A FÉ CONFIANTE NOS FAZ TER PAZ ENQUANTO ESPERAMOS EM DEUS!
“Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos. Seja a vossa equidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor. Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus”. Filipenses 4:4-7.
O texto lido são as palavras finais desta epístola e ali o
Apóstolo Paulo aponta alguns princípios da Palavra do Senhor que devem ser
exercitados a bem da nossa saúde espiritual e emocional. Esses princípios devem
estar alicerçados em uma espera confiante no Deus que não pode mentir e que não
falha nunca. Ao serem observados de maneira disciplinada, esses princípios
levam a uma paz indizível, mesmo em meio às lutas mais renhidas. Temos falado
muitas vezes em exercitarmos a espera confiante em Deus. Contudo, como temos
visto e experimentado, esperar não é nada fácil. Invariavelmente quando esta
espera é longa faz adoecer o coração. E há muitos de coração doente em nosso
meio! No entanto, Paulo traz a revelação do Espírito, de que este exercício de
esperar em Deus deve ser feito com alegria. Aliás, a epistola aos filipenses é
chamada de carta da alegria, mesmo tendo sido escrita de uma prisão num momento
de muito sofrimento. Apesar de suas dores, Paulo usa aqui onze expressões que
remetem a alegria, gozo, e contentamento. O que é proposto pelo apóstolo aqui,
não é “o jogo do contente”, onde se finge que está tudo bem, mas o exercício de
uma certeza do agir de Deus sempre.
A igreja tem vivido uma crise de falta de alegria e de fé
esperançosa, que por sua vez leva a falta de confiança irrestrita no agir de
Deus. Esta tendência tem sido o resultado da propagação do evangelho da
prosperidade apregoado em alguns guetos autodenominados de cristãos. Tudo isto
tem gerado um ceticismo no coração daqueles que por não conhecerem a Palavra de
Deus, nem o Deus da Palavra engatinham na fé mesmo depois de muitos anos da
prática de um igrejismo árido. Esse quadro de ceticismo precisa e deve ser
mudado, mas para isto é necessário passarmos por um avivamento e avivamento é
experiência viva com Deus. O texto aponta alguns princípios que devem ser
exercitados para nos libertar da ansiedade e do ceticismo que têm nos assolado
como igreja: O Exercício da Alegria; O Exercício da moderação; e O Exercício
das orações acompanhadas com ações de graças. A alegria aqui se trata de algo
sobrenatural que está a nossa disposição, sempre que buscarmos o Senhor em
verdade. A Palavra do Senhor nos assegura que na presença dele há plenitude de
alegria e delícias perpetuamente. Por que não desfrutamos efetivamente dessa
plenitude? Porque não o buscamos o Senhor verdadeiramente, não investimos tempo
em sua presença.
Moderação é equilíbrio, premissa para bom testemunho. O que tem de
cristão com “labirintite espiritual”, coxeando entre dois pensamentos parece brincadeira.
Oração e gratidão precisam andar juntas. Quando oramos e de antemão agradecemos
estamos dizendo por antecipação que cremos no agir de Deus que conhecemos
experiencialmente. A gratidão precisa ser exercitada por nós. Quando confiamos
em Deus agradecidos nos aquietamos e fazemos sossegar a nossa alma exigente. A
gratidão é um cântico de vitória mesmo antes da batalha. O que aprendemos aqui?
Precisamos aprender a exercitar a alegria, só desfrutada na presença do Senhor.
Precisamos exercitar a moderação, porque o Senhor está às portas. Precisamos
exercitar as orações acompanhadas de ações de graças, como prova de uma fé
esperançosa no agir de Deus. Nadia Malta.
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