segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Meditação/Nadia Malta/ENTREMOS NO SANTO DOS SANTOS PELO SANGUE DE JESUS!

 ENTREMOS NO SANTO DOS SANTOS PELO SANGUE DE JESUS!      

                                                                                         


                  

Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura. Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel. Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”. Hb 10.19-25. 


Os cristãos hebreus a quem foi dirigida esta epístola, eram inclinados a observar um complexo ritual para se dirigirem a Deus. De certa maneira eles ainda tinham um ranço dos velhos rituais da Antiga Aliança e queriam infiltrá-los no Novo Caminho. As velhas práticas da Lei não cabem no novo Caminho, ou seja, “os velhos rituais da lei são incompatíveis com a liberdade da graça”.   Nenhum adorador sob a Antiga Aliança teria ousadia para entrar no Santo dos Santos do Tabernáculo. Até mesmo o Sumo Sacerdote só podia entrar uma vez por ano e assim mesmo com uma corda na cintura e guizos (espécie de campainhas) nas vestes, pois se algo lhe acontecesse lá dentro, ninguém poderia ir tirá-lo, ele tinha que ser puxado pela corda para fora do Lugar Santíssimo. Havia um véu espesso que separava o santuário do Santo dos Santos. Aquele véu simbolizava a separação entre o povo e Deus. Somente pela morte de Cristo é que esse véu foi rasgado de alto a baixo, abrindo acesso do crente a Santa Habitação de Deus. Jesus é a Porta de acesso ao lugar Santíssimo. Por meio dele podemos sim pleitear com ousadia as nossas próprias causas junto ao Trono da Graça. O adorador da Antiga Aliança entrava na presença de Deus representativamente por intermédio de um Sumo sacerdote humano.

O adorador da Nova Aliança entra na presença de Deus através de Jesus Cristo o Novo e Vivo Caminho. Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote Celestial que abriu acesso à presença do Deus Altíssimo através do seu próprio sangue derramado de uma vez por todas, para justificação de todo aquele que nele crê. As palavras-chave desta epístola são esperança e perseverança. Esperança na segunda vinda de Cristo e perseverança no Caminho. O próprio Jesus Cristo em nós é a esperança da glória. O texto nos traz  três convites e uma e uma exortação: Primeiro Convite: “Aproximemo-nos”; Segundo Convite: “Guardemos firmes a confissão da esperança”; e Terceiro Convite: “Consideremo-nos uns aos outros”. A exortação: “Não deixemos de congregar”. Gostaria de fazer aqui uma observação com relação a essa aproximação de Deus. Temos visto hoje uma tentativa de trazer para o seio da igreja práticas que tentam anular o sacrifício da cruz. Quem pode se aproximar do lugar Santíssimo? O lavado e remido pelo sangue de Jesus. Como ele se apresenta? Com sincero coração; Plena certeza de fé; Com o coração purificado de má consciência; e com o corpo lavado com água pura – aqui fala do batismo como um sinal exterior da Nova Aliança.

Os cristãos a quem foi dirigida esta epístola estavam sendo tentados a abandonarem a sua confissão de fé em Cristo Jesus e voltar aos velhos ritos judaicos. A grande ênfase desta epístola é a gloriosa esperança da Segunda Vinda de Cristo. O cristão que deposita a sua esperança em Cristo e confia na fidelidade de Deus não vacila. Em vez de olhar para trás como Israel sempre fazia, devemos olhar para frente na direção do Autor e Consumador de nossa fé. JESUS CRISTO VOLTARÁ por que prometeu, e “quem fez a promessa é fiel” para cumpri-la. Esperança e perseverança andam juntas. A comunhão com Deus não deve ser egoísta. Alguns cristãos vacilantes se afastavam da comunhão, por antipatias pessoais, assim como acontece hoje.  A igreja de Jesus Cristo na terra “não é um museu de santos, mas um hospital de pecadores”, onde todos nós estamos convalescendo de uma doença letal chamada pecado. A grande ênfase aqui é para o fato de não haver cristão solitário. “Há varias coisas que não podemos fazer sozinhos; ser cristão é uma delas”. Ovelha solitária vira sanduíche de lobo. Jesus está voltando diz a Palavra de Deus e é testificado por todos os acontecimentos mundiais. Ele quer encontrar um Corpo bem ajustado, em pleno funcionamento, não membros autônomos amputados da comunhão dos santos! Membro amputado entra em decomposição. Nadia Malta

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