TODO O NOSSO LAMENTO SE TRANSFORMARÁ EM ALEGRIA E SEREMOS CONSOLADOS!
“Então, a virgem se alegrará na dança, e também os jovens e os velhos; tornarei o seu pranto em júbilo e os consolarei; transformarei em regozijo a sua tristeza”. Jeremias 31:13.
Atentemos como povo de Deus para a
necessidade de confiar Nele e esperar até que o seu tempo de consertos se
complete sobre nós. Impossível não começar esta mensagem sem um sonoro brado de
aleluia! O profeta Jeremias foi levantado para profetizar em um dos momentos
mais dramáticos do povo de Deus, o Cativeiro de Babilônia. Não era fácil pregar
de forma dura e contundente à respeito da postura rebelde do povo que acabou
culminando num dos piores cativeiros da história. Contudo, apesar de toda
desolação e toda sensação de desamparo, o Senhor promete transformar o lamento
em júbilo, mas não antes de se completar o tempo para que os consertos fossem
feitos e o povo se voltasse para Ele! Tempo que durou setenta anos! Quem
determinou esse tempo? A própria rebelião do povo! Foram muitos os profetas
falsos que profetizavam segundo os seus corações e segundo a vontade do povo.
Deus tem um tempo determinado para todas as coisas e nada acontece fora da
vontade soberana Dele!
Estabelecendo uma analogia entre as dores
do passado e as nossas dores de hoje percebemos, que embora, não estejamos em
um cativeiro literal, há muitos “cativeiros”, desertos e vales auto-impostos
por nossas próprias rebeliões. O desejo de fazer aquilo que é do nosso querer
em detrimento da vontade do Senhor é algo recorrente através dos séculos! Como
a velha carne é contumaz em satisfazer seus desejos! Obedecer é sempre melhor
que sacrificar! Aqui e acolá nos percebemos encerrados em cativeiros que nos
oprimem e aprisionam gerando choro e ranger de dentes. Promessas do Senhor ao
seu povo no cativeiro: O Senhor avisou ao seu profeta que antes de se
completarem os setenta anos, nada aconteceria; Depois do tempo determinado para
os consertos, o Senhor promete libertar do jugo e transformar o lamento em
júbilo; A voz de choro será reprimida, haverá recompensa para as obras dos
arrependidos. Há um tempo de maturação para mensurarmos as nossas culpas,
purgando-as em quebrantamento sincero de coração!
Apesar do humanismo, de certo modo, brigar
contra os efeitos da culpa, ela tem o seu lugar e seu papel nos planos
perfeitos e terapêuticos de Deus. Só por meio de um arrependimento genuíno
podemos fazer o caminho de volta para Deus! Só na presença do Senhor
desfrutamos da plenitude de alegria e de delícias para sempre! Nada, ou ninguém
pode nos satisfazer plenamente! Projetar sobre os outros a nossa expectativa de
felicidade além de gerar peso para nós e para os outros gera frustração e
insatisfação permanentes! Só Jesus Cristo em nós é a Esperança da Glória! O Senhor
promete transformar o lamento do seu povo em júbilo, no devido tempo, é claro.
Ele promete consolo e alegria ao invés de tristeza e espírito angustiado. Pela
graça e consolação recebidas em Cristo teremos ânimo e fortalecimento para
realizarmos as obras de Deus, não apenas em palavras, mas em atos concretos.
Ortodoxia e ortopraxia precisam andar juntas!
Conhecimento teórico doutrinário precisa estar alinhado a uma fé
prática. São atos concretos de amor testificando do que apregoamos! Os
redimidos de todas as épocas se tornam canais da multiforme graça de Deus! O
Senhor ainda que aplique a sua disciplina, não retém por muito tempo a sua
misericórdia. Precisamos de um batismo de alegria! Que o Senhor nos renove
transformando o nosso lamento em júbilo! Nadia Malta
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