CHEGA DE IRREVERENCIA: TEMAMOS AO SENHOR!
“O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que o praticam. O seu louvor permanece para sempre”. Salmos 111.10.
Atentemos quanto à reverencia devida ao
Senhor! Aqui encontramos o salmista exaltando o Senhor por sua glória e
Majestade. Ele também exalta o Senhor por suas obras magníficas e por sua
aliança estabelecida com o seu povo. E esta atitude não é incomum, pelo menos
naqueles dias, por parte de vários outros salmistas e demais servos de Deus.
Havia uma consciência muito grande da presença, dos atributos eternos de Deus e
da sua obra redentora. Havia uma santa reverencia um santo temor em relação ao
sagrado! Parece que perdemos isto! O que tem acontecido em nosso tempo? O que
se passa na cabeça dos cristãos contemporâneos? Tenho ficado abismada com a
falta de temor e tremor diante do Senhor e de sua majestade! O Senhor ou é
tratado de maneira distante e ritualística, numa religiosidade árida ou como
“um” igual! Demonstra-se uma intimidade tão irreverente que muitos até se
atrevem a dar ordens a Deus. Fazem suas exigências como se o Senhor fosse um
empregado cósmico à disposição deles! Ou até mesmo o desrespeito das piadas
infames que são feitas com o nome do Senhor com a maior sem cerimônia, mesmo no
meio dos que se dizem cristãos!
Há uma falta de reverencia e uma ausência da
consciência da presença Dele doentia! Enquanto o salmista pontua de forma
reverente as alianças feitas e os feitos memoráveis de Deus, há hoje um desdém
em relação a essas coisas. Alianças são desconsideradas! Ordenanças são
negligenciadas atraindo grandes juízos. Olha-se para a liberdade da graça de
Deus de forma irresponsável, como se esta fosse desculpa para pecar! Não podemos usar da liberdade para dar lugar à
carne, como diz o apóstolo Paulo. Graça é o favor imerecido de Deus e ela deve
nos tornar cada vez mais reverentes e devedores do Senhor! Não atrevidos e
inconseqüentes! Não nos esqueçamos: O Senhor não está apenas dentro das quatro
paredes da igreja visível, mas em todos os lugares. Tem faltado temor a Ele em
nossos lares, Em nossos ambientes de trabalho. Nas relações interpessoais. Na
seriedade da nossa adoração, quando ela existe. Deus não tem sido priorizado.
Tudo tem ocupado um lugar de honra na vida dos que se dizem filhos de Deus!
Quantos altares têm sido erigidos aos deuses estranhos cultuados por nós, às
ocultas nos porões de nossas almas! Depois queremos ter vitórias em nossas
demandas pessoais. Caso continuemos assim, só amargaremos derrotas! Tratamos
Deus como se fosse um empregado cósmico sempre pronto a atender os nossos
caprichos de filhos ingratos! O que aconteceu com a presente geração de cristãos?
O salmista aqui chama a atenção para três
fatos que o fiel não deve perder de vista: O temor do Senhor é o princípio da
sabedoria. Temor aqui não é medo de
Deus, mas uma santa reverencia pela Majestade de Deus e pela consciência de sua
santa presença. Revela prudência os que o praticam. Sem temor a Deus não há
sabedoria. Sem sabedoria cavamos os nossos próprios abismos. O salmista sabe as
consequências de desconsiderar Deus em nossos planos, de fazer tudo à revelia
Dele, de maneira autônoma. Temos percebido uma tendência contemporânea à autonomia
muito grande. Não falo em relação a dependências humanas, mas a um andar
autônomo em relação ao Senhor. O que é trágico sob todos os aspectos! As
pessoas têm andado de peito inflado se achando o máximo! A Palavra de Deus é
absolutamente atual e o que valia para os dias antigos vale também para hoje. O
Senhor nos ordena priorizar o Reino de Deus e sua justiça, as demais coisas
verdadeiramente necessárias nos serão acrescentadas. O louvor do Senhor
permanece para sempre! Louvemos ao Senhor! Façamos tudo para a glória de Deus.
Tudo vem Dele, é para Ele e vem por meio Dele! O Senhor honra aqueles que o
glorificam com suas vidas! Que possamos rever nossas posturas ególatras e
autônomas enquanto há tempo, antes que o Senhor nos envie grandes alfinetes do
céu para furar nossos balões de vaidade! Chega de irreverência: Temamos e
tremamos diante do Senhor! Nadia Malta.
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