O SENHOR NOS CHAMA À RECONSTRUÇÃO!
“Assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos. Subi o monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei e eu serei glorificado, diz o Senhor. Olhastes para muito, mas eis que alcançastes pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu lhe assoprei. Por quê? — disse o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa. Por isso, retêm os céus o seu orvalho, e a terra retém os seus frutos. E fiz vir a seca sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a terra produz, como também sobre os homens, e sobre os animais, e sobre todo o trabalho das mãos”. Ageu 1:7-11.
Ageu, cujo nome significa festivo, nasceu no cativeiro, ele
volta a Jerusalém juntamente com Zorobabel numa das primeiras expedições. A dura palavra do Senhor por meio de Ageu,
neste curto livro profético, veio exortar o povo no pós-exílio babilônico, a
consertar os seus caminhos, a reconstruir o templo, a rever o critério de
prioridades e se voltar para ele em obediência e santidade. O Senhor relembra
os rigores do cativeiro e as sentenças decretadas para os que andam em desobediência.
A construção havia sido interrompida por causa, segundo alguns estudiosos, da
oposição dos samaritanos. Olhemos para essa profecia de Ageu. A desculpa
esfarrapada do povo para não reconstruir a casa do Senhor. Mais uma vez uma
palavra dirigida ao povo de Deus do passado com aplicações práticas e
contemporâneas aos crentes de nossos dias. A obra do Senhor precisa ser
priorizada. Colocá-la em caráter secundário é atrair a disciplina do Senhor.
Somos exortados por Jesus, a buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua
justiça, as demais coisas nos serão acrescentadas. Quais têm sido as nossas
desculpas para não nos envolver efetivamente nas coisas concernentes ao Reino
de Deus?
O Senhor censura, rejeita esta alegação, exorta o povo e o
chama à razão com duras palavras. Os problemas econômicos de muitos é o
resultado do descuido com as coisas concernentes ao Reino de Deus. E não
estamos falando apenas de uma fidelidade mecânica aos dízimos e ofertas! Muitos
dizimam e contribuem como se o dízimo fosse uma moeda de troca. Cadê a gratidão
do coração. O Senhor não aceita nada por obrigação. Ele quer o nosso coração
rendido no Altar! O Senhor promete uma glória maior que a anterior. Os que lamentaram a destruição do
primeiro templo com a sua suntuosidade salomônica, lamentavam agora pelo
pequeno e aparentemente insignificante alicerce do segundo templo. O Senhor diz
que a glória desta casa será maior que a daquela. O Senhor Jesus o visitou
muitas vezes. O próprio Deus encarnado pisou o seu chão. Ainda podemos enxergar
aqui a responsabilidade e o privilégio de sermos templos vivos no qual habita o
Deus vivo! Que grande e maior glória! Este é o lugar onde se estabelece a
perfeita paz, advinda da reconciliação com Deus por meio do Cristo.
O Senhor promete estabelecer seu domínio Messiânico. O
Senhor constitui Zorobabel como governador de Judá. Um ancestral legitimo de
Cristo, segundo a carne, vindo da linhagem de Davi. O Senhor chama os líderes
civis e espirituais a se santificarem para que seus sacrifícios sejam aceitos.
Zorobabel aponta para Cristo em sua missão de renovar a aliança de Deus com a
descendência de Davi. Tudo tem se cumprido!
O que aprendemos aqui? Cuidado com as nossas desculpas! Que possamos nos
examinar a nós mesmos, consertar os nossos caminhos e nos voltarmos para o
Senhor! É tempo de nos reconstruirmos como santuários vivos. Nadia Malta