HÁ SALVAÇÃO ATÉ PARA O PIOR PECADOR!
“E Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que fizeram pior do que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel”. 2 Crônicas 33:9.
Esse capítulo mostra a história do rei
Manasses de Judá, cujo reinado foi o mais desastroso por causa da sua
impiedade. Seu nome Manassés significa “aquele que esquece” – e foi exatamente
o que ele fez, esqueceu-se do Senhor à despeito de tudo que viu e ouviu com a
piedade do seu pai, fez o que era mau perante o Senhor. Embora em sua vida
tenha tido muitos privilégios e oportunidades, desperdiçou tudo. Era um rebelde
sem causa como tantos que vemos em nossos dias e enveredou por um caminho de
malignidade. Os noticiários, bem como a própria história geral nos dão conta do
enorme rol de homens e mulheres malignos: Assassinos, feiticeiros, monstros
pervertidos, traficantes, estupradores, déspotas sanguinários, traidores,
parricidas, matricidas, pedófilos, seqüestradores, canibais. A lista, na
verdade é interminável. É difícil para nós imaginar os responsáveis por crimes
e tragédias salvos em Cristo. Pois, afirmo que teremos grandes surpresas no
céu! Na verdade a graça de Deus só se discerne pelo Espírito de Deus. A
história do rei Manasses, nos dá a impressão que foi registrada nas páginas da
Bíblia Sagrada para mostrar que a graça de Deus é infinitamente maior e mais
poderosa que o pior pecado que o homem possa cometer.
Afinal, quais os pecados de do Rei
Manassés? Ele liderou o povo a pecar contra Deus; Ele profanou a casa de Deus; Ele
transformou-se num feiticeiro; e Ele derramou muito sangue inocente. Ele usou a
sua influência para desviar as pessoas de Deus. Ele levou a nação a fazer pior
que as nações pagãs. Prostrou-se diante de todo o exército dos céus. Era um
viciado em astrologia. Ele introduziu ídolos abomináveis no templo do Senhor.
Profanou e insultou a santidade de Deus. Chegou ao ponto de sacrificar seus
próprios filhos queimando-os vivos a Moloque (deus pagão). Era adivinho e
agoureiro. Tratava com necromantes. Consultava os demônios que se faziam passar
pelos mortos. Alem de matar seus próprios filhos, ainda matava os filhos dos
outros em sacrifícios intermináveis. O historiador Flávio Josefo diz que todos
os dias se sacrificavam pessoas em Jerusalém por ordem de Manassés. Foi esse
rei sanguinário e perverso que mandou cerrar ao meio o profeta Isaías, segundo
historiadores. Deus o alertou, disciplinou, enviou-lhe profetas, mas ele e o
povo endureceram o coração.
Diz o sábio ditado: “Quem não ouve cuidado,
ouve coitado!”. Foi o que aconteceu com Manasses que pagou um alto preço por
sua rebelião e desobediência. Ele é arrancado do trono, preso com ganchos e
levado cativo para Babilônia. Babilônia era o centro da feitiçaria do mundo,
mas os ídolos aos quais Manasses servira não puderam ajudá-lo. O desespero e a
angustia profunda de alma o fizeram lembrar que existe o Deus verdadeiro e dele
não se zomba. Será que há salvação para uma pessoa como Manassés? A Graça de Deus
responde que sim. Como prova do seu arrependimento: Manasses reconheceu que o
Senhor era Deus. Edificou o muro de fora
da cidade. Ele lançou fora todas as abominações que havia colocado na casa do
Senhor. Ele derrubou os altares pagãos e restaurou o altar do Senhor. Ordenou o
povo a servir somente ao Senhor. Aleluia! Nadia Malta
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