domingo, 4 de julho de 2021

Meditação/Nadia Malta/EM DEUS JÁ TEMOS A SUFICIÊNCIA: SEJAMOS GRATOS!

 EM DEUS JÁ TEMOS A SUFICIÊNCIA: SEJAMOS GRATOS!

                                                                                   


 “Duas coisas peço que me dês antes que eu morra: Mantém longe de mim a falsidade e a mentira; Não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário. Se não, tendo demais, eu te negaria e te deixaria, e diria: ‘Quem é o Senhor? ’ Se eu ficasse pobre, poderia vir a roubar, desonrando assim o nome do meu Deus”. Provérbios 30:7-9. 


Em sua sabedoria vinda do Alto o autor de Provérbios, traz a percepção da suficiência nos versículos citados. O dicionário, dentre outras coisas, diz que suficiente é o quanto baste! Nem mais, nem menos. Creio que esta é uma lição oportuna para o nosso tempo de tanta competição, exigências e demandas. As pessoas em várias áreas da vida querem “bater a meta” como se diz na linguagem do comércio e das grandes corporações. Nos versículos citados o autor do texto faz dois pedidos ao Senhor que remetem à suficiência e deveríamos considerar em nossas orações: A suficiência da palavra empenhada e proferida com retidão sem mentiras ou falsidade. A suficiência no ter. Suficiência gera gratidão e o inverso também é verdade! O salmista fez aquietar e sossegar a sua alma como a criança desmamada nos braços de sua mãe. Como a nossa alma é exigente! Estamos sempre às voltas tentando satisfazer um desejo ou anseio. E em geral acabamos metendo os pés pelas mãos para conseguir tal intento.

Estamos vivendo um tempo de lutas e perdas. Mesmo assim são tantas dádivas recebidas da divina mão e até aquilo que não foi agradável de viver, veio como bênção disfarçada. Caso não tenhamos descoberto o propósito ainda, logo, logo descobriremos. Nada em nossa vida é obra do acaso! A idéia de suficiência trazida a nós pelos versículos nos ajuda a compreender que nos cansamos demasiadamente correndo atrás do vento, como disse o mesmo autor em outro momento. Ele pede ao Senhor duas coisas, a primeira: “Mantém longe de mim a falsidade e a mentira”. Aqui também ele nos remete a um tipo de suficiência, a da palavra proferida e empenhada com retidão. Quanta falsidade e quanta mentira até mesmo em nosso meio! É impressionante o quanto se mente compulsivamente das mínimas às grandes coisas. Há uma crise de confiabilidade sem precedentes. Falta a suficiência de uma falar sincero, honesto, onde o sim, seja sim e o não, seja não. Que as coisas ditas sejam exatamente o que dizem ser!

 O segundo pedido do autor de provérbios aqui é: “Não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário. Se não, tendo demais, eu te negaria e te deixaria, e diria: ‘Quem é o Senhor? ’ Se eu ficasse pobre, poderia vir a roubar, desonrando assim o nome do meu Deus”. Esse outro pedido é de uma lucidez que impressiona! O que tem em demasia pode desdenhar de Deus orgulhoso pelos muitos haveres e conquistas. O que tem de menos pode vir a roubar envergonhando e desonrando o nome do Senhor. Por isso o autor do texto pede suficiência. O apóstolo Paulo traz mais luz a questão dizendo: “A minha suficiência vem de Deus”! Apenas o quanto baste. Nem mais, nem menos! Clamemos assim! O que aprendemos aqui? Que Busquemos também nós um falar confiável. Que o que dizemos seja o quanto baste. Que haja suficiência em nosso falar. Que busquemos a suficiência no ter. Nem mais nem menos, apenas o quanto baste.  Que possamos dizer como o apóstolo Paulo: “A minha suficiência vem de Deus!”, porque a sua graça nos basta!  Nadia Malta

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