QUE A NOSSA INCLINAÇÃO SEJA PARA O ESPÍRITO SANTO!
Note que o texto não diz: nenhum erro, nenhum fracasso, nenhum pecado. Muitos servos do passado erraram, fracassaram e pecaram, mais ainda assim não foram condenados, embora receberam na carne as consequências de suas atitudes pecaminosas. O erro, fracasso ou pecado na vida do cristão é puramente acidental, ele não vive na prática do pecado deliberadamente. Condenação é sentença que leva à morte eterna. A lei condena, mas o cristão tem uma nova relação com a Lei. Pelo Espírito Santo somos libertados do poder e da penalidade do pecado, porém ainda não de sua presença. Por isso a atitude de vigilância e oração da nossa parte deve ser constante. Fomos livrados pelo sacrifício de Cristo na cruz do calvário da lei do pecado e da morte. O que dizia essa lei? A alma que pecar essa morrerá, porque o salário do pecado é a morte. Como entender isso? A Lei de Deus mudou? Não, mas vestiu-se de uma nova roupagem. A mesma lei do pecado e da morte para os não salvos transformou-se na Lei do Espírito da vida para os salvos (os que estão em Cristo Jesus). Para uns tem cheiro de morte, para outros, cheiro de vida. Isto foi possível pelo sangue de Jesus.
O
sacrifício de Cristo na cruz do calvário de forma vicária (substitutiva) fez
que morrêssemos condenados pela lei e nele ressuscitássemos para andar em
novidade de vida. Só através da nova vida em cristo fomos capacitados a
obedecer os preceitos de Deus de forma suave. Jesus sofreu os rigores da lei,
no que tange à condenação, para que Nele tivéssemos liberdade, vida abundante e
paz que excede todo o entendimento. O que Paulo quer nos dizer
aqui? Morte aqui significa não só a morte literal, mas toda ausência de vida em
todas as áreas da existência humana: física, financeira, profissional,
relacional, emocional e espiritual. Por exemplo: Como podemos ter saúde física
se nos inclinamos a manter hábitos que agridem o santuário de Deus? Como
podemos ter uma vida financeira saudável se mesmo sendo dizimistas fieis nos
inclinamos a nos endividar gastando mais do que ganhamos? Como podemos
construir relacionamentos saudáveis e duradouros se nos inclinamos à
intolerância, a ira, a intransigência, ao criticismo e ao melindre sem
respeitar as diferenças? Como podemos ter uma vida emocional equilibrada se não
cultivamos o fruto do Espírito? Como podemos ter uma vida espiritual cheia de
plenitude se temos perdido o temor do Senhor e não acreditamos no seu amor
indizível manifestado na cruz? Essas são algumas das inclinações da carne que
têm levado morte às vidas de muitos cristãos. Deixo algumas perguntas para a
reflexão: Tenho realmente em mim a natureza divina ou finjo ser um cristão? Que
motivação tem me levado à igreja? Para onde tenho me inclinado, para a carne
sob o comando de satanás ou para o Espírito Santo? Qual o resultado da minha
inclinação: morte ou vida e paz? Tenho sido impactado pela cruz? Será que tenho
permitido que a minha velha natureza controle meus pensamentos, atos e desejos?
Nadia Malta
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