QUE APRENDAMOS COM AS NOSSAS ESCOLHAS!
“Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. Continuou: Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente”. Lucas 15:10-13.
Infelizmente em nossos dias, não ouvimos muito falar em graça de
Deus. Parece que este assunto tornou-se obsoleto e tem sido relegado a um
segundo plano por aqueles que pregam tanto o evangelho raso e de facilidades,
quanto o evangelho de legalismos e terrorismo espiritual imposto por homens.
Por isso, as pessoas têm perdido de vista algo que é o cerne da mensagem da
cruz: A Graça Amorosa de um Deus Apaixonado por Pecadores arrependidos! A minha
oração é para que nenhum de nós deixe de compreender essa verdade. Não importa
quem você é ou o que fez, Deus ama você e quer recebê-lo de volta do jeito que
está! Ele próprio irá transformá-lo! A religião pode mudar o comportamento por
algum tempo, mas só o Senhor Jesus Cristo muda o caráter e a natureza do homem
para todo o sempre. O texto lido traz três revelações acerca do caráter
gracioso de Deus: Deus é o Pai que espera que aprendamos com as nossas escolhas;
Deus é o Pai que ama incondicionalmente e não despreza um coração quebrantado
que se volta para ele; e Deus é o Pai que restaura e restitui aquilo que seu
filho perdeu por causa do pecado
Quem é pai ou mãe conhece o caráter do filho. Era assim também com
o pai do filho pródigo. Possivelmente ele deve ter imaginado o fim daquela
história, conhecia aquele menino, sabia que ele com certeza botaria fora tudo
que levou uma vida inteira para ajuntar, mas não fez nada para impedir,
respeitou a vontade do filho. Quando Deus é deixado de fora das nossas
escolhas, o prazer torna-se escravidão. “As piores dificuldades de um indivíduo
começam quando ele tem a possibilidade de fazer o que bem entende”. A maior
ênfase aqui não é a pecaminosidade do filho, mas o amor gracioso do pai. Foi
essa lembrança do amor e da bondade do pai que levou àquele jovem ao
arrependimento e ao perdão. Note que quando aquele moço é avistado, seu pai
corre ao seu encontro, e era desonroso um homem adulto correr dentro daquela
cultura, mas aquele pai amoroso não se conteve ante a alegria de receber de
volta e abraçar o filho perdido.
O Senhor é o Pai que respeita as nossas decisões, que nos ama
apesar de nós, mas ele também restaura a nossa vida, restituindo a dignidade
perdida, quando nos voltamos para ele com sinceridade de coração. Ele voltou a
fazer parte da família! Tudo que o filho perdera com sua inconseqüência, lhe
seria restituído pelo pai. O perdão de Deus apaga as nossas transgressões e nos
purifica de toda injustiça. O Senhor lança os nossos pecados nas profundezas do
mar. O Senhor nos perdoa, zera a nossa vida e reescreve a nossa história. O
Cristão verdadeiro não tem passado, “porque ele é nova criatura, as coisas
velhas passaram e tudo se fez novo”. Nadia Malta
Nenhum comentário:
Postar um comentário