples e corriqueiro: alguém necessitado entra na igreja. Aquele que tem a fé morta observa o visitante e tem sempre uma saída “espiritual”, especialmente um versículo na ponta da língua para a situação. Esta saída nunca o leva a uma ação efetiva, ou seja, ajudar de forma concreta.

Tiago aqui usa uma ilustração pesada. Fala da fé dos demônios. Mas, como é essa fé? De que forma eles a manifestam? Eles acreditam na existência de Deus, na divindade de Cristo e na existência de um lugar de castigo eterno. Também reconhecem a suprema autoridade de Cristo. Eles recuam ante o poder da Palavra de Deus. A fé demoníaca age no intelecto e nas emoções (os demônios crêem e tremem). Uma pessoa pode ter o conhecimento intelectual da doutrina e até se emocionar, sentir arrepios e ainda assim ir para o inferno. A fé estéril não é salvadora. A fé viva tem poder e produz uma vida transformada. É baseada na Palavra de Deus. Quando cremos verdadeiramente somos transformados e frutificamos para Deus. Só os que crêem com uma fé viva, que envolve o ser inteiro, recebem salvação e vitória sobre toda inclinação maligna. Que tipo de fé você tem manifestado? Nadia Malta

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