TORNA-NOS INVISÍVEIS AOS OLHOS DO MAL, Ó SENHOR!
“Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. Mas, agora, vou para junto de ti e isto falo no mundo para que eles tenham o meu gozo completo em si mesmos. Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal.”. João 17.12-15.
A oração sacerdotal é sem dúvida um dos
mais belos textos das Escrituras. E nesse trecho da oração o Senhor roga ao Pai
proteção para os seus escolhidos. O Senhor começa dizendo que quando estava com
eles os protegia e nenhum deles se perdeu a não ser o filho da perdição se
referindo a Judas, mas agora que se ausentaria seria necessária a proteção do
Pai. O Senhor também afirma ali que os que são seus são odiados pelo mundo,
como Ele mesmo o foi. Jesus não pertence ao mundo nem os seus também. No final
desse contexto Ele pede ao Pai, não que os tire do mundo, mas que os livre do
mal. Como entender essas palavras à luz do que tem acontecido com os cristãos,
depois da partida de Jesus, tanto os mártires do passado, quanto os de hoje? Temos
visto estarrecidos através da mídia, ações atrozes do chamado estado islâmico
executando inúmeros cristãos e suas famílias. E outras tantas ações semelhantes
têm acontecido sob o olhar silencioso e conivente do mundo, que diz nada poder
fazer.
O
final do versículo doze parece responder a nossa indagação. Ali ouvimos do
Senhor que guardou e protegeu os seus daqueles dias e nenhum se perdeu a não
ser, repito, o filho da perdição para que se cumprissem as Escrituras. Então,
creio que esse pedido para não sermos tirados do mundo, mas livrados do mal,
tem a ver com não nos perdermos. O mundo vai continuar nos odiando. E usará
seus instrumentos de maneira furiosa para nos atingir física e até
emocionalmente. Contudo, espiritualmente estamos preservados. O maligno não nos
toca. Somos de Cristo. Há um selo do Espírito que nos marca. As palavras ditas
pelo Senhor habilitou e encheu os discípulos daqueles dias para glorificarem ao
Senhor quer na vida quer na morte!
A maioria dos discípulos daqueles dias foi
martirizada e mesmo em meio aos sofrimentos mais brutais se alegraram no
Senhor. Exultaram no Deus da sua salvação. Busquemos a alegria viva do
Espírito. Essa alegria não é circunstancial, mas sobrenatural. Não é porque
tudo nos vai bem, como diz o antigo cântico, é porque temos ao Senhor! Olhemos
para as coisas lá do Alto onde Cristo vive, tiremos os nossos olhos do que é
temporal. Deixemos de gastar tempo com o que não tem peso de eternidade.
Tenhamos confiança Naquele que prometeu nos guardar. Ninguém nos arrebatará de
suas mãos! Aleluia! Nadia Malta
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